sexta-feira, 20 de março de 2009

A mistura que faz a barafunda

Mais da reportagem que, certamente, reflete uma realidade também de Fortaleza: “Entre os imóveis ilegais, há os camaleões. São construídos para comportar determinada atividade, mas, tal qual o réptil, adaptam-se facilmente às mudanças no ambiente. Foi assim que um prédio na Mooca, cujo projeto previa uma universidade e um teatro, se transformou no Shopping Capital, com 120 lojas, estacionamento para 1.200 veículos e praça de alimentação com 600 lugares. Quando o proprietário altera a destinação de um imóvel ou o amplia ilegalmente, todos os estudos de impacto da prefeitura se tornam inócuos”.

Há alguns fatores que se juntam para formar essa barafunda. Primeiro, a cara de pau de muitos. Segundo, o gosto pela ilegalidade. Terceiro, a infernal burocracia pública que dificulta a vida dos pequenos, médios e grandes empreendedores. A Prefeitura em vez de ser uma facilitadora, torna-se um obstáculo à concretização de um negócio que vai gerar empregos e riquezas.

Pelo Jornalista Fábio Campos, na Coluna Política do Jornal O Povo, em 19 de Março de 2009.

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