terça-feira, 12 de abril de 2011

Fortaleza: a ciclovia que ainda não existe

Os cidadãos que utilizam a bicicleta como meio de transporte experimentam um misto de medo e aventura

Quem utiliza a ciclovia da Avenida Bezerra de Menezes depara diariamente com vários tipos de obstáculos. Árvores, lixo, poças d´água, entulho, restos de materiais de construção, poda de árvores, ambulantes, para citar alguns dos empecilhos.

Por falta de opção, muitos preferem seguir viagem pela avenida, disputando espaço com carros, ônibus e motos. E o que é mais grave, pondo a própria vida em risco. É o que acontece com o operador de máquinas José Aldizio Paiva, 33. Ele se queixa da irregularidade da pista. "Isso não é uma ciclovia, é um canteiro central. Tem árvores bem no meio e vários obstáculos que interferem no caminho. Prefiro andar pelo asfalto, que é mais liso", afirma.

No cruzamento da Av. Bezerra de Menezes com a Rua José de Barcelos, a quantidade de entulho acumulado é tão grande que até mesmo para pedestres se tornou difícil transitar.

No cruzamento da Av. Bezerra de Menezes com as Ruas Érico Mota, Dom Lino, Olavo Bilac, a situação se repete. Mas, é no cruzamento com Rua Estefânia Mendes Mota onde a situação está mais perigosa: existe uma enorme poça d´água misturada com lixo.

Concluídas

Segundo a gerência do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), 90% da ciclovia foi construída. Ao todo são 5 km: 3 km da Avenida Bezerra de Menezes e 2 km da Avenida Mister Hull.

Com relação as reclamações, a gerência do Transfor informa que as árvores foram mantidas pois compõem o paisagismo da via. Diz que as obras estão em andamento e que os entulhos serão retirados conforme sejam concluídas. O lixo será removido e a fiscalização contra ambulantes intensificada.

Fonte: Cidade/ Diário do Nordeste

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