quarta-feira, 5 de março de 2008

Crime ambiental na Praia do Icaraí


O crime ambiental cometido na Praia do Icaraí, que atingiu 10 quilometros lineares do litoral do Município de Caucaia, com óleo combustivel, do navio Chembulk Shangai que colidiu com o rebocador que auxiliava o seu atracamento no Porto do Mucuripe ainda não está sendo apurado com o rigor necessário como deveria, pelo IBAMA, SEMACE e Capitania dos Portos do Estado do Ceará. Se a ação imediata do Prof. Antônio Cândido Neto, Presidente do IMAC/ Instituto do Meio Ambiente de Caucaia (Imac) não tivesse sido mais determinada o episódio poderia "passar em brancas nuvens".

As justificativas por esta morosidade são as mais variadas possíveis, o "empurra empurra" de reponsabilidades está se transformando em uma tragicomédia. Só que se trata de uma predação ambiental registrada que caracteriza um crime ambiental, de acordo com a Legislação Federal vigente.

Estes organismos devem ser mais céleres e o Ministério Público tanto Federal tem que chamar os responsáveis por estes atos. Por outro lado, a Prefeitura Municipal de Caucaia, Srª Inês Maria Arruda tem que fazer valer sua autoridade, ser incisiva e cobrar a recuperação pelos danos ambiental. Não é o simples movimento das marés que irá fazer a limpeza das praias nem recompor a morte da flora e da fauna daquele belíssimo pedaço de litoral cearense. Além das sequelas economicas para o próprio Município de Caucaia.

Imagem dos danos ambientais da Praia de Icaraí. Fotografia Kid Júnior publicada no Diário do Nordeste, na data de hoje, utilizada unicamente para divulgação.

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