Companheir@s e camaradas de lutas, de sonhos, de paz e – agora – de vitória,
Volto a falar com vocês, agora após nossa tão sonhada vitória, para agradecer a cada um, a cada uma e a tod@s, de coração, por todo o apoio e dedicação que foram fundamentais em nossa conquista (e a todas as mensagens de parabéns que tenho recebido desde domingo). Sempre é bom lembrar que fomos o primeiro lugar não só entre os 41 eleitos, mas dentre 863 candidat@s! Falo isso não por soberba, mas para valorizar uma vitória alcançada fundamentalmente pela militância, em uma campanha simples, do ponto de vista material, mas riquíssima do ponto de vista simbólico, onde marcamos a diferença com nossos atos de campanha (o café ecológico, a bicicleata, as rodas de conversa, as caminhadas e as panfletagens em escolas, sinais, fábricas etc.)
Como já falei anteriormente, nunca vivi uma campanha com tanto companheirismo, com tanta solidariedade e com tanta clareza política e ideológica. Foi uma vitória do partido institucional (o PSOL, junto com o PSTU e a Frente de Esquerda) e do partido real (tod@s aqueles e aquelas que, mesmo fora dos quadros partidários, conosco dialogaram durante a campanha). Não dá para esquecer os que se desacomodaram; deixaram, por dias, semanas, meses, suas casas, suas vidas, para se dedicarem às nossas campanhas. Não seria possível nossa vitória sem a participação de todas as nossas candidaturas à Câmara, afinal a votação de cada candidat@
é quem garantiu, junto com o voto de legenda (o 50 para vereador), nossa eleição.
Mas, acima de tudo, é preciso reconhecer o papel fundamental desempenhado por nosso candidato majoritário, nosso grande camarada – em todos os sentidos – Renato Roseno. Não só por ter transferido uma parte grande de sua votação para nossa legenda, mas acima de tudo por sua conduta na campanha. Alcançar quase 70 mil votos numa eleição em que a mídia (e o grande capital) já haviam escolhido antecipadamente suas candidaturas, significa dizer que uma outra política é possível em nossa cidade. Outra política que se traduziu em um programa de governo de cunho ecossocialista, que debateu – apesar de nossos parcos minutos no rádio e na TV – os principais problemas e soluções para a cidade. Outra política que teve firmeza ideológica em não aceitar contribuição de empresas e que publicizou nossos gastos de campanha na rede mundial de computadores. Outra política que se fez presente em uma campanha que se conduziu sob o lema da coragem, da serenidade e da radicalidade. Um pólo de esquerda – uma esquerda contemporânea, anti-capitalista, feminista, ecologista, anti-homofóbica, anti-racista e profundamente humanista – se constituiu em Fortaleza a partir das candidaturas de Renato Roseno, prefeito, Gonzaga, vice, e de todas as noss@s candidatos à Câmara Municipal.
Esse, talvez, seja o nosso maior desafio. Organizar esse novo pólo de esquerda. Fazer uma oposição programática, não sectária, que fortaleça as lutas e os movimentos sociais. Garantir na Câmara os espaços para a mais ampla participação popular. Combater a corrupção, o clientelismo e fisiologismo. Procurar ser um verdadeiro tribuno do povo.
Esse desafio em um legislativo ideologicamente conservador e politicamente governista só será alcançado se fizermos um mandato coletivo. Se conseguimos fazer uma campanha coletiva, saberemos fazer um mandato coletivo. Um outro mandato para uma outra política. Uma outra política para uma outra cidade. Por que a vida pede coragem!
Me despeço, citando aqui trechos de um poema do grande Thiago de Melo, intitulado “Vida Verdadeira”, que sintetiza todo o sentimento que me atravessa neste momento:
Pois aqui está a minha vida.Pronta para ser usada.Vida que não se guardanem se esquiva, assustada.Vida sempre a serviçoda vida.Para servir ao que valea pena e o preço do amor.Ainda que o gesto me doa,não encolho a mão: avançolevando um ramo de sol.Mesmo enrolado de pó,dentro da noite mais fria,a vida que vai comigoé fogo:está sempre acesa.
Um grande abraço do companheiro e camarada
João Alfredo
Volto a falar com vocês, agora após nossa tão sonhada vitória, para agradecer a cada um, a cada uma e a tod@s, de coração, por todo o apoio e dedicação que foram fundamentais em nossa conquista (e a todas as mensagens de parabéns que tenho recebido desde domingo). Sempre é bom lembrar que fomos o primeiro lugar não só entre os 41 eleitos, mas dentre 863 candidat@s! Falo isso não por soberba, mas para valorizar uma vitória alcançada fundamentalmente pela militância, em uma campanha simples, do ponto de vista material, mas riquíssima do ponto de vista simbólico, onde marcamos a diferença com nossos atos de campanha (o café ecológico, a bicicleata, as rodas de conversa, as caminhadas e as panfletagens em escolas, sinais, fábricas etc.)
Como já falei anteriormente, nunca vivi uma campanha com tanto companheirismo, com tanta solidariedade e com tanta clareza política e ideológica. Foi uma vitória do partido institucional (o PSOL, junto com o PSTU e a Frente de Esquerda) e do partido real (tod@s aqueles e aquelas que, mesmo fora dos quadros partidários, conosco dialogaram durante a campanha). Não dá para esquecer os que se desacomodaram; deixaram, por dias, semanas, meses, suas casas, suas vidas, para se dedicarem às nossas campanhas. Não seria possível nossa vitória sem a participação de todas as nossas candidaturas à Câmara, afinal a votação de cada candidat@
é quem garantiu, junto com o voto de legenda (o 50 para vereador), nossa eleição.
Mas, acima de tudo, é preciso reconhecer o papel fundamental desempenhado por nosso candidato majoritário, nosso grande camarada – em todos os sentidos – Renato Roseno. Não só por ter transferido uma parte grande de sua votação para nossa legenda, mas acima de tudo por sua conduta na campanha. Alcançar quase 70 mil votos numa eleição em que a mídia (e o grande capital) já haviam escolhido antecipadamente suas candidaturas, significa dizer que uma outra política é possível em nossa cidade. Outra política que se traduziu em um programa de governo de cunho ecossocialista, que debateu – apesar de nossos parcos minutos no rádio e na TV – os principais problemas e soluções para a cidade. Outra política que teve firmeza ideológica em não aceitar contribuição de empresas e que publicizou nossos gastos de campanha na rede mundial de computadores. Outra política que se fez presente em uma campanha que se conduziu sob o lema da coragem, da serenidade e da radicalidade. Um pólo de esquerda – uma esquerda contemporânea, anti-capitalista, feminista, ecologista, anti-homofóbica, anti-racista e profundamente humanista – se constituiu em Fortaleza a partir das candidaturas de Renato Roseno, prefeito, Gonzaga, vice, e de todas as noss@s candidatos à Câmara Municipal.
Esse, talvez, seja o nosso maior desafio. Organizar esse novo pólo de esquerda. Fazer uma oposição programática, não sectária, que fortaleça as lutas e os movimentos sociais. Garantir na Câmara os espaços para a mais ampla participação popular. Combater a corrupção, o clientelismo e fisiologismo. Procurar ser um verdadeiro tribuno do povo.
Esse desafio em um legislativo ideologicamente conservador e politicamente governista só será alcançado se fizermos um mandato coletivo. Se conseguimos fazer uma campanha coletiva, saberemos fazer um mandato coletivo. Um outro mandato para uma outra política. Uma outra política para uma outra cidade. Por que a vida pede coragem!
Me despeço, citando aqui trechos de um poema do grande Thiago de Melo, intitulado “Vida Verdadeira”, que sintetiza todo o sentimento que me atravessa neste momento:
Pois aqui está a minha vida.Pronta para ser usada.Vida que não se guardanem se esquiva, assustada.Vida sempre a serviçoda vida.Para servir ao que valea pena e o preço do amor.Ainda que o gesto me doa,não encolho a mão: avançolevando um ramo de sol.Mesmo enrolado de pó,dentro da noite mais fria,a vida que vai comigoé fogo:está sempre acesa.
Um grande abraço do companheiro e camarada
João Alfredo
Um comentário:
Parabens! Você merece!!
Postar um comentário