Gostaria de pensar o Cocó como área livre, mas penso que poderia ter o mesmo tipo de proteção como ocorre em Natal com o Parque das Dunas que é cercado, mas em um contexto diferente já que o lá a área foi criada como uma área de conservação. O Cocó tem uma dinâmica diferente, é um rio e seria bem previsível mesmo que qualquer área grande sofra no meio da urbanização.
Diferente de um "Central Park" ou de um Ibirapuera que são áreas paisagísticas de manejo controlado pelo homem, o Cocó precisa de um limite claro e de um controle permanente de tudo que se passa nele pelo seu elevado valor ecológico.
A cerca não é o melhor, mas no desespero, pode sair mais barato, mas definitivamente não será definitivo nem terá vida longa. Acredito que seria importante lançar uma licitação de projeto de identidade visual do parque para criar nele um sistema de atração turística onde seriam criados mais algumas áreas de intervenção no parque podendo criar polos de uso e limitação da área.
O projeto do Zoo que se discutiu quase junto a foz do rio poderia ser retomado, ou quem sabe criar um sistema de museus e áreas de lazer e cultura em seu entorno fortalecendo a rede e ligando elas por vias de baixo inpacto ambiental.O Parque do Cocó é uma ferramenta tanto ecológica como também econômica e deve servir também como fonte de financiamento para projetos de conservação.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
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2 comentários:
Na foz do Cocó é preciso um posto de controle ambiental do parque. É preciso criar uma estrutura integrada onde possa funcionar, ao mesmo tempo, assistência turística e controle ambiental e segurança pública. Ponto como a Foz do rio e a área do Dendê merecem algo assim com acesso e demarcação/urbanização do limite do parque. Se possícel, nas várzeas anda não reflorestadas a construção de equipamentos esportivos de baixo impacto ambiental.
Outra coisa é dar uso a estrutura abandonadas dentro da área pretendida do parque, como a fábrica de beneficiamento de castanhas na curva da Av Raul Barbosa próximo ao Lagamar. O local poderia abriar as associações e entidades de observação da vida selvagem como escoteiros, observadores de aves, borboletas, etc. fomentando o uso do parque com atividades de convivência com a natureza. É assim que penso o Parque do Cocó vivo!
David
Voce precisa mandar seu nome para possamos postar corretamente. E se possível suas atividades profissionais ligadas à proteção e preservação ambiental. Cordialmente José Sales
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