A licença para a construção do metrô do Município de Sobral foi suspensa, nesta segunda-feira, 26. A obra deve ser paralisada em 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão foi tomada pelo juiz Hyldon Masters Cavalcante.
O Ministério Público do Ceará entrou com ação civil contra a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), o Estado do Ceará e o Município de Sobral, alegando que a construção degradaria o meio ambiente e violaria o Plano Diretor da cidade. O MP ainda sustentou que a obra estaria sendo realizada sem planejamento urbano e estudo ambiental.
As partes foram notificadas, mas somente o Município de Sobral se manifestou. A Prefeitura alegou não ser diretamente responsável pela construção, reservando-se à função de fiscalizar o Plano Diretor.
Ainda segundo o Município, a obra recebeu parecer técnico da Autarquia Municipal do Meio ambiente, afirmando que a diretriz geral do desenvolvimento urbano não é violada.
Metrofor
Em conversa com O POVO Online, a assessoria do Metrofor disse ainda não ter sido notificada pela Justiça. A empresa vai aguardar para ter conhecimento do teor da decisão e deverá recorrer reapresentando todos os estudos técnicos e ambientais exigidos para a obra.
Fonte: O POVO Online
segunda-feira, 26 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Sobre o IPLAMFOR
Teve o dedo do Presidente da Câmara Municipal Acrísio Sena na aprovação do anteprojeto de lei do IPLANFOR/ Instituto de Planejamento de Fortaleza que dormia mofado nas gavetas do Paço Municipal. Acrísio o fez andar na interinidade com Prefeito de Fortaleza, no ano passado e, agora na Camara Municipal que o aprovou após quase duas décadas de cansativa espera......mas dificilmente o mesmo vai ser sancionado pela Prefeita Luizianne Lins..........quem esperar por isso...pode esperar deitado numa na rede........(Deu na Coluna do Alan Neto, mas o comentário final é nosso mesmo).....
sábado, 24 de março de 2012
Padre Cícero, o "inventor de Juazeiro
De vila a metrópole, Juazeiro do Norte acompanha história de um dos seus maiores empreendedores
A cidade amanhece em festa. O dia é de feriado para festejar o "Padim" . Hoje, comemora-se os 168 anos de nascimento do Padre Cícero Romão Batista. Às 5 horas, uma salva de fogos anuncia a data, e uma multidão se reúne de frente à capela do Socorro, para participar da missa de aniversário celebrada pelo bispo diocesano, dom Fernando Panico. Os fiéis seguem a tradição de acender velas e depositar flores em uma estátua na Praça do Socorro, durante o dia. No fim da tarde, mais uma manifestação de fé que sai da Sociedade Padre Cícero, no Centro, em direção à praça do Socorro. Uma reverência do romeiro que tem crescido nos últimos anos, segundo a Secretaria de Turismo e Romaria da cidade.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
terça-feira, 20 de março de 2012
Acquario do Ceará: de quanto será o custeio?
Com o título “Acquário promete um novo milagre dos peixes”, eis artigo do publicitário e poeta Ricardo Alcântara. Ele megulha também na polêmica em torno da construção do Acquario do Ceará, projeto do governo estadual que está orçado em R$ 250 milhões. Ele discorda daqueles que apontam na tese de que o Acquario vai revitalizar a Praia de Iracema. Confira:
Assim como o Dragão do Mar não poderia mesmo, por si só, revitalizar uma área deprimida do centro, tão pouco o Acquário do Ceará poderá fazê-lo com a praia de Iracema. A complexidade urbana não reage a truques de mágica.
O projeto tem méritos, sim, mas outros. O equipamento teria, por exemplo, potencial para estender o período de estadia dos turistas na cidade, uma contribuição para consolidar Fortaleza como destino privilegiado.
Não seriam apenas mais diárias em hotéis e mais comandas nos restaurantes. Os benefícios são extensivos também ao pequeno empreendedor, como taxistas, artesãos e até vendedores ambulantes.
Mas, na ponta do lápis, haveria, basicamente, retorno privado para investimento público. Daí, as restrições frequentes ao projeto: não seria, diante de outras carências, uma prioridade do interesse comum.
Outro aspecto do projeto alcança as fronteiras da megalomania: seria o terceiro maior aquário do mundo. Isso, numa cidade de gente muito pobre e situada nas bordas menos atrativas do circuito turístico mundial.
No Rio de Janeiro, paisagem urbana referencial da América latina, outro será construído pela metade do preço e todo com recursos privados. Mas esse nem é o único aspecto frágil do desenho financeiro do Acquário.
Até o dia de hoje, o governo não veio a público dar resposta consistente a uma questão, nem tem sido suficientemente questionado por quem caberia verificá-la – a Assembleia Legislativa, bunker da capatazia chapa branca.
Refiro-me aos recursos de custeio. A pergunta é: quanto custará por dia aos cofres públicos – o meu, o seu, o nosso suado real – manter aberto um equipamento só justificado pelos retornos que daria ao interesse privado?
É pueril o que tem sido dito sobre o assunto. Fala-se vagamente em “parcerias” que ainda seriam buscadas com “patrocinadores privados” e, acreditem, créditos mensais de uma dívida da Petrobrás com o Estado.
Da provável parceria, envolvendo empresas que agregariam valor às suas marcas numa associação com o equipamento, declino da oportunidade de contestar. É cascata demais para merecer o esforço dos meus neurônios.
Quanto ao que nos deve a Petrobrás, seria dinheiro demais para sangrar à última veia com despesas de custeio de um equipamento que atenderia a necessidades de terceira ordem – fosse uma universidade, eu ficaria calado.
Ademais, não é possível ignorar que a dívida da Petrobrás será liquidada em algum ponto do futuro. Com muita boa vontade, mas muita boa vontade mesmo, pode-se chama a isso de empurrar o problema com a barriga.
Agora, o governo começa a construir o Acquário sem informar aos que pagarão a conta – você é um deles – nenhum estudo sobre a curva estimada de retorno do investimento inicial, nem sobre os recursos de custeio.
Não digo que tais estudos não existam. Digo apenas que, pelos argumentos levantados, o secretário de Turismo os ignora. E digo que, se existem, não recebemos nós, os financiadores do projeto, a atenção de conhecê-lo.
Resta-nos, então, aguardar por uma exceção bíblica – quem sabe, um novo milagre da multiplicação dos peixes. É pândego, mas não percam o sono: o governo não negará a quem paga a conta o direito de aplaudir.
* Ricardo Alcântara/ Publicitário e poeta.
Assim como o Dragão do Mar não poderia mesmo, por si só, revitalizar uma área deprimida do centro, tão pouco o Acquário do Ceará poderá fazê-lo com a praia de Iracema. A complexidade urbana não reage a truques de mágica.
O projeto tem méritos, sim, mas outros. O equipamento teria, por exemplo, potencial para estender o período de estadia dos turistas na cidade, uma contribuição para consolidar Fortaleza como destino privilegiado.
Não seriam apenas mais diárias em hotéis e mais comandas nos restaurantes. Os benefícios são extensivos também ao pequeno empreendedor, como taxistas, artesãos e até vendedores ambulantes.
Mas, na ponta do lápis, haveria, basicamente, retorno privado para investimento público. Daí, as restrições frequentes ao projeto: não seria, diante de outras carências, uma prioridade do interesse comum.
Outro aspecto do projeto alcança as fronteiras da megalomania: seria o terceiro maior aquário do mundo. Isso, numa cidade de gente muito pobre e situada nas bordas menos atrativas do circuito turístico mundial.
No Rio de Janeiro, paisagem urbana referencial da América latina, outro será construído pela metade do preço e todo com recursos privados. Mas esse nem é o único aspecto frágil do desenho financeiro do Acquário.
Até o dia de hoje, o governo não veio a público dar resposta consistente a uma questão, nem tem sido suficientemente questionado por quem caberia verificá-la – a Assembleia Legislativa, bunker da capatazia chapa branca.
Refiro-me aos recursos de custeio. A pergunta é: quanto custará por dia aos cofres públicos – o meu, o seu, o nosso suado real – manter aberto um equipamento só justificado pelos retornos que daria ao interesse privado?
É pueril o que tem sido dito sobre o assunto. Fala-se vagamente em “parcerias” que ainda seriam buscadas com “patrocinadores privados” e, acreditem, créditos mensais de uma dívida da Petrobrás com o Estado.
Da provável parceria, envolvendo empresas que agregariam valor às suas marcas numa associação com o equipamento, declino da oportunidade de contestar. É cascata demais para merecer o esforço dos meus neurônios.
Quanto ao que nos deve a Petrobrás, seria dinheiro demais para sangrar à última veia com despesas de custeio de um equipamento que atenderia a necessidades de terceira ordem – fosse uma universidade, eu ficaria calado.
Ademais, não é possível ignorar que a dívida da Petrobrás será liquidada em algum ponto do futuro. Com muita boa vontade, mas muita boa vontade mesmo, pode-se chama a isso de empurrar o problema com a barriga.
Agora, o governo começa a construir o Acquário sem informar aos que pagarão a conta – você é um deles – nenhum estudo sobre a curva estimada de retorno do investimento inicial, nem sobre os recursos de custeio.
Não digo que tais estudos não existam. Digo apenas que, pelos argumentos levantados, o secretário de Turismo os ignora. E digo que, se existem, não recebemos nós, os financiadores do projeto, a atenção de conhecê-lo.
Resta-nos, então, aguardar por uma exceção bíblica – quem sabe, um novo milagre da multiplicação dos peixes. É pândego, mas não percam o sono: o governo não negará a quem paga a conta o direito de aplaudir.
* Ricardo Alcântara/ Publicitário e poeta.
Terremoto atinge a Cidade do México
Um terremoto forte e longo de 7,6 graus na Escala Richter com epicentro no Estado de Guerrero balançou por ao menos um minuto prédios na Cidade do México. Houve panico e muitos trabalhadores e residentes saíram assustados para as ruas.
Ainda não há informações sobre danos ou vítimas.
Fonte: Diversas Agencias
Ainda não há informações sobre danos ou vítimas.
Fonte: Diversas Agencias
segunda-feira, 19 de março de 2012
US$ 70 milhões/ ano para um jardim de arte
Empresário brasileiro, magnata da mineração Bernardo Paz, gasta US$ 70 milhões ao ano para ter um jardim de arte emprega mais de mil pessoas no projeto que mantém no interior de Minas Gerais e que, diz ele, vai durar mil anos. Não é de admirar que Bernardo Paz seja conhecido como o "Imperador do Inhotim". Cerca de mil funcionários, incluindo curadores, botânicos que fervilham em torno de Inhotim, o complexo de arte contemporânea de Paz, situado nas montanhas do sudeste do Brasil, no Estado de Minas Gerais. Peregrinos que viajam por todo o mundo em busca de arte absorvem obras surpreendentes, como "Sonic Pavilion" ("Pavilhão Sônico"), de Doug Aitken, que utiliza microfones de alta sensibilidade colocados em um buraco de 192 metros para captar o murmúrio grave das profundezas do interior da Terra.
Fonte: Simon Romero, The New York Times
sábado, 17 de março de 2012
Estranha postura da SEMAM
Estranha esta postura da SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza...o Caixa Cultural/ Centro Cultural da Caixa Economica Federal, em obras de instalação no presente, teve sua análise "realizada"se não me engano por uns 4 anos. O RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfegofoi feito e refeito várias vezes..e durante este período de análise nao foi concedida nenhuma autorização provisoria para que a obra se iniciasse. Houveram até questionamentos da SEMAM, se este equipamento deveria se instalar no prédio da antiga Alfandega de Fortaleza.
Mais um protesto contra o Acquario do Ceará
O Movimento “Quem dera ser um peixe” realiza, a partir das 15 horas deste sábado, protesto contra o projeto Acquario do Ceará.O ato ocorrerá na Praia de Iracema, altura da ponte metálica. Para o grupo, aquário só de peixinho mesmo. Esses ambientalistas avaliam que o gasto – R$ 250 milhões poderia ter outra prioridade.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
sexta-feira, 16 de março de 2012
Morre em SP, o Prof. Aziz Ab'Saber
Morreu na manhã desta sexta-feira (16) Aziz Nacib Ab’Saber, um dos mais respeitados geógrafos do País. Ab’Saber tinha 87 anos era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
Nascido em São Luís do Paraitinga, em 1924, Ab'Saber desenvolveu centenas de pesquisas e tratados nas áreas de ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia e geografia. Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem.
Aos 87 anos, continuava atuante nas questões da Ciência do país era combativo em relação ao novo Código Florestal, chegando a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais.
Fonte: Portal IG
Nascido em São Luís do Paraitinga, em 1924, Ab'Saber desenvolveu centenas de pesquisas e tratados nas áreas de ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia e geografia. Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem.
Aos 87 anos, continuava atuante nas questões da Ciência do país era combativo em relação ao novo Código Florestal, chegando a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais.
Fonte: Portal IG
quarta-feira, 14 de março de 2012
IPHAN alega irregularidade na licença ambiental do Acquario
A licença ambiental emitida pela Secretaria do Meio Ambiente (Semace) para o projeto Acquario Ceará pode apresentar irregularidade, segundo a superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Juçara Peixoto. A questão foi levantada durante reunião acontecida na segunda-feira (12) entre o Iphan e integrantes do movimento “Quem dera ser um peixe”, que questiona a obra.
Ainda de acordo com Juçara, no Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) não contém estudos arqueológicos obrigatórios, que devem ser analisados e aprovados pelo instituto. A Superintendência do Iphan informou que até o momento não recebeu nenhum comunicado oficial sobre o projeto Acquario do Ceará. A informação foi confirmada pelos técnicos Ramiro Beserra e Verônica Viana.
O conhecimento do início das obras do Acquário caberia ao Iphan o direito de emitir ao Governo do Estado um pedido de suspensão das obras até que a licença ambiental seja devidamente regularizada.
Fonte: Jangadeiro Online
O Jangadeiro Online entrou em contato com a Semace, que informou não ter conhecimento da falta dessas análises. “Está tudo dentro dos trâmites legais e, pelo porte do investimento, geralmente os estudos arqueológicos já estão incluídos nos relatórios. Mesmo assim, o órgão se compromete em averiguar a denúncia”, comunicou a assessoria.
Ainda de acordo com Juçara, no Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) não contém estudos arqueológicos obrigatórios, que devem ser analisados e aprovados pelo instituto. A Superintendência do Iphan informou que até o momento não recebeu nenhum comunicado oficial sobre o projeto Acquario do Ceará. A informação foi confirmada pelos técnicos Ramiro Beserra e Verônica Viana.
O conhecimento do início das obras do Acquário caberia ao Iphan o direito de emitir ao Governo do Estado um pedido de suspensão das obras até que a licença ambiental seja devidamente regularizada.
Fonte: Jangadeiro Online
O Jangadeiro Online entrou em contato com a Semace, que informou não ter conhecimento da falta dessas análises. “Está tudo dentro dos trâmites legais e, pelo porte do investimento, geralmente os estudos arqueológicos já estão incluídos nos relatórios. Mesmo assim, o órgão se compromete em averiguar a denúncia”, comunicou a assessoria.
Tatu-bola será mascote da Copa 2014
O tatu-bola será o mascote da Copa de 2014. A notícia da escolha do animal, feita pela Fifa, deixou surpresa a Associação Caatinga, ONG cearense que lançou a campanha no início de fevereiro. O anúncio oficial será em outubro, em evento organizado pelo COL, comitê organizador do mundial.
Dedicada à causa ambiental há 13 anos, a entidade entregou, no fim daquele mês, um dossiê aos representantes do Ministério do Esporte. O tatu-bola ganhou simpatia imediata da Fifa. A ONG já trabalha os desdobramentos da escolha, que levará o "animalzinho que vira bola" para o centro das atenções.
A espécie, ameaçada de extinção, disputava com outros símbolos, como a onça pintada, a arara, o jacaré e o Saci Pererê. Natural da caatinga e do cerrado, o animal só existe no Brasil.
"É a possibilidade real de, pela primeira vez, a Copa do Mundo deixar um legado ambiental, não só para o tatu-bola, mas para todas as espécies ameaçadas de extinção na caatinga e no cerrado", frisa o biólogo Rodrigo Castro, secretário executivo da Associação Caatinga.
A expectativa é de que, com a visibilidade que a espécie terá com o mundial, haja a transferência de recursos para projetos e investimentos na valorização, conservação e uso sustentável do bioma caatinga, em sua totalidade. Rodrigo Castro informa que, se nada for feito, o tatu-bola pode ser extinto em dez anos.
Campanha
A Associação lançou o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) como mascote por ser um animal que só existe no Brasil e que tem a habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger quando ameaçado, ficando no formato de uma bola.
"Durante o mês de fevereiro, após a campanha ser lançada virtualmente, tivemos muitas adesões. A ideia se projetou de forma rápida pela internet, nos sites e redes sociais. É um exemplo de como uma ideia se espalhou com uma capilaridade incontrolável. A escolha, então, foi uma emoção incrível", diz Castro.
Segundo ele, a escolha do tatu-bola como mascote da Copa vai aliar a paixão brasileira pelo futebol à preocupação com o meio ambiente. Ele acredita que a espécie também exalta e divulga para o mundo algumas das qualidades do povo brasileiro, como a criatividade, a irreverência e o senso de humor.
Apesar de a escolha já ter sido feita, a Fifa ainda precisa registrar o desenho do tatu-bola no OHMI, instituição que trata de patentes na Europa. A Fifa e outras marcas internacionais costumam registrar logos oficiais e desenhos na organização.
Os desenhos e um vídeo com a mascote em movimento já foram produzidos por uma agência de publicidade contratada pela Fifa. O verde será a cor predominante do tatu-bola.
O animal mede cerca de 50 centímetros, tem hábito noturno e alimenta-se de cupins, formigas, cascas e raízes de plantas, além de frutas. Essa espécie não escava buracos, mas aproveita tocas abandonadas feitas por outros tatus. As fêmeas produzem, por ninhada, um ou dois filhotes. A caça é a principal ameaça à sobrevivência da espécie.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste/ Reportagem de Silvana Claudino
Dedicada à causa ambiental há 13 anos, a entidade entregou, no fim daquele mês, um dossiê aos representantes do Ministério do Esporte. O tatu-bola ganhou simpatia imediata da Fifa. A ONG já trabalha os desdobramentos da escolha, que levará o "animalzinho que vira bola" para o centro das atenções.
A espécie, ameaçada de extinção, disputava com outros símbolos, como a onça pintada, a arara, o jacaré e o Saci Pererê. Natural da caatinga e do cerrado, o animal só existe no Brasil.
"É a possibilidade real de, pela primeira vez, a Copa do Mundo deixar um legado ambiental, não só para o tatu-bola, mas para todas as espécies ameaçadas de extinção na caatinga e no cerrado", frisa o biólogo Rodrigo Castro, secretário executivo da Associação Caatinga.
A expectativa é de que, com a visibilidade que a espécie terá com o mundial, haja a transferência de recursos para projetos e investimentos na valorização, conservação e uso sustentável do bioma caatinga, em sua totalidade. Rodrigo Castro informa que, se nada for feito, o tatu-bola pode ser extinto em dez anos.
Campanha
A Associação lançou o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) como mascote por ser um animal que só existe no Brasil e que tem a habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger quando ameaçado, ficando no formato de uma bola.
"Durante o mês de fevereiro, após a campanha ser lançada virtualmente, tivemos muitas adesões. A ideia se projetou de forma rápida pela internet, nos sites e redes sociais. É um exemplo de como uma ideia se espalhou com uma capilaridade incontrolável. A escolha, então, foi uma emoção incrível", diz Castro.
Segundo ele, a escolha do tatu-bola como mascote da Copa vai aliar a paixão brasileira pelo futebol à preocupação com o meio ambiente. Ele acredita que a espécie também exalta e divulga para o mundo algumas das qualidades do povo brasileiro, como a criatividade, a irreverência e o senso de humor.
Apesar de a escolha já ter sido feita, a Fifa ainda precisa registrar o desenho do tatu-bola no OHMI, instituição que trata de patentes na Europa. A Fifa e outras marcas internacionais costumam registrar logos oficiais e desenhos na organização.
Os desenhos e um vídeo com a mascote em movimento já foram produzidos por uma agência de publicidade contratada pela Fifa. O verde será a cor predominante do tatu-bola.
O animal mede cerca de 50 centímetros, tem hábito noturno e alimenta-se de cupins, formigas, cascas e raízes de plantas, além de frutas. Essa espécie não escava buracos, mas aproveita tocas abandonadas feitas por outros tatus. As fêmeas produzem, por ninhada, um ou dois filhotes. A caça é a principal ameaça à sobrevivência da espécie.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste/ Reportagem de Silvana Claudino
terça-feira, 13 de março de 2012
Há "acquarios"e Aquários e/ou Oceanários
Há “Acquarios” e há Aquários e/ou Oceanários, embora aparentemente os mesmos sejam a mesma coisa, são fundamentalmente diferentes. Em geral, um aquário e/ou oceanário é museu vivo de biologia marinha, um equipamento de pesquisa e educação ambiental ligados aos conceitos de sustentabilidade que este temas traz consigo.
Isto indica que o segmento do Turismo que o mesmo convalidará este equipamento entre nós, será desta tipologia: Turismo Científico, Cultural e de Educação Ambiental. Querem um bom exemplo: o Oceanário de Lisboa, que mostra os oceanos do nosso planeta Terra, como se dá a vida nos mesmos e por que a preservação desses ecossistemas é obrigatória no presente, para o futuro da própria humanidade. O espetáculo é então parte de um conceito: a educação ambiental das futuras gerações.
Só que nosso caso, em nenhum momento isto foi colocado em debate.Nem pelo propositor da proposta – a Secretaria do Turismo do Estado, nem pelo “cordão dos defensores do Acquário do Ceará”. Tudo fica nos números grandiosos e superfaturados “evidentemente” e nas loas e mais elogios sem nexo a um equipamento que bem que poderia fazer parte das políticas públicas da Cultura do Estado do Ceará.
Enquanto isso, o Centro Dragão do Mar agoniza, em estado de abandono “proposital”, sem manutenção, sem programas de animação de suas atividades e sem qualquer atenção por parte do Secretário da Cultura Professor Francisco Pinheiro como expôs a Coluna Vertical do O POVo nesta semana.
Ao lado, a Caixa Cultural, o novo centro cultural da Caixa Economica, que seria um equipamento da mesma cadeia de negócios da Cultura e do Turismo, se implanta a passos de tartaruga grávida. Mais adiante, o O Dragão do Mar do Bom Jardim, existe, mas não existe. E o próprio Arquivo Nirez, onde está a História de Fortaleza em fotografia, só agora entrou timidamente na pauta de apoio oficial.
E quais são as reflexões sobre tudo isso? O Acquario será mesmo este salvador da Praia de Iracema? Sei não, meus amigos.
PS: Uma observação: o Oceanário de Lisboa custou 50 milhões de euros(120 milhões de reais) e já se pagou, pois, até agora, recebeu 16 milhões de visitantes. O Aquário do Rio de Janeiro irá custar R$ 110 milhões. O Aquário do Pantanal irá custar 70 milhões de reais. O “magnífico”Acquario do Ceará irá começar a conta com R$ 250 milhões de reais. Que conta é esssa, tão estranha? Que custos são estes tão grandes, mais que o dobro do Oceanário de Lisboa, um dos mais reputados museus vivos de biologia marinha em todo o mundo?
Isto indica que o segmento do Turismo que o mesmo convalidará este equipamento entre nós, será desta tipologia: Turismo Científico, Cultural e de Educação Ambiental. Querem um bom exemplo: o Oceanário de Lisboa, que mostra os oceanos do nosso planeta Terra, como se dá a vida nos mesmos e por que a preservação desses ecossistemas é obrigatória no presente, para o futuro da própria humanidade. O espetáculo é então parte de um conceito: a educação ambiental das futuras gerações.
Só que nosso caso, em nenhum momento isto foi colocado em debate.Nem pelo propositor da proposta – a Secretaria do Turismo do Estado, nem pelo “cordão dos defensores do Acquário do Ceará”. Tudo fica nos números grandiosos e superfaturados “evidentemente” e nas loas e mais elogios sem nexo a um equipamento que bem que poderia fazer parte das políticas públicas da Cultura do Estado do Ceará.
Enquanto isso, o Centro Dragão do Mar agoniza, em estado de abandono “proposital”, sem manutenção, sem programas de animação de suas atividades e sem qualquer atenção por parte do Secretário da Cultura Professor Francisco Pinheiro como expôs a Coluna Vertical do O POVo nesta semana.
Ao lado, a Caixa Cultural, o novo centro cultural da Caixa Economica, que seria um equipamento da mesma cadeia de negócios da Cultura e do Turismo, se implanta a passos de tartaruga grávida. Mais adiante, o O Dragão do Mar do Bom Jardim, existe, mas não existe. E o próprio Arquivo Nirez, onde está a História de Fortaleza em fotografia, só agora entrou timidamente na pauta de apoio oficial.
E quais são as reflexões sobre tudo isso? O Acquario será mesmo este salvador da Praia de Iracema? Sei não, meus amigos.
PS: Uma observação: o Oceanário de Lisboa custou 50 milhões de euros(120 milhões de reais) e já se pagou, pois, até agora, recebeu 16 milhões de visitantes. O Aquário do Rio de Janeiro irá custar R$ 110 milhões. O Aquário do Pantanal irá custar 70 milhões de reais. O “magnífico”Acquario do Ceará irá começar a conta com R$ 250 milhões de reais. Que conta é esssa, tão estranha? Que custos são estes tão grandes, mais que o dobro do Oceanário de Lisboa, um dos mais reputados museus vivos de biologia marinha em todo o mundo?
domingo, 11 de março de 2012
Oscar Arias/ Costa Rica, na Cúpula das Américas
Palavras do Presidente Oscar Arias, da Costa Rica, na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009:
"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas.
Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo.
Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país.
Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.
Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão:
Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta.
Certamente perdemos a oportunidade.
Há também uma diferença muito grande.
Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.
Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coreia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante.
Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos.
Que fizemos errado?
Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos - essa é a escolaridade média da América Latina, e não é o caso da maioria dos países asiáticos.
Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar à dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário.
Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada 1.000, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.
Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países.
Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos. Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano.
Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.
No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado.
Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2,5 bilhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados.
Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50 bilhões em armas e soldados.
Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo?
Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o senhor aponta, com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; gastamos em funcionários públicos. Que não criamos a infra-estrutura necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é da desigualdade que temos que nos envergonhar, realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.
Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece, no entanto, que estamos nos sessenta, setenta ou oitenta.
Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou.
Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latino-americanos.
E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque, enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, social-cristianismo...), os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.
Para só citar um exemplo, recordemos que, quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha:
"Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro; só o que me interessa é que cace ratos".
E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".
E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás.
A boa notícia é que isso Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos.
Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos.
Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer.
Muchas gracias."
Calçadas: Fortaleza se prepara para a Copa 2014
Portadores de deficiência que querem curtir o dia na Praia do Futuro encontram dificuldades. O trajeto que percorrem do carro até as areias da praia é de difícil acesso.
Nas calçadas foram vistas diversas rampas de acesso. Contudo, a população estacionava em frente ao local, dificultando a passagem do portador de deficiência. “Não há onde estacionar e eles fazem isso”, afirmou o taxista Carlos Careca. O piso podotático (para cegos) não existe lá.
O POVO entrou em contato com a Secretaria Executiva Regional (SER) II, responsável pelo calçadão da Praia do Futuro. Segundo a assessoria, é necessário saber quais são os trechos exatos em que há buracos. Somente depois desse procedimento é que se pode enviar uma equipe ao local.
“Cadeirantes, por exemplo, só chegam à água se forem levados nos braços. Certa vez, vi uma cena dessas na Praia do Futuro. Foi o que me fez pensar a respeito. Em 2008, numa conversa informal com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, dei a sugestão de “copiarmos” a iniciativa do Rio de Janeiro (o poder público constrói a rampa até o mar e os proprietários de barracas cuidam dela). Ela se disse interessada. Mas nada aconteceu desde então.
Agora, ao saber que os cearenses com algum tipo de limitação são em 2.340.150, segundo o IBGE, pode ser que leve o projeto adiante. Ela ou o Governo do Estado”, comentou o jornalista Bruno de Castro, autor da matéria.
Alexandre Sardinha não tem a perna direita. Para frequentar o local, vai de muletas. “Era preciso ter sinalização e estacionamento para pessoas com deficiência”, disse o servidor do INSS, Alexandre Sardinha, que deixou o carro em um estacionamento distante da barraca de praia e teve que se dirigir, de muletas, até lá.
Fonte: O POVO / Fotografia de Sara Maia
Indios vendem direitos sobre terras da Amazonia
Por US$ 120 milhões, índios da etnia mundurucu venderam a uma empresa estrangeira direitos sobre uma área com 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo em plena floresta amazônica, no município de Jacareacanga (PA). O negócio garante à empresa “benefícios” sobre a biodiversidade, além de acesso irrestrito ao território indígena.
No contrato, ao qual o Agencia Estado teve acesso, os índios se comprometem a não plantar ou extrair madeira das terras nos 30 anos de duração do acordo. Qualquer intervenção no território depende de aval prévio da Celestial Green Ventures, empresa irlandesa que se apresenta como líder no mercado mundial de créditos de carbono.
Sem regras claras, esse mercado compensa emissões de gases de efeito estufa por grandes empresas poluidoras, sobretudo na Europa, além de negociar as cotações desses créditos. Na Amazônia, vem provocando assédio a comunidades indígenas e a proliferação de contratos nebulosos semelhantes ao fechado com os mundurucus.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) registra mais de 30 contratos nas mesmas bases.
Só a Celestial Green afirmou ter fechado outros 16 projetos no Brasil, que somam 200 mil quilômetros quadrados. Isso é mais de duas vezes a área de Portugal ou quase o tamanho do Estado de São Paulo. A terra dos mundurucus representa pouco mais de 10% do total contratado pela empresa.
“Os índios assinam contratos muitas vezes sem saber o que estão assinando. Ficam sem poder cortar uma árvore e acabam abrindo caminho para a biopirataria”, disse Márcio Meira. “Temos de evitar que oportunidades para avançarmos na valorização da biodiversidade disfarcem ações de biopirataria”, reagiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O principal executivo da Celestial Green, Ciaran Kelly, afirma que todos os contratos da empresa com comunidades indígenas passam por um “rigoroso processo de consentimento livre, prévio e informado”, segundo normas internacionais.
Fonte: Agência Estado
No contrato, ao qual o Agencia Estado teve acesso, os índios se comprometem a não plantar ou extrair madeira das terras nos 30 anos de duração do acordo. Qualquer intervenção no território depende de aval prévio da Celestial Green Ventures, empresa irlandesa que se apresenta como líder no mercado mundial de créditos de carbono.
Sem regras claras, esse mercado compensa emissões de gases de efeito estufa por grandes empresas poluidoras, sobretudo na Europa, além de negociar as cotações desses créditos. Na Amazônia, vem provocando assédio a comunidades indígenas e a proliferação de contratos nebulosos semelhantes ao fechado com os mundurucus.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) registra mais de 30 contratos nas mesmas bases.
Só a Celestial Green afirmou ter fechado outros 16 projetos no Brasil, que somam 200 mil quilômetros quadrados. Isso é mais de duas vezes a área de Portugal ou quase o tamanho do Estado de São Paulo. A terra dos mundurucus representa pouco mais de 10% do total contratado pela empresa.
“Os índios assinam contratos muitas vezes sem saber o que estão assinando. Ficam sem poder cortar uma árvore e acabam abrindo caminho para a biopirataria”, disse Márcio Meira. “Temos de evitar que oportunidades para avançarmos na valorização da biodiversidade disfarcem ações de biopirataria”, reagiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O principal executivo da Celestial Green, Ciaran Kelly, afirma que todos os contratos da empresa com comunidades indígenas passam por um “rigoroso processo de consentimento livre, prévio e informado”, segundo normas internacionais.
Fonte: Agência Estado
sábado, 10 de março de 2012
Cocó: um dos acessos ao parque será fechado
Um dos acessos às trilhas do Parque do Cocó será bloqueado por um portão. A entrada da Trilha das Azeitonas, que fica na continuação da rua Engenheiro Reginaldo Rangel, até o fim do mês passará a ser fechada parcialmente. O portão vai ficar aberto somente das 6 horas ao meio-dia, quando o vai-e-vem de pessoas é mais intenso. A intenção é que, depois de um período ainda não definido, o bloqueio seja total. A decisão é do Conselho de Políticas Públicas e Meio Ambiente (Conpam), órgão que, desde o ano passado, gerencia o parque.
Conforme o secretário executivo do Conpam, Iraguassu Teixeira Filho, a trilha deve ser fechada para reforçar a segurança e preservar o mangue, já que a área é classificada como uma unidade de proteção integral. A ideia é deixar o parque com apenas duas entradas: pela avenida Padre Antônio Tomás e pela avenida Sebastião de Abreu. A Trilha das Azeitonas, esclareceu ele, não será interditada. O acesso poderá ser feito pela entrada da Padre Antônio Tomás, onde o caminho tem o nome de Trilha da Lagoa. Além da mudança, o parque vai receber reforço de vigilância armada particular.
Mesmo não apresentando incidência de casos de violência, segundo informações do major Marcus Costa, comandante da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), o espaço vai ter vigilância fixa no Centro de Referência Ambiental. E vigilância volante no entorno. Segundo Teixeira, essa última servirá para proteger os limites do parque. “Teremos uma visão maior do que está acontecendo. Quando algum carro invadir as grades, quando houver alguma ocupação, um incêndio”.
A prioridade, conforme Iraguassu, é ser uma segurança “patrimonial”. Vai complementar o trabalho da CPMA. Além do Parque do Cocó, a iniciativa estará presente em outras seis Unidades de Conservação (UCs) do Estado. Ao todo, o Ceará tem 23. O contrato já foi assinado e deve ser publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias. O secretário executivo do Conpam não soube informar o valor investido no reforço. A segurança deve começar a ser implementada na próxima semana e uma licitação para contratar câmeras de segurança também está sendo preparada.
Fonte: O POVO Online
Conforme o secretário executivo do Conpam, Iraguassu Teixeira Filho, a trilha deve ser fechada para reforçar a segurança e preservar o mangue, já que a área é classificada como uma unidade de proteção integral. A ideia é deixar o parque com apenas duas entradas: pela avenida Padre Antônio Tomás e pela avenida Sebastião de Abreu. A Trilha das Azeitonas, esclareceu ele, não será interditada. O acesso poderá ser feito pela entrada da Padre Antônio Tomás, onde o caminho tem o nome de Trilha da Lagoa. Além da mudança, o parque vai receber reforço de vigilância armada particular.
Mesmo não apresentando incidência de casos de violência, segundo informações do major Marcus Costa, comandante da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), o espaço vai ter vigilância fixa no Centro de Referência Ambiental. E vigilância volante no entorno. Segundo Teixeira, essa última servirá para proteger os limites do parque. “Teremos uma visão maior do que está acontecendo. Quando algum carro invadir as grades, quando houver alguma ocupação, um incêndio”.
A prioridade, conforme Iraguassu, é ser uma segurança “patrimonial”. Vai complementar o trabalho da CPMA. Além do Parque do Cocó, a iniciativa estará presente em outras seis Unidades de Conservação (UCs) do Estado. Ao todo, o Ceará tem 23. O contrato já foi assinado e deve ser publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias. O secretário executivo do Conpam não soube informar o valor investido no reforço. A segurança deve começar a ser implementada na próxima semana e uma licitação para contratar câmeras de segurança também está sendo preparada.
Fonte: O POVO Online
Dragão sem fogo
O Centro Dragão do Mar, um dos equipamentos de referência para a cultura cearense, está precisando ser tratado com mais carinho pelo Governo do Estado. A secretaria da Cultura anunciou que virá uma reforma, mas, até agora, nada saiu do papel. Além de precisar de banho de pintura, o equipamento enfrenta problemas crônicos, a começar pela invasão de área por moradores de rua. A iluminação no entorno é precária, o que favorece a ação dos assaltantes, mesmo havendo na antiga Capitania dos Portos um posto da Polícia Militar. A programação de eventos também anda falha e pouco se divulga o que o local oferece de cursos. Ou seja, a continuar dessa maneira, o Centro Cultural Dragão do Mar que, em passado não tão distante, foi a “menina dos olhos” das autoridades estaduais, passará a ser visto como verdadeira piaba do mar.
Coluna: Comunicado/ O POVO Online
Coluna: Comunicado/ O POVO Online
O blues vai aos bairros
Opção para quem quer somar neste fim de semana experiências de inclusão cultural e música de qualidade. O projeto Casa do Blues vai hoje ao Bairro João XXIII, apresentando as bandas fortalezenses Bluzzeria e Blues Label (foto). É uma elogiável iniciativa de circulação artística, inteiramente gratuita ao público. Na esquina das ruas Desembargador Félix Cândido e Perdigão de Oliveira. Às 18h.
Fonte: Diário do Nordeste
Fonte: Diário do Nordeste
quinta-feira, 8 de março de 2012
O bairro do Pici, em Fortaleza
Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará, da disciplina Elementos de Análise de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação do Prof. José Sales, irão estudar, este semestre, o bairro do Pici, onde se localiza o conhecido Campus do Pici da UFC. Imagem do belíssimo contexto ambiental do Açude Santo Anastácio e seu entorno, que se localiza no interior do Campus do Pici.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Obras do PAC 2 paradas no Estado do Ceará ²
Energia
Na área de energia, são destacadas as usinas termelétricas Maracanaú e Pecém II, que estão licitadas; e Porto do Pecém 1 e 2 e José de Alencar, que se encontram em execução. Com relação à energia eólica, existe uma usina em construção e 36 em fase de preparação para obras, no Ceará.
Metrofor
Mesmo com suas obras arrastando-se desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, para a equipe de Dilma Rousseff, as obras da Linha Sul do Metrô de Fortaleza estão em ritmo adequado, posto que foram incluídas no rol de projetos do PAC2 recentemente. Apesar de o governo do Estado prometer a realização da operação de testes em toda a linha até o fim do ano, o relatório do Programa destaca que a conclusão das obras só ocorrerá em março do ano que vem, até quando serão empreendidos mais R$ 241,6 milhões.
Água
O balanço da segunda fase do PAC destaca ainda a conclusão do trecho IV do Eixão das Águas, que foi inaugurado em novembro do ano passado. O canal possui extensão de 33,9 quilômetros e passa por municípios como Cascavel, Pacajus, Horizonte, Itaitinga e Pacatuba, levando água do açude Pacajus ao Açude Gavião.
A quinta e última parte do projeto segue em execução e terá 55,1 quilômetros, saindo do Gavião e rumando ao Pecém, abastecendo empreendimentos como a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), Refinaria Premium II e demais empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
De acordo com o governo federal, o projeto está com 84% das obras concluidas e a entrega está prevista para junho deste ano, sendo que até abril, a execução deverá chegar a 94%. No total, o Eixão, que vai do Castanhão a São Gonçalo do Amarante, terá 255 quilômetros, e tem seu cronograma considerado em ritmo adequado.
No ano passado, foram finalizadas a Barragem Missi e o Riacho da Serra. A Barragem Fronteiras, no Sertão dos Inhamuns, ainda está em ação preparatória para o início dos trabalhos, que foi atrasado em virtude de imbróglios relacionados às desapropriações. A Barragem Figueiredo, em Alto Santo, está em execução, mas se arrasta desde 2008. Obras de irrigação inseridas no PAC2 também foram citadas, como a primeira e segunda fases do Baixo Acaraú, Araras Norte e Tabuleiros de Russas
Esgotamento Sanitário
A implantação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Fortaleza para atender as bacias dos rios Siqueira e Cocó, ampliando a cobertura de coleta e tratamento de 52% para 63%, também está sendo vista com atenção pelo governo. A obra é tocada pela Cagece e deverá beneficar cerca de 150 mil famílias.
Conforme o relatório, a morosidade na aprovação de projetos e na conclusão de aditivos contratuais, entre outras ações preparatórias, atrasaram o projeto.
Até abril, o governo espera que os 30% executados evoluam para 34%.
Na área de energia, são destacadas as usinas termelétricas Maracanaú e Pecém II, que estão licitadas; e Porto do Pecém 1 e 2 e José de Alencar, que se encontram em execução. Com relação à energia eólica, existe uma usina em construção e 36 em fase de preparação para obras, no Ceará.
Metrofor
Mesmo com suas obras arrastando-se desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, para a equipe de Dilma Rousseff, as obras da Linha Sul do Metrô de Fortaleza estão em ritmo adequado, posto que foram incluídas no rol de projetos do PAC2 recentemente. Apesar de o governo do Estado prometer a realização da operação de testes em toda a linha até o fim do ano, o relatório do Programa destaca que a conclusão das obras só ocorrerá em março do ano que vem, até quando serão empreendidos mais R$ 241,6 milhões.
Água
O balanço da segunda fase do PAC destaca ainda a conclusão do trecho IV do Eixão das Águas, que foi inaugurado em novembro do ano passado. O canal possui extensão de 33,9 quilômetros e passa por municípios como Cascavel, Pacajus, Horizonte, Itaitinga e Pacatuba, levando água do açude Pacajus ao Açude Gavião.
A quinta e última parte do projeto segue em execução e terá 55,1 quilômetros, saindo do Gavião e rumando ao Pecém, abastecendo empreendimentos como a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), Refinaria Premium II e demais empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
De acordo com o governo federal, o projeto está com 84% das obras concluidas e a entrega está prevista para junho deste ano, sendo que até abril, a execução deverá chegar a 94%. No total, o Eixão, que vai do Castanhão a São Gonçalo do Amarante, terá 255 quilômetros, e tem seu cronograma considerado em ritmo adequado.
No ano passado, foram finalizadas a Barragem Missi e o Riacho da Serra. A Barragem Fronteiras, no Sertão dos Inhamuns, ainda está em ação preparatória para o início dos trabalhos, que foi atrasado em virtude de imbróglios relacionados às desapropriações. A Barragem Figueiredo, em Alto Santo, está em execução, mas se arrasta desde 2008. Obras de irrigação inseridas no PAC2 também foram citadas, como a primeira e segunda fases do Baixo Acaraú, Araras Norte e Tabuleiros de Russas
Esgotamento Sanitário
A implantação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Fortaleza para atender as bacias dos rios Siqueira e Cocó, ampliando a cobertura de coleta e tratamento de 52% para 63%, também está sendo vista com atenção pelo governo. A obra é tocada pela Cagece e deverá beneficar cerca de 150 mil famílias.
Conforme o relatório, a morosidade na aprovação de projetos e na conclusão de aditivos contratuais, entre outras ações preparatórias, atrasaram o projeto.
Até abril, o governo espera que os 30% executados evoluam para 34%.
Obras do PAC 2 paradas no Estado do Ceará
O primeiro ano da segunda fase do Programa de Aceleração do crescimento (PAC2) foi marcado pela morosidade em alguns de seus principais projetos. Obras como a Refinaria Premium II, a Transposição do Rio São Francisco e a Bacia do Maranguapinho apresentaram pouco avanço nesse período.
Estas duas últimas, inclusive, estão recebendo atenção especial do governo federal para que acelerem mais. Os detalhes sobre os projetos tocados pelo governo federal, em parceria ou não, foram detalhados no balanço do Programa, realizado nesta quarta-feira, em Brasília.
Refinaria parada
A refinaria da Petrobras, por exemplo, praticamente não é detalhada no relatório, e suas obras nem chegaram a ser classificadas. O balanço apenas afirma que a Licença Prévia para o empreendimento foi concedida pela Semace em maio, e a autorização para cercamento do terreno e supressão vegetal da área foi emitida no fim de 2011. Em contrapartida, a Premium I, no Maranhão, começa a dar sinais de avanço e tem cronograma considerado adequado.
Transposição e Maranguapinho geram alerta
O governo federal destacou que os trabalhos de integração do Rio São Francisco também merecem atenção para que possam ser acelerados. A preocupação com relação ao projeto já tinha sido evidenciado no início de fevereiro, quando a presidente Dilma Rousseff veio ao Ceará para dar início à retomada das obras, emperradas por conta das licitações.
Outro projeto que se encontra nesse estado de alerta é a Bacia do Maranguapinho, que urbanizará a área e removerá as moradias localizadas em áreas de risco de alagamento, com a construção de 6.543 unidades habitacionais, além de dragagem do rio e edificação de barragem de contenção de cheias.
Conforme o governo, o descompasso entre o reassentamento e a urbanização das margens do rio restringiu os trabalhos, que devem ser concluídos apenas em março de 2014. A expectativa é de que 24,2 mil famílias sejam beneficiadas.
A Vila do Mar, projeto tocado em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, deverá ser finalizado até o fim deste ano e é considerado em ritmo adequado. Cerca de 4,4 mil famílias serão favorecidas com o reassentamento de famílias que vivem em áreas de risco e a urbanização da área.
Infraestrutura
A Ferrovia Transnordestina esta em ritmo "adequado", mas o trecho que sairá de Missão Velha (CE) em direção ao Pecém pouco avançou no ano passado. Até o momento, somente 4% da infraestrutura foi realizada. Já o intervalo que vai de Missão Velha a Salgueiro, em Pernambuco, está com quase a totalidade de sua infraesturutra e das obras arquitetônicas, como pontes e túneis, finalizadas, restando ainda 34% da superestrutura. Este trecho deve ser terminado ainda neste mês.
Com relação às obras portuárias no Ceará incluídas no PAC 2, o relatório destaca o Terminal de Passageiros do Porto do Mucuripe, e a dragagem do terminal, que segue em execução desde 2010. O Estado está à espera ainda da ordem de serviço para a primeira fase de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Fonte: Diário do Nordeste Online
Estas duas últimas, inclusive, estão recebendo atenção especial do governo federal para que acelerem mais. Os detalhes sobre os projetos tocados pelo governo federal, em parceria ou não, foram detalhados no balanço do Programa, realizado nesta quarta-feira, em Brasília.
Refinaria parada
A refinaria da Petrobras, por exemplo, praticamente não é detalhada no relatório, e suas obras nem chegaram a ser classificadas. O balanço apenas afirma que a Licença Prévia para o empreendimento foi concedida pela Semace em maio, e a autorização para cercamento do terreno e supressão vegetal da área foi emitida no fim de 2011. Em contrapartida, a Premium I, no Maranhão, começa a dar sinais de avanço e tem cronograma considerado adequado.
Transposição e Maranguapinho geram alerta
O governo federal destacou que os trabalhos de integração do Rio São Francisco também merecem atenção para que possam ser acelerados. A preocupação com relação ao projeto já tinha sido evidenciado no início de fevereiro, quando a presidente Dilma Rousseff veio ao Ceará para dar início à retomada das obras, emperradas por conta das licitações.
Outro projeto que se encontra nesse estado de alerta é a Bacia do Maranguapinho, que urbanizará a área e removerá as moradias localizadas em áreas de risco de alagamento, com a construção de 6.543 unidades habitacionais, além de dragagem do rio e edificação de barragem de contenção de cheias.
Conforme o governo, o descompasso entre o reassentamento e a urbanização das margens do rio restringiu os trabalhos, que devem ser concluídos apenas em março de 2014. A expectativa é de que 24,2 mil famílias sejam beneficiadas.
A Vila do Mar, projeto tocado em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, deverá ser finalizado até o fim deste ano e é considerado em ritmo adequado. Cerca de 4,4 mil famílias serão favorecidas com o reassentamento de famílias que vivem em áreas de risco e a urbanização da área.
Infraestrutura
A Ferrovia Transnordestina esta em ritmo "adequado", mas o trecho que sairá de Missão Velha (CE) em direção ao Pecém pouco avançou no ano passado. Até o momento, somente 4% da infraestrutura foi realizada. Já o intervalo que vai de Missão Velha a Salgueiro, em Pernambuco, está com quase a totalidade de sua infraesturutra e das obras arquitetônicas, como pontes e túneis, finalizadas, restando ainda 34% da superestrutura. Este trecho deve ser terminado ainda neste mês.
Com relação às obras portuárias no Ceará incluídas no PAC 2, o relatório destaca o Terminal de Passageiros do Porto do Mucuripe, e a dragagem do terminal, que segue em execução desde 2010. O Estado está à espera ainda da ordem de serviço para a primeira fase de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Fonte: Diário do Nordeste Online
domingo, 4 de março de 2012
Cultivo de maçã ganha espaço no semiárido
O Ceará comemora a primeira safra de maçã. O que parecia impossível virou realidade. A maçã está sendo cultivada de forma significativa no semiárido nordestino, com destaque para a produção de Tianguá, Aracati e Limoeiro do Norte. A cultura da macieira apresentou bons resultados já no primeiro ano de produção, 2011, e sinaliza com mais sucesso para a safra 2012 com maçãs de excelente qualidade em tamanho e sabor. Inicialmente, irão atender ao mercado regional, mas a expectativa para o futuro é de exportação.
A constatação foi ressaltada durante o Dia de Campo sobre a Cultura da Macieira no Ceará, realizado na Fazenda Sem Fronteiras, em Tianguá, no mês passado. O Dia de Campo faz parte do Projeto de Culturas de Clima Temperado, que objetiva avaliar o desempenho agronômico de culturas como macieira, pereira e caquizeiro no Estado.
A experiência está acontecendo em oito fazendas localizadas nos perímetros irrigados do Ceará. O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Roberto Coelho Lopes, é um dos entusiastas do projeto, que começou em 2007, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), chegou ao Ceará em 2009 e pretende, neste ano ir ao Rio Grande do Norte.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste Online
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