segunda-feira, 31 de maio de 2010

Araripe terá memorial sobre Miguel Arraes


Araripe, na região do Cariri, no sul do Estado do Ceará deu o pontapé inicial para homenagear o seu filho ilustre, Miguel Arraes de Alencar, com a construção do Memorial Miguel Arraes, onde será guardado um grande acervo que pertenceu ao líder político. A ideia foi do prefeito do município, José Humberto Germano Correia, que reconhece a importância de Miguel Arraes na história do País, como um grande líder político nordestino, nascido no município de Araripe. A obra deve começar ainda este ano. A perspectiva é inaugurar o Memorial até o final deste ano.

As presenças da viúva de Miguel Arraes, Magdalena Arraes, e o filho Mauricio Arraes, que residem em Recife (PE), foram motivo de várias homenagens recentemente. Políticos da região do Cariri, dentre eles o deputado estadual Sineval Roque e prefeitos de vários municípios, juntamente com vereadores, prestigiaram o evento que aconteceu no Cine Teatro que leva o nome de Miguel Arraes. Houve apresentação de um concerto de música, peça teatral e um vídeo retratando a trajetória política do cearense que lutou muito contra a desigualdade dos nordestinos e chegou a ser exilado durante o período de ditadura militar.


Para o prefeito Germano Correia, a homenagem que Miguel Arraes recebe em Araripe é justa e digna de um filho ilustre, que, mesmo tendo feito carreira política em outro Estado, nunca esqueceu suas origens e sempre estava visitando sua terra natal.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

domingo, 30 de maio de 2010

Departamento Ceará lança chapa para Direção Nacional do IAB

O Departamento Ceará do IAB é um dos candidatos a sediar a Direção Nacional do IAB pelos próximos dois anos. As eleições que escolhem a nova gestão serão realizadas neste domingo, 30 de maio, durante o 134º COSU - Reunião do Conselho Superior do IAB, em Recife (PE). O IAB-CE concorre com a chapa do Distrito Federal.

Em sua plataforma, a chapa cearense defende o fortalecimento dos departamentos, colocando como uma das responsabilidades da próxima Direção Nacional dialogar, apoiar e contribuir com cada um desses entes, colaborando com suas infraestruturas. Nesse sentido, o IAB-CE vislumbra o estabelecimento de uma Rede IAB. Dentro dessa política de fortalecimento, a chapa também propõe a construção de uma sede nacional em Brasília, capital federal considerada marco da arquitetura brasileira.

Outro ponto abordado por esta chapa é o planejamento do “IAB de amanhã”, especialmente no que diz respeito aos novos e futuros arquitetos. A intenção é fortalecer os laços com o mundo acadêmico, atraindo os estudantes para as atividades do IAB. O IAB-CE, inclusive, já deu o pontapé inicial nesse ponto, criando o IAB Universitário, braço acadêmico que está sendo organizado e formatado por estudantes de três universidades cearenses.Confira a composição da chapa:

  • Presidente: Napoleão Ferreira da Silva Neto- CE;
  • Vice-presidente Nacional: Rosana Ferrari- SP;
  • Vice-presidente Região Sul: Jeferson Dantas Navolar- PR;
  • Vice-presidente Região Norte: Sandoval Ferreira Martins Neto- PA;
  • Vice-presidente Região Nordeste: Antônio Custódio dos Santos Neto- CE
  • Vice-presidente Região Centro-Oeste: Carlos Lucas Mali- MS;
  • Secretário-Geral: Marcus Venicius Pinto de Lima-CE;
  • Diretor Administrativo: Antônio Luciano de Lima Guimarães-CE;
  • Diretor Financeiro: José Sales Costa Filho-CE;
  • Diretor Cultural: Romeu Duarte Júnior-CE

sábado, 29 de maio de 2010

As bicicletas do Titanzinho

Confesso: não gosto do discurso em torno da implantação do estaleiro no bairro do Titanzinho. Estou convencida de que muitos aspectos desse investimento, tratados no artigo do arquiteto Fausto Nilo, publicado há uns dois ou três meses no O POVO, sequer são levados em consideração pelos defensores do projeto naquela região da cidade. Fausto Nilo alertou para a degradação ambiental e, principalmente, para a insustentabilidade de uma construção desse porte conviver junto a uma comunidade. Mas quem liga para isso, se o Titanzinho é um lugar esquecido, ocupado por uma população de baixa renda onde a promessa de um emprego soa como a ordem de entrar no paraíso?

Aqui é justamente quando eu desgosto do discurso. Oferecer emprego é uma visão passadista na forma de se pensar, economicamente, uma sociedade. Qualidade de vida, possibilidade de ascensão social, bons níveis de saúde e de educação têm um forte impacto nas avaliações contemporâneas, nas quais até a felicidade entra em campo. E, eu me recordo como se fosse hoje de muitos empreendimentos, aqui mesmo no Ceará, cujo discurso de empregabilidade foi para o espaço quando o projeto chegou.

Não deu ainda para esquecer as fábricas coreanas de máquinas de costura do Acarape, nem as inúmeras cooperativas do setor têxtil e de calçados que se espalharam feito gripe pelo interior, debaixo de um discurso de "novos postos de emprego" e de "novas relações de trabalho". O espaço aqui é curto, mas dá para dizer que nada disso existe hoje e que foi um inferno para centenas de pessoas enquanto durou.

Entrevistei, nessa época, um secretário que me dizia que a venda de bicicletas estourava nos municípios aonde chegavam as cooperativas, o que indicava a ascensão econômica "formidável" dos seus moradores. Então perguntei: "O senhor não considera muito pouco que a ascensão social e econômica de uma pessoa seja medida pela compra de uma bicicleta?". Ele respondeu com a melhor boa vontade do mundo: "E o que você queria mais?"

Fonte: Jornalista Regina Ribeiro/ Editora Edições Demócrito Rocha reginah_ribeiro@yahoo.com.br

Comentário da postagem: o Secretario da Industria e Comercio da época era o Sr. Antonio Ballmann, o mesmo Presidente ADECE até bem poucos dias atrás.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Estaleiro PROMAR: os custos Pecém

O Presidente da Ceará Portos, empresa que administra o Porto do Pecém, Erasmo Pitombeira, dá uma pista e revela que um quilômetro de enrocamento de pedra (espigão) no Pecém, com 1,8 milhão de metros cúbicos, não sairia por menos de R$ 70 milhões. Além desse valor, há de se contabilizar as despesas com aterramento da área de 100 hectares e de infraestrutura exigidas pelo empreendedor.

Para tanto, o governo do Estado sinaliza com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, insuficientes, portanto, para construção do enrocamento no Pecém, e com benefícios fiscais semelhantes aos concedidos pelo governo pernambucano ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS).Para os demais locais, porém, os custos ainda não foram revelados. Paulo Haddad ainda não disse por quanto sai a mesma construção em praias de Fortaleza e anuncia que irá investir R$ 160 milhões, caso o empreendimento seja erguido na Praia do Titanzinho, e que cabe ao Estado apontar e aprontar a área à instalação do estaleiro.

Da mesma forma, a prefeita já antecipou que o município de Fortaleza não pretende entrar com recurso financeiro algum e que os investimentos em infraestrutura ficarão por conta do governo Estadual. A expectativa da PJMR e do governo do Estado, no entanto, é a de que a prefeita "permita" a construção do equipamento na cidade.

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

Estudos da PJMR serão examinados pela Prefeitura

A inexistência de subsídios não será justificativa para que a Prefeitura de Fortaleza retarde, ainda mais, o anúncio de uma posição oficial sobre a instalação do Estaleiro Promar Ceará, em Fortaleza. No fim da tarde de ontem, o secretário Municipal de Infraestrutura, Luciano Feijão, confirmou que "recebeu da PJMR - empresa sócia do empreendimento - os estudos de viabilidade (socioeconômica) referentes a praias do litoral de Fortaleza", conforme divulgado, com exclusividade, pelo Diário do Nordeste, ontem.

Segundo o secretário, "esse material será incluído nas pesquisas que estão sendo feitas pela equipe técnica da Prefeitura Municipal de Fortaleza para apontar o local mais adequado para a instalação do estaleiro".A perspectiva do anúncio, já antecipada pelo próprio secretário, é de que a prefeita Luizianne Lins vai "bater o martelo", ou seja, apresentar uma posição oficial sobre a implantação - ou não - do equipamento naval na cidade, no início da próxima semana. Os estudos seguem em regime de urgência, tendo em vista a proximidade da data - 30 de junho próximo - para a assinatura do contrato entre a PJMR e a Transpetro, para construção de oito navios gaseiros, ao preço de R$ 536 milhões.

Para dinamizar os trabalhos, a Prefeitura conta com o apoio da própria PJMR, que apontou duas pesquisas realizadas nas praias do Titanzinho e do Pirambu. Além dos impactos socioeconômicos, paisagísticos e urbanísticos em três praias de Fortaleza, e nos litorais do Pecém, Paracuru e Camocim, as pesquisas estão buscando apontar os custos de implantação que o empreendimento terá em cada uma destas áreas. Estes custos, porém, ainda não foram revelados, nem pelo empresário nem pela Prefeitura.

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

ZPE aprovada após 40 anos


O Pecém vai mudar. A tradicional vila de pescadores de anos atrás será uma região de forte crescimento a partir da metade da década de 2010. A aposta se deve à criação da Zona de Processamento de Exportação do Pecém, aprovada ontem pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE), em Brasília.

O CZPE também aprovou ontem o envio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propostas de criação de outras cinco ZPE. São as de Boa Vista (RR), Macaíba (RN), Parnaíba (PI), Bataguassu (MS) e Fernandó-polis (SP). Entre estas, somente a do Pecém foi aprovada sem restrições. As propostas ainda serão apreciadas pelo presidente. Se autorizadas por meio de decreto, terá início o prazo de 90 dias, a partir da publicação no Diário Oficial, para que sejam constituídas as empresas que administrarão as ZPEs. Somente depois deste prazo, devem começar as obras de infraestrutura.

A ZPE de Pecém será instalada em uma área de 4.271,41 hectares, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), situado a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza. O terreno da futura ZPE foi considerado como de utilidade pública por meio de decreto estadual.O CIPP foi concebido para abrigar atividades diversas, tendo como infraestrutura e equipamentos previstos: gasoduto, usina termelétrica, energia convencional e possibilidades de utilização de formas alternativas (eólica e solar), ferrovia, refinaria, siderúrgica, porto e atividades industriais relacionadas.

A ZPE ficará a 20 quilômetros do cais do porto. Segundo Eduardo Bezerra, a implementação de uma ZPE no Pecém vai dobrar as exportações do Estado, que hoje estão no patamar de US$ 1 bilhão ao ano. Além do impacto na produção industrial, ele aponta impactos na geração de empregos e no consumo. "Os trabalhadores da região vão demandar produtos, o que por sua vez eleva a arrecadação tributária do Estado". As ZPEs são áreas delimitadas, nas quais empresas que produzem bens exportáveis recebem incentivos tributários e administrativos. A suspensão de tributos é concedida na compra de bens e serviços do mercado interno - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins e PIS/ Pasep - e na importação, quando, a suspensão fiscal será aplicada sobre o Imposto de Importação, IPI, Cofins, PIS/Pasep e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).

Dentre os incentivos administrativos está a dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais - com exceção dos controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção do meio ambiente -, além de mais agilidade nas operações aduaneiras. O prazo de vigência dos incentivos previstos para uma empresa em ZPE é de até 20 anos, prorrogável por igual período.

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

terça-feira, 25 de maio de 2010

Estaleiro: Caucaia parece dormir

Especialista em urbanismo, desenvolvimento estratégico e planejamento territorial, o arquiteto José Sales Costa Filho ainda enxerga uma chance de o litoral cearense receber o estaleiro Promar Ceará. De acordo com sua opinião, "o alazão do estaleiro está passando selado na porta do prefeito do município de Caucaia, onde se localizam as glebas conexas às instalações portuárias". Assim, e diante da urgência da questão, "caberia ao prefeito, se isto ele considerar conveniente, iniciar uma negociação com o próprio empresário Paulo Halddad, diretor presidente do Estaleiro Promar, e ao mesmo tempo com o governador do Estado, Cid Gomes, e, se for o caso, com a própria Transpetro", salienta José Sales.

Ele lembra que uma parte do Complexo Industrial Portuário do Pecém está na geografia de Caucaia. "A outra parte, localizada no município vizinho de São Gonçalo do Amarante, é um setor com vocação industrial que muito bem poderia abrigar um polo da indústria naval, agregando outro, metal mecânico, conexo, de alta densidade, conforme está definido no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Caucaia, em vigor, de minha própria autoria". O problema de localizar o estaleiro no Pecém é de custo financeiro: o Estado - que, por contrato, tem de oferecer a infra estrutura, teria de investir R$ 100 milhões para prolongar o molhe de proteção e fazer aterro bem no meio do mar.

Coluna Egidio Serpa/ Diario do Nordeste/ 25/05/2010

Comentário da postagem: Em tempo. Nenhum concepção de estaleiro indica que o mesmo seja posicionado dentro do oceano e sim que tenha acesso ao mesmo. No caso Pecém há espaço reservado para instalações junto ao Patio de Estocagem do próprio porto. O que deveria ser era uma nova ponte de aproximadamente 900 metros de acesso ao mar, onde existe a profundidade requerida acima de 10mts de calado, conforme estudos de batimetria, conhecidos nos meios técnicos há mais de 15 anos. Esta nova ponte funcionaria como um porto exclusivo para o estaleiro de lançamento das embarcações ao mar, O resto já está lá: porto/ áreas continentais reservadas/ rodovia e ferrovia.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

RPPNs: pouca idade, grande proteção

Em 14 de março de 1990, no município de Dois Irmãos do Buriti, em Mato Grosso do Sul, foi constituída a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) no Brasil. Tratava-se da RPPN Lageado, resposta ao Decreto Federal 98.914, publicado dois meses antes e que instituiu este tipo de unidade de conservação. De lá para cá, os avanços foram significativos. De acordo com Rodrigo Castro, presidente da Confederação Nacional de RPPNs, hoje são 931 espalhadas por todos os biomas do país. “Elas têm dado uma contribuição muito importante na proteção de mananciais de abastecimento de água, para a regulação do clima e proteção de paisagens únicas com grande apelo turístico, além de protegerem áreas representativas da biodiversidade.

O maior desafio da atualidade é assegurar a manutenção e proteção das RPPNs a longo prazo, apoiando os seus proprietários nesta tarefa através da criação de incentivos como o pagamento por serviços ambientais e alguns outros serviços fiscais”, avalia. Embora o seu crescimento seja notável, a modalidade ainda precisa crescer, já que a maior parte dos remanescentes florestais no Brasil está em terras privadas. Além da existência de alguns programas de incentivo, como os da Mata Atlântica, Caatinga e Pantanal, o proprietário que deseja manter as árvores de pé vai contar com vantagens como a redução do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) e a possibilidade de estabelecer parcerias que contribuam com a sustentabilidade da RPPN. A burocracia, no entanto, ainda atrapalha.

“Com certeza precisamos dar mais agilidade aos processos, para que haja maior interesse e motivação. Mas já avançamos bastante. Hoje, 12 estados no país têm dispositivos legais que regulamentam o reconhecimento deste tipo de unidade de conservação a partir de seus próprios órgãos ambientais. É importante integrar nesta discussão as questões relacionadas à adequação ambiental das propriedades rurais conforme previsto no Código Florestal”, completa Castro. É melhor que isto aconteça antes de a bancada ruralista modificar este importante conjunto de leis no Congresso.

Fonte: Jornalista Felipe Lobo/ O ECO

Para além do mais fácil

Na política, na maioria das vezes, a decisão mais fácil é a menos acertada. Na década de 90, o mais fácil para o Ceará era ter investido na ampliação do Porto do Mucuripe, ao invés de construir o Pecém. Seria mais barato. Mas houve uma decisão política de levar o complexo portuário e industrial para fora da zona urbana. É o mesmo impasse que se vive hoje em relação à instalação do estaleiro. O Titanzinho se tornou a primeira opção & chegou a se dizer única & por ser a mais barata. Não por ser a melhor do ponto de vista urbano, social, turístico, ambiental, esportivo.

Olhar só o custo, contudo, é uma forma medíocre de se analisar o assunto. Levar o estaleiro para a faixa de praia que, desde a década passada, o Ceará escolheu para concentrar seus maiores e mais importantes equipamentos industriais na zona costeira é o mais lógico e razoável a se fazer. Isso é possível, mas o custo é mais alto. Custo financeiro, bem entendido. Pois a instalação no Titanzinho teria outros custos, de naturezas diversas, mas bem mais onerosos.

Fonte: Jornalista Érico Firmo/Coluna Politica/ O POVO

domingo, 23 de maio de 2010

Nem Titanzinho nem Pirambu, mas Pecém

Ainda sobre o Estaleiro PROMAR e as oportunidades para o Municipio de Caucaia

Expresando uma opinião puramente pessoal, mas ao mesmo tempo de especialista em urbanismo, desenlvimento estratégico e planejamento territorial a oportunidade de captar o empreendimento Estaleiro PROMAR está nas "passando selada" na porta do Prefeito Município de Caucaia, já que obivamente as glebas conexas às instaláções portuárias estão localizadas neste Município. Caberia então, se isto for considerado conveniente inciar uma negociação com o próprio empresário Paulo Halddad, Diretor Presidente do Estaleiro PROMAR e ao mesmo tempo com o Governador do Estado Cid Gomes e se for o caso com a própria Transpetro.

Por outro lado lembro, neste debate, que a área do Pecém/ Setor Caucaia, já que parte do Complexo Industrial Portuário está em Caucaia e outra em São Gonçalo do Amarante, na sua plataforma continental, é um setor com vocação industrial, que muito bem poderia abrigar um polo da industria naval que agregaria um polo metalmecanico conexo de alta densidade, conforme está definido no PDDU Caucaia/ Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Caucaia, em vigor, de minha própria autoria, registro CREA/CE e coordenação, realizado por uma equipe multidisciplinar, onde se incluia até o Professor Dr. Roberto Smith, hoje Presidente do Banco do Nordeste do Brasil, o consultor internacional de origem portuguesa Antonio Dray(In memorian), Diretor Geral Intersismet/ Lisboa/ Maputo/ Luanda/ Macau e o consultor Fernando Silveira Ramos, Diretor Geral Consulmar/ Lisboa e Hidromod/ Lisboa. Esta diretriz é dos idos de 1999/ 2000, quando da elaboração do PDDU Caucaia, pelo PROURB/CE sob coordenação do Eng. Adolfo de Marinho Pontes, então Secretario do Desenvolvimento Urbano.

Nem Titanzinho nem Pirambu


A novela sem fim do caso do estaleiro no Ceará ganha contornos cada vez mais intrigantes e até o que era considerado impossível passou a ser visto como possível. Sim, porque, se em princípio, tanto o governador Cid Gomes (PSB) como os empresários responsáveis diziam que a instalação do empreendimento só seria viável na praia do Titanzinho, após a série de cobranças públicas feitas por instituições e personalidades respeitadas, entre elas o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e o arquiteto Fausto Nilo, outras áreas passaram a ser também contempladas, primeiro a Indústria Naval do Ceará (Inace), na Praia de Iracema, depois o Pirambu e agora até o Pecém, onde também o governador havia dito ser impossível instalar um estaleiro pelo altíssimo custo.


Infelizmente, todas essas áreas passaram a ser vistas como potencialmente propícias para esse tipo de empreendimento somente depois de transcorridos meses preciosos, nos quais poderiam ter sido feitos diferentes estudos nas áreas vislumbradas para compará-las e assim ser possível verificar com dados objetivos seus prós e contras.Como o avesso disso, porém, foi o que prevaleceu, com decisões políticas tomando a dianteira de decisões que deveriam ser técnicas, estamos quase numa sinuca de bico: prazos exíguos para a realização de estudos e a emissão de licenças cobradas para a assinatura do contrato - a Transpetro determinou que isso deve acontecer até 30 de junho -, o que deixa o temor de que tudo seja feito às pressas e, até por isso, mal-feito.


Um passo para que se evite uma situação dessas foi dado na sexta-feira, com a visita, a convite da Prefeitura de Fortaleza, de representantes do IAB à região do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, para iniciarem um estudo de viabilidade técnica e financeira na área. Pelo que diz o instituto, em Fortaleza mesmo, não dá para o estaleiro ficar, já que os problemas vistos no Titanzinho seriam os mesmos em outras áreas da cidade. Possivelmente, os custos para a infraestrutura do estaleiro no Pecém são mais altos do que no litoral de Fortaleza. Daí, caberá ao governo do Estado concluir se valerá a pena pagar o preço.


Fonte: Kamila Fernandes/ Coluna Política/ O POVO

Cariri volta a atrair investimentos


Construção civil aquecida, unidades de ensino superior e Centro de Convenções sendo erguido, grandes redes de comércio se estabelecendo, indústrias e uma oferta de serviços que tornam as cidades independentes. A região do Cariri, com predominância das cidades de Juazeiro do Norte e Crato, pode se vangloriar de ter vida própria. Uma rápida passagem pelos centros urbanos dos maiores municípios mostra o porquê de o Cariri ter retomado o seu rumo depois de ter na década de 1980 amargado a participação de 3% do PIB cearense, quando duas décadas atrás chegou a responder por 26% dessa fatia.

A efervescência econômica da região é explicada pelo vice-prefeito de Juazeiro do Norte, José Roberto Celestino, ex-liderança classista do comércio, por uma série de fatores. Segundo ele, parte se deve ao setor calçadista, revitalizado no final da década de 1990. “Sobral tem uma mega fábrica. Nós temos 300 pequenas empresas”, explica a diferença, responsável por cerca de 70 mil empregos. Para além do setor de calçados, Celestino cita outros serviços nas áreas de moda, buffet, artesanato e a chegada da Universidade Federal do Ceará (UFC) na região como alavancadores desse processo mais recente. Atualmente são mais de 50 cursos de graduação e 10 cursos de pós-graduação em oferta na cidade de Juazeiro. “Aqui o negócio está tão forte que os terrenos tem se valorizado de forma absurda”, ressalta.

Em termos de futuro, Celestino acredita que a região tem um potencial enorme a ser explorado, apesar de sentir a necessidade de uma maior presença do poder público, como na reforma do aeroporto, por exemplo, que não tem tido a devida atenção. A mesma opinião tem a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ana Salustiano, para quem o desenvolvimento econômico da região é, até de certa forma, surpreendente. “Nos falta muita ajuda do poder público, mas a região do Cariri só faz crescer”.Celestino também não arrisca prognóstico para o futuro, apesar de apontar no turismo científico e religioso como vocações que tendem a oferecer mais oportunidades econômicas para a região.

Fonte: Jornalista Luiz Henrique Campos - lhcampos@opovo.com.br Imagem em 3D do novo Centro de Convenções do Cariri em construção no Muriti/ Municipio do Crato. Projeto Ibi Tupi/ Arquiteto José Sales

sábado, 22 de maio de 2010

IAB inicia estudo técnico para analisar viabilidade no Pecém


Enquanto não é definido o local para a possível instalação do Promar Ceará, o IAB inicia estudo para saber, com dados técnicos, a viabilidade do estaleiro no Porto do Pecém.

Até agora, nenhum órgão apresentou um parecer técnico oficial que ateste a inviabilidade do Porto do Pecém para receber o estaleiro Promar Ceará, apesar desta área ter sido descartada desde o início da discussão. Por isso, o Instituto de Arquitetos do Brasil no Ceará (IAB-CE) inicia hoje um estudo técnico a fim de aferir a possível instalação do empreendimento naval de médio porte no Pecém.

Conforme o presidente do IAB-CE, Odilo Almeida, a visita de hoje, liderada pelo ex-presidente e conselheiro da entidade, Custódio Santos Netos, será de reconhecimento da área. Serão necessárias análises complementares para emitir um relatório definitivo. Representante das secretarias municipais de Planejamento e Infraestrutura vão acompanhar a visita. "Serão analisados elementos gerais, como sistema viário, plano diretor do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), além de elementos já construídos``, informou Almeida. Com a série de coleta de informações, o IAB deve estimar um comparativo de gastos entre o Pecém e o Pirambu, outra área ventilada para receber o estaleiro. Não há prazo final para apresentação de um documento definitivo, afirmou.

Fonte: Negócios/ O POVO

Comentário da postagem: Este poderá ser um grande equívoco de atuação do IAB/CE.
Não cabe ao InstiTuto a realização de Estudos Técnicos de Viabilidade Localizacional ou qualquer outra ordem. Este tipo de atividade é atributo dos profissionais arquitetos/ urbanistas em suas lides e realizações.Este é o entendimento geral e a doutrina legal. Se assim aturamos estaremos com isto vilipendiando o espaço de atuação profissional de nós próprios. Não somos uma instituição de projetos, pesquisas e consultoria e sim um organismo de representação e defesa da profissão.

Estaleiro é no Pecém

Para o Arquiteto José Sales Costa Filho (foto), vice-presidente do IAB, o local ideal para o estaleiro da empresa virtual Promar Ceará é a praia do Pecém. Ele concorda com a Prefeita Luizianne Lins: no Mucuripe, não.

Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste

Secretários de Infraestrutura e de Turismo de Caucaia são exonerados

Os secretários Lúcio Bonfim (Infraestrutura) e Maria Flor de Liz Romeiro (Turismo) foram exonerados, nesta sexta-feira, pelo prefeito Washington Goes, de Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza). Segundo a assessoria do prefeito, a medida é para “fazer alguns ajustes” na máquina”.

O que se sabe, no entanto, é que essas duas pastas, que são importantes na gestão de Caucaia, cidade turística e com carência enorme no plano da infraestrutura, era alvo de uma série de queixas por parte da população, em razão da falta de ritmo dos trabalhos.

O projeto da construção do muro de contenção na Praia do Icaraí, por exemplo, virou uma novela na administração. O prefeito Washington Goes teve que tomar para si essa responsabilidade. Os substitutos deverão ser definidos na próxima semana.

Comentário da postagem: Os "esquemas" que não estão dando certo para o Eng. Lúcio Bonfim e para os escritórios de projetos e consultoria que deram subsídios para os mesmos.

Fortaleza não precisa de Estaleiro, diz representante da Prefeitura

O que técnicos da Secretaria do Planejamento (Sepla) de Fortaleza fazem avaliando as condições do Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, para instalação do estaleiro cearense? A pergunta foi respondida pelo coordenador da Sepla, José Meneleu. “Fortaleza é uma cidade que hoje gera mais de 20 mil empregos formais ao ano em áreas como serviço, turismo, cultura. A contrapartida básica desse empreendimento (estaleiro) para Fortaleza é basicamente 1.200 empregos. Isso pode ser obtido com outros empreendimentos com menos impactos urbanísticos“, respondeu o técnico.

Para confirmar a declaração, Meneleu sustentou que isso significa que Fortaleza não precisa do estaleiro. “Não. Fortaleza efetivamente não (precisa). O estaleiro é estratégico para o Brasil, para o Ceará como um todo, mas do ponto de vista de Fortaleza as vantagens para a cidade são muito pequenas, há mais desvantagens do que vantagens“, frisou, deixando claro que a visita, composta ainda por um representante da Secretaria de Infraestrutura de Fortaleza (Seinf) e um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), era técnica e nenhum dos membros da equipe tinha autorização de dizer qual a posição do município “porque essa é uma decisão política“, completou Meneleu.

Tarde demais. Faltando pouco mais de um mês para o prazo final & 30 de junho & estabelecido pela Transpetro para que o Ceará aponte o local onde será instalado o estaleiro, o representante de um órgão da Prefeitura de Fortaleza deixava claro que o empreendimento não era vantajoso para a capital cearense. A visita se configurou como uma tentativa de encontrar alguma forma para contribuir para que o Ceará não perca um equipamento relevante para economia do Estado, avaliando outros possíveis destinos para o estaleiro. “Se a gente analisar todos os sistemas de planejamento, inclusive do Governo do Estado, o único espaço que previa estaleiro era o Pecém“, argumenta.

Tiro pela culatra
Meneleu disse ainda que o grande problema é o tamanho do equipamento. “Um milhão de metros quadrados de área aterrada em qualquer lugar do mundo é muito, e tem grandes impactos numa cidade que já está totalmente urbanizada. Ainda mais na orla“, explicou. Ele argumenta que o Pecém foi cogitado inicialmente e depois descartado, mas que, com a visita da prefeita Luizianne Lins ao Estaleiro Atlântico Sul, que fica no Porto de Suape, no município de Ipojuca, distante 50 km de Recife, foi constado que o melhor era que o equipamento deveria ser instalado fora da capital.

Para Erasmo Pitombeira, diretor-presidente da Ceará Portos, que administra o Porto do Pecém, qualquer lugar pode receber a instalação de um estaleiro, o que deve ser observado é apenas o custo. “Todo porto ficaria fez tendo um estaleiro agregado“, disse. Mas o engenheiro deixou claro que, o Porto do Pecém tem uma estrutura offshore, ou seja, com piers longe da costa, e que um estaleiro nessas condições precisaria de um investimento muito alto. "Multiplique por oito a dez vezes o valor estimado, calcula. Para a construção do equipamento na faixa de praia, também seria necessários investimentos altos para preparação da área, que evitaria impactos ambientais".

Fonte: Negócios/ O POVO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Com Aquarela 2020, Embratur inaugura a promoção do Brasil como sede da COPA 2014 e das Olimpiadas

Grandes eventos esportivos são oportunidades únicas para o turismo de qualquer país que os recebe. Com a realização, em um curto período de tempo, da Copa do Mundo 2014 e dos Jogos Olímpicos 2016, o Brasil ganha condições de atingir um novo patamar na sua promoção como destino turístico global.

Para enfrentar este desafio, o Ministério do Turismo (MTur), por meio da Embratur, apresentou hoje (16) para os principais atores públicos e privados do setor, o Plano Aquarela 2020 – estudo que define estratégias, metas e objetivos de marketing internacional do turismo brasileiro e as ações a serem implementadas na próxima década.

“O planejamento é de extrema importância para o sucesso das políticas públicas em todos os setores. Por isso temos que valorizar o papel do Plano Aquarela na construção de uma nova imagem do Brasil para o mundo, que já vê hoje o país com outros olhos”, disse o ministro do Turismo Luiz Barretto. “Saímos do empirismo, hoje trabalhamos com metas, e vamos deixar um legado para o turismo da próxima década”.

Existem vários exemplos de como um país pode impulsionar sua economia, transformar cidades e mudar ou melhorar sua imagem como destino turístico a partir da imensa exposição obtida antes, durante e depois da realização de um evento.

“Fizemos um trabalho de diagnóstico imenso, baseado em várias pesquisas, que investigou desde a imagem que o estrangeiro tem do Brasil e sua intenção de retorno para Copa e Olimpíadas, ouviu lideranças nacionais do turismo e considerou estudos internacionais de mercado”, disse Jeanine Pires, presidente da Embratur. “Foi este amplo levantamento que embasou a elaboração do Plano Aquarela 2020 e o resultado é um estudo técnico de altíssimo nível que norteará as ações de promoção internacional do Brasil na próxima década”, finalizou.

Na estimativa, os dados de crescimento do número de turistas de países que receberam os dois grandes eventos foram analisados; assim como as diferenças existentes entre eles e o Brasil, tais como: países vizinhos, acessibilidade aérea e terrestre, tempo de vôo até o país, situação enquanto destino turístico e de eventos em anos anteriores aos eventos.

Com estes pressupostos, as metas numéricas mais importantes para o período são:

- Aumentar em 113% o turismo internacional de 2010 a 2020 – chegando a 11,1 milhões de visitantes estrangeiros no final da próxima década.

- Aumentar em 304% a entrada de divisas com os gastos dos estrangeiros no Brasil de 2010 a 2020 – alcançando U$ 17,6 bilhões.

- Aumentar em 500 mil turistas no Brasil, no ano da Copa 2014; e em 15% em 2016, ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em relação ao ano anterior.

- Manter um crescimento sustentado de, no mínimo, 1 ponto percentual acima do crescimento da América do Sul.

- Consolidar a liderança na América do Sul, com uma quota de 27% do número de turistas do continente.

A agenda 2010 e Copa do Mundo 2014

Um dos grandes desafios do ponto de vista da promoção internacional do turismo brasileiro é unificar a mensagem que será divulgada para o mundo. A Embratur produzirá um kit de material promocional e informativo unificado para as cidades-sede, com a mesma mensagem e identidade visual, a ser usada no exterior a partir de julho de 2010.

O cronograma de ações para 2010 será o ponto de partida para aproveitar as grandes oportunidades que começam, a partir do encerramento da Copa da África do Sul, quando o Brasil – pelas regras da FIFA - pode começar a sua promoção como sede da Copa 2014.

Durante a realização da Copa da África do Sul, o Brasil terá espaços para exposição e relacionamento com públicos específicos como imprensa, formadores de opinião e família esportiva, além do grande público presente aos jogos e eventos.


A agenda inclui acompanhamento dos jogos da seleção brasileira em ações de rua, exposição de produtos brasileiros em espaços comerciais e eventos culturais que possam mostrar a diversidade brasileira e a alegria da nação que receberá a Copa em 2014.

Em outras cidades do mundo, haverá eventos de promoção do Brasil nas funfest da FIFA e começará a campanha de comunicação global do Brasil como sede da Copa 2014, incluindo publicidade e ações de relações públicas em diversos países.

Estiveram presentes no lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro, entre outras autoridades, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, Márcia Lins, secretária Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Antônio Pedro,secretário Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Barboza, diretor técnico do Sebrae Nacional e Álvaro Bezerra de Melo, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), além dos principais atores públicos e privados do turismo nacional.

terça-feira, 18 de maio de 2010

PJMR quer local do estaleiro em 15 dias ²

Estranhamos sobremaneira esta notícia com tal teor, hoje no Caderno Negócios/ Diário do Nordeste. E questionamos se quem determina os rumos do ordenamento e estruturação do território municipal é a empresa PJMR, detentora da concessão de instalação do Estaleiro PROMAR ou o PDP FORTALEZA/ Plano Diretor do Município de Fortaleza?

Comentário sobre a notícia de hoje no Caderno Negócios/ Diário do Nordeste.

PJMR quer local do estaleiro em 15 dias

Novo prazo limite foi apontado pelo Diretor Presidente da PJMR em visita, com Luizianne Lins, ao Atlântico Sul: "Se daqui a 15 dias eu ainda estiver com a minha bússola girando 360 graus, estará perdido, porque nós precisamos de um norte. Sem um norte, em 15 dias ficará difícil, apesar de a gente saber que essas coisas não são fáceis e que temos que quebrar muitas pedras". O novo prazo limite para que Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza defina uma área para instalação do Estaleiro Promar Ceará, em Fortaleza, foi apontado no fim da tarde de ontem pelo empresário e Diretor Presidente da PJMR, Paulo Haddad, após acompanhar a prefeita Luizianne Lins em uma vista de quatro horas e meia ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS),no Distrito Industrial de Suape, em Ipojuca, no litoral pernambucano.

Segundo o empresário, que ainda "acredita" na viabilidade da Praia do Titanzinho, no Serviluz, para instalar o empreendimento, até o momento, quatro áreas lhes foram apresentadas pela Prefeitura de Fortaleza, como alternativas: a Inace, a preferida da prefeita, mas com problemas estruturais próprios; o Pirambu, com limitações urbanas; a Foz do Rio Ceará, com uma ponte no caminho, e o Porto do Pecém, com localização privilegiada e profundidade suficiente, mas de elevado custo financeiro. Um a um, Haddad explicou os senões, sempre defendendo que a melhor viabilidade econômica e financeira para o projeto é a Praia do Titanzinho. "O que esperamos é a decisão da parte da prefeita de um plano para instalar o estaleiro na orla de Fortaleza", declarou o empresário. Ressaltou no entanto, após a visita de Luizianne Lins ontem ao Atlântico Sul, que tem clara a posição da prefeita de que ela não quer perder o equipamento.

"A decisão dela de vir aqui (em Ipojuca) conhecer o estaleiro é uma demonstração de que está interessada em resolver isso", declarou Haddad. Apesar do otimismo demonstrado, ele reconhece que, diante da geografia do litoral cearense, não é fácil encontrar uma área com 500 metros de frente para o mar, profundidade de oito metros e abrigada das ondas.

"No Ceará não há área de grande porte e com essas características disponíveis, mas pode ser feito. A discussão é quanto isso vai custar. Mas essa é uma posição que o Governo do Estado deve tomar", reiterou, numa referência ao Pecém, ao Pirambu e à Foz do Rio Ceará.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Praias do Aquiraz não estrutura para o Turismo

Além do Porto das Dunas, praias do Presídio e Prainha, em Aquiraz, estão sem qualidade para elevar o setor turístico. Os poucos quilômetros de distância que separam as praias do Presídio e Prainha, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, não diferem quanto à infraestrutura. Os dois destinos, do Litoral Leste cearense, apresentam os mesmos problemas: falta de saneamento básico, segurança e pavimentação.

Mesmo sendo considerados destinos turísticos reconhecidos internacionalmente, falta muito para que as duas praias adquiram essa qualidade.Embora Presídio e Prainha recebam investimentos para alavancar o turismo, com a implantação de rede hoteleira, verifica-se que as duas vilas litorâneas permanecerão deficitárias de serviços básicos. Os investimentos não chegarão para as duas praias e, cada vez mais, os moradores ficarão distantes da realidade construída tanto no Presídio quanto na Prainha.

Os moradores dos dois destinos reclamam da falta de saneamento básico. A previsão é de que daqui há 10 anos será inviável cavar poço em detrimento da contaminação do lençol freático. O empresário e proprietário do Jangadeiro Praia Hotel, na Praia do Presídio, Luis Studart Júnior, diz que esse é um problema que se arrasta há muito tempo, principalmente, porque o loteamento do Presídio foi feito de maneira irregular. "Os loteamentos eram feitos com a mínima estrutura e as casas foram construídas sem saneamento", comenta o empresário. Com isso, a consequência é que todas as fossas residenciais acabam por prejudicar o lençol freático do litoral."O poço profundo do hotel é construído no centro, livre de contaminação porque faço os testes", destaca.


Mesmo assim, ele afirma que, nestas condições, a água do Presídio está contaminada com coliformes fecais. "Existe apenas um projeto de água, mas não de saneamento básico. Com o tempo, ficará saturado porque algumas pessoas passam a morar no Presídio pela proximidade com Fortaleza", destaca.

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste

sábado, 15 de maio de 2010

IAB/ CE avalia a Foz do Rio Ceará

Nem Praia do Titanzinho, nem Inace. O Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-CE) está concluindo estudos de alternativa locacional, que avaliam a viabilidade ambiental e urbanística da Foz do Rio Ceará, para a instalação do estaleiro Promar Ceará.Segundo o presidente do IAB-CE, Odilo Almeida Filho, a área específica em estudo está localizada a 1,5 quilômetro rio adentro, e apresenta uma série de vantagens e desvantagens. Como ponto positivo, ele cita que a área não precisa de aterro hidráulico, não exige a construção de um quebra-mar, como requer a Praia do Titanzinho. Ele reconhece, no entanto, que no meio do caminho tem uma ponte, que liga Fortaleza a Caucaia, a qual precisaria ser demolida ou elevada. Além disso, a área da foz do rio precisaria ser dragada, para garantir o a profundidade necessária - oito metros - para permitir o fluxo normal dos navios. "Estamos fazendo também estudos sobre os aspectos legais e sobre os impactos ambientais", antecipou. Ele garante que o trabalho será apresentado "em breve".

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

Sobre as opções de localização do Estaleiro PROMAR

Volta ao debate da cena pública local a questão da localização do Estaleiro PROMAR, no litoral de Fortaleza. Estão em debate, além da original proposição no Titanzinho, mais 3 opções de localização: uma segunda junto a área central de Fortaleza, onde se localiza o Estaleiro INACE, que teria que ser ampliado para atender a especificidade da fabricação dos navios gaseiros demandados pela TRANSPETRO; uma terceira em alguma posição do litoral oeste, entre a Escola de Aprendizes de Marinheiros, onde se localiza o quebra mar de proteção do interceptor oceanico e Pirambu e. uma quarta, no próprio Estuário do Rio Ceará, onde anteriormente se posicionava a Salina Martins.

Na próxima 2ª feira, a Prefeita Luizianne Lins fará uma visita ao Estaleiro Atlantico Sul, junto ao Complexo Suape, no Município de Ipojuca, em Pernambuco, para conhecer a dimensão e as demnadas de infraestrutura de um empreendimento deste tipo, semelhante ao que se pretende aqui em Fortaleza. No seguimento, serão realizados encontros entre os representantes do Estaleiro PROMAR e do Secretariado Municipal, para detalhamento das demandas que o assunto requer e procura de opções de solução ao mesmo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

4 projetos passam por terras indígenas no CE

A maioria dos projetos estruturantes que estão nesta situação se concentra na região Nordeste. Investimentos previstos para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), como a refinaria e a siderúrgica; o gasoduto da Petrobras; a duplicação das rodovias BRs e a Transnordestina são exemplos de empreendimentos no Ceará que têm gerado polêmica por envolverem áreas indígenas. Em todo o País, existem projetos que ainda não se consolidaram pelo mesmo motivo. A maioria se concentra no Nordeste, região de maior expansão no que diz despeito aos projetos estruturantes do Governo Federal.

Para ouvir as etnias em questão, levantar os projetos que afetam terras indígenas nos estados brasileiros e conhecer o papel das instituições locais no gerenciamento dos impasses gerados pelos respectivos empreendimentos, a Comissão Nacional de Política Indianista (CNPI) do Ministério da Justiça está realizando, em Fortaleza, o primeiro de uma série de dez seminários pelo País. A partir deste eventos, sairá um diagnóstico com o propósito de criar uma agenda nacional para solucionar tais problemas, de acordo com políticas públicas voltadas aos povos indígenas.

Até esta sexta-feira (14), cerca de 170 indígenas de 16 etnias de quatro estados nordestinos - Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí - estarão reunidos no Hotel Praia Centro, na avenida Monsenhor Tabosa, para debater sobre empreendimentos que impactam terras indígenas com representantes da Funai, da Procuradoria Federal e de outros órgãos das esferas municipal, estadual e federal, que não compareceram na primeira manhã do encontro, ontem.

De acordo com a coordenadora geral de Gestão Ambiental da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marcela Menezes, é importante que aconteça no País o diálogo entre desenvolvimento e respeito aos índios. "Os povos indígenas não devem ser vistos como entraves ao desenvolvimento. Mas eles devem se incluídos no processo de desenvolvimento do Estado. É preciso garantir que os empreendimentos não tragam só impacto, mas principalmente desenvolvimento para o Estado e para as etnias", frisa.

Para a coordenadora da Funai, o que não é possível é negar a presença dos povos indígenas. "Existem aproximadamente 25 mil índios no Ceará. E esses povos devem ter visibilidade para a sociedade cearense e para todo o Brasil. Eles precisam ser respeitados", defende Menezes para quem o maior desafio é a preservação das terras indígenas. "Uma vez demarcadas, o desafio é a sustentabilidade dessas terras".Presentes ao encontro, os Anacés não quiseram se pronunciar sobre o dilema em torno da refinaria, nem sobre as expectativas em relação ao encontro realizado pela CNPI. O procurador federal, Luis de Freitas Junior, também alegou não ter autorização para proferir qualquer declaração. "A Procuradoria Federal está vinculada a Advocacia Geral da União. Ela trata de processos judiciais. Qualquer informação sobre demarcação deve ser obtida com a Funai", informou. O integrante da tribo Tapeba, Edmir da Cruz Sousa, declarou estar confiante em relação ao encontro. "É uma forma de continuar na luta pelas nossas terras. O que não podemos é desanimar".

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Luizianne na cidade das maravilhas


Se dependesse de projetos e ideias, Fortaleza com a execução de todos os planos existentes no papel, se transformaria, fácil, em uma cidade desconhecida. Na semana passada, a Secretária do Centro, Luíza Perdigão, anunciou uma série de medidas para o bairro. Com ações que contemplam construção de camelódromos, restauro de fachadas de prédios, política de moradia na região, reforma de dois teatros, entre várias outras, estima-se um custo próximo de R$ 500 milhões.

O pacote propõe 25 obras. Todas independentes e integradas. Até o momento, 12 propostas estão em fase de elaboração do projeto ou buscando mecanismo de captação de recursos. Para driblar a dificuldade, a titular da pasta disse que o município, atualmente, elabora um projeto de lei para regulamentar a parceria público-privado - uma das estratégias de captação de recursos.

A mensagem será encaminhada para a Câmara, segundo Perdigão, "o mais rápido possível". O texto atualmente está na Procuradoria Geral do Município (PGM) para uma última avaliação. A secretária aposta na possibilidade de atrair parceiros na iniciativa privada, seja por parcerias, por operações urbanas ou incentivos fiscais. Com a proposta lançada, Luíza Perdigão evita falar de prazos. A resposta é reticente: dezembro de 2012, quando termina o segundo mandato da prefeita Luizianne Lins (PT). A secretária admite que parte das mudanças sugeridas pode não sair do papel. "Vamos trabalhar para que seja executado ou deixar para o próximo gestor bem adiantado. Se não acontecer a execução, que seja deixado mais facilitado", explica.

Na avaliação da secretária, já será de muita importância que se consiga deixar todos os projetos executivos planejados & primeira fase do processo de captação de recursos. "Isso também é gestão, não é apenas construir obras", pondera Luiza Perdigão.

Outro projeto de similar grandeza foi apresentado no mês de março: o Aldeia da Praia. Num valor estimado em R$ 300 milhões, pretende-se re-urbanizar parte da orla fortalezense, em especial no Titanzinho. Anunciado com pelo menos metade dos recursos garantidos por capital estrangeiro, o projeto aguarda, no entanto, a avaliação do Ministério do Planejamento para poder firmar o convênio internacional.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Luciano Feijão, a outra metade tentará um lugar dentro da segunda etapa do Programa da Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Federal. Os dois projetos (Centro e Praia) calculam um investimento de aproximadamente R$ 800 milhões. Em cinco anos de gestão, a Prefeitura de Fortaleza, investiu R$ 750 milhões. Feijão afirmou que projetos estruturantes de uma cidade ultrapassam o limite de uma gestão. Ele exemplifica com projetos estilo Transfor, Metrofor e Costa Oeste. Todos inconclusos e com mais de uma década de existência.

Mesmo se houvesse os recursos disponíveis hoje, a perspectiva de conclusão do projeto Aldeia da Praia, de acordo com Feijão, seria de pelo menos cinco anos. O secretário trabalha com a intenção de que o projeto seja, pelo menos, iniciado até 2012. "Será um legado para a próxima gestão", conclui.

As obras e valores declarados das mesmas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza: Hospital da Mulher - R$ 69 milhões/ Transfor - R$ 199 milhões/ Presidente Vargas - R$ 37 milhões/ Vila do Mar - R$ 142 milhões/ Aldeia do Mar - R$ 300 milhões/ Reforma no Centro - R$ 500 milhões/ Cinco Cucas - R$ 55 milhões.
  • Hospital da Mulher - Hospital horizontal, onde funcionarão 184 leitos (sendo 20 de UTI) e ambulatórios especializados. O Hospital da Mulher promete ter um laboratório de reprodução humana.
  • Transfor - Obra pretende mudar o transporte público, implantando três corredores exclusivos para a circulação de ônibus, além da ampliação dos quatro terminais de integração. > Presidente Vargas - As principais mudanças para o estádio é reforço estrutural, rampas no lugar de escadas, arquibancadas perto do campo, novos vestiários e banheiros.
  • Vila do Mar - Recuperação de infraestrutura urbana da orla na zona oeste. Uma nova via de 5,5 km será construída entre o Kartódromo e o Polo de Lazer da Barra do Ceará.
  • Aldeia do Mar - Integração do litoral entre a Beira Mar e a Praia do Futuro. Construção de uma área de lazer denominada Jardim da Praia e revitalização do Farol do Mucuripe e do morro Santa Terezinha.
  • Reforma no Centro - Um pacote de revitalização do Centro de Fortaleza, com 25 obras. Entre elas criação de áreas para circulação de pedestres, reforma de teatros e projeto de habitação para a região.
  • Cinco Cucas - A Prefeitura pretende construir um espaço para juventude em cada uma das regionais da cidade. Apenas um foi concluído.
Fonte: O POVO ONLINE

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Em Fortaleza: uma tranquilidade preocupante

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) deu um puxão de orelhas nos condutores da candidatura brasileira para sediar a Copa do Mundo de 2014. Desde 2007 o Brasil está confirmado como país-sede e, de lá para cá, pouca coisa de concreto foi feita. No Ceará, os responsáveis pelas obras dizem que tudo aqui corre bem, melhor que em outros lugares. Só é sintoma de como as coisas andam feias por aí afora, pois Fortaleza está longe de ser exemplo de celeridade. Prestes a completar-se um ano desde que a capital cearense foi oficializada como uma das subsedes, não foi colocado parafuso sequer no Castelão como parte dos preparativos para o Mundial. Em outras seis, das 12 subsedes, há obras em andamento. O prazo dado pela Fifa para início dos trabalhos era janeiro. Foi prorrogado para março. Sofreu novo adiamento, passando para maio. Na semana passada, o terceiro prazo venceu sem que nada tenha sido feito.

A licitação para as obras ainda nem foi concluída. A previsão é que termine ainda este mês, para que a reforma comece em junho. Mas há sempre a possibilidade de recursos e questionamentos judiciais, que podem atrasar ainda mais o que já caminha lentamente. ``É impressionante como o Brasil está atrasado``, reclamou Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa. A reclamação inclui, sim, Fortaleza. Há muito por fazer e a tranquilidade dos gestores locais em relação ao Castelão é um fator extra de preocupação. Ao contrário do que dão a entender, não, a situação por aqui não é boa.

Fonte: Coluna Política/ O POVO

De boas idéias, o inferno politico está cheio

A Prefeitura de Fortaleza apresentou na semana passada mais um projeto. Reuniu um punhado de ideias novas a várias iniciativas pensadas desde a década de 90 e mostrou, na Câmara Municipal, aquilo que pretende fazer para o Centro. Parques, nova infraestrutura do mobiliário urbano, bondinho. Tudo muito bonito, não fosse algo que beira a provocação. O histórico da Prefeitura não a autoriza mais a apresentar projetos faraônicos e novas ideias, enquanto não tirar do papel as propostas ambiciosas que já vem prometendo faz tempo e que não viram realidade. Transfor, Projeto Orla, Vila das Artes, cinco Cucas, Hospital da Mulher. Para ter o mínimo de credibilidade, é momento de a Prefeitura fazer as coisas e mostrá-las feitas.

Outro dia, a prefeita Luizianne Lins (PT) disse que não daria mais previsão de prazo para conclusão da mais icônica dessas obras atrasadas, o Hospital da Mulher. Diz que não quer que as pessoas fiquem cobrando prazo, ora pois. Como comentou espirituosamente a colega Hébely Rebouças, aqui do O POVO, se fosse o apartamento da prefeita, ela poderia até se furtar a dar prazo e não dar satisfação. Mas se trata de obra pública, feita com o meu, o seu, o nosso dinheirinho. E temos direito de saber quando poderemos usufruir daquilo que está sendo prometido. Engraçado que, em campanha, ela não teve problema em apresentar data para conclusão. Há muito superada, sem que tenha sido colocado um esparadrapo na primeira paciente.

Fonte: Coluna Política/ O POVO

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ceará receberá 103 milhões de dólares por empréstimo

O plenário do Senado aprovou hoje empréstimo de US$ 103 milhões para o Ceará. Esses recursos serão aplicados na gestão integrada de recursos hídricos. Também foram aprovados crédito externo junto ao Banco Mundial para São Paulo, Amazonas, Minas Gerais e Distrito Federal.

Foram US$ 166 milhões para o Estado de São Paulo realizar a recuperação e pavimentação de estradas. No caso do Amazonas, o empréstimo de US$ 77 milhões será utilizado para construção de moradias e obras de infraestrutura para beneficiar a população que mora às margens de igarapés na capital do Estado. O empréstimo de US$ 60 milhões aprovado para o Distrito Federal será aplicado no abastecimento de água da capital.

Fonte: Agencia Estado/ Portal Verdes Mares.

Kassab anuncia plano para demolir o Minhocão

O Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), anunciou na manhã de hoje o plano que prevê a demolição do Elevado Costa e Silva, popularmente chamado de Minhocão. As medidas fazem parte das três novas operações urbanas anunciadas na semana passada, que buscam adensar áreas e incentivar o mercado imobiliário, principalmente nas regiões próximas a ferrovias, redefinindo a ocupação dos espaços urbanos.

Com a venda de potencial construtivo para os novos empreendimentos, a Prefeitura quer derrubar o Minhocão e abrir uma nova via estrutural de 12 quilômetros sobre a linha de trem na região central da cidade - a ferrovia se tornaria subterrânea. No entanto, não há nem prazo nem custo estimado para essas obras.A única data divulgada pela Prefeitura da capital paulista é concluir até setembro de 2011 o plano de trabalho dessas ações.

Fora isso, Kassab também quer eliminar o Terminal Barra Funda, transferindo os serviços de transporte para a Lapa.Para a Prefeitura, com a demolição do Minhocão, a nova via expressa, onde hoje é uma ferrovia, vai amenizar impactos no trânsito e revitalizar a região. O Minhocão é considerado um dos responsáveis pela degradação do centro, que concentra moradores de rua e usuários de droga. Além disso, o trânsito e a poluição visual são fatores que contribuem para a depreciação do local.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sob desconfiança, Prefeitura apresenta plano para o Centro


Um orçamento total previsto para as intervenções é estimado em R$ 500 milhões. Há ações que segundo se afirmam já estâo em licitação, mas outras ainda estão em fase de captação de recursos. Para outras, nem projeto pronto há ainda.

Ao apresentar, ontem, um ambicioso projeto de requalificação para o Centro de Fortaleza na Câmara Municipal, a Secretária do Centro, Luiza Perdigão, ouviu criticas de desconfiança em relação às ideias apresentadas. Vereadores da oposição colocaram em xeque a capacidade da Prefeitura de executar tudo aquilo que estava sendo apresentado pela secretária (ver quadro). O vereador Ciro Albuquerque (PTC), por exemplo, afirmou que tudo aquilo era apenas "ilusão".

O projeto apresentado por Luiza Perdigão é um pacote de intervenções em diversos pontos do Centro que promete, segundo discursou a secretária, dar melhor qualidade de vida às pessoas que vivem ou passam pelo bairro. Prosseguindo as críticas, Ciro Albuquerque disse ainda que os projetos não têm orçamento, não possuem recursos nem estão em fase de licitação. "Portanto, não há projeto!", defendeu o vereador.

A Secretária estimou que a íntegra dos projetos ultrapassa o valor de R$ 500 milhões. Luiza havia explicado que alguns projetos já estão em licitação ou em fase de captação de recursos, enquanto outros ainda estão em fase de elaboração de projeto e não possuem, portanto, previsão de recursos. Nem todas as ideias apresentadas são de autoria da gestão da Prefeita Luizianne Lins (PT).


Algumas, segundo Luiza, são esboços de projetos deixados por gestões anteriores. Indicando esse fato, o vereador Marcelo Mendes (PTC) disse que "não dá para levar a sério" a o projeto apresentado. "Com a metade dos projetos vindos de gestões anteriores e ainda a outra metade sem orçamento, eu não perco o meu tempo com isso", comentou Marcelo Mendes, nos bastidores da sessão de ontem.

Já o líder da oposição, Plácido Filho (PDT), elogiou Luiza por ter ido à Câmara para dar explicações sobre os projetos. A crítica veio em seguida: Plácido defendeu que os demais secretários da Prefeitura também deveriam ter a mesma disposição e aproveitou para cobrar sobre resposta sobre os pedidos de informações enviados às várias pastas.

Fonte: O POVO Online
Imagem perspectiva do Projeto Parque Pajeú realizado pelos Arquitetos Ricardo Muratori, Jean Togleatte e Fabian Sales, para a organização social Ação Novo Centro, do CDL Fortaleza, no fim dos anos 90. Apresentado como a grande "novidade" a ser realizada pela Secretaria Especial do Centro, dirigida pela Secretaria Luiza Perdigão.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Porto das Dunas tem infraestrutura precária ²


O Prefeito do Aquiraz, Edson Sá, reconhece que o problema do Porto das Dunas é antigo. E na tentativa de minimizar a situação em que se encontra o bairro, o gestor garante que o saneamento básico será executado ainda neste ano. A obra foi licitada em abril passado e tem orçamento de R$ 52 milhões, com recursos do Prodetur Nacional."É um dos bairros mais importantes e será muito mais valorizado a partir deste projeto", diz o prefeito Edson Sá. Já sobre a pavimentação, o gestor diz que será mais demorado, porque serão necessários recursos do Município e, no momento, a Prefeitura Municipal de Aquiraz não dispõe de valor suficiente para a obra. Edson Sá argumenta, ainda, que todo o processo de ocupação e loteamento do Porto das Dunas foi realizado de forma irregular e nunca houve atenção especial para esta problemática em Aquiraz.


"O problema vem se arrastando há muito tempo e chega um momento em que não é mais suportável. Muito não se foi feito em 311 anos", destaca.Além disso, Edson Sá diz que será criada uma secretaria direcionada somente para o Porto das Dunas, por acreditar que seja um bairro prioritário para Aquiraz. "Também iremos criar o projeto Bairro Verde no Porto das Dunas". Segundo ele, a meta é evitar a degradação ambiental e, principalmente, coibir a especulação imobiliária, prática ainda muito comum naquela localidade.


Fonte: Diário do Nordeste. Problemas típicos de bairros da periferia também são comuns no Porto das Dunas. Muitos deles persistem há mais de 15 anos. 1. Uma das situações encontradas no local é a poluição provocada por acúmulo de lixo nas ruas e terrenos baldios.

Porto das Dunas tem infraestrutura precária


Nem sempre o desenvolvimento das cidades - melhoria de infraestrutura com serviços básicos aos moradores - acompanha o mesmo ritmo de urbanização. Uma mostra desta discrepância é o que acontece com o Porto das Dunas, um dos bairros mais valorizados de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Dotado de uma rede hoteleira, inúmeras mansões de veraneio e, principalmente, um dos maiores parque aquáticos da América Latina, o Beach Park, o bairro ainda carece de infraestrutura que o inclua como "desenvolvido".


Por isso, os mesmos problemas ainda se arrastam há mais de 15 anos, como a falta de pavimentação e de saneamento básico, principalmente rede de esgoto, o que comprometem os lençóis freáticos. Moradores e comerciantes alegam que todos os prefeitos municipais de Aquiraz não proporcionaram melhorias durante as suas gestões e cada vez mais as taxas referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbana (IPTU) tornam-se elevadas e não são revertidas em serviços.


Considerado caro, o IPTU seria um meio para melhorar o bairro, mas as estradas ainda continuam na piçarra, sem nenhuma melhoria. "Só existe asfalto na parte de cima das dunas e no acesso ao Beach Park e ao Aqua Ville. O resto do acesso às casas é carroçável e sempre foi assim, desde que passei a morar aqui", destaca o cabeleireiro Aldécio Sousa Ferreira, residente no Porto das Dunas há 10 anos.Conforme seu relato, os moradores estão cansados de reclamar pelos benefícios, embora a insatisfação seja geral.


Fonte: Diário do Nordeste. Imagem da sisutação viária do bairro onde a falta de pavimentação também é preocupante. Só há asfalto na estrada de acesso ao Beach Park e Aqua Ville. Nas demais ruas, terra e matagal.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma Universdade em clima de nuvens nada plácidas

O Sindicato dos Professores da Universidade Regional do Cariri promete reforçar mobilização com o objetivo de conquistar um direito mínimo da Instituição: concurso para novos docentes.
Faz tempo que a Urca não renova os quadros e o que se vê são várias cadeiras sem professor e os alunos no prejuízo. Esse tipo de situação, aliás, não é algo exclusivo dessa universidade estasdual. Na Uece, com sede em Fortaleza, a pindaíba é maior.

Mas queremos chamar a atenção para o caso da Urca. No passado, uma universidade que ganhou dimensão estadual com Violeta Arraes e teve curso reconhecido nacionalmente, com nota A, na era de André Herzog. Hoje, sob o mando do reitor Plácido Cidade Nuvens, passa um ar de retrocesso. Uma pena.

O desmonte de roteiros de realizações - Mestrado em Biopropsecção Molecular, Plano de Estruturação da Infraestrutura Fisica, Geopark Araripe - elaborados anteriormente, nas Gestões Violeta Arraes e André Herzog, que levaram a URCA a um destaque regional, nacional e até internacional, que eram justificados como uma verificação de erros graves cometidos por antecessores, mas que na realidade uma desqualificada "caça às bruxas", porque de fato esta bruxas nunca apareceram, é a marca da atual gestão da URCA, foi de fato a o resultado mais destacado da mesma.

sábado, 1 de maio de 2010

Primeiro de Maio: Dia Mundial do Trabalho


O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, pelo Congresso da Segunda Internacional Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de Maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.


Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e uma sequencias de confrontos entre os operários e a polícia, que culminaram com a morte de 11 operários, em um acontecimento que ficou conhecido como a Revolta de Haymarket, em 4 de Maio de 1886.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

Em 1º de Maio de 1970, em uma comemoração pacífica no Estadio da Vila Maria Zélia, a primeira vila operária do Brasil, construída em São Paulo, entre 1911 a 1916, para os trabalhadores da Cia Nacional de Tecidos de Juta; foi preso e depois assasinado, nas instalações do DOPS/ SP, Olavo Hansen, o primeiro operário morto no na ditadura militar brasileira. Esse caso foi o primeiro a ultrapassar o bloqueio que a ditadura militar tentava impor às denúncias contra o Brasil na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, da OEA/ Organização dos Estados Americanos. E também a primeira vez toda a sociedade civil brasileira se levantou a favor do estado de direito.

Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho, Revista do Arquivo Público d São Paulo e anotações pessoais do postante.