quinta-feira, 30 de junho de 2011

A cidade engessada

Com pompas e circunstâncias, o Plano Diretor de Fortaleza foi lançado em março de 2009. Portanto, há dois anos e três meses. O problema é que uma lei como esta precisa de outras leis de regulamentação. Sem isso, a gestão urbana da cidade mergulha no pernicioso vácuo legal.


O Plano Diretor foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de Fortaleza quando Salmito Filho (PT) presidia a Casa. O vereador se empenhou pessoalmente na aprovação. Em maio passado, Salmito foi à tribuna e fez o que deveria fazer: reclamou da falta de regulamentação.


Nada demais se o projeto de Lei Complementar propondo regulamentação do Plano não tivesse dado entrada na Câmara três meses antes do pronunciamento de Salmito. O projeto em questão não é o Plano Diretor em si, mas apenas a regulamentação do que já foi aprovado pelo Legislativo. Portanto, um ajuste.


Após um imbróglio político, o projeto está (há 16 dias) dormindo na comissão especial da Casa criada com o objetivo exclusivo de apreciar tudo o que for relativo ao Plano Diretor. E o relator é justamente o vereador Salmito Filho.


A importância da regulamentação do Plano Diretor é óbvia, mas a gravidade e urgência do problema têm uma dimensão muito maior do que se imagina. O vácuo inviabiliza boa parte dos grandes projetos urbanos planejados para Fortaleza.


Só para que os leitores tenham uma ideia, depende da aprovação da referida Lei Complementar a implantação de projetos como o Acquario Ceará, obra do Governo estadual na Praia de Iracema. Só a construção do Acquário já justificaria a necessidade de aprovação do projeto, mas não fica apenas nisso.


O programa Minha Casa, Minha Vida só se viabiliza com o aumento do tamanho das áreas de terreno passíveis de loteamento. Com a regra em vigor hoje, somente projetos de pequeno porte, com pouco mais de cem casas, são possíveis de execução em Fortaleza. Não é à toa o fraco desempenho desse programa na Capital.


O Plano Habitacional para reabilitação da área central de Fortaleza é outro projeto que depende da aprovação da Lei Complementar. Curiosamente, anteontem, a Câmara promoveu uma audiência pública para discutir esse Plano.


Outro projeto que depende da lei em tramitação é o que regulamenta as regras urbanas contidas no Plano Diretor para a ocupação do solo em áreas como o Poço da Draga. Essa área passará pro um processo de urbanização em função dos projetos do seu entorno, como o Acquario e o Centro Cultural da CEF (antiga Alfândega).


O vácuo legal engessa vários projetos contidos em toda a programação da cidade para ser sede da Copa de 2014. Obras viárias como o alargamento de vias e a construção do VLT, que vai cortar a cidade de uma ponta a outra, dependem da regulamentação.


Como bem disse a vereadora Eliana Gomes (PCdoB), Fortaleza pode deixar de receber verbas federais, destinadas à estruturação da cidade, por conta da não regulamentação do Plano Diretor.


Portanto, não se justifica que a Câmara empurre com a barriga a análise de um projeto tão vital para os melhores interesses da cidade. Não custa repetir: é só a regulamentação. Não se trata do Plano Diretor em si, que já foi aprovado em 2009 após passar por um debate de quase quatro anos no âmbito do legislativo municipal e da sociedade.

Fonte: Coluna Fábio Campos/ O POVO Online

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Valor do “Campo do América” ficou estipulado em R$ 1,9 milhão

Um ofício do INSS anunciando que o valor de venda do terreno do “Campo do América” ficou estipulado em R$ 1,9 milhão está sendo enviado nesta quarta-feira ao gabinete da prefeita Luizianne Lins (PT). A avaliação incial era da ordem de R$ 5 milhões, mas como o local era uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), o valor foi reduzido, informa para o Blgo o vereador Guilherme Sampaio (PT).

A Prefeitura de Fortaleza, segundo Guilherme, deverá comprar o Campo do América em 50 parcelas, dentro de acordo fechado pela prefeita com o Ministério da Previdência Social no fim do ano passado.

Com isso, o Campo do América deverá se transformar em área de lazer toda urbanizada, por meio de parceria Prefeitura e o governo estadual, estando portando salvo da especulação imobiliária.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

Arquitetos de todo o Brasil em Palmas/ Tocantins

Foi realizado, entre de 22 e 25/ Junho, em Palmas, no Tocantins, o 137º. Encontro do Conselho Superior do IAB- Nacional- 137º- COSU. O encontro que se repete, em média, duas vezes por ano, objetiva discutir ações coordenadas entre os 27 departamentos estaduais do IAB para a valorização da Arquitetura e Urbanismo em nosso país e no mundo.


Foram discutidas as ações relativas à:

  • Instalação do CAU- Conselho de Arquitetura e Urbanismo com eleições previstas para outubro/2011;
  • Estratégias para ampliação da quantidade de concursos públicos de Arquitetura e Urbanismo no país;
  • Relações internacionais: representações do IAB na UIA e FPPA, Bienal de Arquitetura de SP- 2011, Congresso Panamericano de Arquitetura de Maceió- 2012;
  • Política urbana: -participação dos arquitetos na melhoria da qualidade das obras do PAC, da Copa 2.014, Minha Casa Minha Vida e Programa Nacional de Praças; -aplicação nos estados da Lei de Assistência Técnica Gratuita para habitação de interesse social;
  • Tabela de Honorários do IAB: foi aprovada a minuta do Manual de Procedimentos e Contratação de Arquitetura e Urbanismo, proposta pela Comissão de Exercício Profissional, coordenada pelo presidente do IAB-CE, Odilo Almeida. Durante 60 (sessenta) dias a minuta será discutida pelos arquitetos de todo o país que apresentarão sugestões que serão sistematizadas e colocadas para aprovação final no 138o. COSU;
  • 20º CBA- Congresso Brasileiro de Arquitetos- 2013: a cidade de Fortaleza foi escolhida pelo Conselho Superior para sediar, em 2013, o mais importante evento da arquitetura nacional, que, em sua última edição- 2010- reuniu mais de 3.000 participantes em Recife- PE.

As reuniões do COSU formulam diretrizes que têm influenciado na valorização da Arquitetura e Urbanismo e na formulação das políticas públicas e privadas de toda a cadeia produtiva da construção civil brasileira. Participaram pelo IAB-CE os Conselheiros Napoleão Ferreira, Custódio Santos, Luciano Guimarães e o presidente do IAB-CE, Odilo Almeida.


Fonte IAB/CE


terça-feira, 28 de junho de 2011

Euler Sobreira Diniz: "Não se pode pensar a cidade de modo pontual e como ações isoladas"


Como o Sr. avalia o diagnóstico sobre o Centro de Fortaleza?
Acho que esse trabalho foi importante para se tomar pé da situação do Centro com relação aos imóveis ocupados ou desocupados, mas, principalmente, para saber, com exatidão, os que efetivamente poderão ser utilizados para a moradia. É preciso entender que nem todos as edificações servem para esse fim. Muitos não possuem infraestrutura. Além do mais, o Centro deve de ser pensado como uma centralidade a ser acentuada e a função habitar é fundamental dentro de todo esse processo. O Centro de Fortaleza, como isso, pode voltar a ter vida durante o dia e à noite também. O que causou o esvaziamento do Centro? O surgimento das periferias caracteriza esse período de descongestão dos centros históricos em todo o mundo. A especulação imobiliária começa a perceber que terrenos afastados dos núcleos centrais têm custos de aquisições menores, conferindo um ganho maior para o investidor quando da venda dos empreendimentos. O transporte ferroviário, que serviu para trazer o algodão do interior do Estado do Ceará para o porto de Fortaleza, se apresentava como excelente transporte de massa e os grandes conjuntos habitacionais passaram a ser alinhados nas bordas das vias férreas. Incentivar apenas moradias é saída para o Centro? Não se pode pensar a cidade de modo pontual e com ações isoladas. O planejamento funciona muito mais como uma grande teia em que o vibrar de um nó repercute em significativa parte da rede. A pessoa quer morar perto da escola dos filhos, da faculdade, de restaurantes, lazer e outros serviços. Portanto, o projeto de requalificação do Centro de fortaleza deve passar por uma série de ações para fortalecer a unidade vizinhança.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Cleide Bernal: "Falta de prioridade ajuda no esvaziamento da área"

A avaliação é da economista e doutora em Planejamento Urbano e Regional, Cleide Bernal. Enquanto a Aldeota mantém 61% das suas salas ocupadas, o Centro possui apenas 29% ocupadas e 71% ociosas. Para a professora, a requalificação do Centro de Fortaleza, que vem sendo implementada em doses homeopáticas pela administração municipal desde 2004, pode ser uma oportunidade para ampliar o acesso à moradia ao trabalhador que não tem acesso ao mercado formal de imóveis.

No entanto, alerta, a regulação entre salário e preço da moradia é uma questão mais abrangente, social, política e econômica. Os programas habitacionais em áreas centrais exigem linhas específicas de financiamentos, assim como legislação urbanística também específica. "O governo municipal tem pouca influência na regulação do financiamento imobiliário, mas estas leis já existem e o papel das lideranças municipais é na regulação fundiária e coordenação da política imobiliária urbana".

O Centro, analisa, é um lugar privilegiado para se morar, em termos de infraestrutura de energia elétrica, água e saneamento, telefonia e transporte, além da oferta de mercadorias a preços mais baixos que qualquer outro bairro.

"Mas o Centro histórico sofreu um processo de empobrecimento e crescentes desigualdades como outras grandes cidades que se abriram para a economia mundial na corrida pela competitividade". A área, aponta a professora, perdeu para a Aldeota atividades importantes geradoras de renda, bem como um contingente populacional substancioso.

No entanto, examina Cleide Bernal, a pobreza do Centro encontra-se nas pessoas que moram nas ruas e praças, nos vendedores ambulantes e biscateiros, na mendicância, na prostituição e marginalidade, além da falta de segurança pública. São as alternativas da população pobre e miserável de toda a cidade que aí se expõe de forma desumana para que o poder público olhe para elas, ressalta a economista.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Centro tem 670 imóveis vazios ou subutilizados


Em 1990, população da área era de 30.679 moradores. No Censo de 2000, esse número foi reduzido para 24.775

Longe do glamour que ostentou durante a primeira metade do século passado, o Centro de Fortaleza vive hoje uma situação de contrastes. Ao mesmo tempo que possui ainda um movimento pulsante, acompanha ano a ano a redução no seu número de moradores. De acordo com diagnóstico realizado no ano passado, pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) em parceria com a Secretaria Executiva do Centro (Sercefor), atualmente, o Centro possui 670 imóveis vazios ou subutilizados.

Destes, 72 prédios apresentam real potencial de moradia. No entanto, depois de uma avaliação rigorosa que analisou déficit de tributos e condições estruturais dos prédios, os dois órgãos detectaram que apenas 11 imóveis poderiam ser ocupados imediatamente.

Segundo a assessoria de imprensa da Habitafor, os prédios estão sendo avaliados pela Caixa Econômica Federal, e somente depois desse estudo, será publicado um edital de licitação para reforma e ocupação dos imóveis. O projeto faz parte do Plano Habitacional para Reabilitação do Centro de Fortaleza, que visa à requalificação do Centro da Capital e a diminuição do déficit habitacional.

O plano será debatido hoje na Câmara Municipal de Fortaleza por entidades ligadas aos movimentos sociais, ambientais e de moradia, além de estudiosos no assunto.

Excelsior Hotel, Rua Guilherme Rocha,456; Hotel Savannah, na Rua Major Facundo, 20; Prédio do Banespa, Rua Major Facundo,207; Edifício São Luiz, na Praça do Ferreira; prédio da Previdência Social, na Rua General Bezerril, 670. Esses são alguns dos mais de 600 imóveis vazios ou subutilizados localizados no Centro. Muitos deles já foram referência na cidade, tanto arquitetônica como histórica.

Cartões-postais que ficaram amarelados com o tempo e não foram restaurados. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na década de 1990 o bairro contava com uma população de 30.679 moradores. Já o Censo de 2000, detectou que o número foi reduzido para 24.775. Os dados que revelam uma queda significativa de habitação no bairro.

Fonte: Diário do Nordeste Online

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ilha do Guajirú: um pedaço de terra cercado de encantos


As ilhas sempre exerceram um fascínio especial nos homens, sobretudo naqueles com espírito aventureiro, ávidos por descobrir paraísos mundo afora. Muitos buscam um refúgio, um santuário, simbolicamente um lugar de silêncio e paz longe da agitação do mundo profano. Na ilha do Guajiru, localizada na Costa do Sol Poente do Ceará, aproximadamente a 220 km de Fortaleza, a descoberta é encantadora.

Local de areia branca, recortada por piscinas naturais, que se estende até um mar azul turquesa. Com estrutura de receptivo aprimorada, sem perder o clima de paraíso ecológico, hoje, a Ilha do Guajiru se revela para o turismo, mostrando-se doce como a abundante fruta vermelha que inspirou seu nome. Lugar ideal para ecoturistas e viajantes apaixonados por esportes aquáticos e para àqueles que querem relaxar.

Para contribuir com a beleza do local e deixar os visitantes com o gostinho de "quero mais", a pousada Pura Vida Club Brasil (http://www.puravidaclub.com.br/) oferece uma hospedagem tranquila e cheia de atrações.

Com uma estrutura de qualidade, a pousada é cercada por natureza e oferece 20 quartos, de diferentes categorias, o que proporciona ao hóspede escolher o que melhor cabe em seu orçamento. "Oferecemos momentos saudáveis e relaxantes em meio a uma ilha paradisíaca, lagoa de águas calmas e ventos entre 25 nós diários. Tudo isso, pode ser apreciado por nossos hóspedes, no salão de sofás da pousada, distante apenas a 10m do mar", recomenda a proprietária da Pousada, Graziella Marinho.

Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 25 de junho de 2011

Turismo cearense passa vexame nacional

Aproxima-se o maior encontro de empresários da história de Fortaleza: a Convenção Nacional do Comércio Lojista.

Sua comissão organizadora, diante da alta demanda, limitou em 6 mil o número de inscrições.

Até ontem, haviam sido emitidas 3.260 passagens aéreas, confirmada a reserva de 2.500 leitos em diferentes hotéis da cidade e checadas 5.500 inscrições, devidamente pagas.

A convenção será em setembro, ou seja, amanhã.

Mas surgiu um grave problema: onde esse gigantesco evento poderá ser realizado, com conforto e segurança, aqui em Fortaleza?

Há 3 meses, em março, este blog advertiu para os riscos de organização dessa convenção, admitindo que o Centro de Feiras e Eventos não ficaria pronto a tempo, apesar das reiteradas promessas da Secretaria de Turismo, que parece imbatível na, digamos assim, produção de efeitos especiais. Não há, aqui, auditório para 6 mil pessoas.

Nem há, para simples locação, 6 mil cadeiras de assento e espaldar almofadados, que, por causa disso, tiveram de ser encomendadas a um fornecedor de Minas Gerais.


“A Convenção não será cancelada. Vamos fazê-la”.

Ontem, 24, o presidente da Confederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), Honório Pinheiro, só sabia dizer uma frase: "A Convenção não vai ser cancelada. Vamos fazê-la", respondeu ele.

O turismo cearense, que precisa de profissionalização, já, corre o risco de passar um grande vexame.

Fonte: Blog do Egídio Serpa.

Museu do Homem Americano, em versão contemporânea


O Museu do Homem Americano recebe uma roupagem mais contemporânea, com a utilização de recursos multimídia e interatividade. A reforma está sendo executada por Marcello Dantas e Sérgio Santos, que fazem parte da equipe responsável pelo Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Segundo o arquiteto Sérgio Santos, a reforma foi dividida em duas etapas. Na primeira, há 2 anos, apenas uma parte do museu foi modificada. “Uma das salas mostrava os enterramentos, as formas de sepultamento do homem pré-histórico e algumas formas de rituais. Também há na sala exemplares de crânios de diferentes características que indicam origens diferentes”, informa.

Em outra sala, a equipe tratou da cultura material do homem pré-histórico, mostrando o seu modo de vida: as tecnologias, as ferramentas e os adornos. “Também incluímos na exposição a história recente da região, pós-colonização, como os vestígios deixados pelos jesuítas e pelos maniçobeiros, época da extração de borracha”, explica Sérgio Santos.

Na atual fase, as intervenções atingem uma sala introdutória, na qual se aborda teorias de como e quando o homem chegou à América. “Há outra parte dedicada à chegada das expedições franco-brasileiras e uma tela gigante que projetará a pintura rupestre, dando destaque a ela não só como forma de arte, mas como meio de comunicação e transferência de conhecimentos entre gerações, fazendo reconstruções possíveis sobre como seria a vida desse homem. Também será mostrado o trabalho dos arqueólogos e como está sendo feita a conservação desse patrimônio”, diz, esclarecendo que na reformulação do espaço há um painel que mostrará o trabalho dos arqueólogos, principalmente da região dos Parques Serra da Capivara e Serra das Confusões.

Como no parque há estudos em andamento e muitas descobertas, faz-se necessária a reformulação periódica do museu. “Teremos um módulo que exibirá de forma digital as novas descobertas. Esse módulo permite atualizações sempre que se julgar necessário”, explica, declarando ainda que essa atuação é uma forma de proporcionar às pessoas que visitam os parques o acesso a sítios que ainda não foram disponibilizados ao público ou que são de difícil acesso.

Para o visitante, o museu contém informações que ele não terá in loco, nos sítios arqueológicos. O acervo do museu, segundo o arquiteto, é verdadeiramente impressionante, com peças inéditas, lembrança de um povo que já não existe mais. “Mais do que isso, ele nos oferece uma leitura desses materiais e pinturas de forma a nos permitir recriar a vida desse homem”, comenta. A previsão, segundo Sérgio Santos, é de que a reformulação do Museu do Homem Americano seja concluída até o dia 20 de junho.

Fonte: FUMDHAM

Makhtar Diop: "Recursos do Banco Mundial para o Piauí ainda este ano"

Makhtar Diop acrescentou que veio ao Piauí para conhecer a realidade econômica

O Diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop, que se encontra em visita oficial ao Piauí, disse no final da manhã desta quinta-feira (23), em Oeiras, que os recursos pleiteados pelo Governo do Estado junto à instituição financeira que dirige deverão ser liberados ainda este ano.

Makhtar Diop acrescentou que veio ao Piauí para conhecer a realidade econômica do estado e o programa de desenvolvimento a longo prazo que está sendo executado pelo governador Wilson Martins.

Segundo ele, o Banco Mundial tem interesse em financiar programas que permitam a geração de empregos e renda e acha importante que as futuras ações também tenham espaço para a inclusão da mulher. “Sem a inclusão da mulher não há programa de desenvolvimento”, acrescentou.

O diretor do Banco Mundial explicou que a instituição já financia alguns projetos específicos no Piauí, na área de combate à pobreza rural, mas agora vai apoiar o Orçamento o Estado, liberando recursos para que o estado possa pagar sua dívida de curto prazo com um financiamento mais longo e com juros mais baixos.

Cultura - O governador Wilson Martins desde o início da manhã acompanha o diretor do Banco Mundial no Brasil em visita a pontos turísticos do Piauí, começando pela cidade de Oeiras, que foi a primeira capital do estado e possui diversos imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em Oeiras, Makhtar Diop conheceu a Catedral de Nossa Senhora da Vitória, o primeiro templo regular do Piauí, construído em 1797 e que pertenceu aos bispados de Pernambuco e de São Luís do Maranhão.

Dom Juarez Sousa, que recepcionou a comitiva, explicou que a Diocese de Oeiras só foi criada em 1944 e o primeiro bispo tomou posse em 1949. “Oeiras possui um dos mais importantes acervos culturais do Brasil”, garante ele, que destacou, também, o fervor religioso da população. Ainda em Oeiras, a comitiva visitou a Galeria do Divino, que reúne obras de artes relacionadas ao Divino Espírito Santo, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, onde o grupo Congo de Oeiras apresentou danças trazidas para o Brasil pelos escravos africanos.

“Em Oeiras estão as raízes de nossa história. Aqui teve início nossa colonização”, acrescentou Wilson Martins. Logo após o desembarque em Oeiras, a comitiva foi ao município de São João da Varjota, onde conheceu a comunidade Potes, que reúne 48 famílias descendentes de quilombolas e que trabalham com argila. “O interesse aqui é conhecer projetos de geração de renda que deram certo, para que se possa levá-los para outras regiões”, explicou o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Miranda, que faz parte da comitiva. Na sede do município, visitaram um posto de saúde construído pelo Programa Saúde da Família (PSF).

Makhtar Diop é africano do Senegal e ingressou no Banco Mundial em 2001 como diretor para o Quênia, Eritréia e Somália. Após a conclusão do mandato, ele foi nomeado diretor do Departamento de Finanças, Setor Privado e Infraestrutura da Vice-Presidência para América Latina e Caribe do Banco Mundial. Antes de ser escolhido para o cargo no Brasil, ele trabalhava como diretor de Estratégia e Operações para a América Latina e o Caribe.

De Oeiras, a comitiva seguiu para São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara. Na comitiva estão o coordenador de Operações do Banco Mundial no Brasil, Mark Lundel, os secretários estaduais Rubem Martins (SDR) e Francisco Guedes (Sasc), a deputada estadual Margareth Coelho e o deputado federal Assis Carvalho.

Fonte: 180 graus

Diretor do BIRD em visita ao Piaui

O Diretor do BIRD/ Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, fará nesta quinta-feira (23) uma visita rápida a cinco municípios do Piauí para conhecer projetos de desenvolvimento nos locais. Ele será acompanhando pelo governador Wilson Martins (PSB) que, objetiva, com a visita, sensibilizar o diretor para que ele ajude na agilidade da liberação do empréstimo de R$ 880 milhões de reais para o Governo do Estado.

Fonte: O DIA Online

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Museu do Homem Americano, no Sul do Piauí


Detalhe da exposição permanente do Museu do Homem Americano,no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí, administrado pelo FUMDHAM/ Fundação do Homem Americano. O crânio( ao centro) é o mais antigo registro da presença

humana nas Américas. Tem o mesmo 12.000 anos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Chico César na Festa de São João em Fortaleza

A Secretaria da Cultura de Fortaleza anuncia: neste ano, a Festa de São Pedro dos Pescadores ocorrerá durante cinco dias. Começará no próximo sábado, com um show, a partir das 23 horas, em frente a Igreja de São Pedro, na avenida Beira Mar. No palco, a Orquestra Sanfônica do Ceará liderada pelo mestre Adelson Viana. Com eles, o grupo d’As Chicas e os cantores Fausto Nilo e Chico César, este último secretário da Cultura da Paraíba e que denominou de “forró de plástico” as bandas de forró eletrônico que predominam nas festanças juninas do Nordeste.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima

terça-feira, 21 de junho de 2011

Três nomeações estratégicas no Governo do Estado

O Governador Cid Gomes liberou, no fim da tarde desta segunda-feira, 20, três nomeações estratégicas para o Estado: Gotardo Gurgel ocupará a presidência da Cagece no lugar de Jurandir Santiago, que assumiu a presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Para a Companhia Estadual de Gás (Cegás), Cid nomeou o ex-prefeito de Fortaleza, Antônio Cambraia (PMDB), enquanto Cid referendou a Professora Otonite Cortez como Reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca). Ela foi a mais votada.

Fonte: O POVO Online

Ainda sobre as "alterações" do Plano Diretor

Entre "Quadrilheiros" e "Vagabundos"


Um vulto de mistério e desconfiança vaga pelos corredores da Câmara Municipal de Fortaleza. O ex-presidente da Casa, o petista Salmito Filho, jogou à luz uma série de estranhezas que, no conjunto, apontam para uma tentativa de fraude no texto final do Plano Diretor de Fortaleza. Como se sabe, a matéria, uma das mais importantes em tramitação por lá, é um conjunto de diretrizes sobre o presente e o futuro da cidade – o que dá a dimensão dos milionários interesses em jogo.


Ninguém ainda conseguiu explicar, de forma convincente, como reuniões secretas e vereadores fantasmas conseguiram adulterar uma série de documentos. Na última sessão (quinta), os vereadores Plácido Filho (PDT) e Magaly Marques (PMDB) protagonizaram um bate-boca em torno do assunto. O entrevero só deixou mais dúvidas sobre os supostos crimes cometidos. No calor do debate, o opositor disse que a falsificação é coisa de “formação de quadrilha”. No troco, a governista chamou Plácido de “vagabundo”. Baixaria à parte, é de bom alvitre que o episódio em torno do Plano Diretor seja muito bem elucidado. Antes que alguém comece a pensar que algum dos vereadores linguarudos tenha razão.


Fonte: Jornalista Erivaldo Carvalho/ Coluna Politica/ O POVO Online

domingo, 19 de junho de 2011

A tormenta do passeio

Faça-se um desafio. Peçamos a um deficiente visual ou a um cadeirante para enfrentar 50 metros de calçada de Fortaleza. Ao invés do passeio, o calvário. A coisa funciona assim: rua com alguns buracos provoca indignação. Calçada irregular é solenemente tolerada. Ninguém liga.

Em Fortaleza, calçada é lugar dos mais humildes. Na aldeia Aldeota, onde temos as melhores calçadas, elas são parcamente povoadas. Por lá, quase que tão somente as empregadas domésticas que chegam e saem do trabalho.

Atentem para um fato: quase não vemos deficientes físicos nas ruas da cidade. Eles são poucos? Não, não. São muitos. A Europa e os EUA produziram legiões de cadeirantes em função das guerras. Nossa guerra cotidiana é a violência urbana, que se expressa com grande voracidade no trânsito. São centenas os sequelados a cada ano.

Mas, onde eles estão? Provavelmente, aprisionados nos limites de suas casas. Não há para onde ir. O passeio é um tormento. A (falta de) acessibilidade é um escândalo. Ninguém liga.

Voltemos às calçadas. Elas pouco importam. Para comprar o pão matinal, pega-se o carro ou envia-se a “secretária” para a calçada. Em nossa cidade, calçada é extensão da rodovia. Que se lixe o distinto público pedestre. A máquina impera.

É cruel a cena do idoso tentando caminhar na calçada. Há batentes, há buracos, há obstáculos. Quase sempre, estão ocupadas por carros estacionados. O jeito é caminhar na rua e disputar espaço com o trânsito. Alguém se importa?

Qual nada. O buraco na rua é que mobiliza os ódios. Buraco é fácil de resolver. Basta tapar. Mas, e a impiedosa cultura urbana de desprezar o direito às calçadas? Não há “operação tapa-buracos” para isso.

A responsabilidade pelas calçadas é dos proprietários dos imóveis. São eles que estão obrigados a adequar os passeios às regras vigentes. Ao município, cabe fiscalizar. Na dura realidade cotidiana, nem uma coisa, nem outra. O resultado é o que conhecemos.

A propósito, a Prefeitura está construindo calçadas impecáveis no âmbito do Transfor. Largas, uniformes, seguras. Tudo como manda a regra em vigor. Vejam, como exemplo, um trecho da Padre Valdevino ou a Bezerra de Menezes. Vejamos quanto tempo vão durar.

Fonte: Coluna Fábio Campos/ O POVO Online

Guimarães e o sigilo nas obras da Copa

É absurdo e inaceitável pensar na hipótese de gastos sigilosos para a Copa do Mundo de 2014. Os preparativos para a competição já estão cercados de suspeitas, estouro de orçamentos, denúncias contra dirigentes. Só o que faltava era absoluta ausência de transparência. Mas o deputado federal José Guimarães (PT) diz que não haverá sigilo algum no dinheiro que será gasto. O cearense foi relator da medida provisória que instituiu o regime especial para obras da competição, aprovada no fim da noite de quarta-feira. E, pelo que afirma, a mudança poderá ser muito bem-vinda. Guimarães destaca que o orçamento permanecerá em sigilo exclusivamente na fase de licitação, e sob vigilância do Tribunal de Contas da União (TCU). Na fase de gastos, a transparência estará garantida. Segundo o parlamentar, o segredo durante a licitação tem objetivo justamente de evitar armações das empreiteiras.


“Hoje, nas licitações, formam-se cartéis e lobbys. O setor privado, se quiser, dirige uma licitação”, afirma Guimarães. “Quando (as empreiteiras) sabem valor, constroem vários caminhos para ganhar a licitação”, acrescenta.


Com a mudança, o processo funcionará assim: o governo, com base nas tabelas oficiais, definirá preços para as obras. Esse valor será conhecido pelos órgãos de controle, mas não será divulgado antes da licitação. Assim, as empresas concorrentes não saberão o preço estabelecido, o que dificultará arranjos. Segundo Guimarães, o desvio que existe é na lei 8.666/93, que regula as licitações em geral no País. O parlamentar diz que a legislação é anacrônica, em alguns sentidos, e precisa passar por revisão. Já sobre as novas regras, Guimarães afirma serem moralizadoras. O risco passa a ser a possibilidade de tráfico de influência, com vazamento do preço para as empreiteiras, o que será moeda valiosa na concorrência.


“SEM ESSE REGIME, NÃO TEM COPA”

As novas regras são inspiradas na legislação britânica, aplicada nos preparativos para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Uma das principais mudanças estende às obras da Copa modalidade de licitação já usado pela Petrobras. Convencionalmente, uma empresa que faz o projeto-base, outra é responsável pelo projeto executivo, e uma terceira realiza a obra. No novo modelo, uma só empreiteira fará a obra inteira, desde o projeto base à execução. E talvez a novidade mais interessante seja a proibição de aditivos, que aumentam o valor das obras até 50%. Pelo que a Câmara aprovou, o valor licitado será o valor da obra.

Haverá, contudo, exceções para casos considerados fortuitos, que possam provocar desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Poderá haver aditivos ainda para aprimoramento técnico da obra, ou ainda para cumprir exigências adicionais da Fifa. E aí mora o perigo.


Segundo Guimarães, o modelo diferenciado é indispensável para realização da competição. “Sem esse regime, não tem Copa do Mundo”.


VOTO CEARENSE
O relatório de Guimarães foi aprovado por 272 votos a 76. Houve três abstenções e uma obstrução. Dos 22 deputados federais cearenses, 14 estavam presentes. Foram 13 votos a favor e apenas um contra - do tucano Raimundo Gomes de Matos. Votaram a favor André Figueiredo (PDT), Ariosto Holanda (PSB), Artur Bruno (PT), Chico Lopes (PCdoB), Danilo Forte (PMDB), Domingos Neto (PSB), Edson Silva (PSB), João Ananias (PCdoB), José Airton (PT), Manoel Salviano (PSDB), Raimundão (PMDB), Vicente Arruda (PR) e, evidentemente, Guimarães.

Faltaram à votação Aníbal Gomes (PMDB), Antônio Balhmann (PSB), Arnon Bezerra (PTB), Eudes Xavier (PT), Genecias Noronha (PMDB), Gorete Pereira (PR), José Linhares (PP) e Mauro Benevides (PMDB).
Fonte: Coluna Política/ Jornalista Érico Firmo/ O POVO Online

A exuberância do Rio São Francisco


O Rio São Francisco nasce nas entranhas da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e ganha em volume com a chegada dos afluentes até desaguar no Atlântico. No meio do caminho, traz vida para o Nordeste brasileiro e oferece mais um presente à região: o turismo navega em suas águas.

O homem busca o progresso. A natureza resiste, se transforma, oferece novos cenários, incríveis espetáculos. Na construção da Hidrelétrica do Xingó, considerada a terceira maior usina hidrelétrica nacional, os dois alcançaram o consenso. O Rio São Francisco mudou seu desenho, a geografia decorou-se para o turismo.

Onde antes o Velho Chico serpenteava, formando corredeiras e cachoeiras, num ambiente hostil e leito inavegável, o cenário mudou. Brotou da construção da hidrelétrica o lago do Xingó, que permite ao homem singrar pelas águas do Rio São Francisco num trecho paradisíaco do quinto maior cânion do mundo.

A construção da barragem da Hidrelétrica do Xingó deu origem a um reservatório com 65 quilômetros de extensão em pleno semiárido nordestino. As corredeiras do rio deram lugar a águas calmas e navegáveis, viabilizando inesquecíveis passeios de catamarã, lancha ou escuna num labirinto de imensas formações rochosas, que inspiram respeito e admiração ao contemplá-las. Alagoas e Sergipe dividem este presente com o turismo. Melhor dizer que se irmanam para colher os frutos da chegada dos turistas de todos os cantos, que se rendem ao cenário.

A paisagem é deslumbrante. A natureza se revela plena de beleza. O visitante agradece e percebe que é possível o progresso sem abrir mão da perfeita criação. Antes ou depois de percorrer o Cânion do Xingó, o turista tem a oportunidade de conhecer Piranhas, que fica a 12 quilômetros.

A Lapinha do Sertão oferece arquitetura preservada, delícias à mesa, riqueza em arte e cultura e o principal: histórias e lendas do cangaço. Afinal, foi o ponto de partida para o cerco que exterminou o bando de Maria Bonita e Lampião, o Rei do Cangaço.

Fonte: Canion do Xingó\ A exuberancia do Rio São Francisco\ Diário do Nordeste Online

sábado, 18 de junho de 2011

METROFOR finaliza estações em 2011

As 20 estações que formarão a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) deverão ficar prontas até o fim deste ano. Conforme anunciou o governador Cid Gomes, na manhã de ontem, durante teste público dos veículos que compõem a linha, a intenção do Governo é de que a Linha Sul passe, até dezembro, a receber passageiros, em etapa de operação assistida. Já a operação comercial da linha, que deve transportar, diariamente, cerca de 350 mil pessoas entre Pacatuba e Fortaleza, deve ser iniciada até o final de 2012.

Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novo valor do Campo do América caiu 70%


Mais de seis meses após a promessa de aquisição do terreno pela Prefeitura, a compra ainda está emperrada A alegria do estudante e jogador de futebol, João Victor Costa, 13, virou frustração. Há seis meses ele comemorava, junto com os amigos do "racha", a suspensão da venda do Campo do América, a promessa de aquisição por parte da Prefeitura e o projeto de reurbanização de responsabilidade do Governo do Estado. O que parecia ser um grande "gol de placa" bateu na trave e emperrou na burocracia. Só resta agora a desinformação. Nesta semana, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) oficializou o novo valor para a venda. A quantia reduziu em 70%. Em novembro de 2010 estava orçado em R$ 6,2 milhões e caiu para R$ 1,8 milhão, com base em cálculos que levam em consideração o fato da área ser, conforme o Plano Diretor, uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis), sem permissão, no entanto, para qualquer edificação. Estas novas diretrizes foram feitas pela Caixa Econômica Federal, explica o gerente executivo do INSS em Fortaleza, Jorge Luiz Oliveira. Prioridade "O projeto já está em Brasília para que possamos organizar a venda. Ainda não recebemos uma formalização de interesse da aquisição por parte da Prefeitura, mas os entes públicos terão sim prioridade", explica. Ele acredita que, ainda neste ano, o negócio estará fechado. A redução no preço, segundo ele, poderá ser um grande chamativo. Moradores temem, no entanto, que esta "pechincha" possa mesmo é chamar atenção de outros empreendedores. "Dia desses um grupo veio perguntar o preço e dizer que queria construir uma Igreja Evangélica aqui", afirma o vendedor ambulante, Irismar Venâncio, 59. A presidente da Associação das Mulheres do Campo do América, Célia Silva, diz que todos os moradores esperam com muita expectativa a reurbanização do local que é a única área de lazer da comunidade, com mais de cinco mil moradores. O campo é a grande identidade do local, existe há mais de 150 anos e é ninho de formação de dezenas de futuros craques do futebol cearense. "Estamos em cima, pressionando, mas a demora está grande demais. Não há priorização nem da Prefeitura, nem do Estado. O povo já está é desesperançoso, acha que não vai ter mais nada. Era só barganha eleitoral", critica. Com ou sem as melhorias feitas, o terreno - de terra batida e sem grade - está lotado todos os dias. "O cruzamento da Rua José Vilar com a Rua Tenente Benévolo, no Meireles, não perde nada para o Estádio Presidente Vargas", brinca o técnico da Escola de Futebol Salvador Barbosa, Francisco de Assis Lima, 43. Segundo ele, o local parece um campo profissional. "Todos os dias têm aula e, durante à noite, mais de 50 jogadores ficam batendo um racha", comenta o técnico da Escolinha. Ele conta que a meninada cobra, pergunta quando vai ter grama, iluminação, gradeado e arquibancadas. "Vieram um dia aqui, fizeram maior festa no ano passado, mostraram umas imagens de como o local ficaria e nada mais aconteceu", diz a professora, Adriana Miranda. Se os moradores não conseguem ter informações, saber os rumos do projeto de venda e compra, o poder público também parece estar no mesmo rumo. Nenhuma das duas secretarias responsáveis - a Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte) e a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel) - tinham novidades e sabiam informar em que etapa as negociações estavam. A Coordenadoria de Projetos Especiais da Prefeitura de Fortaleza (Cooperii) também foi procurada, mas não tivemos êxito na confirmação do interesse da Prefeitura em adquirir mesmo o terreno. A assessoria de imprensa da Sesporte, por exemplo, disse que o projeto tinha sido feito pelo antigo titular e que, por isso, não havia mudanças; e a assessoria da Secel "empurrou" a missão de desvendar o mistério para o Executivo. Acompanhamento Com a tarefa de monitorar as negociações, o vereador Guilherme Sampaio (PT) diz estar fazendo ligações telefônicas diárias para o INSS e para a Caixa Econômica a fim de dar mais celeridade ao processo e liberar o Campo do América - que é de propriedade do Instituto - para posse da gestão municipal. "O processo não é tão simples. A prefeitura está tendo todo empenho. Já tínhamos o interesse pela área antes mesmo da redução do valor", comenta. O presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), Preto Zezé, torce para que Governo e Prefeitura trabalhem juntos. "Estamos fazendo reunião os dois governos. Vamos tentar agilizar mais", diz.

Fonte: Diário do Nordeste Online

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Minha Casa Minha Vida priorizará Saneamento

O Governo Federal quer priorizar obras de saneamento básico na segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foi o que afirmou hoje (15) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de reunião com representantes estaduais do setor de saneamento.

Segundo a ministra, essa mudança de foco é necessária em função da demanda. “Precisamos enfrentar uma questão que é o "delay" [atraso] entre a necessidade de infraestrutura, especialmente água e esgoto, e a execução das moradias. Essa é uma questão que nos já tínhamos identificado e nossas discussões regulares com o setor privado apontaram como tema importante a ser resolvido”, afirmou.

A iniciativa visa a conciliar o prazo dos recursos investidos com a execução das obras. “Precisamos discutir caminhos para combinar o tempo desses investimentos necessários para que se consiga, no país inteiro, executar os 2 milhões de moradias previstos no Minha Casa, Minha Vida 2”, disse Miriam.

O Ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse que a iniciativa vai beneficiar as concessionárias estaduais. “Estamos em um novo momento em que o setor de saneamento básico é prioridade do nosso governo. E, para isso, estamos corrigindo esta dívida histórica. O Plano Nacional de Saneamento Básico trará diretrizes para os próximos 20 anos. Vamos guiar esses investimentos e a estruturação do setor, buscando universalização”, informou.
A reunião teve a participação de representantes das companhias de saneamento básico, das secretarias estaduais e de municípios que têm menos de 50 mil habitantes. Na ocasião, foram apresentadas as etapas do processo de seleção das empresas que executarão serviços previstos no Minha Casa, Minha Vida 2.

Segundo Miriam, nesta segunda fase, o objetivo é aprovar projetos que complementem obras contratadas na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aumentem a cobertura de coleta e tratamento de esgoto. “Vamos aplicar recursos em quem tem efetiva condição de realização. Tem prazo para a obra começar. Tem vários incentivos para que o projeto ande e, se ele não andar, os municípios e o estado perdem recursos. É importante uma boa distribuição [do sistema de saneamento], mas tão importante quanto a boa distribuição é que o recurso seja efetivamente utilizado. Ele ficar paralisado é o pior resultado que a gente pode obter”, observou a ministra.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atlas de Arquitetura Ecológica


O livro apresenta 70 projetos de destaque dedicados à arquitetura sustentável, mostrando-nos desde designs bioclimáticos essenciais até complexas soluções relacionadas com as novas tecnologias, além do custo total de cada obra.Ao longo dos vários capítulos, o livro apresenta sete tipologias diferentes de construção, com uma ampla gama de casos de estudo de edifícios, plantas e arquitetura paisagista.

Os problemas como as estratégias de rede, o desenho passivo, os sistemas pré-fabricados, os revestimentos energéticos, renovações verdes e padrões de construção ecológica são representados em forma de imagens, planos e esquemas. Uma verdadeira fonte de inspiração para todos os profissionais que tenham idéias verdes. Capítulos: 1- Setor Público; 2- Setor Empresarial; 3- Complexos Residenciais; 4- Habitações; 5- Pré-Fabricados; 6- Paisagismo; 7- Urbanismo.

Autores Sergi Costa Duran / Julio Fajardo Herrero
Editora Paisagem

Hospital da Mulher: obras em atraso

A Câmara Municipal aprovou, nesta terça-feira, um requerimento de autoria do vereador João Alfredo (PSOL) determinando que a Prefeitura e a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) se expliquem publicamente no Plenário da Casa, no prazo de 15 dias, sobre os motivos que justificariam os atrasos nas obras do Hospital da Mulher. Segundo João Alfredo, a razão dessa solicitação se deve a uma resposta fornecida pelo Ministério da Saúde ao ofício de n º. 076/2011 de autoria, em que solicitava informações sobre o repasse de recursos dos convênios firmados com a União.

Conforme o vereador, o Ministério da Saúde informou que o convênio de número SIAFI 737175 (número original 13480/2010), cujo objeto é a conclusão da obra do Hospital da Mulher de Fortaleza e possui uma estimativa de repasse de recursos na ordem de R$ 43.037.600,00 (quarenta e três milhões, trinta e sete mil e seiscentos reais), está sob condição suspensiva, uma vez que não foi apresentado o projeto e a documentação da área de intervenção (licenciamento ambiental).

O Ministério da Saúde informou ainda ao vereador do PSOL que a outra parcela não é repassada desde o dia 15/01/2010 devido a seguinte falta dos documentos: ART de fiscalização; Boletins de medição (1º ao 9º) especificando os recursos repassados pelo Ministério da Saúde e bem como os demais boletins de pagamentos com recursos do Ministério da Saúde; Planilha Orçamentária; Justificativa que ocasionaram as alterações promovidas pelos aditivos de contrato firmado com a empresa Planova Planejamento e Construções S.A; Documentos que identifiquem o credor do valor de R$ 9.393,98, pago em 10/12/2009; Cópia da Nota Fiscal n.611, constante no processo, sem atesto, ferindo o art.40 do Decreto n.93.872/86; Cópias das Notas Fiscais de números 672, 17 e 45, no qual não possuem atestos com a respectiva data, descumprindo o art.40 do Decreto n.93.872/86.

Diante dos fatos mencionados, João Alfredo resolveu requerer da Semam informações sobre o licenciamento ambiental da obra e da Secretaria de Saúde, bem como o porquê da falta dos documentos e do projeto.

domingo, 12 de junho de 2011

Arquiteta Ana Paula Ribeiro questiona .......

No universo acadêmico, circula uma carta da arquiteta e urbanista Ana Paula Ribeiro, que se declara preocupada "profundamente com a atual forma de pensar o desenvolvimento urbano do município" de Fortaleza. Ela levanta questões relacionadas com a próxima construção do RioMar Shopping Fortaleza, no bairro do Papicu. Ela escreve: "Levando-se em consideração a caótica situação do sistema viário do município, afirmo, sem ter a menor dúvida, que sem um investimento prioritário na melhoria do sistema viário em torno da área onde será construído o RioMar (...) haverá um impacto negativo enorme nos moradores daquela região, bem como nos consumidores que se utilizarão do empreendimento". Sua sugestão: antes do alvará de construção do RioMar, a PMF deve debater com técnicos das áreas a serem impactadas.

Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste

Dois assuntos esquecidos em Fortaleza

Dois assuntos esquecidos: campo do América e Titanzinho. Centro de debates da “sociedade civil”, quando naquela parte do litoral de Fortaleza o governo estadual queria fincar um estaleiro, o Titanzinho voltou ao esquecimento. Seus moradores continuam levando a vidinha simplória de sempre. No campo do América também nada mudou. Afora uma semana de badalação na mídia, quando falou-se na venda do terreno (que pertence ao governo federal) para a iniciativa privada ele está lá, servindo para os “rachas” de fim de tarde e finais de semana. Triste sina.

Fonte: Coluna Bric - à - Brac/ Jornalista Inês Aparecida

sábado, 11 de junho de 2011

Projeto reordena a Beira Mar de Fortaleza


O arquiteto e urbanista Fausto Nilo apresentou alguns detalhes da proposta que indica melhorias para a área

Mudanças urbanísticas da Beira-Mar foi um dos temas discutidos ontem, no último dia do Fórum Jovens Arquitetos Latino-Americanos, realizado entre os dias 8 e 10, na Fábrica de Negócios, na Praia de Iracema.

O arquiteto e urbanista Fausto Nilo apresentou em palestra para um público de cerca de 500 pessoas, entre estudantes, profissionais e interessados no assunto, alguns detalhes da iniciativa vencedora do Concurso de Ideias. O palestrante informou que o projeto já foi entregue à Prefeitura, faltando apenas a sua apresentação para a população. A ação, que teve a participação também dos arquitetos Ricardo Muratori e Esdras Santos, prevê importantes intervenções no espaço compreendido entre o Mercado dos Peixes e o Ideal Clube.

Benfeitorias

Restauração ambiental, áreas destinadas à prática de esportes a qualquer hora do dia, plantação de mais 1.500 árvores, espaço correto e acessível para os pedestres e ciclistas e reestruturação e ampliação das faixas da avenida, são algumas das principais mudanças que a Beira-Mar deverá sofrer com o projeto arquitetônico.

Segundo Fausto Nilo, a ação é uma grande obra que será realizada na orla de Fortaleza, oferecendo assim à população mais acesso ao local. Para o arquiteto e urbanista, o projeto inédito é o maior já feito na Capital cearense. "A orla de Fortaleza apresenta problemas que são visíveis em grandes cidades do mundo. Contudo, esse tipo de ação vem para mostrar que é possível reabilitar e reestruturar essas áreas que são, muitas vezes, mal utilizadas ou, até mesmo, ignoradas", comenta Fausto Nilo.

Outras áreas

O arquiteto explica ainda que muitos espaços de Fortaleza necessitam receber intervenções. O Centro da Cidade e os Riachos Pajeú e Jacarecanga são alguns deles. "O Riacho Pajeú é considerado o marco zero de Fortaleza, mas nós não temos acesso, pois ele está em uma área privada. Há grandes bloqueios que impedem um maior diálogo da cidade com a sua orla. Portanto, é fundamental que eles estejam abertos e disponíveis", afirma. Além de Fausto Nilo, o Fórum Jovens Arquitetos Latino-Americanos contou com a participação de grandes nomes nacionais e internacionais.

Ao todo foram seis palestrantes brasileiros e quatro estrangeiros. De acordo com o arquiteto, urbanista e membro da comissão organizadora do evento Epifanio Almeida, o evento atingiu os seus objetivos que foi reunir profissionais de diferentes países da América Latina com novas ideias e inseridos em realidades comuns e debater temas ligados aos problemas urbanos com um público de diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. "O fórum foi uma oportunidade para que os arquitetos apresentassem técnicas construtivas racionais a fim de solucionarem problemas sociais comuns. Tivemos o cuidado de escolher perfis diferentes daqueles que estamos acostumados a ver e de trazer arquitetos envolvidos com a produção teórica para que acontecessem as discussões".

Fonte: Diário do Nordeste Online

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Festival de Jardins em Porto Lima, Portugal


Antropia x Entropia – Brasil

Adquirimos uma capacidade enorme de transformar o mundo que nos cerca.

Antropia será, pois, toda e qualquer acção do Homem na sua passagem pela Terra – entre os seus semelhantes e entre estes e o Planeta.

Será a relação de todas estas acções com a visão do Universo em que Homem e Planeta se inserem.

Entropia é a variação de energia num sistema durante qualquer transformação – é igual à quantidade de energia que o sistema troca com o ambiente.

A primeira lei da Entropia não coloca limitações sobre as possibilidades de transformação de uma forma de energia numa outra.

Este primeiro princípio estabelece que a energia não pode ser criada nem aniquilada.

O termo jardim é uma palavra derivada do hebreu, composta pelo prefixo gan que significa proteger ou defender,

tendo sempre implícita a noção de isolamento ou privacidade, e pela expressão oden ou eden, que transmite a sensação de prazer ou contentamento.

A interpretação da análise etimológica do termo reflecte o conceito de espaço delimitado para lazer e contentamento.

Os jardins são expressão estética relativamente às ideias humanas e uma expressão concreta da sua relação com a natureza.

A floresta representa o fenómeno total, é a natureza na sua manifestação maior.

A floresta assume um papel rico de significados, o que lhe atribui um lugar instaurador.

concepção da ideia: Ricardo Marinho – Paisagista / Landscape Designert

concepção técnica: Elizabeth Pinheiro – Paisagista / Landscape Designer; Dorinha Oliveira – Eng.ª Técnica / Technical Engineer

produção: Município de Ponte de Lima

apoios: Município de Ponte de Lima