terça-feira, 30 de junho de 2009
Combate à poluição visual em Fortaleza
A primeira placa foi removida do cruzamento das avenidas Santos Dumont com Desembargador Moreira. Tratava-se de um esqueleto de estrutura instalado na calçada, mas que estava abandonado, sem nenhuma utilização. As outras duas foram removidas da Bezerra de Menezes e eram remanescentes de outra ação realizada na avenida este ano.
A retirada, de acordo com a coordenadora da Comissão de Combate à Poluição Visual da Semam, Maria Luiza Távora, faz parte das diversas ações que vêm sendo implementadas pela Prefeitura de Fortaleza há cerca de quatro anos para fazer uma limpeza visual na cidade. “Diariamente, atuamos no combate à poluição visual. Retiramos não só placas, mas cartazes, faixas, letreiros, entre outros que não estejam em conformidade com a lei”, explica.
Matéria do jornal Diário do Nordeste. Vale a pena conferir.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Prefeita Luizianne Lins quer o novo Centro de Conveções na orla marítima central
“Na verdade, ele (Cid Gomes) está fazendo é um parque de exposição”, afirmou a prefeita. “Em vez de a gente ficar inventando lugar, tá ali um lugar maravilhoso que eu acho que pode servir a toda a comunidade de Fortaleza”, declarou. Desta forma, os caminhos estariam, em tese, livres para transformar o complexo do hotel - onde são realizadas, por exemplo, as edições do Ceará Music – em um centro de captações de eventos nacionais e internacionais.
Matéria do jornal O POVO. Vale a pena conferir.
domingo, 28 de junho de 2009
Devastação ambiental na Bezerra de Menezes ²
Editorial: Cobertura vegetal
O TRANSFOR é um empreendimento bancado por recursos externos, cujos organismos financiadores atentam sempre para a conservação ambiental. Concebido há uma década, o programa tem sofrido ajustes no seu encaminhamento voltado para os corredores urbanos de transportes públicos. As ciclovias são cada vez mais necessárias, pois os trabalhadores estão trocando ônibus e trens por bicicletas e motocicletas, concorrendo com o tráfego pesado. As vias exclusivas para esses transportes frágeis concorrerão para reduzir os elevados índices de acidentes com baixas consideráveis. Mas tudo isso poderia ser feito sem afetar o pouco verde da cidade.
Esta será a segunda destruição das árvores da Avenida Bezerra de Menezes, corredor de acesso e escoamento da zona oeste de Fortaleza. A primeira ocorreu na década de 70, quando da implantação dos ônibus elétricos. As árvores foram sacrificadas para possibilitar a extensão da rede aérea de eletrificação dos ônibus.
Aliás, as transformações urbanas têm concorrido para modificar, por completo, os bairros situados ao longo desse corredor de tráfego, especialmente, o Monte Castelo, Parque Araxá, São Gerardo, Amadeu Furtado, Vila Éllery e Alagadiço. Região constituída até os anos 50 por suas chácaras, onde se cultivavam pomares e amplos jardins, a área mudou o seu perfil residencial com a expansão das atividades comerciais.
A cada ano, especialmente por ocasião do Dia da Árvore, há mobilização por alguns gestores municipais para o replantio de árvores, com a distribuição de mudas e o envolvimento dos jovens nesse esforço. Entretanto, os resultados não aparecem, pois cada árvore requer cuidados especiais por, pelo menos, dois anos. Sem o acompanhamento, elas têm vida curta pela falta de água e de insumos essenciais. Em dezembro passado, Fortaleza tentou ser recordista com uma megaplantação de 65 mil fruteiras em 23 minutos, envolvendo 4,5 mil voluntários, no campus da Uece e na Fazenda Uirapuru. Adultas, elas terão o papel de neutralizar três toneladas de carbono, por ano, transformando os 40 hectares onde foram distribuídas num grande pulmão verde. A solução indicada para o Transfor vai na contramão desse esforço.
Aliás, a batalha pelo verde tem implicado até em caminhos bizarros: o Deputado Carlos Humberto Manato (PDT-ES) apresentou projeto de lei obrigando o plantio de árvores por quem se casar, se divorciar, comprar carro novo ou imóvel residencial ou comercial. As construtoras deverão plantar, por ano, 65 milhões de árvores. Como a distribuição de mudas, esse projeto não passa de uma utopia, mas nem por isso se pode descurar das medidas práticas de preservação vegetal.
Editorial publicado pelo jornal Diário do Nordeste, data de hoje, 28 de Junho de 2009.
Devastação ambiental na Bezerra de Menezes
O Projeto TRANSFOR em sua totalmente errada proposição do que é qualificação urbana da mobilidade, acessibilidade e transportes DECRETOU que esta arborização central atrapalha a proposição em pauta de instalação de um ciclovia central.
En síntese, em nome do pseudo progresso, os canteiros centrais da Bezerra vão ser reduzidos e toda a arborização será removida a moto serras, como é usual. Mais uma agressão ao meio ambiente muncipal e ao que resta de arborização urbana em nossa cidade.
O Editorial do jornal DIARIO DO NORDESTE chama a atenção quanto a isto. A Prefeitura Municipal faz ouvidos de mercador e o Coordenador do TRANSFOR, Eng. Daniel Lustosa afirma que o projeto vai ser implantado desta forma, porque esta opção é a melhor para a cidade. Sem discussão e ponto final. Uma péssima modelagem urbanística importada diretamente de São Paulo, aplicada com erros nas Avenidas Nove de Julho e Santo Amaro, que levou a degradação urbana ambiental daquelas vias. Coisa que por lá esta sendo revista, enquanto insistiremos neste gravissimo erro.
Sobre a "engorda"(Aterro) da Beira Mar ²
Boa tarde.
Discordando de comentário feito em sua coluna neste domingo, abro um parênteses para rememorar alguns aspectos recentes da História de nossa cidade quanto à proposição da “engorda”da Beira Mar, levada, recentemente, por grupo de vereadores à ciência do Governador Cid Gomes.
A Prefeitura de Fortaleza, tem conhecimento integral desta proposição, pois a mesma foi contratante do projeto, tanto em 2000, quanto de sua revisão mais recente agora em 2008, já sob esta atual gestão. Só que guarda estas informações trancadas por 7 chaves, não se sabe porque.
Este assunto vem sendo veiculado na imprensa há uns 6 meses, por ter sido recolocado em pauta pela Associação Amigos da Beira Mar. Foi inclusive objeto de audiência Ministério Público Federal, que estranhava o não envolvimento da Companhia Docas do Ceará nesta roteirização.
Há quase 60 anos, que periodicamente se colocam à discussão pública propostas de recuperação da orla marítima de Fortaleza, mais precisamente desde 1950, quando do aparecimento das primeiras conseqüências da implantação do quebra do Porto do Mucuripe, que resultaram na destruição integral da Praia de Iracema e parte da Praia do Meireles, inclusive de quadras fronteiriças à atual Av. Beira Mar. Parte destes registros estão no livro do Historiador Raimundo Girão Barroso, também Prefeito de Fortaleza por três mandatos – “Geografia Estética de Fortaleza”, no capítulo “A tragédia portuária” e outra parte nos arquivos da própria Companhia Docas do Ceará, colocados lá pelo Eng. Cláudio Marinho de Andrade.
De lá para cá se registram mais de 10 propostas de recuperação para a orla de Fortaleza, elaboradas por várias equipe de urbanistas e outros técnicos, todas subsidiadas por instituições de renome internacional, com base em diagnósticos e estudos científicos, como o INPH/ Instituto Nacional de Pesquisas Hidraúlicas, o LABOMAR/ Laboratório de Estudos do Mar/ UFC, a ASTEF/ UFC, o DHI/ Danish Hidraulic Institute/ Dinamarca, a Consulmar Projectistas e Consultores/ Lisboa, Hidromod/ Lisboa e outros.
Os aterros hidráulicos oceânicos ou “engordas” de praia, vem sendo utilizados em todo o Brasil, há quase 100 anos, como solução adequada a mitigação dos efeitos de destruição de orla litorâneas. Os mais famosos estão no Rio de Janeiro: Aterro do Flamengo e Aterro da Praia de Copacabana. Mas existem outros bem recentes como da orla de Maceió, aqui mesmo na nossa região.
No início de 2000, mais uma destas propostas foi desenvolvida, por técnicos locais e suporte do INPH, pretendendo com isto, prevenir a destruição integral da Av. Aquidaban, na Praia do Ideal Clube que desapareceria em meses, caso nada foi feito. Daí surgiu o atual projeto de aterro hidráulico oceânico de parte da orla marítima de Fortaleza, entre a Praia de Iracema e a Praia do Náutico, sendo parte do mesmo consolidado no Aterro do Ideal, hoje palco das maiores manifestações festivas e lúdicas de nossa cidade. Infelizmente estas obras não tiveram seguimento como programadas, pois foram suspensas por liminar do Ministério Público Federal que questionava o licenciamento ambiental das mesmas.
E se na época, a Vereadora Luizianne Lins, se colocava como uma das maiores questionadoras das mesmas, hoje a Prefeita Luizanne Lins se transformou em uma ardorosa utilizadora daquele espaço, como local de manifestações maiores de nossa cidade.
Na nossa atual Proposta haveria um “engordamento”de Praia, entre 80 e 200 metros de largura, entre a Praia de Iracema e a Praia do Náutico, para a consolidação de um novo parque da Beira Mar da ordem de 40 hectares, para uso de lazer, práticas e esportivas e fruição da natureza de população fortalezense. Em nenhum momento se pensou em abertura de vias e consolidação de quadras para desenvolvimento imobiliário. Seriam utilizados 1,5 milhões m³ dos 6 milhões retirados pela dragagem do canal de acesso e do Porto do Mucuripe.
Esta proposta recuperada pela Associação dos Amigos da Beira Mar, onde me incluo, foi reapresentada, respectivamente à Prefeitura Municipal de Fortaleza, à Coordenação de Projetos Especiais e chegou às mãos da própria Prefeita Municipal. Foi também enviada à Companhia Docas do Ceará, que coloca mil obstáculos técnicos a esta realização. Foi também encaminhada ao Ministério Publico Federal, que iniciou uma diligencia de esclarecimentos e pretende formalizar um Termo de Ajustamento de Conduta entre a Prefeitura e a Companhia Docas.
Foi também enviada à SETUR/Governo do Estado e à Comissão COPA 2014. Foi apresentada à Assembléia Legislativa e objeto de discussão em algumas sessões. E finalmente apresentada aos senhores vereadores municipais, que acharam por bem assumi-la e reapresenta-la ao Governador do Estado.
Acho que o tempo urge para que esta proposta seja novamente discutida pela sociedade em geral. E os nossos gestores coloquem as cartas na mesa, claramente e seus posicionamentos. Fortaleza merece uma Nova Beira Mar já!
Cordialmente
Sobre a "engorda"(Aterro) da Beira Mar
Da Coluna Politica do Jornalista Fábio Campos, Jornal O POVO, data de hoje.
Rio de Janeiro assusta investimentos externos em Cultura e arquitetos estrangeiros
"Há uma perplexidade geral nos maiores países europeus com a xenofobia carioca. Primeiro, proibiram o Guggenheim (aliás, sucesso como âncora revitalizadora de Bilbao). Na mesma decisão, o projeto do consagrado arquiteto francês, Jean Nouvel, com obras de grande destaque na Europa, foi impedido. O Cirque du Soleil havia decidido ter uma base permanente no Rio. A demora e o desinteresse da empresa portuária foi de tal ordem que desistiram. Agora, com a crise econômica, será difícil convencê-los.
Então veio o caso da Cidade da Música, criando enorme constrangimento para o maior arquiteto de salas de concerto e ópera do mundo todo, Christian de Portzamparc, com obras consagradas, como a Cité de la musique, em Paris, e La Philharmonie Luxembourg, a mais sofisticada do mundo, até a Cidade da Música do Rio, segundo ele.
Agora, li nos jornais que o IED/ Instituto Europeu de Design, matriz mundial do design, depois de um contrato assinado e obras em execução (pagas por ele), no abandonado Cassino da Urca, terá essas obras interrompidas porque a escola afetará o trânsito. Não haverá solução? Imagino esse critério aplicado ao Museu do Prado, ao Louvre, ao Metropolitan Museum, ao Coliseu de Roma, ao recém inaugurado Museu da Acrópole, em Atenas. Vai ser difícil, daqui para frente, convencer os investidores culturais estrangeiros aplicarem seus recursos no Rio e a grandes arquitetos mundiais aceitarem projetos no Rio. Triste para minha querida Cidade Maravilhosa."
Grupo J Macedo: casa pode ser tombada
Com base nisso, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) realizou, ontem, na casa localizada na Rua Marcos Macêdo, um debate com estudantes e arquitetos sobre a importância do lugar. Na ocasião, os participantes visitaram as dependências do espaço e conheceram o projeto antes da 11ª Casa Cor Ceará, que será no local.
De acordo com o presidente do IAB Departamento Ceará, Custódio Santos, a casa é uma das grandes obras da arquitetura moderna e marca período, a partir dos anos 1960, em que esse tipo de projeto era valorizado nas residências. Portanto, também tem valor histórico.“A possibilidade de esse espaço se transformar em um prédio é grande.
Cabe ao IAB levantar esse debate”, sugere o presidente, a exemplo do que a entidade fez em favor da preservação do Palácio do Abolição. A diferença é que, como a casa é imóvel particular, há forte apelo imobiliário.Na opinião do professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte, a casa deveria ser referencial não só para o setor, mas para a cidade. “Pelo seu relevante valor artístico, o local deveria ser tombado”, defende Duarte.
Conforme ele explica, não necessariamente o poder pública deveria se apropriar do lugar, mas apoiar uma conscientização no sentido de transformar a casa, por exemplo, numa fundação do Grupo. “Será que isso aqui é um pedido de socorro?”, questiona. “Mesmo que se venda, que se preserve o jardim, as obras de arte. A casa principal pode virar área de lazer do condomínio. Não precisa destruir tudo”.
Segundo uma das organizadoras da Casa Cor Ceará, Neuma Figueirêdo, a estrutura da casa não será modificada. “Nenhuma parede vai ser derrubada”, garante. As obras começam no próximo dia 13, e o evento acontece de 30 de setembro a 10 de novembro.
Mestre Noza de Juazeiro do Norte
Mestre Noza se tornaria o precursor da xilogravura decorativa, e seu trabalho foi alvo de estudo de várias universidades, inclusive européias, tendo participado de diversas exposições com obras de escultura e xilogravura em todo o país e até em Paris – França. Mestre Noza morreria no ano de 1983.
Atualmente situa-se em Juazeiro do Norte o Centro de Cultura Popular e Esculturas Mestre Noza, concentrando obras; esculturas principalmente; de artistas de toda a região do Cariri, sul do Ceará. Os artistas integram a Associação dos Artesãos do Padre Cícero.
O I Seminário Cariri Cangaço, promoverá durante o evento visita ao Centro de Cultura Popular e Esculturas Mestre Noza, tudo isso em setembro no cariri do Ceará. No Centro Cultural Mestre Noza teremos a oportunidade de conhecer mais de perto a talentosa arte e criatividade dos muitos artistas anônimos de nossa terra; quando se adentra ao Centro Mestre Noza se é transportado para o mundo da mais pura e tradicional cultura de nosso nordeste. Seja Bem Vindo ao Cariri Cangaço.
Matéria de Severo Barbosa e postagem de Kaika Luiz no Blog do Crato http://blogdocrato.blogspot.com/
I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO, entre 22 a 26 de Setembro de 2009 no Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Iniciativa é da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, e das Prefeituras municipais de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, com o apoio da URCA e do ICC.
sábado, 27 de junho de 2009
Potencial Energético: Power Future 2009
As inscrições estão abertas com valores diferenciados até 20 de junho.O evento reunirá investidores, empreendedores, fabricantes de turbinas eólicas, empresas de serviços, fornecedores de equipamentos, empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia, instituições governamentais, agências ambientais, representantes de ONGs, profissionais e estudantes ligados com o setor.
Para o empresário Armando Abreu, Presidente de Honra do Power Futre 2009, o evento é uma vitrine para todos os que estão em atividades na área de geração de energia por meio de fontes renováveis.
“Além de ser um espaço onde será discutido e se apresentado o que há de mais recente e moderno no setor, esta edição do Power Future tem o diferencial de ser realizada num momento em que o Ceará se consolida como o Estado com a maior potência instalada na fonte eólica, uma vez que estão sendo concluídas as 14 usinas eólicas do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica)”, explica Abreu. Estes parques serão responsáveis pela produção de 550 MW (megawatts), que representam metade de toda a energia que é precisa para mover o Estado.
A reforma que não existe do Bosque Eudoro Correia
Há algo aí fora de compasso. A reportagem do Jornal Diário do Nordeste registrou em fotografias um situação totalmente diferente, uma semana após divulgado o texto. O que se vê é o que seria a quadra de esportes. Não há reforma nenhuma, não há piso nenhum, não há alambrado nenhum. A situação não é ruim só porque se trata de espaço público, mas porque existe uma informação tornada pública sem que se sustente sobre fatos.
Queríamos lembrar à Prefeita Municipal que em geral mentira tem pernas curtas.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
"MP da Grilagem" é inconstitucional
A nota explica em nova pontos (veja aqui) porque a nova lei "atenta contra a política nacional de reforma agrária, contra a legislação de licitações e prejudica a proteção a populações tradicionais, povos indígenas, quilombolas e também posseiros pobres que foram atraídos para a Amazônia por estímulo governamental". Tudo isso para regularizar inclusive ocupantes ilegais de terras públicas.Há quinze dias, 37 procuradores da República na Amazônia assinaram um documento onde demonstravam sua preocupação com as consequências sociais da nova legislação. Do jornal eletronico O ECO.
A cidade limpa na visão do Arquiteto Romeu Duarte
Esse trabalho de referenciamento do problema e das soluções pretendidas poderia ser realizado pelas Regionais e demais instâncias da PMF, com o apoio de universidades e instituições de pesquisa. Os projetos de requalificação da paisagem urbana, inúmeros, deverão ser contratados junto à iniciativa privada (empresas de arquitetura), mediante licitações de técnica e preço, simples cadastros profissionais e até concursos de arquitetura e urbanismo, conforme a complexidade inerente a cada intervenção. A experiência paulistana, hoje celebrada no mundo inteiro, deu-se (dá-se) assim”.
Da Coluna Política, do Jornalista Fábio Campo, no Jornal O POVO.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Preservação ambiental: Área de Relevante Interesse Ecológico do Cocó
A referida matéria proíbe a construção de edifícios, vias públicas e demais equipamentos urbanos em perímetro localizado nas proximidades das avenidas Padre Antônio Tomás, Sebastião de Abreu e da Rua Magistrado Pompeu, sendo permitidas a exploração do turismo ecológico e esporte de baixo impacto ambiental.
A proposição também prevê a criação de um Conselho Gestor composto por representantes dos entes federados, universidades e sociedade civil organizada, a fim de estabelecer e fiscalizar as políticas implementadas na referida Arie.Antes da votação, discursos contrários e favoráveis à propositura foram proferidos por parte dos vereadores presentes. O primeiro deles foi o próprio João Alfredo, o qual fez questão de destacar a situação das áreas verdes da Capital cearense. Segundo ele, em 1968, Fortaleza contava com 66% de sua área coberta por vegetação. Em menos de 30 anos, esse percentual caiu para pouco mais de 7%, baseado no Inventário Ambiental Recursos Hídricos e Orla Marítima de Fortaleza. Portanto, para o parlamentar, a aprovação da matéria se tratava de um interesse da cidade.
Contrapondo os questionamento referentes à constitucionalidade do Projeto de Lei, tendo em vista que o Plano Diretor já faz menção à área beneficiada pela matéria como uma ZIA/ Zona de Interesse Ambiental, João Alfredo foi incisivo: ´estou muito a vontade quanto a constitucionalidade´. Confiança justificada pelos pareceres do Prof. Dr. em Direito, José Albuquerque Rocha e do STF/ Supremo Tribunal Federal, na pessoa do ministro Celso de Melo , o qual fez questão citar: ´ele diz que a ´atividade econômica não pode ser exercida em desarmonia com os princípios destinados a proteção efetiva do meio ambiente´. Portanto a economia se submete a ecologia e não ao contrário´, reforçou o vereador.
Excelente matéria do jornal Diário do Nordeste. Vale a pena conferir.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A falha de San Andreas
Apesar de não perceptível aos nossos olhos, naquela região a placa norte-americana desliza 14 mm por ano em sentido sudeste enquanto a placa do Pacífico se desloca em sentido oposto a 5 mm por ano. Vez por outra a resistência entre elas aumenta e a energia do movimento se acumula até ser repentinamente liberada. Esse deslizamento entre as placas causa grande instabilidade em todo o Estado da Califórnia e foi a causa do violento terremoto que abalou a cidade de São Francisco em 1906.
A imagem foi capturada através do radar de abertura sintética UAVSAR a bordo da aeronave Gulfstream III da Nasa, em novembro de 2008. A campanha de sensoriamento tem o objetivo de mapear a mesma região repetidamente com o objetivo de criar uma coleção de mapas em três dimensões do local sobrevoado. Com as imagens os cientistas pretendem visualizar micro deformações topográficas de apenas 3 centímetros, o que pode indicar os pontos da superfície em que as placas estão se tocando.
De acordo com o Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, USGS, o Estado da Califórnia tem mais de 99% de chances de ser atingido, nos próximos 30 anos, por um grande terremoto superior a 6.7 graus 46% de possibilidades para a ocorrência de um poderoso abalo de 7.5 graus, que os habitantes chamam de "Big One", capaz de sacudir a cidade de Los Angeles com graves consequências. No entender de especialistas, um abalo de grande intensidade poderá causar a separação da Califórnia do resto do continente americano.
Nova Beira Mar
Esta proposta que na realidade vem desde a Administração Municipal anterior é plenamente realizável e tem suporte técnico do INPH e LABOMAR/ UFC. Parte da mesma foi realizada com o Aterro do Ideal Clube. Outra parte ficou inclusa a espera de novas oportunidades como esta de dragagem do Porto do Mucuripe, com volume da ordem de 6 milhões de m³, dos quais só 1,2 milhões seriam utilizados nesta "engorda"de praia, que poderia ser de 250 mts de largura, em algumas situações, entre a Praia de Iracema e as imediações da Volta da Jurema.
Vereadores pedem apoio para a "engorda"da Beira Mar
A ideia dos vereadores é utilizar a areia limpa proveniente da dragagem que será feita no Porto do Mucuripe - que equivaleria a cerca de 35% do material retirado do mar - para aumentar em 80 metros a faixa de praia da Beira-Mar. A dragagem vai aumentar a profundidade do porto de 11 metros para 14 metros.No espaço aberto seriam construídas mais “três ou quatro” faixas de rua, além de quadras de esporte.
“A intenção é aproveitar. Já que vai tirar areia, em vez de colocar a areia limpa lá dentro do mar, colocar aqui pra aumentar a Beira-Mar de Fortaleza”, disse o presidente da Câmara Municipal, Salmito Filho (PT). Segundo o vereador, a comissão vai apresentar o projeto à Secretaria de Patrimonio da União, à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Seman), à Secretaria Executiva Regional (SER) II e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“O primeiro que nós vamos procurar é logo o Ibama, para ver se tem impacto ambiental. (Para ver) Se o Ibama pode apresentar um parecer prévio autorizando. Se houver um parecer favorável do Ibama e desses órgaos de proteção ao meio ambiente, o Governo do Estado já se comprometeu em ajudar”, afirmou Salmito.
Compareceram à reunião, além do presidente da Câmara, os vereadores Luciram Girão (PSL), Gelson Ferraz (PRB), Iraguassu Teixeira (PDT) e Carlos Dutra (PSDB). Ainda não há previsão de quanto custaria a obra nem de quando ela seria finalizada.
Empreguismo e troca de favores na equipe de Luizianne Lins
Após o preenchimento dos cargos do primeiro escalão – quase 40, ao todo- eis que a prefeita Luizianne convoca os “apoiadores” para a escolha do chamado segundo time. Meu Deus do céu: Fortaleza passa a contar com mais gente ocupando posição do que funcionário trabalhando. E não estou falando, convém frisar, nos auxiliares desse pessoal, isto é, os que serão chamados para formar gabinetes, chefias, sub chefias de cada pasta. E tem mais: serão pessoas marcadas, não pela competência (há exceções, claro) mas pelos acordos partidários.
Uma cadeia de nomeações, de empreguismo, de troca de favores. Sim, troca de favores ou apoios – cada partido (e quantos são, heim?) quer o seu quinhão. Afinal, colaboraram para a eleição da prefeita e mantém seu poder de fogo na Câmara Municipal.
Quem leu o pronunciamento de alguns “líderes” partidários deve ter corado de vergonha: “meu partido tem três vereadores. Merece coisa melhor.” Coisa melhor seria, na minha opinião, trabalhar por Fortaleza e não para os seus interesses particulares e eleitorais.
E por falar em interesse eleitorais, não posso deixar de dizer que há corrupção a olho nu, nesta “troca-de-favores”.”Troca de favores”, como recompensa ou seja, postos na administração.Isto não seria a mesma coisa que é feita, não só no interior, como em Fortaleza ou seja, vote em mim e receba um “trabalhinho “ na Prefeitura… me dê o seu voto e garanta um “lugarzinho no meu gabinete”?
Enquanto isto Fortaleza cai aos pedaços “enrolada” no slogan – operação tapa buraco. A cidade não está precisando de tapa buraco e sim de asfalto. Tapa buraco é remendo… é corrupção… é dinheiro escorrendo pelo ralo.
Se o mundo político não está reagindo, que venha ao encontro da Imprensa – que denuncia – o empresariado fortalezense em defesa de sua cidade e de seus impostos. Cidade suja, esburacada significa menos negócio, menos dinheiro. E sem negócio, sem dinheiro, o empresariado também é engolido pelos buracos.
ADÍSIA SÁ - Jornalista adisia@opovo.com.br
Ministério Público pede a suspensão das obras do Centro de Eventos do Estado
Conforme a documentação apresentada pelos promotores de Justiça, foram detectadas as seguintes irregularidades: ausência de audiência pública a ser realizada conforme previsto no artigo 39 da lei nº 8.666/93 (lei das licitações); inexistência de aprovação do Relatório de Impacto no Sistema de Trânsito (RIST) pelo DETRAN-CE e Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), segundo determinação do artigo 93, do Código de Trânsito Brasileiro; ausência de licença municipal para demolição das edificações existentes no local destinado ao empreendimento em questão (artigo 46, do Código de Obras e Posturas do Município de Fortaleza).
Também foi constatada a inexistência de projeto arquitetônico e cronograma de execução que vise atender as “medidas mitigadoras” previstas no item 5º, do RIST apresentado ao município, conforme Parecer nº 17/2009, da Gerência de Planejamento da AMC; e a ausência de licença municipal para construção do citado empreendimento, conforme informação da SEMAM, veiculada através do OF 946, de 20/05/09, em desatendimento ao Código de Obras e Posturas Municipal.
Informação do Site do MP/Ceará
terça-feira, 23 de junho de 2009
No Ceará, praia boa é no Interior
Na Área Metropolitana de Fortaleza, há três locais com problemas, todos no Litoral Oeste. Cumbuco, na altura da barraca Lisboa; Tabuba, na rua da padaria Fortpão; e Taíba, no bar Encontro dos Amigos. A Prefeitura de Caucaia coloca na sua conta os três pontos reprovados no teste da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), apesar da Taíba pertencer oficialmente ao município de São Gonçalo. “É limite com Caucaia. Como é muito relativo, varia de acordo com a direção que a maré toma, temos que nos preocupar com os três”, afirma o assessor especial do Instituto do Meio Ambiente (Imac), Raimundo Macedo.
De acordo com ele, o boletim mensal da Semace é acompanhado pela gestão. A Prefeitura de Caucaia tem a informação das praias impróprias para banho, mas ainda não investigou as possíveis causas do problema. “Amanhã mesmo estamos mandando uma equipe nos três locais”, diz Raimundo. De acordo com o assessor, um laboratório biológico de análise será montado em julho e os locais monitorados passarão a ter uma placa indicativa da balneabilidade. “Isso já estava na nossa pauta porque vai ter início a temporada de férias”, diz Raimundo.
No Litoral Leste da Região Metropolitana, as praias de Aquiraz estão todas próprias para banho. Tomando mais distância de Fortaleza, a situação melhora, indício de que a culpa da sujeira não é só da chuva. Dos 21 pontos, três aparecem impróprios. Entre eles, uma faixa de praia na Prainha do Canto Verde, em Beberibe. O local, transformado em área extrativista no último dia 5, é conhecido pela preservação da natureza.
O Secretário de Planejamento do Município, Carlos Alberto Nogueira, soube que a praia está imprópria para banho pelo O POVO. “Acho estranho porque temos contato direto com a Semace e não tinha essa informação”, diz. De acordo com o núcleo de monitoramento do órgão estadual, córregos e riachos transbordaram com a chuva o que alterou a balneabilidade da praia. No Fortim, a faixa de praia no Pontal de Maceió em frente à barraca Tropical está imprópria para banho. Em Camocim, a praia da Colônia de Pescadores aparece imprópria. A Semace atualiza mensalmente o monitoramento do litoral cearense. O próximo boletim deve ser divulgado nessa semana.
Matéria da Jornalista Mariana Toniatti, para o jornal O POVO. Vale a pena conferir.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Prof. Gero Hillmer no Cariri, novamente
Marina Silva recebe premio na Noruega
Seminário sobre a COPA 2014, em Fortaleza
O Secretário de Esporte do Estado do Ceará, Ferrúcio Feitosa, apresenta os investimentos e os projetos do Estado. Em dezembro do ano passado, um seminário semelhante foi realizado no Rio de Janeiro. O evento é aberto ao público e acontece das 8h30 às 17h no Auditório da FIEC.
Redação O Povo Online
Salvemos as Dunas do Cocó
É com entusiasmo que divulgamos a data da votação final do Projeto deLei que protegerá a região das Dunas do Cocó, com o bioma que acompõe. Será na próxima quarta-feira, dia 24 de junho às 9:30 damanhã,na Câmara Municipal de Fortaleza. Contamos com a sua presença,para exercermos uma pressão legítima sobre os vereadores.
Você que está cansad@ de ver o nosso Parque e suas zonas de anteparo sendo destruídas pela especulação imobiliária. Sua participação é muito importante. Exerça sua cidadania, não fique em parad@ !
Duas mil e quinhentas pessoas assinaram um requerimento pedindo acriação dessa Unidade de Conservação, e essas assinaturas foramdevidamente entregues em fevereiro, na Câmara Municipal, paraconhecimento público. PORTANTO, A QUESTÃO DAS DUNAS DO COCÓ, NÃO É UMADEMANDA DE UM PEQUENO GRUPO DE MORADORES DO COCÓ, MAS SIM, UMADEMANDA POPULAR, pois sabemos que aquelas são as últimas dunas milenares de Fortaleza, bem como de sua importância para os mananciaisde água que a envolvem, além de sua fauna e flora.Compareçam e divulguem a data! Exerça sua cidadania!Salvem as Dunas do Cocó e que se aprove a proposta de criaçãoda ARIE Dunas do Cocó.
Praias de Fortaleza entre as mais poluídas ³
Salvador monitora 30 pontos na orla. O último boletim, divulgado sexta-feira passada, desaconselha o banho na praia da Boca do Rio. Só um detalhe: quando chove “torrencialmente” na cidade, a equipe de monitoramento não coleta amostras. “Repetimos o resultado anterior e colocamos no boletim que não se deve tomar banho nesse período. Se formos fazer coleta vai dar imprópria, estaríamos jogando dinheiro fora”, justifica Wilson Carlos Rossi, coordenador de avaliação da qualidade ambiental do Instituto do Meio Ambiente. Wilson ficou de informar se era esse o caso do último boletim, mas não houve resposta até o fechamento da edição.
Fátima Menezes, coordenadora do setor de balneabilidade da Secretária de Meio Ambiente da Paraíba, lembra que João Pessoa já teve problemas de esgoto clandestino poluindo o litoral. “Na década de 90, o Estado fez uma operação verificando quais”, diz Fátima.
Da mesma reportagem de Mariana Toniatti para o jornal O POVO.
Praias de Fortaleza entre as mais poluídas ²
Na periferia, esgotos a céu aberto encontram o mar. Lixões na beira da praia lembram que, mais uma vez, a população não ajuda. “A concentração da malha urbana de Fortaleza é muito maior que a de Natal. Todos os problemas - o lixo, as ligações clandestinas -, têm proporção maior”, diz Celso Veiga, diretor do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN).
Há seis meses, Ronaldo Diniz, coordenador do programa de balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte, fez uma pesquisa sobre a qualidade da água do mar das capitais nordestinas. Fortaleza já aparecia como a mais crítica. “Também temos ligações clandestinas para galerias pluviais, mas aí esse problema é mais grave. Estoura tudo na orla”, diz Ronaldo.
De reportagem do Jornal O POVO, de autoria da jornalista Mariana Toniatti.
Praias de Fortaleza entre as mais poluídas
Os últimos boletins de balneabilidade das praias de Fortaleza assustaram a população. Na orla urbana, 75,5% dos pontos monitorados estão impróprios para banho. Das 31 faixas de praia acompanhadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), apenas sete estão limpas. No boletim anterior, válido para a semana do dia 12 de junho, somente a Praia dos Ingleses apresentava condições de banho. Em comparação com outras quatro capitais nordestinas que também monitoram a balneabilidade do mar, Fortaleza é a que têm mais pontos de poluição.
Na vizinha Natal (RN), 20 pontos são monitorados e um único aparece impróprio para banho. Em Recife (PE), oito faixas de praia são acompanhadas e uma está poluída. Em João Pessoa (PB), fazendo jus à fama de modelo de balneabilidade, nenhuma praia está imprópria para banho.
A explicação dos órgãos ambientais locais para o desempenho de Fortaleza são as chuvas fortes do início do ano. De acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), a quadra chuvosa foi 53% maior que a média histórica na Capital.
Natal também acaba de passar pelo período de chuvas, registrou uma piora sensível nos índices de coliformes termotolerantes, mas não uma mudança de cenário tão radical quanto a registrada aqui. “É um sinal de que precisamos melhorar nossa rede coletora”, diz Raimundo Félix, coordenador do Projeto Orla na Secretaria Municipal de Controle Urbano e Meio Ambiente (Semam).
Matéria do jornal O Povo, elaborada por Mariana Toniatti. Vale a pena conferir.
História da cidade se perde em pontos turísticos abandonados
Na Beira-Mar, cartão-postal dos mais tradicionais de Fortaleza, a movimentação é intensa principalmente à noite. Mas basta uma observação mais apurada para perceber que, nos canteiros, a falta de manutenção fez a vegetação crescer e se estender ao calçadão.
Não é essa a situação pior. A Estátua de Iracema — acompanhada de Martins Soares Moreno, do bebê Moacir e do fiel cão do português — está em processo de deterioração. A escadaria degradada é o mínimo. Há partes correspondentes ao corpo que já nem existem, como um ombro do herói europeu, uma das mãos da índia e toda a extensão do corpo da criança. É possível, assim, visualizar ferragens e todo o desgaste do concreto.
À frente do monumento, uma placa informa que a última restauração foi em 2006, nas comemorações de 280 anos de aniversário de Fortaleza. A estátua, inaugurada em 1965, é inspirada na obra Iracema, de José de Alencar, e elaborada pelo artista plástico pernambucano Corbiniano Lins.Na Messejana, uma outra Iracema — mais recente, de 2004 — também está em situação precária. Enquanto a Beira-Mar ainda é visitada por turistas, a de Messejana suscita bem menos olhares. Alguns moradores da região param para observar, se estiverem no entorno da lagoa, e há carros que param para os passageiros conhecerem o monumento. Mas para lá não vão ônibus de turistas.
Matéria da jornalista Marta Bruno para o Diário do Nordeste.
Praia de Iracema: o descaso do poder público
Na opinião do proprietário do espaço e integrante do Fórum da Praia de Iracema, o português Júlio Trindade, as expectativas agora são boas, devido à parceria entre Prefeitura e Estado na execução de projetos como o Acquário. “O importante é que as obras andem”.
Hoje elas estão paradas. Em frente ao Largo do Mincharia, outro ponto de resistência alavancado por moradores da cidade e antigos freqüentadores do bairro, uma pá-mecânica está há dias no local sem qualquer utilidade. O equipamento seria usado para as obras municipais de recuperação do calçadão e do Estoril. O calçadão, que deveria ter sido entregue em agosto de 2008, continua com piso e bancos quebrados.
Na opinião do empresário Carlos Aragão, a situação em que a maior parte da praia se encontra deve-se ao “descaso do poder público”. Contudo, ele espera que os projetos agora saiam do papel e deixem o bairro melhor até o fim de 2012, quando expira o prazo para execução dos projetos de infra-estrutura da cidade para receber a Copa de 2014.
Matéria da jornalista Marta Bruno para o Diário do Nordeste.
domingo, 21 de junho de 2009
Professora Lúcia Teixeira na SEMACE
Lucia Teixeira é Procuradora do Estado. Em 1999, chefiava a Procuradoria do Meio Ambiente, a primeira a se instalar no Brasil; A partir de 2007, se encontrava na Procuradoria Geral do Estado como Chefe da Procuradoria do Patrimônio e do Meio Ambiente. Executou suas atividades de procuradora de Estado também na Procuradoria Fiscal e na Procuradoria Judicial; Professora de Direito Ambiental e de Teoria Geral do Processo da Universidade de Fortaleza; Membro da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil – APRODAB. Exerceu o cargo de promotora de justiça do Estado; Em duas gestões foi Conselheira da OAB-CE e Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB em uma gestão; Representou a PGE como conselheira do Coema e conselheira do Conselho de Recursos Hídricos; por cinco anos representou o Estado no Contencioso Administrativo Tributários.
Bons augúrios e votos de grandes realizações à Profesora Lúcia Teixeira.
Praia do Arpoador: o registro de irresponsabilidade da gestão municipal de Fortaleza
Com a suspensão injustificada das obras de requalificação urbana e ambiental do litoral Costa Oeste de Fortaleza - Projeto Costa Oeste ou Projeto Vila do Mar - entre os bairros do Tirol e Barra do Ceará, até aqui mal explicada à opinião pública, mesmo já decorridos quatro anos e recursos aplicados de mais 30 milhões de reais, o que se vê, por ali é muito lixo acumuldado e o despejo ïn natura" dos esgostos sanitários na faixa de praia, comprometendo aquela belissima porção de nossa orla marítima municipal.
Enquanto isto, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, como usualmente faz, continua a se eximir totalmente de sua responsabilidade e de ter suspendido a realização do projeto, hoje incluído até no PAC, remetendo sempre a culpa da situação à CAGECE/ Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará.
sábado, 20 de junho de 2009
Restauro do Patrimonio Arquitetonico e Urbanístico
Mostra de Artes Gráficas em 54 estabelecimentos comerciais
Multinacionais e a degradação florestal
O Governo do Reino Unido é um dos principais financiadores da empreitada. O quadro que sairá do levantamento certamente não será dos mais bonitos. Mesmo com os primeiros resultados prometidos para janeiro de 2010, o projeto liberou no dia de seu lançamento um pequeno documento onde lista quais são as principais ameaças às florestas tropicais. O estudo demonstra que seis commodities globais - soja, óleo de palma, carne bovina, couro, madeira e biocombustíveis - estão impulsionando a destruição das regiões de maior riqueza biológica do planeta.
“Queremos mostrar às empresas os riscos envolvidos em seus negócios ao explorarem os recursos naturais”, argumenta Andrew Mitchell, chefe do comitê gestor do Forest Footprint Disclosure. Segundo ele, ao continuarem a consumir cegamente produtos das florestas nativas, existem três principais riscos que as grandes multinacionais parecem não enxergar. O primeiro deles é a perda de investidores, como grandes fundos de pensão e gestores de ativos. O segundo é o do aumento do preço da matéria-prima graças a restrições dos governos. E o terceiro é o da perda de reputação frente aos consumidores.
“E existe um quarto risco, mais difícil de entender”, continua Mitchell, “É o risco de que ao contribuir para a destruição das florestas, a companhia coloque em jogo o seu próprio negócio, pois são as florestas que fornecem regulação do clima, água potável, polinização e tantos outros serviços ambientais”, ressaltou.É com essa visão que o projeto da “pegada florestal” conquistou alguns dos maiores investidores do mercado financeiro. Doze gestores de fundos, com ativos estimados em 1,3 trilhão de dólares, já anunciaram seu apoio ao Forest Footprint Disclosure. Isso quer dizer que, quando receberem o questionário pedindo informações sobre suas matérias-primas, muitas multinacionais estarão sendo observadas por alguns dos maiores compradores de ações do planeta.
“O projeto deve ajudar as companhias a pensar e contabilizar seus impactos e sua dependência das florestas. Isso certamente vai influenciar decisões sobre o acesso aos recursos naturais. Abrir informações implica em mudanças nas permissões de uso e de licenças para operar, seja através de medidas tomadas por investidores ou por autoridades”, pondera Pippa Howard, diretora de Parcerias Corporativas da Fauna e Flora Internacional, uma das maiores entidades ambientalistas do mundo e membro do comitê do Forest Footprint Project.
O lançamento do Forest Footprint Disclosure foi mais uma demonstração de que as empresas definitivamente entraram na linha de tiro das ações de combate ao desmatamento e ao aquecimento global. Depois da repercussão mundial do relatório do Greenpeace mostrando que a cadeia produtiva de carne e couro no Brasil estava intimamente ligada ao avanço do desmatamento na Amazônia, o projeto deve elevar ainda mais a pressão sobre os setores que tem uma alta pegada florestal.
Pippa Howard, da Fauna e Flora Internacional, acredita que ações como essa terão também um impacto sobre os consumidores. Ela lembra que recentemente a Unilever foi duramente criticada no Reino Unido por utilizar óleo de palma extraído de plantações na Indonésia para fabricar o sabonete Dove. Já Andrew Mitchell cita o caso de consumo de carne em todo mundo, questionando se não seria possível às pessoas reduzirem seu consumo para diminuir a demanda por gado criado na Amazônia. “Como consumidores, estamos todos juntos”. Clique aqui e confira a versão completa do relatório do Forest Footprint Disclosure Project
Matéria do jornalista Gustavo Falheiros para O ECO. Vale a pena conferir em forma completa em http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/21961-multinacionais-e-a-degradacao-florestal
sexta-feira, 19 de junho de 2009
BID FOR ou TRANSFOR
Apesar de ter sido planejado há quase quinze anos, o TRANSFOR vem passando por constantes atualizações. Estão sendo feitas obras múltiplas de alargamento e restauração em diversas vias da cidade. Ao fim das obras, segundo o projeto, serão 82 km de vias reformadas, sendo 45 km exclusivos para transporte público, 23 km com pavimento restaurado e 14 km de vias alargadas.
A Etapa I, em implantação que vai até o próximo ano, prevê a requalificação de 45 km e, de 2009 a 2011, de outros 37 km. Além disso, serão 30 km de ciclovias, todas ligadas aos terminais da integração, com bicicletários. Visando à qualidade de vida dos pedestres, o projeto prevê a reconstrução de 164 km de calçadas, levando em conta o contexto da mobilidade urbana.
Transfor propõe de novo a retirada das árvores da Bezerra de Menezes
Contudo, crescem os temores de que a implementação do Transfor promova também derrubada de árvores.Quanto ao assunto, o coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, é enfático: “tudo será feito para a conservação das árvores naquela área, mas se de fato for necessário derrubar, faremos o replantio”.Já o ambientalista João Saraiva lembra que o projeto vinha sendo discutido desde o segundo mandato do então prefeito Juraci Magalhães. “A gestão atual fez algumas reformulações e mudou o nome para Transfor”, afirma, adiantando que desde aquela época os moradores de bairros circunvizinhos à Bezerra de Meneses já temiam que árvores frondosas antigas fossem derrubadas para a execução das obras.
A Avenida Bezerra de Meneses, ressalta João Saraiva, tem um dos canteiros centrais mais bonitos da cidade. Flamboyant, Ficus de Benjamin e outras árvores frondosas e centenárias ajudam a amenizar a poluição ambiental naquela região, provocada pela fuligem da camada asfáltica e da emissão de dióxido da carbono pelos transportes que passam na via, isso sem falar no sombreamento para os transeuntes.Além disso, segundo João Saraiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza uma área verde de 12 metros quadrados pública por cada habitante. Mas cada fortalezense conta com apenas cerca de quatro metros quadrados. “Na Tristão Gonçalves sacrificaram árvores para a execução de obras do Metrofor, prometendo replantio, mas ficou na promessa”, informou, alertando que o desenvolvimento não pode esquecer o meio ambiente.
Reportagem do Diário do Nordeste. Vale a pena conferir e ficar atento ao que de novo o Projeto Transfor está a propor.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Pedalando pela paz
Todas as médias e grandes cidades brasileiras poderiam adotar uma ação assemelhada a esta. A violência no trânsito é o maior vilã da contemporaneidade, neste Brasil de hoje que é 84% urbano.
Obras do novo Centro de Feiras e Eventos já se iniciam com atraso
Em tempo: estranha-se a não existencia de um projeto aprovado e licenciamento ambiental expedido pela instancia competente no Muncípio de Fortaleza, assim como a não realização de um RIST/ Relatório de Impactos sobre o Sistema de Transito, obrigátório para um equipamento deste porte. Afinal de contas, entende-se que este controle de uso e ocupação do solo urbano deveria ser feito pela SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, conforme a Legislação em vigor e de acordo com as diretrizes do recém promulgado Plano Diretor Municipal.
Minc: Ainda há tempo para agir
As mudanças estão acontecendo. E os efeitos da virada climática preocupam quem vive e pensa o desenvolvimento das regiões mais vulneráveis ao já previsto aumento de temperatura: as semiáridas. A busca por soluções é o desafio da Segunda Conferência Internacional Sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas, a Icid+18, lançada ontem em Fortaleza, no Dia Mundial de Combate à Desertificação. A sigla faz referência ao título do evento em inglês e à primeira edição, realizada também na capital cearense, no escopo da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco 92, que ocorreu no Rio de Janeiro.
A conferência será realizada em Fortaleza e pretende contar com 2 mil participantes, entre pesquisadores de pelo menos 50 países, estudantes e gestores. Além da data, 16 a 20 de agosto de 2010, o evento tem estabelecido um desafio principal: servir de base para políticas públicas de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. A Icid+18 ainda poderá ser subsídio para discussões mais amplas, caso a Rio+20 seja confirmada para 2012.
A Icid+18 é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Governo do Ceará. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou da solenidade de lançamento e enfatizou os riscos do aumento das áreas desertificadas e da falta de preparação para um fenômeno já previsto. “Há um risco real, caso a temperatura se eleve dois graus Celsius até o fim do século, e essa é a possibilidade mais otimista, de que o Nordeste perca um terço de sua economia”, alertou. O dado é do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que prevê aumento até maior de temperatura e que o nível do mar subirá alguns centímetros, o suficiente para causar estragos em zonas litorâneas. Por isso, o Nordeste, onde está a maior parte do Semiárido brasileiro, será contemplada com metade dos recursos do Fundo Clima, plano enviado ao Congresso e formado com 10% do lucro do petróleo. Isso significa R$ 900 milhões para o Brasil - R$ 450 milhões para o Nordeste. Serão recursos para recuperar nascentes, solos e recursos hídricos, fazer plantações em volta das nascentes e matas ciliares em volta dos rios.
Na Icid+18, os cientistas precisarão dar conta de uma atualização dos conhecimentos sobre as mudanças climáticas desde a última conferência. Como explica o diretor da Icid+18, que também dirigiu a Icid em 1992, Antônio Rocha Magalhães, a ciência avançou para comprovar que a tendência é que existam áreas cada vez mais áridas e que o gerenciamento dos recursos hídricos será essencial, já que o aumento das temperaturas e, consequentemente, da evaporação reduzirá a água disponível para o abastecimento das cidades e para a agricultura.
Matéria das Jornalistas Daniela Nogueira e Larissa Lima para o jornal O POVO http://www.opovo.com.br/ Vale a pena conferir.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Pesquisa destaca importância de reservas indígenas no impedimento da savanização da Amazônia
Foi realizada uma simulação matemática do que aconteceria se 63% da floresta desaparecesse, restando apenas as matas das reservas indígenas e unidades de conservação. O resultado foi que, embora as populações locais e a biodiversidade sejam danificadas, o restante da vegetação protegida não entraria em colapso com o desmatamento. Claudio Belmonte de Athayde Bohrer, pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coautor do artigo diz: “percebemos que haveria uma variação relativamente pequena no regime de chuvas, mesmo se só sobrassem as áreas de preservação”. “Com algumas exceções, seria insuficiente para provocar uma alteração na vegetação”. Para Bohrer, estas áreas representam o mínimo a ser preservado. “As atuais unidades de conservação oferecem uma proteção mínima, mas é preciso que o governo garanta sua efetividade”.
Já outro estudo realizado no ano passado pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilvan Sampaio, mostra dados divergentes. Para ele, caso a devastação florestal alcance 50% de área processos de savanização poderão ocorrer no leste e sul da Amazônia.
William Balée, antropólogo americano, defende no trabalho “Biodiversidade e os Índios Amazônicos”, que “as práticas de manejo dos recursos de índios horticultores ou coletores na Amazônia de hoje são menos destrutivas para o ambiente, segundo qualquer critério, do que a dos nossos vorazes Estados nacionais com sua economia baseada na queima de combustíveis fósseis”. O pesquisador afirma que podemos aprender muito com os índios sobre como preservar a Amazônia. Tanto os povos pré-colombianos quanto os atuais que habitam a região amazônica são responsáveis pela preservação da floresta e pela manutenção da biodiversidade em seus territórios através da utilização sustentável dos recursos.
As alterações ambientais empreendidas pelas sociedades indígenas não se comparam com aquelas causadas pela indústria moderna. Índios agricultores contribuíram inclusive para o aumento da biodiversidade através da domesticação de algumas espécies de árvores, principalmente frutíferas.
Os solos da floresta amazônica normalmente são ácidos e pobres em nutrientes. Porém, em áreas onde ocorreram habitação e horticultura de povos pré-colombianos, existe um solo mais fértil, menos ácido, com alto teor de macro e micronutrientes, conhecido por “Terra preta”. Estas terras são consideradas reservatórios de agrobiodiversidade, abrigando variedades genéticas mais primitivas de espécies domesticadas economicamente interessantes. Todavia, os cientistas ainda não sabem ao certo os processos que deram origem a esses solos, o que torna necessário mais estudos na região.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), as pesquisas, juntamente com a manutenção de reservas indígenas e das áreas de conservação ambiental, constituem eixos importantes na exploração da Amazônia. Elas são responsáveis pela coleta de dados e contribuem para a resolução de problemas logísticos de falta de acesso e infra-estrutura, além de servirem como alternativa de sustento sem destruir a floresta para as populações locais, através de capacitação e treinamento.
Texto de Raul Galhardi Pinto, estudante de Jornalismo e participante do Projeto “Repórter do Futuro: descobrir a Amazônia, descobrir-se repórter”, curso de complementação universitária realizado pela Oboré – Projetos Especiais em Comunicações e Artes que visa aproximar estudantes de jornalismo da realidade amazônica.
Projeto Costa Oeste ou Projeto Vila do Mar
A proposta que objetivava o resgate à população do Grande Pirambu, de uma extensão de beira mar de 5,5 km, entre a Escola de Aprendizes de Marinheiro e a Barra do Ceará e, incluia a consolidação de melhorias urbanisticas e dotação de equipamentos públicos nesta belissima e desconhecida seção da orla marítima, tais como: implantação de calçadão e via paisagística, além de nove outras vias de acesso a praia; dotação de iluminação pública, intensificação de arborização urbana que incluia replantio de coqueirais nativos; consolidação de rede de coleta de esgoto e implantação de ramal coletor do interceptor oceanico; relocalização de população em situação de risco em novas moradias e melhorias habitacionais; além de construção de equipamentos sociais, está em estado totalmente inercial por incúria de gestão municipal, desde que a mesma assumiu o projeto, com o argumento que partes do mesmo deveriam ser reconcebidas, ainda em 2006.
De lá para cá muita água rolou embaixo da ponte, quase nada se adiantou a não ser o rebatismo de nome do projeto e feitura de novas maquetes eletronicas para uso em campanhas de propaganda. O fato é que, no dia de hoje, a situação de andamento desta proposição, carimbada como obra do PAC, é apontada como preocupante. Os problemas registrados no próprio balanço do PAC, publicado nos jornais de hoje, nos remete a falta de capacidade de gestão e ausencia contrapartida da Prefetura. Orçada em mais de R$ 120 milhões, o projeto só tem 4,7% de suas ações concluídas - a meta é chegar aos 19% até 31 de agosto deste ano, o que ninguém acredita. E note-se que estes 4,7% relatados correspondem a ações empreendidas ainda com recursos do Governo do Estado, em 2003/ 2004, quando do início da implantação da via paisagística litoranea, hoje em estado de abandono total,
As questões que se colocam são: Terá a Prefeitura de Fortaleza, capacidade gerencial para tocar está implantação ou vamos aguardar mais quanto anos a implantação deste projeto, que trará mais qualidade de vida à população do Grande Pirambu? Será que este estado de incúria da Administração Municipal vai ser percebido nos trabalhos de avaliação do PAC, coordenados pela Ministra Dilma Roussef?
Cabe aqui um alerta.
Professor/ Arquiteto José Sales
terça-feira, 16 de junho de 2009
Transfor: Caos na Bezerrra de Menezes
Está ainda mais difícil trafegar pela Avenida Mister Hull, em direção à Bezerra de Menezes. Desde o último sábado — com o início das obras do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e a interdição do trecho da Avenida Humberto Monte que dá acesso às vias principais — os motoristas estão confusos e os engarrafamentos, já comuns nessa região, ainda mais extensos. Os condutores acusam a Prefeitura de falta de planejamento. Mas o coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, faz a defesa, lembrando que desde janeiro a população vem sendo preparada para essa intervenção.
No terceiro dia de obras, apesar da presença de agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) e da instalação de semáforos nas vias paralelas, era visível a dificuldade dos motoristas em seguir caminho diante dos novos desvios. Para fugir da lentidão, alguns condutores arriscaram, inclusive, fazer conversões proibidas.
Matéria do Jornal Diário do Nordeste. Vale a pena conferir
SOS Lagoa da Precabura
Não se sabe ao certo qual a causa dessas mortes na Lagoa, mas suspeita-se que a água do mar que penetra na Lagoa, juntamente com o lançamento de poluentes tenham causado esse desequilíbrio ecológico. É necessário que urgentemente possamos unir esforços com toda a sociedade civil visando a preservação desse belissímo patrimônio natural da nossa região. Não vamos deixar a Lagoa da Precabura morrer!
Enviado por Thiago Soares Março/ 2005 para TEIA IDBRASIL
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Obras causam transtornos no Centro
domingo, 14 de junho de 2009
RESEX com o Presidente Lula via Bolsa Caranguejo
Mas nem por isso deixava de ser uma boa data para sair da frigideira, subindo no palanque. E Minc montou uma festa no sul da Bahia, com a presenta do presidente Lula. Os jornalistas interessados em esquentar o dendê do ministro apostaram que Lula não compareceria. Ele fez pior. Compareceu, e chegou à solenidade soltando o verbo. Foi lá para dizer que “é preciso discutir com mais seriedade a questão ambiental” e acabar com o “discurso simplista” em favor da natureza. Teve de tudo. Desde a previsão de que o regime da terra arrasada pode inviabilizar a vida humana “daqui a 1 milhão de anos, daqui a 100 anos”, ao anúncio de que o pau-brasil “está extinto”, sem que os botânicos até agora tivessem notado.
Ele soltou na brisa de Caravelas a noção de que os países ricos, habitados provavelmente por aqueles mesmos banqueiros de olhos azuis que outro dia mesmo quebraram a economia mundial, estão “carecas”. Ou seja, “não têm mais uma árvore”. Mas por isso deixam de circular em “carros da melhor qualidade” e comer “do bom e do melhor”. Desertificar deve ser bom. Lula, como se vê, voltou inspirado de sua recente viagem à Arábia Saudita. Mas, aqui, o problema é outro. E o presidente, no afã de “consertar todo o estrago que foi feito em cinco séculos neste país”, inaugurou uma reserva extrativista, a Resex do Cassurubá, com a exortação do progresso insustentável.
RESEX é um conceito meio frouxo, que encontrou na política ambiental o aconchego da autocomplacência. A Amazônia tem muita resex em listas de desmatamento. Como já disse o historiador Kenneth Maxwell, o nome “reserva extrativista” é em si mesmo um oxímoro, composto por um substantivo que significa guardar e um adjetivo que implica colher. Mas pelo menos a lei restringe seu uso à agricultura de subsistência, à criação de animais em pequena escala e à exploração sustentável de seus recursos naturais. Para Lula, isso não faz diferença. Com a autoridade de quem, “até os dez anos de idade”, punha a mão em toca para catar caranguejo (ele até aproveitou para contar que foi um caranguejo quem lhe decepou o dedo mínimo da mão esquerda, até então debitado a um acidente de trabalho no torno mecânico), ele acenou aos pescadores de Cassurubá com melhores negócios que o puro e simples extrativismo.
Segundo ele, basta esperar pelos turistas saírem de Caravelas dizendo que ali comeram “um peixe de qualidade, não poluído, um caranguejo de qualidade, um marisco de qualidade”. E os pescadores cairão de puçá sobre o mercado. Ele até sugeriu que o governador Jacques Wagner “vai comprar tudo para levar para a merenda escolar lá em Salvador, e daí por diante”. Ou seja, Lula foi saudar a Resex e instituiu o Bolsa-Caranguejo.
Assim não há Minc que agüente.
Escrito por Marcos Sá Correa, jornalista e fotógrafo. Formado em História e com larga experiencia jornalística, escreve na Revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. Publicado no jornal eletronico O ECO http://www.oeco.com.br/
sábado, 13 de junho de 2009
Com a palavra a Prefeitura de Fortaleza
A Praça José de Alencar volta a ser utilizada pela população
Com o desgaste dos tapumes, freqüentadores abriram entradas e ambulantes já estão comercializando no local. A reforma da Praça José de Alencar ainda não foi concluída, mas a população de Fortaleza já voltou a utilizar o local. Os tapumes que cercavam a obra desde que os ambulantes foram retirados do logradouro, em dia 15 de janeiro, amolecidos pela chuva intensa, foram, aos poucos, sendo levados pelos próprios freqüentadores.
Ontem, somente em frente ao Theatro José de Alencar ainda restava o madeiramento, mesmo assim com várias aberturas servindo como passagem. Nos cantos da praça, e até passando pelo centro dela, já há ambulantes voltando a comercializar seus produtos. Como a ocupação ocorreu de forma desordenada e sem fiscalização, nem segurança adequada, restos de madeira, lixo e até fezes já sujam o espaço.
Um dos freqüentadores da praça, o aposentado Aloísio Silveira, de 68 anos, afirmou estar feliz por ter recuperado seu espaço de lazer. “Eu adoro vir aqui para conversar com os amigos e gostei que o espaço tenha sido aberto, mas realmente a reforma aqui parece não ter acabado. Pouca coisa foi feita, não vi nenhuma mudança significativa”, disse.No dia 24 de abril, o Diário do Nordeste já havia publicado matéria mostrando que a obra da Praça José de Alencar estava parada.
Em resposta aos questionamentos da reportagem, a Secretaria Extraordinária do Centro informara que o logradouro seria entregue à população em 15 dias, faltando concluir somente reparo no monumento, além de pintura e reposição de bancos.Ontem, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da assessoria de imprensa da Regional II e da Secretaria Extraordinária do Centro, afirmou que enviará equipes de fiscalização e da Guarda Municipal à Praça José de Alencar para evitar que novos ou antigos ambulantes se instalem naquele logradouro.
O Município informou ainda que a praça está na fase final da sua reforma para, então, ser devolvida à cidade de Fortaleza, com a estátua de José de Alencar restaurada, bancos pintados, nova iluminação, piso recuperado e o jardim totalmente refeito.
Reportagem da Jornalista Renata Benevides para o Jornal Diário do Nordeste. Foto de Miguel Portela. Vale a pena conferir.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Procuradores contra a sanção da MP 458
Da Coluna Salada Verde do Jornal Eletronico O ECO http://www.oeco.com.br/saladaverde
Canoa Quebrada: Ministério Público quer a retirada de barracas
A associação dos donos de barracas discorda e se diz injustiçada. A ação solicita a retirada das barracas Brisa Mar, Chega Mais, Antônio Coco, Da Lua, Tropicália, Canoa Beach, O Gulinha, O Casqueiro, Beira Mar, Lazy Days, Do Evânio, Do Alberto, Marcondes, Bom Motivo, Freedon, Do Gueto, Café de La Praia e O Luizinho.
Segundo a Promotoria, o objetivo da ação é assegurar a segurança para os clientes, funcionários e de todas as pessoas que freqüentam as barracas ou que estejam em suas adjacências. O Ministério Público Estadual requer que seja determinada a imediata interdição das barracas de praia citadas e outras que porventura se encontrem na mesma situação de perigo, seja na Praia de Canoa Quebrada ou em qualquer outra de Aracati com a interrupção de todas as atividades comerciais ali desenvolvidas, até que seja encontrado outro local seguro para a instalação delas. Segundo os promotores de Justiça, as barracas existentes junto às falésias na Praia de Canoa Quebrada sujeita os freqüentadores e trabalhadores a graves riscos à integridade física e mesmo risco de morte, uma vez que as mesmas foram construídas junto às falésias ali existentes e elas estão sofrendo avançado processo de erosão e assoreamento pluvial. Eles relatam o desabamento de falésias na Praia de Canoa Quebrada no dia 25 de fevereiro, que vitimou três pessoas.
Notícia do Caderno Regional do Diário do Nordeste.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Nomeação de Tin Gomes causa desconforto no "blocão"
Único vereador do PMN na Câmara, o vereador Mário Hélio não esconde a decepção ao analisar a forma como a prefeita Luizianne Lins (PT) montou seu novo secretariado, sem contemplar os pequenos partidos que garantem à petista maioria na Câmara. Segundo ele, a indicação de Tin para o secretariado não contempla o seu partido.
“Nós participamos da elaboração de um plano de governo e queremos participar da execução desse plano. É fora de lógica você ajudar a eleger e ficar totalmente por fora”, declara. Mário Hélio também aponta como problema na indicação do vice-prefeito a impossibilidade de algum suplente do blocão se tornar vereador.
E lamenta, por exemplo, que Didi Mangueira (PSL), terceiro suplente da coligação, fique ainda mais distante de voltar à Câmara. “Eu, no lugar dele, tinha me enterrado, porque ele terminou de receber um atestado como um homem incompetente”, destacou. Questionado se o blocão estaria desestabilizado, Hélio mudou de assunto: “Acho que o PSL e o PMN têm de ser bem contemplados no segundo escalão”.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Minc anuncia ações contra 75 desmatadores
O Incra desta vez não aparece na lista. Segundo Marcelo Siqueira, procurador da Advocacia-Geral da União (AGU), as ações contra o Incra correm na AGU em uma câmara de conciliação. Quem encabeça a nova lista é a fazendeira Rosane Sorge Xavier, que desmatou 16,024 mil hectares no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso.Em segundo lugar, João Ismael Vicentini, que desmatou 7,238 mil hectares em Feliz Natal. Além dos desmatadores, os exploradores e vendedores de madeira ilegal também estão sendo processados.
Aprovada a criação da RM do Cariri
Os parlamentares representantes da região, logo que a mensagem deu entrada na Casa, na semana passada, demonstraram interesses diversos em fazer modificações, porém, o líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), ponderou que o Projeto de Lei, antes de chegar à Assembléia, foi discutido entre o governo, o Ministério das Cidades, os municípios da região e mecanismos financeiros internacionais que irão financiar projetos.
Notícia do Diário do Nordeste.