O GEOPARK ARARIPE que está em consolidação na porção cearense da Bacia do Araripe, um dos principais sítios do Período Cretáceo da Terra. A região é especial pelos achados geológicos e paleontológicos inéditos desde os primeiros anos do Século XIX, com registros entre 110 e 70 milhões de anos, em excepcional estado de preservação e diversidade.
No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.
A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem, evolução e atual estrutura da Terra e da vida.Localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha Todos os locais são representativos de estratos geológicos e em quase todos existem formações fossilíferas relevantes.
Imagem do Geotope Santana que retrata a Fromação que tem a mesma denominação. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Visite o blogspot http://geoparkararipe.blogspot.com/
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
Do Cariri para a Toscana
Jovens da Fundação Casa Grande, de Nova Olinda, da região do Cariri, participarão de intercambio com jovens da cidade de Pontedera, na região da Toscana, na Italia. Os espetáculos serão na Fondazione Pontedera Teatro e os cearenses levarão além disso dados sobre experiencia de gestão cultural realizada pela instituição e muita música. Nosso desejo sincero é de boa sorte lá por estas plagas européias. Parabéns à Fundação Casa Grande. Parabéns ao Alemberg Quindins, seu diretor. E parabéns a esta moçada que faz a Fundação Casa Grande brilhar mais e mais. Visite o site http://www.fundacaocasagrande.org.br/
sábado, 27 de setembro de 2008
Profetas populares preveem bom inverno
Neste período do ano, os profetas populares iniciam suas observações para formularem os seus prognósticos do tempo. “O inverno do próximo ano começa no mês de janeiro. As chuvas serão melhores distribuídas”. A previsão é do profeta Francisco Augusto da Silva, autor do “Almanak do Ano”, uma publicação com informações sobre inverno, horóscopos, remédios populares, fases da lua, bem como o tempo certo para o plantio de cada cultura.
O Almanak ainda não foi concluído. Porém, o autor antecipa que o ano de 2009 será governado pelos planetas Saturno e Júpiter, com influência de Marte que governou 2008. Esta influência, segundo Augusto, significa que poderão ocorrer algumas catástrofes, como as registradas no ano passado.
A notícia de que o período chuvoso será dos melhores é confirmado pelo profeta João Casemiro, residente no Sítio Romoaldo, que fundamenta suas experiências na floração das plantas. Uma de suas experiências é observar os Ipês. A árvore com flores roxas, este ano, “florou” no mês de julho. Já o Ipê Amarelo teve floração em setembro. Ambos apresentaram flores no tempo certo. “É um bom sinal ”, garante , Casemiro, acrescentando que outras experiências estão apontando para um bom inverno.Augusto não segue a mesma escola dos profetas tradicionais que fundamentam suas experiências no comportamento das plantas e da natureza.
A única experiência desse tipo que ele leva em consideração é a chuva do mês de setembro. “Se chover forte no mês de setembro, o inverno será fraco. Se chover fino, o inverno será forte. Pelo andar da carruagem, o inverno será forte. Ainda não choveu, este mês no sertão nordestino”, afirma o profeta.
As previsões de Augusto são fundamentadas, segundo afirma, no sistema solar, tendo como fonte de consulta o “Lunário Perpétuo”, uma espécie de almanaque, que circula desde Portugal há pelo menos três ou quatro séculos. O autor, Jerônimo Cortês, se tornou um dos mais populares no Brasil, ao lado de Trancoso.
Outra fonte de consulta do profeta é o Livro de São Cipriano, publicado em diversos países, inclusive no Brasil (pela Editora Eco, do Rio de Janeiro). A obra contém diversos rituais de ocultismo, mais especificamente magias (branca e negra), com múltiplas finalidades, inclusive para o cotidiano dos cidadãos.Augusto lembra que os almanaques eram comuns no Brasil, editados pelos laboratórios farmacêuticos e distribuídos entre o povo, como folhinha especial que anotava os santos do dia, as efemérides, as fases da Lua, o tempo certo de plantio, remédios caseiros, conselhos úteis e tantas outras coisas. Augusto manteve a tradição com o objetivo, segundo afirma, de atender aos agricultores que sempre procuram estas orientações.
Floração do Ipe Amarelo, no Cariri, durante o mês de Setembro é um dos indicativos considerados pelo Profeta Jão Casemiro para o acontecimento de um bom inverno. Reportagem e fotografia do Jornalista Antonio Vicelmo, do Diario do Nordeste. Direitos autorais preservados.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Fiscalização do Ibama não tem efetivo
Ibama reconhece que ainda é difícil atender a demanda de fiscalização contra as queimadas na APA do Araripe, nos Municípios do Crato, Barbalha, Jardim, Missão Velha e outros. Os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Chico Mendes e Floresta Nacional do Araripe ainda não têm condições de cumprir a Lei do Código Florestal que proíbe “o uso do fogo nas florestas e demais formas de vegetação na Área de Proteção do Araripe”.
Os órgãos responsáveis pela proteção e fiscalização contam somente com três técnicos e seis analistas ambientais.O desabafo foi feito pelo chefe da APA-Araripe, Jackson Antero, durante reunião com um grupo de representantes da agricultura familiar, no auditório do Instituto Cultural do Cariri, com o objetivo de discutir as queimadas controladas, isto é, autorizadas pelos órgãos ambientais.
Nesta época do ano, de setembro a dezembro, aumenta o número de queimadas, uma antiga prática agropastoril ou florestal que utiliza o fogo de forma controlada para viabilizar a agricultura ou renovar as pastagens. A queimada, de acordo com a lei, deve ser feita sob determinadas condições ambientais. O fogo deve se manter confinado à área que será utilizada para a agricultura ou pecuária, durante os trabalhos dos agricultores para preparar as terras para o próximo plantio. Fotografia e reportagem do Jornalista Antonio Vicelmo, do Jornal O Diário do Nordeste. Direito autorais reservados.
Fotografia popular
O historiador, professor e pesquisador Titus Riedl, de origem alemã, mas há muitos anos radicado no Crato, mergulhou a fundo nos estudos relacionados às fotografias populares, desde que deu início a um trabalho sobre retratos de mortos, em meados dos anos 90. Chegou a publicar o resultado de sua pesquisa, no livro “Últimas Lembranças, retratos de morte, no Cariri, rRegião Nordeste Brasileiro”. O professor leciona na área de História, da Universidade Regional do Cariri (Urca), e é diretor da Gráfica Lira Nordestina.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Em Fortaleza, continuamos sem discutir o contexto urbano
A pouco mais de 10 dias das eleições muncipais, continuamos sem discutir o tema contexto urbano, aqui em Fortaleza. Questões como melhoria do sistema de transportes e implantação do Metrofor e se "arrastam" desde 1986 passam ao largo das preocupaçações. Assim como passam ao largo também a requalificação de nossa extensa orla marítima de 34 quilometros. E nada se diz sobre o futuro do centro da cidade e sobre a modernização do sistema viário básico cujos parametros são ainda de 1979, do antigo Plano do Sistema Viário/ 1979, feito a partir de uma leitura do PLANDIRF 1969. Somos o pólo principal de uma das maiores regiões metropolitanas brasileiras, mas isto absolutamente nada significa para nós. A polemica sobre a preservação do nosso Parque do Cocó está restrita a implantação ou não de uma cerca de proteção aos usuários eventuais.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
O debate sobre o Campus José de Alencar
O debate sobre o futuro Campus José de Alencar deveria ser aberto inclusive no ambito da própria UFC, diferentemente do que tem acontecido nos últimos 30 anos. O conjunto dos que fazem a Universidade Federal do Ceará precisa ser consultado se pretende ou não que a mesma abra mão de sua localização referencial central, há mais de 50 anos, na cidade de Fortaleza.
domingo, 21 de setembro de 2008
IPHAN irá avaliar projeto da UFC
A proposta da UFC de formar uma unidade academica unindo os cursos de Cinema, Comunicação Social, Artes Cenicas, Estilismo, Educação Musical e Filosofia e a mesma ser instalada na Casa José de Alencar, no Sítio Alagadiço Novo, tem gerado muitas discussões antes mesmo de ser finalizado. O IPHAN não aceita, em principio, qualquer instalação de novas edificações naquela área que é um monumento histórico nacional e bem tombado por Legislação Federal.
"A princípio, a idéia nos parece absurda. Querer levar sete cursos para lá. Mas vamos avaliar. Por enquanto a opinião da equipe técnica é que é uma estrutura muito grande para aquela área", conclui A Professora Olga Paiva, Superintendente Regional do IPHAN, no Estado do Ceará. Concordam com ela grande parte dos alunos dos cursos citados que serão integrados naquele espaço que fica lá pelas "lonjuras do Sítio Alagadiço.
Da nossa parte, também opinamos que esta idéia é triplamente equivocada.
Primeiro, por interferir em um monumento histórico nacional, que deveria ser preservado "in totum" como é discriminado em todas as recomendações internacionais. E muita mais em uma cidade como a nossa onde a destruição dos documentos históricos é a regra geral.
Segundo, a proposta de retirada de cursos da Universidade da área central da cidade se convalida com erro maior, na medida em que existem aspectos memorabilidade que serão profundamente alterados, comprometendo tanto o futuro do Benfica como da própria instituição, cuja sua própria história se confunde com a história da cidade, e indo a mesma de encontro a todas as idéias e tentativas de requalificação daquele contexto urbano.
Terceiro, a proposta, em pauta, incide em um grave erro programático e localizacional. Um equipamento desta ordem e importancia não pode prescindir de uma avaliação de localização do mesmo do ponto de mobilidade e acessibilidade. Retirar parte das instituições da Universidade, do Campus do Benfica, a melhor localização de toda a área central da cidade e, junto a três dos principais corredores de circulação e transporte de Fortaleza - Av. da Universidade, Av. Carapinima e Av. Treze de Maio - é repetir um erro crasso cometido anteriormente.
Temos que atentar, que em todo o mundo, as posições centrais nas Universidades nas áreas centrais das cidades, são ícones e ancoras de revitalização das mesmas. Ao contrário do que se está a propor aqui, pela UFC. A tendencia é de retorno da Universidade aos contextos urbanos estrito, porque este privilégio as qualifica ainda mais. A postura mais adequada, em nossa opinião seria pelo rejuvenecimento do Benfica e de toda a Av. da Universidade. Os deslocamentos para situações periféricas a título de melhor localizá-las e com maior conforto é um modelo que já nasceu obsoleto.
"A princípio, a idéia nos parece absurda. Querer levar sete cursos para lá. Mas vamos avaliar. Por enquanto a opinião da equipe técnica é que é uma estrutura muito grande para aquela área", conclui A Professora Olga Paiva, Superintendente Regional do IPHAN, no Estado do Ceará. Concordam com ela grande parte dos alunos dos cursos citados que serão integrados naquele espaço que fica lá pelas "lonjuras do Sítio Alagadiço.
Da nossa parte, também opinamos que esta idéia é triplamente equivocada.
Primeiro, por interferir em um monumento histórico nacional, que deveria ser preservado "in totum" como é discriminado em todas as recomendações internacionais. E muita mais em uma cidade como a nossa onde a destruição dos documentos históricos é a regra geral.
Segundo, a proposta de retirada de cursos da Universidade da área central da cidade se convalida com erro maior, na medida em que existem aspectos memorabilidade que serão profundamente alterados, comprometendo tanto o futuro do Benfica como da própria instituição, cuja sua própria história se confunde com a história da cidade, e indo a mesma de encontro a todas as idéias e tentativas de requalificação daquele contexto urbano.
Terceiro, a proposta, em pauta, incide em um grave erro programático e localizacional. Um equipamento desta ordem e importancia não pode prescindir de uma avaliação de localização do mesmo do ponto de mobilidade e acessibilidade. Retirar parte das instituições da Universidade, do Campus do Benfica, a melhor localização de toda a área central da cidade e, junto a três dos principais corredores de circulação e transporte de Fortaleza - Av. da Universidade, Av. Carapinima e Av. Treze de Maio - é repetir um erro crasso cometido anteriormente.
Temos que atentar, que em todo o mundo, as posições centrais nas Universidades nas áreas centrais das cidades, são ícones e ancoras de revitalização das mesmas. Ao contrário do que se está a propor aqui, pela UFC. A tendencia é de retorno da Universidade aos contextos urbanos estrito, porque este privilégio as qualifica ainda mais. A postura mais adequada, em nossa opinião seria pelo rejuvenecimento do Benfica e de toda a Av. da Universidade. Os deslocamentos para situações periféricas a título de melhor localizá-las e com maior conforto é um modelo que já nasceu obsoleto.
sábado, 20 de setembro de 2008
A trajetória de consolidação do Geopark
Na trajetória de consolidação do GEOPARK ARARIPE, ainda em 2006 e princípio de 2007, por recomenações e exigência e orientação da UNESCO foram compostos os seguintes trabalhos:
- Araripe Basin Action Regional Plan
- Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe
- Caderno de Identidade Visual e Sinalização
- Projetos de Apropriação Urbanística e Paisagística dos Geotopes
- Plano de Gestão/ Período 2006/ 2009
- Projeto de Reforma e Ampliação do Museu de Paleontologia URCA
- Projeto de Reforma e Instalação do Escritório Sede/ Crato
- Consolidação dos Geotopes
- Termos de Referencia para Instrução de Tombamento do Geotopes do GEOPARK ARARIPE
- Montagens dos sites http://www.geoparkararipe.org/ e http://geoparkararipe.blogspot.com/
- Exposição Araripe/ Centro Cultural Araripe/ Crato
Imagem do perfil da Chapada do Araripe. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais preservados
O Geopark Araripe
O GEOPARK ARARIPE que está em consolidação na porção cearense da Bacia do Araripe, é um dos principais sítios do Período Cretáceo da Terra. A região é especial pelos achados geológicos e paleontológicos inéditos desde os primeiros anos do Século XIX, com registros entre 110 e 70 milhões de anos, em excepcional estado de preservação e diversidade.
No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.
A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem, evolução e atual estrutura da Terra e da vida.Localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha. Todos os locais são representativos de estratos geológicos e tem formações fossilíferas.
A origem da proposição se deu a partir elaboração do APPLICATION DOSSIER FOR NOMINATION ARARIPE GEOPARK, STATE OF CEARÁ, BRAZIL, resultado do Convenio de Cooperação Universität Hamburg / URCA/ DAAD, sob a coordenação do Prof. Dr. Gero Hillmer, Curador do Instituto e Museu de Paleontologia da Universität Hamburg e colaboração de outros professores da própria URCA - Prof. Dr. André Herzog Cardoso e Prof. Dr. Alexandre Magno Feitosa Sales e colaboradores de outras universidades, como o Prof. José Sales Costa Filho/ UFC - foi encaminhada à verificação da UNESCO, objetivando o reconhecimento de todas estas situações relevantes, no início de 2006.
O documento continha uma ampla documentação científica sobre o Araripe, análise territorial de mais de 60 situações relevantes e informações sobre o potencial de desenvolvimento sustentável da região sob os aspectos da Educação, Cultura, Turismo, Preservação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Econômico, o que levou a sua aprovação na 2nd UNESCO Conference on Geoparks, em Belfast, Irlanda, em Setembro/ 2006.
No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.
A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem, evolução e atual estrutura da Terra e da vida.Localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha. Todos os locais são representativos de estratos geológicos e tem formações fossilíferas.
A origem da proposição se deu a partir elaboração do APPLICATION DOSSIER FOR NOMINATION ARARIPE GEOPARK, STATE OF CEARÁ, BRAZIL, resultado do Convenio de Cooperação Universität Hamburg / URCA/ DAAD, sob a coordenação do Prof. Dr. Gero Hillmer, Curador do Instituto e Museu de Paleontologia da Universität Hamburg e colaboração de outros professores da própria URCA - Prof. Dr. André Herzog Cardoso e Prof. Dr. Alexandre Magno Feitosa Sales e colaboradores de outras universidades, como o Prof. José Sales Costa Filho/ UFC - foi encaminhada à verificação da UNESCO, objetivando o reconhecimento de todas estas situações relevantes, no início de 2006.
O documento continha uma ampla documentação científica sobre o Araripe, análise territorial de mais de 60 situações relevantes e informações sobre o potencial de desenvolvimento sustentável da região sob os aspectos da Educação, Cultura, Turismo, Preservação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Econômico, o que levou a sua aprovação na 2nd UNESCO Conference on Geoparks, em Belfast, Irlanda, em Setembro/ 2006.
Secretaria das Cidades debaterá o Geopark Araripe
A Secretaria das Cidades do Estado do Ceará pretende debater o presente e o futuro do Geopark Araripe, entre os dias 16 e 17 de Outubro, próximos, na própria região onde o mesmo já deveria estar sendo instalado, desde Setembro 2006, quando foi convalidado com participante da Rede de Geoparks Nacionais, credenciamento da UNESCO. O programa do evento ainda está em composição para em breve ser divulgado.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A Noruega quer aplicar 200 milhões de dólares na Amazonia
O Primeiro Ministro Stoltenberg, da Noruega viaja para Santarém (PA), base de sua visita à floresta amazônica. A Noruega dispõe de um fundo de royalties de petróleo de US$ 3 bilhões para destinar à preservação das florestas tropicais de todo o mundo durante cinco anos, dos quais quer aplicar no Brasil, 200 milhões de dólares.
Meio ambiente "perde" 3,2 bilhões de reais de royalties de petróleo ²
Na prática, o dinheiro dos royalties tem sido acumulado no caixa do governo para o superávit primário, a economia de receitas que o governo faz para teoricamente pagar a dívida. Esse "desvio de finalidade" foi possível porque a legislação diz onde o dinheiro dos royalties pode e onde não pode ser aplicado, mas nada impede o governo de não gastá-lo, como vem ocorrendo.
No caso da participação especial do petróleo, por exemplo, o Meio Ambiente tem direito a 10% de tudo o que o Tesouro arrecada. Das demais atividades que lidam com recursos naturais não-renováveis, os royalties vinculados ao meio ambiente somaram apenas R$ 230 milhões em seis anos.De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o contingenciamento de verbas é um dos motivos que levaram à proposta do fundo privado para defender a Amazônia, no qual o Tesouro não tem ingerência.
Além disso, segundo Minc, o governo enviou um projeto ao Congresso flexibilizando a regra sobre a utilização dos royalties do petróleo - hoje limitada a programas de mitigação de desastres ambientais no mar."Queremos utilizar o dinheiro em programas de clima, que contribuam para a redução das emissões de gases poluentes, como a preservação e monitoramento da Amazônia e o programa de tirar metano do lixo", afirma. O ministro diz que a expectativa é arrecadar US$ 900 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) para o Fundo da Amazônia neste ano.
A primeira doação será oficializada hoje pelo primeiro ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, em Brasília.Inicialmente cogitava-se uma ajuda anual da Noruega de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 180 milhões) ao Brasil, mas assessores do governo norueguês admitiam que essa contribuição pode chegar a US$ 200 milhões (cerca de R$ 360 milhões).
No caso da participação especial do petróleo, por exemplo, o Meio Ambiente tem direito a 10% de tudo o que o Tesouro arrecada. Das demais atividades que lidam com recursos naturais não-renováveis, os royalties vinculados ao meio ambiente somaram apenas R$ 230 milhões em seis anos.De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o contingenciamento de verbas é um dos motivos que levaram à proposta do fundo privado para defender a Amazônia, no qual o Tesouro não tem ingerência.
Além disso, segundo Minc, o governo enviou um projeto ao Congresso flexibilizando a regra sobre a utilização dos royalties do petróleo - hoje limitada a programas de mitigação de desastres ambientais no mar."Queremos utilizar o dinheiro em programas de clima, que contribuam para a redução das emissões de gases poluentes, como a preservação e monitoramento da Amazônia e o programa de tirar metano do lixo", afirma. O ministro diz que a expectativa é arrecadar US$ 900 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) para o Fundo da Amazônia neste ano.
A primeira doação será oficializada hoje pelo primeiro ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, em Brasília.Inicialmente cogitava-se uma ajuda anual da Noruega de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 180 milhões) ao Brasil, mas assessores do governo norueguês admitiam que essa contribuição pode chegar a US$ 200 milhões (cerca de R$ 360 milhões).
Meio Ambiente "perde" 3,2 bilhões de reais de royalties de petróleo
Em 6 anos, Ministério do Meio Ambiente, deveria receber R$ 3,8 bilhões para programas ambientais, mas ficou só com R$ 606 milhões. O governo brasileiro desviou para o superávit primário R$ 3,2 bilhões de royalties de petróleo, recursos hídricos e minerais vinculados ao meio ambiente entre 2002 e 2007, cerca de 10 vezes mais do que deve receber da Noruega para investir na preservação da floresta amazônica, entre U$ 150 milhões e U$ 200 milhões. A informação consta de um relatório técnico elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com base em dados do SIAFI/ Sistema Integrado de Administração Financeira. Leia mais em: Ambiente ''perde'' R$ 3,2 bi de royalty
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
"Registrar a devastação me destroi por dentro". Rodrigo Baleia
Desde 2000, o fotógrafo gaúcho Rodrigo Baleia vai à Amazônia duas vezes ao ano. Ex-estudante de biologia, sempre quis registrar o trabalho científico, a fauna e a flora da região. No entanto, por acompanhar expedições de organizações ambientais como o Greenpeace, seu principal trabalho é fazer registros da destruição da floresta, que sirvam como denúncia.
"A primeira vez em que estive na Amazônia foi com o Greenpeace. Fiquei três meses e meio embarcado num navio, viajando pela região. Participei daquela campanha e, desde então, me convidam para documentar os trabalhos deles na região".
"A primeira vez em que estive na Amazônia foi com o Greenpeace. Fiquei três meses e meio embarcado num navio, viajando pela região. Participei daquela campanha e, desde então, me convidam para documentar os trabalhos deles na região".
Visitar a Amazônia é uma experiência triste para Baleia. "A cada ano que vou é mais destruição. E ela tem uma escala gigantesca. As coisas estão sempre de mal a pior. Muitas vezes perco a minha fé, pois nesses anos todos só vi destruição. Vi muita gente subindo em palanque, mas nada sendo feito. Por isso acho importante todos fazerem sua parte. Uso minha fotografia para denunciar isso".
Para o fotógrafo, é chocante constatar que fora da Amazônia as pessoas não tenham amplo conhecimento da situação. "Quando volto, todos querem saber das belezas de lá, dos animais, das plantas. Mas poucas vezes me deparo com as belezas. Onde vou, as pessoas querem me matar, ameaçam meus colegas. O pessoal do Ibama também sofre e é ameaçado. As pessoas não imaginam que nesses lugares, se você botar os pés para fora do avião com uma máquina no pescoço, pode não voltar vivo".
domingo, 14 de setembro de 2008
Ações para salvar o Pantanal ²
Um ótimo modelo de proteção e preservação que poderia replicado pelo nosso Ministério Público do Ceará, que dependeria tão somente de um pacto de proatividade entre os segmentos sociais interessados nestes aspectos fundamentais para a permanencia da própria vida na Terra.
Ações para salvar o Pantanal
O primeiro passo foi o programa para recuperar as áreas no entorno do Rio Formoso, em Bonito, Mato Grosso do Sul, e agora todos rios que estão em perigo no Pantanal sul-mato-grossense serão protegidos e terão as áreas do entorno preservadas. No final de agosto, o Ministério Público do Mato Grosso do Sul lançou o Programa SOS Rios. Baseado no projeto anterior Formoso Vivo, que começou em 2003 e já recuperou 85% da vegetação nas margens do Formoso, o projeto abrange 1.500 quilômetros de água doce, 30 municípios e cerca de 1.200 propriedades que margeiam esses rios.
Esse programa vai garantir que os rios do Mato Grosso do Sul não percam sua vegetação ciliar e sofram com assoreamentos ou poluição. Nos espaços onde já houve desmate, o SOS Rios vai fazer o trabalho de recuperação. O curso dos rios que farão parte do programa foi mapeado e as propriedades nas margens estão sendo contatadas para que assinem o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Pelo documento, elas devem adotar medidas de preservação do solo, regularizar os 20% de vegetação da reserva legal e preservar a mata ciliar. Na prática, o que o TAC faz é colocar em funcionamento o Código Florestal Brasileiro, que existe desde 1965, mas é pouco respeitado. O código obriga os donos de terra a preservar as áreas mais vulneráveis, que são as Áreas de Preservação Permanente (APP). Nas margens dos rios, a área que deve ser preservada é a mata ciliar.
O Ministério Público levantou os principais problemas desses rios como: supressão da mata ciliar, erosões, construções feitas em APPs e captação de água para irrigação sem autorização. Só no rio Miranda, foi detectado que 61% das propriedades desmataram as APPs e 18% têm que regularizar as reservas legais. Os 697 quilômetros do rio passam por 614 propriedades, que terão que assinar o TAC.
No total, o programa vai proteger 107.193 hectares em torno do rio Miranda. Luciano Loubet, procurador de Bonito e responsável pelo Formoso Vivo, explica que o primeiro projeto serviu de piloto para que o Ministério Público adotasse em mais lugares. “Foi uma metodologia que deu certo e agora estamos expandindo”, disse. Além do Miranda, os rios que estão no programa são: Rio Piqueri, Rio da Prata, Rio Amambaí, Rio Ivinhema e Rio Figueirão.
Publicado no blog do Planeta http://blogdoplaneta.com/colunaepoca/. Reportagem da Jornalista Taís Silva. Imagem da mesma reportagem. Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Plano Diretor do Crato discute Objetivos e Estratégias
Os trabalhos do Plano Diretor Municipal do Crato realizam nesta semana corrente, em Objetivos e Estratégias, discussões temáticas sobre Integração Regional, Desenvolvimento Economico, Saúde, Educação e Sistema Regional de Conhecimento, Poliíticas Inclusivas de Desenvolvimento Social.
Integração Regional foi a grande discussão de hoje. Os debates se deram sobre o futuro das polarizações principais do Crato, Juazeiro e Barbalha. Os eixos principais de integração regional. Os projetos esruturantes ancora.
E a consolidação do Sistema de Conhecimento Regional funadamentado na URCA, na UFC Cariri, na FMJ/ Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, do Grupo Estácio de Sá, que estão a consolidar o Poló Universitário da Lagoa Seca, no Juazeiro do Norte. A futura consolidação do Polo Universitário do Muriti, no Crato que ainda agrega o Centro de Eventos e Convenções do Cariri e outros.
Imagem de modelagem síntese de ordenamento e estruturação regional do PDM CRATO.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Açude do Cedro: ambientalistas realizam protesto
Ambientalistas e estudantes realizam, hoje, 05/09/2008, uma marcha de protesto saindo do Centro de Quixadá ao Açude Cedro. A manifestação é contrária à obra de capeamento da via de acesso ao principal ponto histórico e turístico do município.
Estão preocupados com a possibilidade de desfiguração e degradação de um trecho de pouco mais de 1,5km. Trata-se da área do portal — um arco de alvenaria construído pelo Dnocs — ao reservatório do Cedro.Os manifestantes reivindicam a utilização de paralelepípedos na pavimentação do trecho e a preservação das árvores seculares do local.
Além de alunos e professores de escolas públicas, como a José Jucá, reconhecida por suas atividades de conscientização ecológica, servidores da 12ª Célula Regional de Educação (Crede 12) e representantes da Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no município, são solidários ao movimento.
Estão preocupados com a possibilidade de desfiguração e degradação de um trecho de pouco mais de 1,5km. Trata-se da área do portal — um arco de alvenaria construído pelo Dnocs — ao reservatório do Cedro.Os manifestantes reivindicam a utilização de paralelepípedos na pavimentação do trecho e a preservação das árvores seculares do local.
Além de alunos e professores de escolas públicas, como a José Jucá, reconhecida por suas atividades de conscientização ecológica, servidores da 12ª Célula Regional de Educação (Crede 12) e representantes da Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no município, são solidários ao movimento.
Reclamam da falta de transparência nas obras públicas. “Gestão participativa, somente no papel”, questiona o presidente do Instituto de Convivência com o Semi Árido (IC), ambientalista Osvaldo Andrade, um dos mobilizadores do protesto.
Açude do Cedro, em Quixadá. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de José Sales.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Ainda sobre a questão portuária em Fortaleza
Postagem de Mikaenzo, como comentário para este blogspot, em 03/09/2008.
É interesante a colocação feita na reportagem, entretanto, é comum em toda implantação de um porto ocorrer desequilíbrio na dinâmica sedimentar da área, havendo necessidade de execução de obra complementares para manter a praia em equilíbrio.
A solução utilizada para controle da erosão marinha em Fortaleza, com o uso de espigões, é a principal responsável pela transferência do processo erosivo para os municípios vizinhos.
Em Alagoas foram utilizados Barramares dissipadores do tipo "Bagwall" que têm mostrado sua eficácia no controle da erosão marinha.Caso tenha interesse em conhecer mais detalhes da nova tecnologia existe um artigo publicado no site http://www.sindimoveis-al/.
Imagem aérea da pioneira da aviação e fotografa norte americana Amélia Eahart, em 1937. O Outeiro da Prainha com o Poço da Draga ao fundo, após o prédio da antiga Alfandega de Fortaleza.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O meio ambiente no contexto urbano, em Fortaleza
A Disciplina PU II/ Projeto Urbanístico II do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará, que tem como tema "O Meio Ambiente no contexto urbano" volta a estudar a sub bacia da Lagoa do Papicu, o Riacho Papicu e o Riacho Maceió, da Vertente Litoranea de Fortaleza. Obras de urbanização na Lagoa do Papicu. Foto do Jornal O POVO.
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