sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fiscalização do Ibama não tem efetivo


Ibama reconhece que ainda é difícil atender a demanda de fiscalização contra as queimadas na APA do Araripe, nos Municípios do Crato, Barbalha, Jardim, Missão Velha e outros. Os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Chico Mendes e Floresta Nacional do Araripe ainda não têm condições de cumprir a Lei do Código Florestal que proíbe “o uso do fogo nas florestas e demais formas de vegetação na Área de Proteção do Araripe”.


Os órgãos responsáveis pela proteção e fiscalização contam somente com três técnicos e seis analistas ambientais.O desabafo foi feito pelo chefe da APA-Araripe, Jackson Antero, durante reunião com um grupo de representantes da agricultura familiar, no auditório do Instituto Cultural do Cariri, com o objetivo de discutir as queimadas controladas, isto é, autorizadas pelos órgãos ambientais.


Nesta época do ano, de setembro a dezembro, aumenta o número de queimadas, uma antiga prática agropastoril ou florestal que utiliza o fogo de forma controlada para viabilizar a agricultura ou renovar as pastagens. A queimada, de acordo com a lei, deve ser feita sob determinadas condições ambientais. O fogo deve se manter confinado à área que será utilizada para a agricultura ou pecuária, durante os trabalhos dos agricultores para preparar as terras para o próximo plantio. Fotografia e reportagem do Jornalista Antonio Vicelmo, do Jornal O Diário do Nordeste. Direito autorais reservados.

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