Com cerca de 300 grupos e manifestações da cultura popular, a região do Cariri se configura como um "celeiro de arte" do Ceará. Com geografia favorável e associada ao processo civilizatório do Estado, que teve início a partir da região, a identidade cultural do povo caririense se sobressai com relação às demais.
A partir da instalação dos imigrantes religiosos e desbravadores vindos da Casa da Torre, na Bahia, a região foi se transformando em uma área de exploração econômica em que a contribuição ibérica fundiu-se à cultura ameríndia das tribos indígenas nativas e à cultura africana, trazida pelos escravos negros há cerca de 300 anos. Essa mistura cultural fez com que o Cariri se tornasse uma fonte ativa de matrizes culturais, disseminadas para todo o Brasil e até mesmo para o exterior.
Os folguedos, violeiros, repentistas, cordelistas, a culinária e a religiosidade são alguns dos segmentos que compõem a cultura material e imaterial da região do Cariri que permanece viva, servindo de elementos de base para o surgimento de manifestações mais contemporâneas. Todos esses elementos misturam-se entre as linguagens.
Na música, por exemplo, o repente e o hip hop mesclam-se, conquistando os públicos de idades e gostos diferentes, sem perder a identidade representada por elementos ancestrais da cultura regional.
Toda a fortaleza e ebulição cultural da região é atribuída ao pertencimento do povo pela arte. Fato que se sobressai sobre qualquer tipo de desinteresse ou irresponsabilidade dos gestores públicos quanto aos investimentos, apoio e incentivo às manifestações culturais. Todos os Municípios da região e do Estado dispõem de programas de apoio à cultura. No entanto, os recursos são insuficientes, em virtude da grande demanda de grupos.
Para o dramaturgo e folclorista Cacá Araújo, todos os segmentos e manifestações precisam ser livres. "A necessidade latente dos grupos é quanto à dignidade de seus componentes, cada um deles precisa de emprego, qualidade de vida. O ideal seria que cada um deles pudesse fazer da arte uma manifestação livre. Se todos os componentes tivessem isso, que considero o mínimo, jamais iriam bater em uma porta de prefeitura para pedir apoio, fariam a arte com seus próprios recursos", afirma.
Ainda segundo Cacá Araújo, os valores e as tradições regionais precisam estar em evidência. Para ele, a falta de visibilidade regional tem acarretado um imenso prejuízo para as tradições populares, fazendo com que alguns grupos sejam conhecidos apenas através da oralidade, sem o uso de novas tecnologias de alcance e atração maiores. De acordo com ele, para que houvesse uma democratização cultural, seria necessário que os meios respeitassem a regionalidade. "É preciso garantir espaço para as manifestações populares. Só assim teríamos um Brasil bem mais brasileiro".
Na região, a maior parte dos grupos e manifestações culturais permanece somente nos guetos das comunidades onde elas existem, sendo apresentada a públicos maiores apenas em eventos. Entre as manifestações da cultura popular do Cariri, as que mais fortemente identificam a região no cenário mundial são os folguedos e a religiosidade, já que elas demonstram vitalidade e capacidade de sobrevivência às adversidades e ainda são ajudadas por serem referência para as outras linguagens, como a música, teatro, cinema e dança.
Porém, todos os elementos representam a harmonia universal do Cariri. E, independente da vontade e da ação dos gestores públicos, a cultura regional atrai, diariamente, pessoas de todas as regiões do País e tem ocasionado o fortalecimento do crescimento dos Municípios.
Mais informações
Companhia Cearense de Teatro Brincante
Rua Dom Quintino, 913, Centro/ Crato
Telefone: (88) 8801-0897
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Pedestres sofrem com calçadas esburacadas...
Calçadas incrivelmente esburacadas ou inexistentes. Essa é a situação na maior parte dos passeios de pedestres na Capital(Reportagem de hoje do Diário do Nordeste)..um retrato de Fortaleza Bela....da melhores ruas da Aldeota à periferia...e o que a "diligente" SEMAM e o "midiático"...Secretário Deodato dizem de tudo isso....o Código de Obras e Posturas de Fortaleza(1981) já obrigava a cidade a manter a qualidade de suas calçadas.....31 anos depois a situação ainda é esta......................Nós os moradores já estamos "acostumados" e os vistantes da Copa 2014.....
Fonte: Diário do Nordeste Online
sábado, 25 de fevereiro de 2012
A China tem a cidade mais poluída do mundo
Linfen, na China, é poluída pela mineração de carvão
Confira a lista dos locais mais detonados do planeta, elaborada pelo Blacksmith Institute, organização ambientalista internacional:
10. PODREIRAS DO CARIBE
Onde – Haina, República Dominicana
Tipo de poluição – Chumbo
População Afetada – 85 mil pessoas
Quem acha que no Caribe só rolam praias paradisíacas e ar puro está muito enganado. Em Haina, na República Dominicana, o pessoal respira é chumbo! O ar por lá é carregado de partículas desse metal, herança de uma fábrica de reciclagem de baterias que fechou as portas em 1997.
Consequências da podreira – Sérios danos oculares e problemas neurológicos, deformidades de nascimento e até a morte.
9. BANHO FATAL
Onde – Kabwe, Zâmbia
Tipo de poluição – Chumbo e outros metais
População Afetada – 255 mil pessoas
Décadas de mineração e fundição pesada espalharam pó de chumbo e de outros metais pra tudo quanto é lado na cidade de Kabwe. Para piorar, o mesmo rio que serve de hidrovia para o transporte de resíduos da fundição é o local onde as criancinhas do lugar se banham…
Consequências da podreira – O nível de chumbo no sangue das crianças é de cinco a dez vezes mais alto do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em muitos casos, está perto daquele considerado fatal.
8. HERANÇA SOVIÉTICA
Onde – Sumgayit, Azerbaijão
Tipo de poluição – Produtos químicos orgânicos, petróleo e metais pesados
População Afetada – 275 mil pessoas
Um dos grandes centros industriais da era soviética, a cidade de Sumgayit tinha mais de 40 fábricas de produtos químicos e agrícolas, que lançavam até 120 mil toneladas de tóxicos por ano na atmosfera. Se a maioria das indústrias fechou, a podreira continua na ativa.
Consequências da podreira – A taxa de incidência de câncer em Sumgayit é até 50% maior do que no resto do Azerbaijão, sendo que o índice de mortes pela doença é 10% mais alto. Muitos bebês nascem prematuros e com defeitos genéticos, como falta de cérebro.
7. MAZELA NUCLEAR
Onde – Chernobyl, Ucrânia
Tipo de poluição – Radiação
População Afetada – 5 milhões de pessoas
O maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, em Chernobyl, literalmente bombardeou a cidade, tendo liberado uma radiação cem vezes maior do que a das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Até hoje a região em volta da usina está inabitável.
Consequências da podreira – De 1992 a 2002, na Bielo-Rússia, Rússia e Ucrânia, mais de 4 mil casos de câncer na tireoide foram diagnosticados entre crianças e adolescentes. Males como lesões de pele, doenças respiratórias, infertilidade e defeitos congênitos eram rotina nos anos seguintes ao acidente, e estima-se que os danos se propagarão para as gerações futuras.
6. AR PESO PESADO
Onde – Norilsk, Rússia
Tipo de poluição – Metais pesados no ar
População Afetada – 134 mil pessoas
Norilsk tem o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. Já o ar local tem odor de enxofre, e a expectativa de vida dos operários das fábricas é dez anos mais baixa do que a média no país. Tudo por causa das 500 toneladas de óxido de cobre e níquel e 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre lançados por ano na atmosfera!
Consequências da podreira – Altas taxas de câncer de pulmão, doenças respiratórias e nervosas, além de elevados índices de aborto. O ar poluído responde por quase 40% das mortes entre as crianças.
4. CHUMBO GROSSO
Onde – La Oroya, Peru
Tipo de poluição – Cobre, chumbo e zinco
População Afetada – 35 mil pessoas
Desde 1922, os moradores de La Oroya penam com os resíduos da mineradora americana Doe Run Corporation. A situação é tão grave que, vira e mexe, o governo local adota planos emergenciais aconselhando a população a não sair de casa até que o ar esteja minimamente respirável.
Consequências da podreira – 99% das crianças locais têm o nível de chumbo no sangue maior que os limites estabelecidos pela OMS, sofrendo, entre outras coisas, de sérios anos de desenvolvimento mental.
3. VALE DA MORTE
Onde – Sukinda, índia
Tipo de poluição – Cromo e outros metais
População Afetada – 2,6 milhões de pessoas
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água “potável” dos moradores.
Consequências da podreira – Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma, infertilidade, defeitos congênitos e abortos.
2. HEAVY METAL
Onde – Tianying, China
Tipo de poluição – Chumbo e outros metais pesados
População Afetada – 140 mil pessoas
Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa. A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões aceitáveis!
Consequências da podreira – QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e danos cerebrais.
1. CARVÃO ASSASSINO
Onde – Linfen, China
Tipo de poluição – Mineração de carvão
População Afetada – 3 milhões de pessoas
O desonroso primeiro lugar da lista do Blacksmith Institute fica com a cidade chinesa de Linfen, um dos maiores centros de produção de carvão do planeta. O volume de pó de carvão no ar é tão grande que os moradores chegam a engasgar quando respiram! Para piorar, grande parte das minas não é regulamentada e desvia os escassos recursos hídricos da região para usar na mineração.
Consequências da podreira – Bronquite, pneumonia, lesões de pele, doenças vasculares, hipertensão e altas taxas de incidência de câncer. A arsenicose, doença causada pela ingestão de arsênio na água, está em níveis dramáticos na área.
Fonte: Planeta sustentavel.abril.com.br
Confira a lista dos locais mais detonados do planeta, elaborada pelo Blacksmith Institute, organização ambientalista internacional:
10. PODREIRAS DO CARIBE
Onde – Haina, República Dominicana
Tipo de poluição – Chumbo
População Afetada – 85 mil pessoas
Quem acha que no Caribe só rolam praias paradisíacas e ar puro está muito enganado. Em Haina, na República Dominicana, o pessoal respira é chumbo! O ar por lá é carregado de partículas desse metal, herança de uma fábrica de reciclagem de baterias que fechou as portas em 1997.
Consequências da podreira – Sérios danos oculares e problemas neurológicos, deformidades de nascimento e até a morte.
9. BANHO FATAL
Onde – Kabwe, Zâmbia
Tipo de poluição – Chumbo e outros metais
População Afetada – 255 mil pessoas
Décadas de mineração e fundição pesada espalharam pó de chumbo e de outros metais pra tudo quanto é lado na cidade de Kabwe. Para piorar, o mesmo rio que serve de hidrovia para o transporte de resíduos da fundição é o local onde as criancinhas do lugar se banham…
Consequências da podreira – O nível de chumbo no sangue das crianças é de cinco a dez vezes mais alto do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em muitos casos, está perto daquele considerado fatal.
8. HERANÇA SOVIÉTICA
Onde – Sumgayit, Azerbaijão
Tipo de poluição – Produtos químicos orgânicos, petróleo e metais pesados
População Afetada – 275 mil pessoas
Um dos grandes centros industriais da era soviética, a cidade de Sumgayit tinha mais de 40 fábricas de produtos químicos e agrícolas, que lançavam até 120 mil toneladas de tóxicos por ano na atmosfera. Se a maioria das indústrias fechou, a podreira continua na ativa.
Consequências da podreira – A taxa de incidência de câncer em Sumgayit é até 50% maior do que no resto do Azerbaijão, sendo que o índice de mortes pela doença é 10% mais alto. Muitos bebês nascem prematuros e com defeitos genéticos, como falta de cérebro.
7. MAZELA NUCLEAR
Onde – Chernobyl, Ucrânia
Tipo de poluição – Radiação
População Afetada – 5 milhões de pessoas
O maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, em Chernobyl, literalmente bombardeou a cidade, tendo liberado uma radiação cem vezes maior do que a das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Até hoje a região em volta da usina está inabitável.
Consequências da podreira – De 1992 a 2002, na Bielo-Rússia, Rússia e Ucrânia, mais de 4 mil casos de câncer na tireoide foram diagnosticados entre crianças e adolescentes. Males como lesões de pele, doenças respiratórias, infertilidade e defeitos congênitos eram rotina nos anos seguintes ao acidente, e estima-se que os danos se propagarão para as gerações futuras.
6. AR PESO PESADO
Onde – Norilsk, Rússia
Tipo de poluição – Metais pesados no ar
População Afetada – 134 mil pessoas
Norilsk tem o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. Já o ar local tem odor de enxofre, e a expectativa de vida dos operários das fábricas é dez anos mais baixa do que a média no país. Tudo por causa das 500 toneladas de óxido de cobre e níquel e 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre lançados por ano na atmosfera!
Consequências da podreira – Altas taxas de câncer de pulmão, doenças respiratórias e nervosas, além de elevados índices de aborto. O ar poluído responde por quase 40% das mortes entre as crianças.
4. CHUMBO GROSSO
Onde – La Oroya, Peru
Tipo de poluição – Cobre, chumbo e zinco
População Afetada – 35 mil pessoas
Desde 1922, os moradores de La Oroya penam com os resíduos da mineradora americana Doe Run Corporation. A situação é tão grave que, vira e mexe, o governo local adota planos emergenciais aconselhando a população a não sair de casa até que o ar esteja minimamente respirável.
Consequências da podreira – 99% das crianças locais têm o nível de chumbo no sangue maior que os limites estabelecidos pela OMS, sofrendo, entre outras coisas, de sérios anos de desenvolvimento mental.
3. VALE DA MORTE
Onde – Sukinda, índia
Tipo de poluição – Cromo e outros metais
População Afetada – 2,6 milhões de pessoas
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água “potável” dos moradores.
Consequências da podreira – Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma, infertilidade, defeitos congênitos e abortos.
2. HEAVY METAL
Onde – Tianying, China
Tipo de poluição – Chumbo e outros metais pesados
População Afetada – 140 mil pessoas
Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa. A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões aceitáveis!
Consequências da podreira – QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e danos cerebrais.
1. CARVÃO ASSASSINO
Onde – Linfen, China
Tipo de poluição – Mineração de carvão
População Afetada – 3 milhões de pessoas
O desonroso primeiro lugar da lista do Blacksmith Institute fica com a cidade chinesa de Linfen, um dos maiores centros de produção de carvão do planeta. O volume de pó de carvão no ar é tão grande que os moradores chegam a engasgar quando respiram! Para piorar, grande parte das minas não é regulamentada e desvia os escassos recursos hídricos da região para usar na mineração.
Consequências da podreira – Bronquite, pneumonia, lesões de pele, doenças vasculares, hipertensão e altas taxas de incidência de câncer. A arsenicose, doença causada pela ingestão de arsênio na água, está em níveis dramáticos na área.
Fonte: Planeta sustentavel.abril.com.br
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Porto do Recife vai ganhar Memorial a Luiz Gonzaga
O Porto do Recife vai ganhar Memorial a Luiz Gonzaga...A proposta do Projeto Porto Novo, do Porto do Recife, tem como pano de fundo as experiências de Puerto Madero, em Buenos Aires e da Estação das Docas, em Belém. E é assim que vai ser. Pelo menos em parte. O projeto previa a recuperação e reforma dos armazéns e num deles será instalado o novo Memorial de Luiz Gonzaga.
Luiz Gonzaga: Unidos da Tijuca é campeã no Rio
Com enredo sobre a vida de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, a Unidos da Tijuca foi a vencedora do Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro. O Salgueiro, que trouxe a literatura de cordel, e a Vila Isabel, que levou para a avenida a história e a cultura de Angola, ocuparam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.
O presidente da Tijuca, Fernando Horta, só comemorou quando a vitória já era irreversível. Em vários momentos, a Tijuca teve o Salgueiro e a Vila Isabel bem próximas da pontuação máxima. "A emoção é muito grande. É inexplicável. O carnaval foi muito duro. Todas as nossas coirmãs estão de parabéns. Este foi o desfile mais perfeito que a Tijuca fez nos últimos anos", desabafou Horta.
A criatividade, marca registrada do carnavalesco Paulo Barros, foi decisiva para a liderança da escola. Outro integrante da Unidos da Tijuca que teve participação decisiva na vitória foi o mestre de bateria Luiz Calixto Monteiro, o Mestre Casagrande.
A Tijuca mostrou no sambódromo a vida do pernambucano Luiz Gonzaga, juntamente com características culturais que marcam a cultura nordestina, como os bonecos de barro do Mestre Vitalino e o famoso Mercado de Caruaru.
Além da história do Rei do Baião, a Tijuca levou para a avenida outros artistas considerados reis na sua especialidade: Elvis Presley, rei do rock, Michael Jackson, rei do pop e as rainhas do rádio. Dom Pedro I, imperador do Brasil e o leão, o rei da floresta, também foram personagens da história.
A escola havia vencido o campeonato pela última vez em 2010, com o enredo É Segredo. Na sequência, o placar ficou com Beija-Flor em quarto, Grande Rio em quinto, Portela em sexto, Mangueira em sétimo, União da Ilha em oitavo, Mocidade em nono, Imperatriz em décimo e São Clemente em décimo-primeiro. A Porto da Pedra, em décimo-segundo, e a Renascer de Jacarepaguá, em décimo-terceiro, foram rebaixadas para o Grupo de Acesso A em 2013.
Fonte: Diário do Nordeste Online
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
A redescoberta do prazer da folia em Fortaleza
O fortalezense fez as pazes com a folia em sua casa. Há muito, a Capital cearense não brincava um Carnaval como este que passou. Quer seja nas ruas do Benfica, pela avenida Domingos Olímpio ou na Praia de Iracema, a impressão que se tem é que Fortaleza e Carnaval voltaram a conviver harmoniosamente numa mesma frase.
“O Carnaval de Fortaleza está crescendo. Estou sentindo isso na estrutura e na organização”, aponta o artista plástico Zé Tarcísio.
O médico Vitor Araújo concorda. “Já é um Carnaval que as pessoas estão valorizando e ficando na cidade. Inclusive músicos que antes viajavam para lugares como Olinda e Rio de Janeiro, agora estão ficando e montando blocos aqui mesmo”, argumenta.
Este fenômeno da reaproximação da cidade com o Carnaval, que é resultado tanto de políticas públicas específicas quanto de iniciativas privadas, requer cuidado para se perenizar.
Caberá ao próximo gestor de Fortaleza, a ser eleito este ano, a responsabilidade de alimentar a vocação festeira da Cidade e consolidar esta tendência. Mas não só a ele. A própria Fortaleza também terá que abraçar esta causa. “Quando não tinha isto aqui (os blocos), poucos bares e restaurantes arriscavam a abrir. Agora melhorou demais. Tem cliente para todo mundo, até para a gente”, brinca a ambulante Maísa Pontes, referindo-se aos blocos Sanatório Geral e Luxo da Aldeia.
Ao se dispor a enfrentar o desafio de se carnavalizar, Fortaleza precisa estar atenta para os deslizes cometidos na folia deste ano e que podem ser evitados nas próximas edições da festa. “O Carnaval de Fortaleza está bem mais organizado e com estrutura. Está bem melhor do que antes. Mas ainda é pouco o policiamento. O bom é que também melhorou a consciência de quem está vindo brincar. Não tem briga nem confusão. Mas ainda falta mais organização”, avalia o diretor de marcação Sílvio Queiroz.
“O que está faltando é o suporte, como mais banheiros químicos e serviço de venda de bebidas por ambulantes cadastrados”, indica o aposentado Tarcísio Teixeira.
A pouca quantidade de banheiros químicos, aliás, é campeã nas reclamações dos foliões deste Carnaval, juntamente com queixas sobre a falta de segurança e solicitação da diversificação da festa. “Acho que o Carnaval deveria ser mais espalhado, em vários bairros”, sugere o mecânico Antônio José Soares.
Para a cineasta Jane Malaquias, não é estrutura o que falta ao Carnaval de Fortaleza e, sim, leveza, digamos assim. “Ainda falta o povo se soltar mais”, ri-se.
Fonte: O POVO Online
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Sede do Geopark Araripe aguarda inauguração
A nova sede do GeoPark Araripe, construída recentemente pelo Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Integração Nacional, nesta cidade, ainda não foi inaugurada. A previsão era de que, após a conclusão da obra, o prédio fosse entregue oficialmente até o dia 20 de dezembro passado. Mas incompatibilidades entre as agendas de eventos dos governos Federal e Estadual impediram a abertura oficial do novo espaço. No entanto, desde agosto de 2011, os 13 servidores do GeoPark já estão trabalhando no local. Até agora, não há data definida para a inauguração.
A sede do GeoPark conta com auditório com capacidade para 120 pessoas, salão de recepção e quatro salas técnicas. O GeoPark coordena as ações e projetos no território que envolve, principalmente, educação ambiental, geoconservação de patrimônio geológico e produção do turismo e desenvolvimento regional no Cariri. O projeto de construção da sede, que custou R$ 386.077,53, previa, além do prédio, a instalação de equipamentos de informática e a compra de um veículo para a realização das expedições. Tudo já foi entregue. Logo após a conclusão do projeto, o Governo do Estado autorizou o início das atividades do programa. Antes, o GeoPark funcionava em um prédio alugado.
Buscando uma maior autonomia, a meta do programa para os próximos anos é a institucionalização. Além das melhores acomodações, a produtividade aumentou com a expansão das ações. O programa ainda possui dois equipamentos, o Museu de Paleontologia, em Santana do Cariri, e o Centro de Interpretação e Educação Ambiental, em Crato. A expectativa é abrir novos centros nos outros seis Municípios onde há geossítios. Hoje, o programa realiza ações de limpeza das trilhas ecológicas. Todo o mato que está impedindo a passagem de turistas está sendo retirado. As trilhas são feitas conforme o programa de agendamento dos visitantes.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste Online
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Grandes eventos em 2012, em Fortaleza
O Fortaleza Convention & Visitors Bureau (FC&VB) listou para a Coluna a relação dos mais importantes eventos, captados pela entidade, que irão acontecer este ano na capital cearense. São eles: em junho - BPW Brasil 2012 – Congresso das Mulheres de Negócios, para mil pessoas, no Marina Park; agosto – 15° Congresso Brasileiro de Enfermagem – COFEN, para 7 mil pessoas, no novo Centro de Eventos; setembro – IV Congresso Internacional de Odontologia , para 7 mil pessoas, no Centro de Eventos, e Congresso Genival Veloso de França – Medicina Legal, para 2 mil participantes, na Fábrica de Negócios (centro de eventos do hotel Praia Centro); outubro – XIX Congresso Brasileiro de Cancerologia, para 3 mil pessoas, no Centro de Eventos; no mês de novembro o XVI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva , para 5 mil pessoas, no Centro de Eventos, e a XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, para 6 mil participantes, também no Centro de Eventos.
Fonte: Coluna Vertical S/A. O POVO Online
Fonte: Coluna Vertical S/A. O POVO Online
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Jeri, Canoa ou Guaramiranga?
Para quem quer pular o Carnaval ou fugir dele, ainda há várias opções de viagens pelo Ceará, com pacotes que incluem passeios e caminhadas ecológicas. Guaramiranga e Jericoacoara são os destinos mais procurados.
Apesar de não ter bloco na rua, nem músicas como frevo, marchinhas, samba e axé, durante o período de Carnaval a cidade de Guaramiranga é um dos destinos do Interior cearense mais procurados pelos fortalezenses, durante o feriadão carnavalesco. As poucas vagas para o destino, cuja principal atração é o Festival de Jazz & Blues, ainda estão sendo vendidas, durante esta semana. “Nessa época, 60% dos pacotes que vendemos são para Guaramiranga”, afirma Neto Cunha, gerente da Bem Estar Turismo, operadora que trabalha com destinos para o Interior do Estado.
Em segundo lugar, em termos de procura, estão os destinos de Jericoacoara, no município de Jijoca e a praia de Canoa Quebrada, em Aracati. “Nós procuramos trabalhar com opções diferentes, porque, no Carnaval, geralmente as pessoas pensavam em ir para fora do Estado, como Recife (Pernambuco), por exemplo, ou para as praias. Hoje, oferecemos também turismo de aventuras ou estadias em hotéis-fazenda, como opção para quem quer fugir da folia”, afirma.
Fonte: O POVO Online
Apesar de não ter bloco na rua, nem músicas como frevo, marchinhas, samba e axé, durante o período de Carnaval a cidade de Guaramiranga é um dos destinos do Interior cearense mais procurados pelos fortalezenses, durante o feriadão carnavalesco. As poucas vagas para o destino, cuja principal atração é o Festival de Jazz & Blues, ainda estão sendo vendidas, durante esta semana. “Nessa época, 60% dos pacotes que vendemos são para Guaramiranga”, afirma Neto Cunha, gerente da Bem Estar Turismo, operadora que trabalha com destinos para o Interior do Estado.
Em segundo lugar, em termos de procura, estão os destinos de Jericoacoara, no município de Jijoca e a praia de Canoa Quebrada, em Aracati. “Nós procuramos trabalhar com opções diferentes, porque, no Carnaval, geralmente as pessoas pensavam em ir para fora do Estado, como Recife (Pernambuco), por exemplo, ou para as praias. Hoje, oferecemos também turismo de aventuras ou estadias em hotéis-fazenda, como opção para quem quer fugir da folia”, afirma.
Fonte: O POVO Online
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Parceria Convention Bureau e Unifor
Tornaram-se parceiros o Fortaleza Convention and Visitors Bureau e a Universidade de Fortaleza (Unifor). Pela parceria, a Unifor qualificará os associados da Fortaleza Convention por meio de seus cursos de graduação tecnológica nas áreas de Turismo e Eventos.
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
Enfim, o Pacto pelo Pecém
No dia 29, o último deste mês, será instalado, na Assembleia Legislativa, o Pacto pelo Pecém, que pretende, sob a liderança do ex-deputado Eudoro Santana, mobilizar a sociedade cearense para o debate em torno de um Plano Estratégico que dê um rumo correto ao desenvolvimento social, econômico, étnico, cultural e urbanístico ao chamado Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Segundo Eudoro Santana, os movimentos sociais do Pecém reúnem 36 associações, que - como a academia, os políticos, os empresários e a Igreja - precisam ser ouvidas sobre os planos do Governo para aquele sítio. Por enquanto, Pecém passa a impressão de que tudo ao seu redor é improvisado. Está faltando moradia para os operários. Por isso, a favela avança.
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
domingo, 12 de fevereiro de 2012
FHC: agora é a vez dos Portos
Depois da privatização dos aeroportos, um marco do novo governo, o caminho está aberto para liberalizar ainda mais o setor portuário, que pode atrair investimentos de até R$ 20 bilhões. Aqui, não é mais necessário falar em “privatização”, porque eles foram abertos ao setor privado pelo ex-presidente Fernando Henrique, com a Lei 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Ela deu o que poderia ter dado e agora é avançar para atender à abertura e ao crescimento da economia brasileira.
“Quando cheguei ao governo, o sistema portuário estava um caos; a indústria naval naufragava e o Estado não tinha recursos para socorrer”, lembra o ex-presidente, revendo o drama em que vivia a infraestrutura brasileira, sem recursos e impedida de receber investimentos privados. A lei completa 19 anos no próximo dia 25, um fato não só para comemorar, mas a revigorar.
“É preciso ampliar corajosamente o processo de abertura dos portos porque eles chegaram ao limite e o setor privado mostra, com a resposta agora aos aeroportos, que está disposto a investir pesadamente. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo e o comércio exterior não para de crescer.”
Fernando Henrique lembra que tudo começou quando, como senador, apresentou o projeto da abertura de concessões nos portos. Impulsionou-a como ministro da Fazenda do governo Itamar, e, por fim, a promulgou na Presidência. “A Lei dos Portos é histórica no processo de privatização, que deve ser agora incrementado e aprimorado com maior capacidade de gerenciar os investimentos privados que não param de chegar.”
Não há que discutir quem faz o quê, repolitizando um processo que demorou muito para ser retomado. É deixar a ideologia do passado e ir em frente. Mas o ministro da Fazenda diz que a diferença entre o processo atual e o de seu governo é que os R$ 24 bilhões que estão entrando não serão usados para pagar dividas ou reduzir os déficits como no passado. Fernando Henrique dá pouca importância e essa questão. Para ele, as circunstâncias são diferentes.
“Cada governo tem de fazer o que é necessário nos desafios que enfrenta em cada momento. O meu era a dívida interna e externa, que eram enormes e estavam sem controle. O desafio do governo atual é voltar a investir principalmente em infraestrutura. Cabe a ele agir nesse sentido. E me parece que, deixando de lado a ideologia, está decidido a fazer isso”, diz o ex-presidente. Só com a associação do setor privado com o público será possível recuperar a infraestrutura brasileira.
Portos, o que fazer
Ninguém pode negar que os portos brasileiros estão saturados. O governo precisa atentar com urgência para isso, pois onera o custo das exportações e reduz a competitividade dos produtos brasileiros.
Com a Lei dos Portos, de concessão à iniciativa privada, o governo saiu da operação portuária propriamente dita e passou a arrendar áreas com licitações públicas e prazos de até 50 anos. Podemos citar o Porto de Santos, que responde por 25% da movimentação em valores do País. Em 1994, movimentou 34 milhões de toneladas e encerrou 2011 com 98 milhões. Mais que dobrou!
A lei também previu terminais “privativos”, chamados assim porque não precisam passar por licitação e foram concebidos para movimentar a carga de uma só empresa, como o terminal da Petrobrás. Os privativos dividem-se em duas versões: de uso exclusivo e de uso misto. Neste, a empresa detentora do porto pode movimentar carga de terceiros.
Mas, como dispensa licitação, esses terminais passaram a ser alvo das empresas menores, que querem operar sem ter passar pelo rito da licitação, que leva anos para ser aprovado. Basta dizer que desde 2001 o governo licitou apenas cinco terminais.
Esse é o grande debate do setor hoje. E é sob o argumento de que o País precisa aumentar sua infraestrutura de portos que essas empresas querem a flexibilização do marco regulatório. Ou seja, poder operar porto sem passar pelo “ônus” da licitação.
Não é tudo. Não é só porto. Estudos do governo mostram que o maior desafio está nas estradas e ferrovias, estas ainda superatrasadas. Aqui o governo identificou a possibilidade de atrair investimentos privados, principalmente externos, superiores aos agora aprovados nos aeroportos.
Os investidores estão esperando apenas um sinal do governo. Há 10 anos…
Fonte: Estadão
“Quando cheguei ao governo, o sistema portuário estava um caos; a indústria naval naufragava e o Estado não tinha recursos para socorrer”, lembra o ex-presidente, revendo o drama em que vivia a infraestrutura brasileira, sem recursos e impedida de receber investimentos privados. A lei completa 19 anos no próximo dia 25, um fato não só para comemorar, mas a revigorar.
“É preciso ampliar corajosamente o processo de abertura dos portos porque eles chegaram ao limite e o setor privado mostra, com a resposta agora aos aeroportos, que está disposto a investir pesadamente. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo e o comércio exterior não para de crescer.”
Fernando Henrique lembra que tudo começou quando, como senador, apresentou o projeto da abertura de concessões nos portos. Impulsionou-a como ministro da Fazenda do governo Itamar, e, por fim, a promulgou na Presidência. “A Lei dos Portos é histórica no processo de privatização, que deve ser agora incrementado e aprimorado com maior capacidade de gerenciar os investimentos privados que não param de chegar.”
Não há que discutir quem faz o quê, repolitizando um processo que demorou muito para ser retomado. É deixar a ideologia do passado e ir em frente. Mas o ministro da Fazenda diz que a diferença entre o processo atual e o de seu governo é que os R$ 24 bilhões que estão entrando não serão usados para pagar dividas ou reduzir os déficits como no passado. Fernando Henrique dá pouca importância e essa questão. Para ele, as circunstâncias são diferentes.
“Cada governo tem de fazer o que é necessário nos desafios que enfrenta em cada momento. O meu era a dívida interna e externa, que eram enormes e estavam sem controle. O desafio do governo atual é voltar a investir principalmente em infraestrutura. Cabe a ele agir nesse sentido. E me parece que, deixando de lado a ideologia, está decidido a fazer isso”, diz o ex-presidente. Só com a associação do setor privado com o público será possível recuperar a infraestrutura brasileira.
Portos, o que fazer
Ninguém pode negar que os portos brasileiros estão saturados. O governo precisa atentar com urgência para isso, pois onera o custo das exportações e reduz a competitividade dos produtos brasileiros.
Com a Lei dos Portos, de concessão à iniciativa privada, o governo saiu da operação portuária propriamente dita e passou a arrendar áreas com licitações públicas e prazos de até 50 anos. Podemos citar o Porto de Santos, que responde por 25% da movimentação em valores do País. Em 1994, movimentou 34 milhões de toneladas e encerrou 2011 com 98 milhões. Mais que dobrou!
A lei também previu terminais “privativos”, chamados assim porque não precisam passar por licitação e foram concebidos para movimentar a carga de uma só empresa, como o terminal da Petrobrás. Os privativos dividem-se em duas versões: de uso exclusivo e de uso misto. Neste, a empresa detentora do porto pode movimentar carga de terceiros.
Mas, como dispensa licitação, esses terminais passaram a ser alvo das empresas menores, que querem operar sem ter passar pelo rito da licitação, que leva anos para ser aprovado. Basta dizer que desde 2001 o governo licitou apenas cinco terminais.
Esse é o grande debate do setor hoje. E é sob o argumento de que o País precisa aumentar sua infraestrutura de portos que essas empresas querem a flexibilização do marco regulatório. Ou seja, poder operar porto sem passar pelo “ônus” da licitação.
Não é tudo. Não é só porto. Estudos do governo mostram que o maior desafio está nas estradas e ferrovias, estas ainda superatrasadas. Aqui o governo identificou a possibilidade de atrair investimentos privados, principalmente externos, superiores aos agora aprovados nos aeroportos.
Os investidores estão esperando apenas um sinal do governo. Há 10 anos…
Fonte: Estadão
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Presidente Dilma e o escândalo do Metrofor
Mais um adiamento da visita de Dilma Rousseff ao Ceará priva a presidente de conhecer um escândalo in loco. O Metrofor atravessou cinco anos de governo Tasso Jereissati, quatro anos de Lúcio Alcântara (ambos do PSDB) e mais cinco de Cid Gomes (PSB). No âmbito federal, passou por cinco anos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), oito de Luiz Inácio Lula da Silva e um de Dilma Rousseff (os dois últimos do PT).
Os adversários dos governos tucanos, por anos a fio, responsabilizaram Tasso e FHC pela ridícula situação. Hoje, porém, o escárnio é tristemente suprapartidário. Ninguém tem o direito de apontar o dedo. O projeto data da década de 1980. Começou a deslanchar em 1997. Obras, mesmo, começaram em 1999, com previsão de término – contenha o riso – em 30 meses. Deveria estar em operação em 2002. O atraso completa 10 anos de tumulto no trânsito, transtorno e nenhum retorno à população que paga a conta.
O valor atualizado do primeiro trecho, de 24,1 km entre o Centro de Fortaleza e Pacatuba, é de R$ 1,705 bilhão. Descontada a inflação, o custo excedente em relação à previsão inicial ainda supera a marca dos R$ 200 milhões. Em algumas oportunidades, o Tribunal de Contas da União (TCU) já apontou sobrepreço irregular e mandou suspender os repasses financeiros. O metrô de Fortaleza é motivo de vergonha para toda uma geração da política cearense.
Fonte: Coluna Política/ Jornalista Érico Firmo/ Jornal O POVO Online
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
VLT, Minha Casa Minha Vida e outros interesses
O Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, previa para Fortaleza a construção de 21 mil imóveis. Até agora, porém, somente 700 foram entregues. Esse número coloca o Estado como um dos piores no Brasil em termos de metas estabelecidas para o programa.
Vários aspectos têm interferido para esses indicadores negativos. Em Fortaleza, por exemplo, não há tantos terrenos disponíveis para atender as condições exigidas. Outro problema é a ausência de infraestrutura básica para compor os projetos habitacionais. Com poucos espaços para a construção das casas, o preço sobe, e os agentes financiadores não estão tão dispostos a pagar o que está pedindo o mercado.
Sabedor do problema, o Governo do Estado está querendo agora subsidiar parte do programa, pagando aquilo que os agentes financeiros federais relutam em fazer. Um grupo formado por representantes do governo, sob a coordenação do secretário das Cidades, Camilo Santana, tem se reunido com empresários da construção civil para azeitar projeto nesse sentido.
As discussões já avançaram e envolveria a desapropriação de uma grande área territorial para a construção de um dos maiores conjuntos do Minha Casa, Minha Vida no País. O terreno, já definido, fica na Perimetral, ao lado da Chesf, nas proximidades do Conjunto José Walter.
De acordo com o levantamento inicial sobre a área a ser desapropriada, o espaço teria condição para abrigar até 17 mil imóveis. Para se ter ideia dessa dimensão, representaria cinco vezes o que é hoje o José Walter. Nada mal, para um governo afeito a megalomanias. A vantagem para o governo não se resumiria a construção do maior projeto do programa no Brasil.
Uma das propostas colocadas à mesa, prevê que a prioridade na aquisição das casas seria das possíveis famílias desapropriadas nas áreas onde passaria o VLT, o que tem sido uma dor de cabeça para o governador.
A grandiosidade do projeto, no entanto, parece ter assustado. Dos 17 mil imóveis, o governo só quer agora subsidiar cinco mil, o que daria em torno de R$ 35 milhões em recursos disponibilizados. De qualquer forma, mesmo que só aceite participar do projeto com cinco mil imóveis, a iniciativa para o governo é vista com bons olhos, já que ao todo, será preciso realocar aproximadamente 3.500 famílias com as desapropriações para a execução das obras do VLT. Os construtores também não teriam nada a perder, pois ganhariam a infraestrutura e a possibilidade de posteriormente novas habitações serem erguidas na área prevista. O empecilho maior agora seria convencer os desapropriados a aceitar as transferências. O pior é que tudo tem que ser feito o mais rápido possível, já que no Brasil o mundo se acaba em 2014.
Fonte: O POVO / Menu Político / Luiz Henrique Campos
Vários aspectos têm interferido para esses indicadores negativos. Em Fortaleza, por exemplo, não há tantos terrenos disponíveis para atender as condições exigidas. Outro problema é a ausência de infraestrutura básica para compor os projetos habitacionais. Com poucos espaços para a construção das casas, o preço sobe, e os agentes financiadores não estão tão dispostos a pagar o que está pedindo o mercado.
Sabedor do problema, o Governo do Estado está querendo agora subsidiar parte do programa, pagando aquilo que os agentes financeiros federais relutam em fazer. Um grupo formado por representantes do governo, sob a coordenação do secretário das Cidades, Camilo Santana, tem se reunido com empresários da construção civil para azeitar projeto nesse sentido.
As discussões já avançaram e envolveria a desapropriação de uma grande área territorial para a construção de um dos maiores conjuntos do Minha Casa, Minha Vida no País. O terreno, já definido, fica na Perimetral, ao lado da Chesf, nas proximidades do Conjunto José Walter.
De acordo com o levantamento inicial sobre a área a ser desapropriada, o espaço teria condição para abrigar até 17 mil imóveis. Para se ter ideia dessa dimensão, representaria cinco vezes o que é hoje o José Walter. Nada mal, para um governo afeito a megalomanias. A vantagem para o governo não se resumiria a construção do maior projeto do programa no Brasil.
Uma das propostas colocadas à mesa, prevê que a prioridade na aquisição das casas seria das possíveis famílias desapropriadas nas áreas onde passaria o VLT, o que tem sido uma dor de cabeça para o governador.
A grandiosidade do projeto, no entanto, parece ter assustado. Dos 17 mil imóveis, o governo só quer agora subsidiar cinco mil, o que daria em torno de R$ 35 milhões em recursos disponibilizados. De qualquer forma, mesmo que só aceite participar do projeto com cinco mil imóveis, a iniciativa para o governo é vista com bons olhos, já que ao todo, será preciso realocar aproximadamente 3.500 famílias com as desapropriações para a execução das obras do VLT. Os construtores também não teriam nada a perder, pois ganhariam a infraestrutura e a possibilidade de posteriormente novas habitações serem erguidas na área prevista. O empecilho maior agora seria convencer os desapropriados a aceitar as transferências. O pior é que tudo tem que ser feito o mais rápido possível, já que no Brasil o mundo se acaba em 2014.
Fonte: O POVO / Menu Político / Luiz Henrique Campos
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Ministro das Cidades é sócio de empresas de engenharia
Anunciado pelo Palácio do Planalto como novo ministro das Cidades, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ocultou da Justiça Eleitoral nas últimas eleições o fato de ser dono de quatro empresas. Duas delas têm atuação na área da construção civil e incorporação de imóveis, atividades ligadas ao ministério que ele comandará oficialmente a partir desta segunda-feira (6).
O Ministério das Cidades tem como um de seus carros-chefes as ações na área da habitação social.Aguinaldo Ribeiro afirmou, por meio de sua assessoria, que declarou à Receita Federal ser sócio das empresas e disse que irá se desligar delas para chefiar o Ministério das Cidades.
Ele não explicou, entretanto, o motivo de ter omitido as informações em sua declaração à Justiça Eleitoral quando se candidatou a deputado federal nas eleições de 2010.
Fonte: Folha de São Paulo
O Ministério das Cidades tem como um de seus carros-chefes as ações na área da habitação social.Aguinaldo Ribeiro afirmou, por meio de sua assessoria, que declarou à Receita Federal ser sócio das empresas e disse que irá se desligar delas para chefiar o Ministério das Cidades.
Ele não explicou, entretanto, o motivo de ter omitido as informações em sua declaração à Justiça Eleitoral quando se candidatou a deputado federal nas eleições de 2010.
Fonte: Folha de São Paulo
Dilma trava programa de laptops de Lula
Lançado com entusiasmo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto Um Computador por Aluno (UCA) praticamente foi abandonado na transição para o governo Dilma Rousseff. Parte dos 150 mil laptops comprados pelo governo por R$ 82, 5 milhões está subaproveitada. Há também registro de alto índice de laptops quebrados e avariados.
Dos 600 mil computadores oferecidos em 2010 a governadores e prefeitos, que supostamente dariam continuidade ao programa, pouco mais da metade foi comprada. O prazo da oferta venceu no final do ano passado e não houve nova licitação.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
Dos 600 mil computadores oferecidos em 2010 a governadores e prefeitos, que supostamente dariam continuidade ao programa, pouco mais da metade foi comprada. O prazo da oferta venceu no final do ano passado e não houve nova licitação.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Vila da Prainha, no Aquiraz: só com lixo
Do jeito que está hoje, a vila da Prainha é um local a ser evitado pelos turistas. A Prefeitura de Aquiraz precisa, em primeiro lugar, tirar o lixo e, ao mesmo tempo, tapar os buracos das ruas.
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Castanhão: água e energia
Por meio de uma válvula dispersora, mantidas abertas durante as 24 horas do dia, o açude Orós despeja no leito do rio Jaguaribe 5 m³ de água por segundo. É uma queda d´água de mais ou menos 50 metros. Um dispositivo semelhante libera do açude Castanhão, à jusante do Orós, quase 10 m³ de água por segundo. Todo esse volume de água abastece os perímetros irrigados rio abaixo, cujos irrigantes - pessoas físicas ou empresas - pagam pelo que consomem. Surge a pergunta: por que o Dnocs não aproveita essas quedas d´água para instalar duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) nos dois maiores açudes do Estado?
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Falta espaço para hotel na Beira Mar de Fortaleza
Não há mais terreno disponível na Avenida Beira Mar. Assim, quem planejava construir um hotel 5 estrelas ali já estuda outra região da cidade para a construção de um 4 estrelas. A do futuro Acquario, na Praia de Iracema, parece ser a da vez.
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
Fonte: Coluna Egídio Serpa/ Diário do Nordeste Online
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