sexta-feira, 27 de junho de 2008

Faltam os programas de intenções das pré-candidaturas em Fortaleza


Apesar dos debates iniciados sobre as próxima gestão em Fortaleza, falta aos debates postos na mesa, os respectivos programas de intenções de todos os candidatos. Nada se registra sobre isto até agora. Absolutamente nada.

Por um lado a Prefeita Luizianne Lins relata, de maneira midiática, que muito fez e que não há reconhecimento público e, acusa a imprensa de não divulgar seus muitos feitos. Por outro lado, todos os candidatos, fazem críticas severas à atual administração municipal e dizem que muito farão por nossa cidade, eleitos forem. Resta saber o que se fará e como?.

A ausencia de planejamento e gestão é notável e ninguém toca neste assunto. Somos a única grande cidade brasileira, dentre as 40 maiores, que não possui um sistema de planejamento e gestão. Somos um modelo ao contrário, um péssimo modelo. O que existia foi sumariamente extinguido há mais de 15 anos. Impera o "achismo". Os projetos são lançados como peças puramente de propaganda. Muros pintados e "out door" gigantes para anunciar manutenção de fios de pedra ou retelhamento de escolas e postos de saúde. Enquanto isto a arrecadação aumenta mês a mês, como divulga períodicamente, a Secretaria das Finanças, mas nada incide sobre a qualificação urbana e a qualidade de vida. Os recursos disponíveis não são aplicados, ou são mal aplicados ou jazem guardados nos cofres públicos ou nos bancos de fomento e financiamento, como é o caso do financiamento do BID/ Banco Interamericano de Desenvolvimento, para melhoria do sistema de transportes municipal.

E afinal de contas, como diz a verve popular, quando serão apresentados os programas de intenção e arcabouços de planos de governo? Vão "amostrar" ou não os mesmos? Ou as discussões vão continuar a resvalar unicamente na montagem das chapas e nos acertos ideais de apoio político -partidário?
Imagem de carvoaria ilegal no Parque do Cocó, que "consolidou" uma devastação de aproximadamente uns 4 hectares. Só interditada após denúncias reinteradas por 3 anos à SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.

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