A secretária explica que o reordenamento que é realizado no Centro de Fortaleza é inclusivo, mas não há como agregar atividades ligadas à pirataria, pois são ilegais. “Fica muito difícil incluir atividades de pirataria que tomam quase todas as calçadas do Centro da cidade de Fortaleza. qualquer pessoa pode ir lá e ver isso. Por que não a Polícia? Passa em frente e pouco fazem”, disse Luíza Perdigão, em entrevista ao jornalista Nonato Albuquerque, na rádio O POVO/CBN.
Luíza denuncia que servidores da Prefeitura que fazem o trabalho de combate à pirataria no Centro já foram alvos de represálias. “A situação vem se tornando cada vez mais perigosa. já bateram, jogaram pedras. seguem os meninos que fazem o serviço até em casa”. Ainda segundo a secretária, a sede da Sercefor já foi alvo de tentativa de incêndio e ela teve de sair sob escolta policial. “É uma situação muito vexatória. Temo pelos meus filhos”. Apesar das ameaças, Luíza Perdigão diz que o trabalho de reordenamento vai continuar.
Na entrevista, a secretária ainda denuncia que foram descobertos dois pontos de fabricação de CDs e CVDs piratas descobertos: o Beco da Poeira e Buraco da Jia. “Se eu, entrando com meus fiscais, descobri, por que a Polícia não descobriu?”, indaga-se a secretária.
Fonte: O POVO Online
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