Ao contrário do Ceará, estaleiro pernambucano foi planejado há 40 anos e construído longe da área urbana me Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Um empreendimento que, há cinco anos, competia no mercado ainda como "virtual", gerando ainda ceticismo de várias partes, lança ao mar, até o fim deste mês, a sua primeira cria: um gigante Suezmax, embarcação com 274 metros e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo.
Hoje, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no município pernambucano de Ipojuca, já é realidade, e traz consigo dois trunfos: o de ser a maior fábrica de navios em seu hemisfério e, além disso, ser o marco da descentralização da indústria naval no Brasil, até então concentrada no Rio de Janeiro.Por conta dessa história de sucesso, ele atrai, mais do que nunca, as atenções de lideranças políticas e industriais cearenses. O motivo disso é traçar um paralelo entre o que acontece por lá e o que poderia ocorrer aqui, caso o Promar Ceará, novo projeto de estaleiro cearense, seja, de fato, concretizado. O Diário do Nordeste foi, então, até Pernambuco para conferir.
Assim como o cearense, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) surgiu como virtual (ou seja, venceu licitação para construção de navios antes de ser construído), mas foi concebido após um longo planejamento, que já reservava toda uma região para receber o empreendimento.O empreendimento pernambucano já era pensado há, pelo menos, 40 anos, e esta pode ser a principal diferença entre os dois projetos, influindo, diretamente, nos impactos que esta indústria vem a trazer ao local onde é instalada.O EAS está encravado em uma área de 162 hectares no Complexo Industrial de Suape (o equivalente a 400 campos de futebol), longe da área urbana da cidade e onde próxima está apenas uma comunidade de cerca de 52 famílias.
Já o Promar Ceará prevê sua localização dentro da capital do Estado, em meio à vida urbana.Por não contar com uma área do tamanho e com as mesmas condições favoráveis de geografia encontrada em Ipojuca, município a 57 quilômetros de Recife, o projeto de estaleiro cearense não tem as mesmas possibilidades de expansão que tem o pernambucano, e ainda exigirá uma diferente engenharia para dotar a enseada do Mucuripe da infraestrutura necessária para um estaleiro, como aterramento na praia, coisa que não ocorreu por lá. O Promar aguarda resultado de licitação da Transpetro para se tornar real, se vencer o certame.
Fonte: Reportagem de Sergio de Sousa em Caderno Negocios/ Diário do Nordeste
Hoje, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no município pernambucano de Ipojuca, já é realidade, e traz consigo dois trunfos: o de ser a maior fábrica de navios em seu hemisfério e, além disso, ser o marco da descentralização da indústria naval no Brasil, até então concentrada no Rio de Janeiro.Por conta dessa história de sucesso, ele atrai, mais do que nunca, as atenções de lideranças políticas e industriais cearenses. O motivo disso é traçar um paralelo entre o que acontece por lá e o que poderia ocorrer aqui, caso o Promar Ceará, novo projeto de estaleiro cearense, seja, de fato, concretizado. O Diário do Nordeste foi, então, até Pernambuco para conferir.
Assim como o cearense, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) surgiu como virtual (ou seja, venceu licitação para construção de navios antes de ser construído), mas foi concebido após um longo planejamento, que já reservava toda uma região para receber o empreendimento.O empreendimento pernambucano já era pensado há, pelo menos, 40 anos, e esta pode ser a principal diferença entre os dois projetos, influindo, diretamente, nos impactos que esta indústria vem a trazer ao local onde é instalada.O EAS está encravado em uma área de 162 hectares no Complexo Industrial de Suape (o equivalente a 400 campos de futebol), longe da área urbana da cidade e onde próxima está apenas uma comunidade de cerca de 52 famílias.
Já o Promar Ceará prevê sua localização dentro da capital do Estado, em meio à vida urbana.Por não contar com uma área do tamanho e com as mesmas condições favoráveis de geografia encontrada em Ipojuca, município a 57 quilômetros de Recife, o projeto de estaleiro cearense não tem as mesmas possibilidades de expansão que tem o pernambucano, e ainda exigirá uma diferente engenharia para dotar a enseada do Mucuripe da infraestrutura necessária para um estaleiro, como aterramento na praia, coisa que não ocorreu por lá. O Promar aguarda resultado de licitação da Transpetro para se tornar real, se vencer o certame.
Fonte: Reportagem de Sergio de Sousa em Caderno Negocios/ Diário do Nordeste
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