terça-feira, 29 de junho de 2010

O que estão fazendo com a praça do Centro Artesanal Luíza Távora?


Mensagem ao Blog do Eliomar de Lima/ O POVO pelo Professor/ Arquiteto José Sales à título de denúncia por destruição do patrimonio público.

Caro jornalista Eliomar de Lima,

A pretexto de reforma do piso e de algumas edificações na Praça do Centro Artesanal Luiza Távora (Avenida Santos Dumont, na confluencia com as Ruas Monsenhor Bruno, Costa Barros e Carlos Vasconcelos), o Governo do Estado está patrocinando, por meio do Departamento de Edificações e Transportes (DER), uma verdadeira destruição do local. Uma retroescavadeira gigantesca destroi, desde sexta-feira, à tarde, tudo que ali está instalado e caminhões basculantes trafegam por cima dos passeios e gramados.

E tudo sendo feito com o máximo de barbarie e truculencia possível, atentando contra a vida dos usuários em geral: mães, filhos, idosos, esportistas, participantes do Programa de Saúde dos Bombeiros, visitantes e turistas que procuram o Centro Artesanal Luiza Távora.

Um roteiro de reforma totalmente inadequado, com soluções de obras totalmente “brutalizadas” e sem qualquer justiticativa técnica e/ou operacional. Uma total miopia de gestão por parte do DER, que, pelo visto, observa o mundo unicamente como obra de engenharia, em bruto, que tem que ser realizada por cima de pau e pedra.

Em todos os meus quase 35 anos de profissão, nunca vi tamanha insanidade: destruir o que está pronto e em uso intenso e continuo sob o pretexto de reconstruir. Ninguém na vizinhança sabe o que está sendo feito e qual o objetivo de tamanha destruição. Nada foi apresentado pelo DER, a não ser que vâo aplicar ali quase R$ 2 milhões e nâo se sabe em quê. E a comunidade só pedia uma agenda cultural mais intensa, uma biblioteca mais atualizada em um dos “castelinhos”, um aumento de horário de atendimento do Centro Artesanal Luiza Távora.

Cordialmente,
José Sales/ Professor e Arquiteto.

PS Ontem, à noitinha, todos os postes de iluminação, recém instalados, compostos em madeira, com um design especial, adequado a ambiencia local, foram arrancados pela retroescavadeira que está operando no local. E o gramado, serve agora de estacionamento dos veículos particulares dos "técnicos" que executam a obra. Fotografia do local, em 28/06/ 2010, com a retroescavadeira operando sobre o gramado existente. Autoria do autor da denúncia.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vulnerabilidades de São Paulo

Estudo mostra que até 20% do crescimento da metrópole até 2030 estarão suscetíveis a acidentes. Poluição é responsável por 70% das internações por doenças respiratórias.

Estudo divulgado hoje (15) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Universidade de Campinas (Unicamp) pela primeira vez revela a extensão das vulnerabilidades de São Paulo frente às mudanças climáticas. Nos últimos anos, vários pesquisadores vêm alertando para o aumento da ocorrência de enchentes e deslizamentos na metrópole paulistana. O trabalho do Inpe e Unicamp exemplifica como será isso: a previsão é de que 20% do que a capital paulista crescer até 2030 será suscetível a acidentes naturais provocados pela chuva e aproximadamente 11,17% dessas ocupações poderão ser afetadas por deslizamentos. O documento também revela que a poluição e as mudanças climáticas são responsáveis por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias.

Pelas projeções do estudo, a mancha urbana da metrópole paulistana será o dobro da atual em 20 anos. O aumento deverá ocorrer “principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais”, diz o trabalho. Com esse crescimento, a região metropolitana de São Paulo pode ficar vulnerável a outros riscos, como a escassez de água, devido à destruição dos mananciais e impossibilidade de recarga dos lençóis freáticos com a impermeabilização do solo.
Fotografia da APA Capivari, no Município de São Paulo. Arquivo O ECO.

Fonte: Jornalista Cristiane Prizibisczki/ Blog Ecocidades/ Portal O ECO

Passo atrás no Saneamento


No início desta semana passada, o Presidente Lula assinou um decreto de regulamentação da Lei do Saneamento (11.445/07) que, segundo organizações do setor, terá efeitos negativos para toda a sociedade. O decreto altera de 2010 para 2013 o prazo para início da aplicação de medidas coercitivas aos municípios que não cumprirem a lei.

Em outras palavras, pela Lei 11.445, todos os municípios brasileiros tinham o dever de criar planos de saneamento até o final de 2010, ficando sujeitos a punições, caso não atendessem o prazo. Com o decreto, os municípios inadimplentes terão mais três anos para começar a se mexer. “As cidades vão acabar postergando seus planos para o segundo semestre de 2013”, diz André Castro, presidente-executivo do Instituto Trata Brasil. Apesar da importância, pouca gente deu atenção ao decreto, cuja sanção ficou escondida no meio das notícias sobre a Copa do Mundo.

A universalização do acesso aos sistemas de tratamento de água e esgoto no país ainda está longe de acontecer. Até hoje, pouco mais da metade dos brasileiros têm acesso à rede e, ainda que a Lei do Saneamento já tenha mais de dois anos, pouca coisa avançou nesse período. De acordo com levantamento do Trata Brasil, menos de 10% das 81 maiores cidades brasileiras têm planos para aumentar o acesso à rede de tratamento.

Segundo Castro, ao invés de adiar o prazo para começar a cobrar das cidades medidas concretas sobre o assunto, o governo federal poderia ter adotado uma postura mais inteligente, criando medidas de estímulo para as cidades que já cumpriram a lei. “Os municípios que já tem planos poderiam ser privilegiados na hora da destinação de recursos financeiros do PAC, por exemplo”, diz.

A Lei do Saneamento foi aprovada há dois anos e meio. Desde então, a necessidade de um decreto regulatório era discutida por representantes do setor. Muitos concordavam que ele não era necessário para confirmar a validade da Lei. De outro lado, o diagnóstico era que a falta de planejamento é o grande entrave para o seu desenvolvimento. Segundo a Agência Brasil, até o presidente Lula ficou surpreso ao saber da necessidade de um decreto para validação da norma.

Fonte: Jornalista Cristiane Prizibisczki/ Blog Ecocidades/ Portal O ECO.Fotografia do acervo da Fundação de Energia e Saneamento, atual curadora do patrimônio histórico das antigas empresas estatais da energia e saneamento municipal.

A obrigação de Luizianne com o Titanzinho

Conforme escrevi ontem na coluna Menu Político, no People, aqui no O POVO, a prefeita Luizianne Lins (PT), ao impedir a instalação do estaleiro no Titanzinho, demonstrou sintonia com uma nova forma de tomada de decisões políticas. Um jeito de governar que não se pauta apenas pelos critérios tradicionais e considera, além dos componentes econômicos envolvidos na instalação de uma indústria, elementos sociais, urbanísticos, ambientais, culturais, comportamentais e de lazer. Isso é ótimo, mas, conforme escreveu o jornalista Plínio Bortolotti, em artigo publicado no O POVO na última quinta-feira, a prefeita passa também a ter obrigação perante a comunidade do Titanzinho e de toda a cidade de concretizar as políticas prometidas para transformar a vida na região. Afinal, se aterrar 100 hectares de mar e bloquear o acesso ao litoral não era o que os moradores precisavam para melhorar de vida, tampouco a realidade atual pode ser considerada satisfatória. Há muito que fazer. Luizianne falou, há algum tempo, inclusive em negociar a viabilização de empregos em uma indústria para moradores de lá, embora nunca mais tenha tocado no assunto. Mas, até para não colher um gigantesco desgaste político, ainda mais do que já teve com sua corajosa decisão, ela precisa apresentar soluções alternativas às promessas do estaleiro.

Fonte: Jornalista Fabio Campos/ Coluna Politica/ O POVO

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tragédia Ambiental ²: 154 mil pessoas desabrigadas e 46 mortes em Pernambuco e Alagoas


Com a localização de mais um corpo, no município de Barreiros (PE), subiu de 45 para 46 o número de mortos por causa das chuvas que atingem os Estados de Pernambuco e Alagoas desde a semana passada.

No total, 154 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. São mais de 80 municípios atingidos nos dois Estados. A localização foi confirmada na tarde de ontem pela Defesa Civil de Pernambuco.

O Estado, agora, soma 17 mortos por causa das chuvas. Ontem a Defesa Civil informou também que o total de desabrigados e desalojados dobrou em relação aos dados de ontem, indo para 80 mil.

De acordo com a Defesa Civil, desse total, 53.518 pessoas são desalojadas - em casa de amigos e parentes- e outras 26.797 são desabrigados, ou seja, dependem de abrigos públicos. Até a tarde de ontem, foram contabilizadas ainda 11.407 casas destruídas ou danificadas, assim como 2.000 km de estradas e 79 pontes.

Já no Estado de Alagoas, as chuvas provocaram 29 mortes e afetaram 180 mil pessoas, sendo que cerca de 75 mil tiveram que deixar suas casas. Dessas, 47.897 estão desalojadas e 26.618, desabrigadas.

Um balanço divulgado na manhã de ontem pela Defesa Civil de Alagoas diminuiu de 607 para 135 o número de desaparecidos no Estado. Segundo o governo estadual, a queda acentuada se deve ao resgate de dezenas de pessoas pertencentes a uma comunidade quilombola de União dos Palmares (a 70 km da capital Maceió), que estavam desaparecidas até ontem.

Fonte: Diario do Nordeste/ Outras fontes. Foto Divulgação

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Museu de Plaeontologia da URCA será reaberto em breve

Segundo informações repassadas diretamente ao responsável por este blogspot, Professor/ Arquiteto José Sales, pelo Magnífico Reitor da URCA Prof. Plácido Cidade Nuvens, na data de ontem, em conversa informalno Crato, o Museu de Paleontogia da URCA, em Santana do Cariri, uma das ancoras principais do Projeto Geopark Araripe, hoje em trabalhos de reforma e ampliação, será reaberto, em breve, provavelmente no dia 02 de julho de 2010, com a presença do Governador do Estado do Ceará Cid Gomes.

No mesmo momento de conversa, o Prof. José Sales sugeriu que a Reitoria da URCA, através de uma ação do próprio Prof. Plácido, convidasse a Profª Manuelina Duarte, um das mais renomadas museólogas do Brasil fazer uma visita ao equipamento e iniciar um procedimento de avaliação do que ali foi realizado, de forma a informar um futuro Projeto Museológico que por sua vez daria diretrizes para um Projeto Museográfico.

A Prof. Manuelina Duarte, cearense de Fortaleza, é historiadora, especialista em Museologia, Mestre em Arqueologia, Doutoranda em Museologia, Profª de Museologia da Universidade Federal de Goiás e consultora internacional na área de patrimônio cultural e museus.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Grupo PROMAR confirma que o estaleiro não será mais no Ceará

O superintendente do Grupo Promar, Paulo Haddad, confirmou, nesta quarta-feira, em entrevista à TV Diário que, até o proximo dia 30, deverá estar sendo definido um novo local para a instalação do estaleiro. Esse é prazo contratual para o grupo em se tratando do início de toda a logística para a viabilização técnica e construção de navios para a Transpetro.

O estaleiro deveria ser construido em Fortaleza, mas, conforme Haddad, após conversa semana passada com a prefeita Luizianne Lins (PT), em Brasília, acabou acatando argumentos de que o local escolhido – a praia do Titanzinho, não estaria à disposição, porque ali deverá ser implementado um projeto turístico. O prazo para início dessa intervenção não foi tratado.

Paulo Haddad disse também que a prefeita “foi decente”, pois expôs todos os seus argumentos.Ele disse que, após isso, caberia ao grupo iniciar gestões para implementar o estaleiro em outro Estado. Haddad disse que a praia do Titanzinho, local programado e da opção do governador Cid Gomes (PSB), seria o ideal, porque já contava com espigão e não exigiria maior nível de aterramento da área.

Luizianne Lins, no entanto, disse que viria aterramento de 100 hectares e que tal prática seria o ”assassinato” daquela orla da Capital. Haddad não adiantou que Estados teriam interesse em acomodar o estaleiro, mas, segundo O POVO desta quarta-feira, já estariam no páreo Pernambuco e Alagoas.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

Marina diz que a falta de preparo causou a tragédia as enchentes

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira que a tragédia causada por enchentes no Alagoas e em Pernambuco foi causada por falta de preparo dos governos federal e estaduais para enfrentar eventos extremos.

“As pessoas estão sendo afetadas pela junção de duas coisas: os eventos extremos e a falta de preparo para enfrentar esses eventos”, disse em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro. Deste a semana passada, 41 pessoas morreram nos dois Estados por conta das enchentes.Ela também criticou ainda como os recursos públicos são investidos para esse tipo de situação.

“O Brasil investiu R$ 130 milhões em prevenção de situação de risco e gastou cerca de R$ 1 bilhão para situações já de fato consumado.” A senadora apontou o caso governo paulista, administrado pelo PSDB desde 1995.

“Em São Paulo, por exemplo, a gente tem o mesmo governo há 20 anos e não se adotou políticas continuadas para este tipo de situação”, afirmou.Ela criticou a forma como os empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são feitos. Segundo reportagem de “O Globo” de hoje, os empréstimos do banco têm elevado a dívida bruta do país e a concessão de subsídios para grandes empresas, afirmam analistas.

“É fundamental que se tenha transferência. Uma questão como essa tem que constar do orçamento público para que as pessoas vejam claramente quais são critérios desta ou daquela empresa”, disse a candidata. O volume de desembolsos da instituição saltou de R$ 20 bilhões em 2000 para R$ 140 bilhões neste ano.

Fonte: Veja Online

Repete-se a tragédia ambiental urbana em Alagoas e Pernambuco ²

Em Palmares/ Alagoas, o estrago deixado pelas chuvas foi enorme. Quase todas as ruas foram devastadas, veículos foram arrastados, prédios caíram e o trânsito ficou caótico. O colégio municipal mais antigo da cidade, construído em 1948, se reduziu a uma pilha de escombros. Sem água e sem comida, diversas pessoas procuram alimentos em meio à lama. Para melhorar a situação, um grupo de voluntários de Alagoas levou para o município atingido um caminhão com diversas garrafas d’água para distribuir entre os moradores.

De acordo com Clodomir Azevedo, Secretário de Infraestrutura, essa foi a pior enchente da história de Palmares. Ele também disse que, a priori, é preciso fazer uma limpeza, para depois se pensar na reconstrução do local: “foi a maior enchente da história do município. A preocupação maior é a limpeza. Após a limpeza, a gente vai estudar a reconstrução da cidade. A gente precisa da ajuda de todos: podem doar alimentos, colchões, o que for necessário”.

Fonte: Diversas

Repete-se a tragédia ambiental urbana em Alagoas e Pernambuco

Situação dramática nas áreas atingidas pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco. A chuva em grande intensidade, que começou há quase uma semana em Alagoas e Pernambuco, já provocou mais de 40 mortes e mais de 600 desaparecidos, nos dois estados e muitas famílias ainda procuram por parentes desaparecidos.

Em Barreiros/ Pernambuco, na Zona da Mata Sul, os moradores das áreas que foram alagadas estão desesperados. Muitos estão às margens da PE-60, pedindo ajuda a quem passa de carro. Alguns tiveram que ficar em cima dos telhados, para escapar do alagamento e salvar eletrodomésticos.

A região está sem energia, e não tem água potável. “Nós estamos precisando de colchão, comida, água. De tudo”, disse a dona de casa Rosineide Maria da Silva.A força da água dos Rios Uma e Carimã derrubaram tudo o que encontrou pela frente. Os moradores voltam para as casas na tentativa de encontrar o passado encoberto pela lama. De acordo com a Prefeitura da cidade, mil casas foram destruídas e há três mil famílias desabrigadas. Elas lutam para conseguir água e para ter informações sobre os parentes.

Das cinco pontes de Barreiros, apenas uma não foi arrastada pelo rio. O município está sem energia elétrica e nenhum tipo de telefone funciona. A Polícia Militar tem dificuldade para manter a ordem. O Exército e a Aeronáutica foram chamados para ajudar no resgate de vítimas e na distribuição de alimentos e remédios. “Com o passar dos dias, aquelas doenças originárias por esse tipo de enchente surgirão. É necessário vacinas, medicamentos”, disse o Major-Brigadeiro Paes Barros, comandante do 2º Comar.Para ajudar o município com suas vítimas, o Governo do Estado, em parceria com a Aeronáutica, vai erguer um hospital de campanha em Barreiros.

Antes de viajar para Brasília, o Governador Eduardo Campos visitou o município e declarou que nunca tinha visto algo parecido na vida: “é uma situação de calamidade absoluta. Estamos aqui fazendo o resgate de pessoas isoladas nos engenhos, estamos utilizando várias máquinas das nossas obras fazendo limpezas, trazendo água potável. É importante que os donativos cheguem: comidas para as crianças, para as mães, que perderam tudo. É uma situação que eu nunca vi na minha vida”.

Fonte: Diversas

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fortaleza: uma cidade à espera de planejamento

Cobertura especial do primeiro seminário do PACTO POR FORTALEZA. Consenso entre os cinco eixos tematicos, na primeira reunião do projeto que tenta pensar Fortaleza para o futuro: a inexistencia de um sistema municipal de planejamento. A Prefeitura de Fortaleza, como sempre, não participou dos debates.

O representante da Prefeitura presente, Claudio Leitão, passou a "destampar o besteirol" de sempre: "que a cidade apesar de não ter um órgão de planejamento, a gestão do municipio planeja a cidade a partir dos diversos órgãos". O povo tentou ouvir o Secretário do Planejamento e Orçamento de Fortaleza Alfredo Pessoa, mas o secretário não atendeu as chamadas do seu telefone celular.

Fonte: O POVO Online

sábado, 19 de junho de 2010

Estaleiro: "Veja" ironiza e diz que Luizianne pode ganhar cidadania pernambucana

“Até a semana passada, estava tudo certo para que o estaleiro Promar fincasse suas estacas nas imediações do porto de Fortaleza. A operação foi abortada porque a prefeita da capital, Luizianne Lins, do PT, convenceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a transferir a obra para outro local. Luizianne alegou que a área que seria ocupada pelo estaleiro abriga 5.000 pessoas de renda média e baixa e pode, no futuro, ser usada para o turismo.

O empreendimento de R$ 300 milhões será deslocado para outro porto nordestino – provavelmente, o pernambucano Suape. Lá, empregará a princípio 1 200 pessoas na construção de oito navios gaseiros, que a Transpetro encomendou por 540 milhões de dólares. Se continuar assim, Luizianne acabará recebendo o título de cidadã pernambucana".

Fonte: Veja Online

A "novela"do Estaleiro PROMAR

Depois de quase um ano de um debate de surdos, onde as posições estavam claras de ambos os lados, notadamente do lado da Prefeitura Municipal, que não soube conduzir o processo de negociação, parece qua chegou ao fim a "novela"do Estaleiro PROMAR, no Município de Fortaleza e no Estado do Ceará. Como diz na verve popular: "nem mel, nem cumbuca". Lamentamos o "esquecimento técnico"em avaliar o excelente posicionamento logístico/ geográfico/ estratégico da antiga gleba da antiga Salinas Martins, junto aos bairros Jardim Iracema, Cidade Nova Assunção, Vila Velha e Conjunto Polar, plenamente acessável pelas Avenida Francisco Sá e Professor Carvalho/ Perimetral, na Foz do Rio Ceará.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Batido o martelo: Luizianne Lins detona o Estaleiro PROMAR

Luizianne afirma que conseguiu do presidente Lula o compromisso de que o Estado do Ceará receberá outro estaleiroBrasília. O Estaleiro Promar Ceará não será instalado em Fortaleza. A garantia foi dada na noite de ontem pela prefeita da Capital, Luizianne Lins, que se reuniu em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conseguiu deste o aval para vetar o aterro da área do Titazinho para a construção do Estaleiro Promar Ceará. "Eu estou muito feliz. É o fim desta novela do Estaleiro", afirmou Luizianne Lins.

Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Alternativa para o desenvolvimento

No estudo "Diagnóstico de Turismo Rural en el Brasil - un concepto en construcción", do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, o turismo rural representa no Brasil uma alternativa para o desenvolvimento sustentável nos espaços antes dominados por atividades eminentemente agrícolas. Esta atividade se apresenta como uma das práticas que contribuem para a manutenção de fontes sustentáveis de renda em períodos de estiagem e como oportunidades econômicas que, de forma cada vez mais regular, garantem a continuidade de rendimentos dos negócios agropecuários.

O turismo rural também contribue com a articulação de diferentes dimensões de desenvolvimento: ambiental, social e econômico e com a afirmação da importância de conservar e promover a identidade cultural, considerada importante para uma convivência harmoniosa com todas as atividades de produção no meio rural. Pode-se considerar como uma forma de intervenção mais adequada se baseada nos instrumentos e ferramentas que garantam o desenvolvimento rural sustentável.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

Turismo rural é sustentável


O potencial turístico do Ceará não pode estar limitado somente ao sol e ao mar. A ideia é promover e fortalecer uma proposta diferente de turismo, em que os visitantes possam conhecer a história de pequenas cidades a partir da preservação de prédios históricos e, claro, por meio das antigas propriedades rurais.

O alerta é feito pelo presidente da Associação Brasileira de Turismo Rural (Abraturr), Francisco de Andrade Garcez, feito na XIV PecNordeste. Ele destacou o aumento de propriedades rurais no últimos 10 anos, com a criação da Associação Cearense de Turismo no Espaço Rural e Natural (Aceter), em 1999. "Contamos com 40 propriedades atualmente que trabalham com um potencial a ser explorado e o Ceará não só vende sol e mar. Tem uma riqueza no Interior que poucas pessoas conhecem", comentou.

"O Ceará só vende sol e praia, mas temos um potencial no Interior que precisa ser explorado", diz. Para ele, o fortalecimento do setor é de fundamental importância para estimular a educação entre os jovens, principalmente, por promover um conhecimento que as crianças nem sempre adquirem quando estão nos grandes centros urbanos.

Para isso, Garcez cita os exemplos das propriedades rurais em Guaiúba, Fazendinha Estação Rural; e em Beberibe, Sítio Lucas, que resgatam a história e mostram aos visitantes o potencial da produtividade agrícola. O vice-presidente da Abraturr, Sebastião Carlos Gonçalves, ressaltou a importância das propriedades rurais durante sua palestra "Agronegócio: como tornar sua propriedade produtiva e rentável".

De acordo com Gonçalves, existem alternativas para melhorar o empreendimento, mas vai sempre depender da vontade das famílias em trabalhar com o turismo rural. "Hoje, temos um novo mundo rural e as mudanças começaram desde a década de 1990 com a multifuncionalidade do espaço", explica. As mudanças ocorreram basicamente no que se refere à comunicação, acesso - novas estradas -, iluminação e, principalmente, a mudança quanto às produções. "As propriedades rurais não são mais restritas à produção de alimentos. Agora, a oferta é também por outros tipos de serviço", destaca.

Em sua palestra, Gonçalves destacou a valorização e resgate do patrimônio do agricultor. "O proprietário deve ter a criatividade para aproveitar os espaços e deixar o ambiente cada vez mais atrativo e aconchegante para o visitante. Deve ter um atendimento cordial, personalizado e, principalmente, familiar", revela.

Assim, Gonçalves acredita que será possível estimular o fortalecimento do turismo rural, além de promover uma cultura de preservação das propriedades agrícolas. Por mais que haja diferentes propriedades espalhadas pelo Brasil, o turismo rural desenvolvido no País é basicamente o mesmo: turistas optam pelo campo para descansar, ter contato com a natureza a aprender como convivem as pessoas do meio rural."Além disso, é preciso que as propriedades tenham um relacionamento ético com o meio ambiente. Nada de ter esgoto visível e que o turista não veja, jamais, embalagens de agrotóxicos", aconselha. Desta forma, Gonçalves acredita que as propriedades rurais estão emprenhadas em promover a preservação do meio ambiente, como também estimulam a visitação de turistas.

De acordo com a proprietária do Sítio Lucas, Vera Queiroz, o sítio localizado em Beberibe é o mesmo que reconta a história da cidade. Isto porque a propriedade possui quase 200 anos de tradição. "Como os produtos agrícolas perderam força diante dos industrializados, iniciei esse trabalho para revitalizar o local. A demanda aumenta gradativamente", diz. É um exemplo de que promover o turismo traz desenvolvimento.

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste. Sítio Lucas, localizado no Município de Beberibe, Litoral Leste do Estado do Ceará, é um dos exemplos de propriedades rurais que promovem o turismo sustentável. Quem vai ao local, desfruta da natureza e conhece a história da cidade. Fotografia de Tiago Gaspar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Coluna Egidio Serpa: Livre Mercado

Livre MercadoEm Alagoas, implanta-se no pontal do Cururipe, a 103 Km de Maceió, o estaleiro da EISA; na Bahia, constrói-se o da Ebasa, no município litorâneo de Maragogipe, 133 Km além da capital Salvador; em Pernambuco, já opera o estaleiro da EAS, ao mesmo tempo em que mais três serão instalados na mesma área do porto de Suape, 40 Km ao Sul de Recife. É o Nordeste criando sua indústria naval de grande porte, abrindo milhares de empregos. Ao longo dos últimos seis meses, o Ceará tentou incluir-se nessa lista, mas tudo indica que perdeu a chance de ter também um estaleiro.

O Promar Ceará vai mudar de nome e de lugar. Na visão da empresa PJMR, dona do empreendimento, o local ideal para o estaleiro é a área da praia do Titanzinho-Serviluz, na ponta do Mucuripe, vetado desde o início pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, por ordem de quem a PMF fez estudos técnicos que indicaram a praia do Pecém como a melhor para receber aquela indústria naval. E a mais barata, só R$ 134,4 milhões, incluídas as despesas com enrocamento, dragagem e compra do terreno. No Titanzinho, seriam necessários R$ 389,2 milhões. Assim como a Transnordestina Logística, que constrói lentamente a Ferrovia Transnordestina, a PJMR quer, primeiro, assegurar a ajuda do Governo.

Comentário da postagem: A equipe técnica designada pela Prefeita de Fortaleza, carente de uma maior expertise na realização de estudos técnicos desta ordem - passou ao largo dos aspectos da acessibilidade e logística e, dos impactos ambientais - nem sequer inclui aventou a possibilidade de verificação de área na Foz do Rio Ceará, da gleba onde anteriormente estava instalada a Salinas Martins, de mais de 200 hectares continentais, que é hoje utilizada até por pequenos estaleiros de reparos navais. Uma opção totalmente inserida no contexto urbano de Fortaleza e plenamente viável, pois dotada de infraestrutura, acessibilidade e logística, próxima a situações de vocação industrial da Av. Francisco Sá e farta mão de obra demandante de emprego e renda. E bem mais barata dentre todas.

Fortaleza: ocupação e valorização desiguais

A ocupação do litoral de Fortaleza não se deu de maneira homogênea, tanto em consequência do tipo de ocupação quanto pelas políticas públicas. O processo gerou espaços desiguais e com valorização diferenciada. Até metade do século XX, a cidade era basicamente o Centro, onde moravam pessoas de alta renda e aconteciam as principais atividades econômicas. Não possuía relação com o mar, voltando-se ao Interior.

A ligação do centro com o litoral só começou a acontecer quando a população de alta renda começou a ocupá-lo com casas de veraneio, a partir de 1960, pela Praia de Iracema. Isso só foi possível com o bonde e o automóvel. E à medida que ocupou-se a praia, a população tradicional foi sendo expulsa. A ocupação da Praia de Iracema se estendeu para o Meireles, que se consolidou com o calçadão da Beira-Mar.

Investimento que valorizou a área, atraindo moradia de alta renda, hotéis, espaços de lazer e turísticos. No litoral houve a implantação de outros calçadões, como na Praia do Futuro e na Avenida Leste - Oeste. Mas, ao contrário da Beira-Mar, não tiveram o mesmo sucesso. Houve urbanização desigual. Assim, enquanto se construía uma área ordenada e se valorizava a Beira-Mar, as demais cresciam desordenadamente.

Por Amiria Brasil/ Arquiteta e Profª do Curso de Arquitetura/ Urbanismo UNIFOR

Estaleiro Promar: "Não tem espaço vago na orla"


Prefeita vai tentar com o presidente Lula garantir o estaleiro no Estado, mas afirma que não há local na Capital. "Não tem mais espaço vago na orla. Em qualquer circunstância que esse estaleiro venha para cá, seja no Pirambu, no Titanzinho ou no Poço da Draga, todos esses lugares representam o aterro de um milhão de metros quadrados, de 100 hectares no mar. A nossa orla é a coisa mais preciosa que a gente tem, mas para o turismo".


A declaração da prefeita de Fortaleza Luizianne Lins no fim da tarde de ontem, praticamente pôs fim a uma "novela" iniciada há quase um ano, e que, de acordo com a própria prefeita, terá um final na próxima sexta-feira, dia 18.Antes porém, na quinta-feira, 17, conforme o Diário do Nordeste já havia antecipado, a prefeita irá se reunir com o pre sidente Luiz Inácio Lula da Silva, para apresentar-lhe o resultado do Estudo das Alternativas de Localização do Estaleiro, com o qual espera convencê-lo de que o empreendimento não é bom para a cidade.


"Vou conversar com o presidente Lula, para mostrar a ele os estudos. Eu já apresentei para ele (Lula, durante a aula Inaugural do Projovem, na última terça-feira), e ele não sabia que é um aterro na orla de Fortaleza. Ele nunca soube disso, que não há espaço apropriado na orla de Fortaleza, para instalação do Estaleiro Promar Ceará", respondeu a prefeita, ao ser questionada sobre o que iria conversar com o presidente, se a posição dela sempre foi contrária à implantação do equipamento em Fortaleza."


A prefeita vai defender os interesses da Cidade. Vou conversar com o Lula, porque acho importante garantir (o estaleiro) aqui para o Ceará, mas acho muito estranho e esquisito, o primeiro lugar pensado ser um local mais caro, o Titanzinho", complementou Luizianne. Dizendo-se surpresa com os valores do investimento no Titanzinho e no Pecém, a prefeita falou que "quero explicar para o Lula, primeiro porque se pensou em um estaleiro, aterrando a orla de Fortaleza", quando em todos os outros lugares, os estaleiros que estão em implantação no Brasil, na Bahia, em Alagoas e Pernambuco, são fora da capital, distante das áreas urbanas.


Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste

sábado, 12 de junho de 2010

Plano Básico de Ação do CIPP/ Complexo Industrial Portuário do Pecém

A Coordenação do EREA/ Comissão Organizadora do III Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Nordeste, convida à sociedade em geral à participar da apresentação do PBA/ PLANO BÁSICO DE AÇÃO DO CIPP/ COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO DO PECÉM, qeu se dará no Auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo UFC, na próxima 2ª feira/ 14 de Junho/ 18hs.

O PBA/Plano Básico de Ação será executado em quatro eixos: Gestão Integrada e Participativa; Meio Ambiente; Educação e Qualificação; e Inserção Regional Responsável. “São programas e projetos sociais para a população diretamente afetada pelo CIPP. Queremos incluir e melhorar a qualidade de vida dessa população com a implantação do complexo industrial”, afirma Superintendente da SEMACE Dra. Lúcia Teixeira/ e Subcoordenadora do Grupo de Monitoramento de Ações Interinstitucionais e Setoriais (GMAIS) do CIPP.

Um dos destaques é a criação do Centro de Informação e Convivência do CIPP, um polo de manifestação da cultura local. O espaço contará com salas multimídia e de leitura, biblioteca, anfiteatro, área para exposição e eventos culturais, além auditório para cursos, palestras e reuniões. Fonte Coordenação EREA/ Nordeste

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os blogs sobre Geopark Araripe


Este blogspot sobre o Geopark Araripe existe desde Setembro/ 2007 e foi resultante da necessidade de divulgação deste importante trabalho sobre a consolidação deste que o único Geopark das Américas, reconhecido pela UNESCO e posteriormente pelo Sistema de Geoparks Nacionais. Assim alguns participantes desta equipe original optaram por forma de comunicar que com o tempo foi incorporando outros temas de relevancia e interesse regional, além do tema original.

Entretanto na trajetória de consolidação do Geopark Araripe, que há quase quatro anos tropeça na falta de diretrizes de gestão dos atuais administradores, surgiu recentemente na "blogsfera" o geoparkararipeoficial.blogspot.com que pretende ser o veículo oficial de comunicação e notícias sobre o Geopark Araripe. Não entendemos o porque desta busca de exclusividade se o interesse maior deveria ser a consolidação do contexto proposto.

E neste aspecto, a atual gestão do Geopark Araripe, designada pelo Administração Superior da URCA/ Universidade Regional do Cariri, optou por uma postura política claramente equivocada de reescrever a História. E nesta diretriz insiste em negar todas as realizações anteriores que levaram a configuração e reconhecimento internacional do que é o próprio Geopark Araripe tal qual foi concebido, em fins de 2005.


  • A relevancia do "Application Dossier for Nomination Araripe Geopark, State of Ceará, Brazil" levou ao reconhecimento da região como um contexto relevante dos pontos de vista geológico, paleontológico, paisagistico, ambiental, antropologico, economico e social e, por conseguinte, adequado a sua inserção na Rede Global de Geoparks, apoiado em um credenciamento da UNESCO, feito na Gestão URCA do Professor André Herzog;
  • A completude da visão de futuro regional expressa no "Araripe Basin Action Regional Plan" definiu um adequada inserção da URCA/ Universidade Regional do Cariri no roteiro de fortalecimento da rede de aprimoramento do Sistema de Conhecimento;
  • O roteiro o básico original do "Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe";
  • As definições do "Projeto de Identidade Visual e Sinalização"do Geopark Araripe, implantado em 2006 em quase todos os geotopes ou geossítios, conforme roteiro próprio convalidaram as primeiras ações de reconhecimento da cada um daqueles sítios como um dos componentes do Geopark Araripe;
  • O reconhecimento da proposta e sua laurea pelo Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade/Versão 2006, levaram este destaque ao contexto nacional brasileiro no ambito da ciencia e da relevancia do mesmo nos ambitos geológico, paleontológico, paisagistico, ambiental, antropologico, economico e social;
  • As várias exposições sobre o tema e a farta documentação fotográfica de qualidade superior, convalidaram este reconhecimento nacional e internacional - Exposição Internacional do Market Place de Osnabrück/ 2008, Exposição Regional no Parque de Exposições do Crato/ 2008 e Exposição Nacional no CDMA/ Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza/ 2008/ 2009;
  • As várias publicações também sobre o tema, em apresentação bilingue, editadas e produzidas pela mesma equipe que há 5(Cinco anos) se dedica a estudar este enfoque: Cadernos do Geopark Araripe, Cadernos do Geopark Araripe/ Fosséis de Santana e Geopark Araripe, também contribuiram para convalidar este reconhecimento nacional e internacional;
  • O recente conjunto dos "Levantamentos e Estudos Técnicos Científicos sobre os Geotopes do Geopark Araripe", recem realizado sob ccordenação da mesma equipe,que há 5(cinco anos) se dedica a estudar este enfoque, preserva a mesma linha de fortaleecimento da proposta e validação dos 9(nove) geotopes como sítios naturais referenciais a ser preservados e protegidos;
  • A original proposta do Plano de Gestão do Geopark Araripe, composta de acordo com os parametros recomendados pela própria UNESCO, de forma a contribuir para melhor o desemenho da gestão, também composta pela mesma equipe referenciada

Isto põe em risco tudo que foi até aqui realizado, tendo em vista a próxima visita de representantes da Rede Global de Geoparks e a UNESCO, que em breve, virá verificar se todos os compromisssos anteriores de consolidação da proposta foram adequados e suas rotinas foram cumpridas a contento de forma a validar a permanencia do selo de credenciamento da própria UNESCO à proposição, em pauta.


Imagem aérea do Canyon de da Cachoeira de Missão Velha, que tem a denominação científica de Geotope Devoniano. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução sem a prévia autorização do autor.

domingo, 6 de junho de 2010

Mamão com açúcar

Ainda sobre o estaleiro, mas do ponto de vista econômico. Trata-se de um negócio mamão com açúcar para os empreendedores privados. Eles já têm a encomenda de oito navios da Transpetro. Têm a seu dispor uma política fiscal que isenta o negócio de impostos. Têm o financiamento generoso do BNDES à disposição. Têm (em tese) de graça uma área nobre (Titanzinho), com boa estrutura, vizinho ao Porto do Mucuripe, para instalar o negócio. Têm o compromisso do Governo do Ceará de investir R$ 60 milhões em mais infraestrutura. Têm mão de obra farta à disposição. E em troca, o que ganhamos? Há alguma medida do retorno disso em impostos para os cofres públicos municipais? O que isso vai representar para a economia da cidade? Bom, até aqui se fala em 1.200 empregos diretos. Se colocarmos na ponta do lápis, talvez seja um emprego excessivamente caro e com retornos sociais e econômicos de baixa dimensão. Sabe-se que uma fábrica de confecções de porte médio pode empregar até mais gente e sem precisar do contribuinte como sócio. Há muitos exemplos à disposição.

Fonte: Coluna Politica/ Jornalista Fábio Campos/ O POVO

Prato feito recusado

A questão do estaleiro promete. Promete criar mais confusão no âmbito da política. A ideia do projeto abriu um conflito de posições entre a prefeita Luizianne Lins (PT) e o governador Cid Gomes. O estaleiro foi servido como um prato feito e a prefeita não aceitou deglutí-lo. O governador fez articulações para viabilizar a ideia e serviu o prato ao distinto público sem consultar a chefe do executivo municipal. Para a área escolhida, a prefeita tinha outros planos. De fato, se pensarmos a cidade para as próximas décadas, aquela área não deveria estar ocupada por uma indústria de construir navios. Nem aquela área e muito menos o Poço da Draga. Nesse ponto, parece haver um consenso que envolve a maioria dos pensadores da cidade. Mas, a questão é que o projeto já provocou estragos na relação política dos dois chefes de executivo mais importantes do Ceará. Se isso vai provocar consequências já para a articulação política de 2010 ainda não há elementos para responder. Porém, há o sentimento quase generalizado entre os agentes políticos de que a aliança Cid-Luizianne não deve perdurar para as eleições municipais de 2012. No mais, é esperar para ver os desdobramentos do caso estaleiro. A coisa está muito próxima de se definir.

Fonte: Coluna Politica/ Jornalista Fabio Campos/ O POVO em 04/06/2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

19º CBA/ Congresso Brasileiro de Arquitetos

Com quase 3.500 inscritos, entre arquitetos e estudantes de arquitetura e urbanismo, o 19º CBA/ Congresso Brasileiro de Arquitetos Acácio Gil Borsoi, está se realizando em Recife, com absoluto sucesso de público e crítica. Um denso programa de atividades que incluem palestras, mesa redondas e apresentação de trabalhos tem trazido este conjunto de interessados todas as tardes e noites ao Centro de Convenções de Pernambuco, no Complexo Salgadinho, em Recife.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Projeto sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos aguarda votação no Senado

O relatório do projeto que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos está pronto para votação no Senado. O parecer elaborado pelo senador César Borges (PR-BA) foi entregue na última semana e sugere três modificações de mérito na proposta que, entre outras coisas, estabelece o fim dos lixões no Brasil e prevê que as empresas sejam responsáveis por recolheram embalagens, produtos e materiais que possam ser reciclados.

Após 19 anos tramitando no Congresso, o projeto que estabelece como a sociedade brasileira deve organizar e gerenciar o seu lixo deve ser aprovado. A previsão é de que o relatório do senador César Borges seja apreciado, em conjunto, pelas comissões de Constituição e Justiça, de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais e de Meio Ambiente na quarta-feira (9). Se aprovado, a proposta ainda precisa passar pelo plenário do Senado, antes de seguir à sanção.

Fonte: Congresso em Foco