Conforme escrevi ontem na coluna Menu Político, no People, aqui no O POVO, a prefeita Luizianne Lins (PT), ao impedir a instalação do estaleiro no Titanzinho, demonstrou sintonia com uma nova forma de tomada de decisões políticas. Um jeito de governar que não se pauta apenas pelos critérios tradicionais e considera, além dos componentes econômicos envolvidos na instalação de uma indústria, elementos sociais, urbanísticos, ambientais, culturais, comportamentais e de lazer. Isso é ótimo, mas, conforme escreveu o jornalista Plínio Bortolotti, em artigo publicado no O POVO na última quinta-feira, a prefeita passa também a ter obrigação perante a comunidade do Titanzinho e de toda a cidade de concretizar as políticas prometidas para transformar a vida na região. Afinal, se aterrar 100 hectares de mar e bloquear o acesso ao litoral não era o que os moradores precisavam para melhorar de vida, tampouco a realidade atual pode ser considerada satisfatória. Há muito que fazer. Luizianne falou, há algum tempo, inclusive em negociar a viabilização de empregos em uma indústria para moradores de lá, embora nunca mais tenha tocado no assunto. Mas, até para não colher um gigantesco desgaste político, ainda mais do que já teve com sua corajosa decisão, ela precisa apresentar soluções alternativas às promessas do estaleiro.
Fonte: Jornalista Fabio Campos/ Coluna Politica/ O POVO
segunda-feira, 28 de junho de 2010
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