Estudo mostra que até 20% do crescimento da metrópole até 2030 estarão suscetíveis a acidentes. Poluição é responsável por 70% das internações por doenças respiratórias.
Estudo divulgado hoje (15) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Universidade de Campinas (Unicamp) pela primeira vez revela a extensão das vulnerabilidades de São Paulo frente às mudanças climáticas. Nos últimos anos, vários pesquisadores vêm alertando para o aumento da ocorrência de enchentes e deslizamentos na metrópole paulistana. O trabalho do Inpe e Unicamp exemplifica como será isso: a previsão é de que 20% do que a capital paulista crescer até 2030 será suscetível a acidentes naturais provocados pela chuva e aproximadamente 11,17% dessas ocupações poderão ser afetadas por deslizamentos. O documento também revela que a poluição e as mudanças climáticas são responsáveis por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias.
Pelas projeções do estudo, a mancha urbana da metrópole paulistana será o dobro da atual em 20 anos. O aumento deverá ocorrer “principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais”, diz o trabalho. Com esse crescimento, a região metropolitana de São Paulo pode ficar vulnerável a outros riscos, como a escassez de água, devido à destruição dos mananciais e impossibilidade de recarga dos lençóis freáticos com a impermeabilização do solo.
Estudo divulgado hoje (15) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Universidade de Campinas (Unicamp) pela primeira vez revela a extensão das vulnerabilidades de São Paulo frente às mudanças climáticas. Nos últimos anos, vários pesquisadores vêm alertando para o aumento da ocorrência de enchentes e deslizamentos na metrópole paulistana. O trabalho do Inpe e Unicamp exemplifica como será isso: a previsão é de que 20% do que a capital paulista crescer até 2030 será suscetível a acidentes naturais provocados pela chuva e aproximadamente 11,17% dessas ocupações poderão ser afetadas por deslizamentos. O documento também revela que a poluição e as mudanças climáticas são responsáveis por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias.
Pelas projeções do estudo, a mancha urbana da metrópole paulistana será o dobro da atual em 20 anos. O aumento deverá ocorrer “principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais”, diz o trabalho. Com esse crescimento, a região metropolitana de São Paulo pode ficar vulnerável a outros riscos, como a escassez de água, devido à destruição dos mananciais e impossibilidade de recarga dos lençóis freáticos com a impermeabilização do solo.
Fotografia da APA Capivari, no Município de São Paulo. Arquivo O ECO.
Fonte: Jornalista Cristiane Prizibisczki/ Blog Ecocidades/ Portal O ECO
Fonte: Jornalista Cristiane Prizibisczki/ Blog Ecocidades/ Portal O ECO
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