terça-feira, 17 de agosto de 2010

ONU alerta para a urgência de agir contra a degradação


Representante da ONU destaca gravidade do problema da degradação, mas acha possível uma saída. A realidade é alarmante mas, o clima, de otimismo. Na abertura oficial da Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid+18), ontem, em Fortaleza, o tom dos discursos foi de esperança. Com os números batendo à porta - como os 45% de índice de desmatamento na Caatinga, principal bioma do semiárido brasileiro -, as autoridades presentes à solenidade destacaram que não adianta apenas colocar metas no papel. Apesar dos discursos, o baixo nível de comprometimento dos políticos regionais foi visível, tendo em vista que apenas o governador anfitrião, Cid Gomes (PSB), compareceu. Os ministros previstos (Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e Ciência e Tecnologia) mandaram seus secretários-executivos.

É preciso agir, e rápido, para livrar dos efeitos da desertificação uma população de dois milhões de pessoas espalhadas pelo planeta. A agenda de discussões, aberta ontem em Fortaleza, e que prossegue até sexta-feira, no Centro de Convenções, será levada à Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, a ser realizada na Capital carioca em 2012, duas décadas após a Rio 92. "Que a agenda contemple fortemente as ações de sustentabilidade das regiões secas do Planeta e isso possa corrigir as distorções e descasos com as regiões que possuem mais pobres no País", resumiu Antonio Rocha Magalhães, diretor da Icid+18.

Fonte: Diario do Nordeste. O bioma Caatinga apresenta 45% da sua área degradada, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Foto Cid Moreira. Direitos autorais preservados.

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