terça-feira, 31 de maio de 2011

Liga urbana contra o aquecimento global

O objetivo da Rede C40 - composta por 40 grandes cidades do mundo que se reúnem para discutir experiências de sustentabilidade - é incentivar medidas para amenizar o impacto dos centros urbanos nas mudanças do clima. Este desafio traz ainda dois outros, estratégicos para cada cidade: melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e aproveitar as oportunidades na nova economia verde, de baixo carbono.

Fonte www.c40saopaulosummit.com.br

Coneça hoje a quarta edição da REDE C40

Depois de realizada em Londres, Nova York e Seul, começa hoje, em São Paulo, a quarta edição de Rede C40, pela primeira vez no Hemisfério Sul e na América Latina. São Paulo quer muito ouvir mas também mostrar os suas realizações:
  • Criação da Política Municipal de Mudanças Climáticas, em 2009, a primeira da América Latina;
  • Captação de gás nos aterros sanitários São João e Bandeirantes, que gera energia para 700 mil pessoas;
  • Inspeção veicular anual de 6 milhões de carros;
  • Substituição greadual de combustíveis fósseis por renováveis nos ônibus municipais.
Fonte: www.c40saopaulosummit.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

TV GLOBO mostra cerrados do Piauí em matéria nacional

Na manhã deste domingo, dia 29, no programa Globo Rural, foi exibida uma reportagem especial sobre o cerrado do Piauí se transforma na nova fronteira agrícola do Brasil. Dividida em duas partes, o material veiculado mostrou também a aventura de uma família que deixou o Rio Grande do Sul para plantar soja e milho na região.

Problemas nas estradas para escoamento de produção e burocracias foram apontados como os principais problemas para o Piauí. Confira a matéria:

Já foi o tempo em que o boi abria as fronteiras agrícolas pelo Brasil afora. Hoje cada vez mais é a soja que exerce esse papel. O cerrado do Piauí é uma nova fronteira agrícola e para chegar ao lugar foi preciso atravessar um oásis no meio do sertão, com água jorrando à vontade, mas muito mal aproveitada.

A cidade de Bom Jesus é o principal centro comercial do Sul do Piauí. No lugar tem 30 mil habitantes e fica a 640 quilômetros da capital Teresina, aos pés da serra de Uruçuí. No topo, a 600 metros de altitude, fica o cerrado piauiense, uma nova fronteira agrícola desbravada pelos agricultores do Sul do país.

Mas antes de subir a serra, está o Vale do Gurgéia, um oásis no meio do sertão do Piauí. No inverno nordestino, que na região vai de novembro a maio, não significa frio, mas chuva, que nesse período sempre vem com abundância. Toda a água alimenta um gigantesco aquífero subterrâneo.

O DNOCS, Departamento de Obras contra a Seca, perfurou vários poços. A água é de ótima qualidade e brota espontaneamente. Não é preciso bombeá-la. Por isso, os poços recebem o nome de poços jorrantes. De todos os poços jorrantes do Vale do Gurgéia, o Violeta é o maior. Ele tem mil metros de profundidade e uma vazão de 800 mil litros de água. O Violeta foi perfurado há 40 anos e tem capacidade para abastecer sozinho uma cidade de 260 mil habitantes ou irrigar uma área de 400 hectares. Mas entra governo sai governo e até agora a água não tem sido bem aproveitada.

Alguns poços alimentam as piscinas dos hotéis, onde a fartura de água do Vale do Gurgéia virou atração turística. Ao todo já foram perfurados 174 poços na região.

A maioria dos produtos vendidos na feira de Bom Jesus é do Vale do São Francisco, que a quase 500 quilômetros do lugar.

"Eu não sei por que está tão caro. Chuva não faltou. Água não falta. Tem muita produção. Nós estamos comendo esse que vem da Bahia. Mas nós poderíamos produzir em Bom Jesus. Água nós temos suficiente e mão de obra também. Tem gente sem fazer na nada, na rua, jogando sinuca e não quer produzir as coisas para ficar mais barato. Pode ser falta de estimulo. O gestor teria de ter uma política voltada para estimular as pessoas a trabalhar", diz a agricultora Aerolisa Rodrigues.

Em Teresina a capital do Piauí, foi ouvida a opinião do governador Wilson Martins sobre a falta de aproveitamento da água dos poços jorrantes. "Falta vocação do povo para o trabalho na agricultura irrigada. Ao longo dos anos, o estado do Piauí foi colonizado por vaqueiros. Essas pessoas se acostumaram e plantaram o que precisavam para comer e sobrasse algum tostão para comprar uma roupa ou um calçado. E se acomodaram desta forma. Não se muda a cultura de um povo da noite para o dia. Muda-se aos poucos", explica.

Mas para espanto da população do Vale do Gurgéia, no alto da serra nem é preciso furar poço para produzir. Só com a água da chuva os agricultores gaúchos estão produzindo arroz, feijão, soja, milho e algodão.

O problema são as estradas que ligam o vale ao alto da serra. O pior trecho da estrada é a subida da Serra das Palmeiras, um caminho estreito e muito perigoso. Não é possível fazer o transporte de cargas pesadas pelo lugar. Na época de chuva forte a estrada fica interrompida.

As terras do cerrado são planas, do jeito que o gaúcho gosta para semear os grãos. Na região, é época de colheita da soja. Para todo lado se ouve o som das máquinas.

Os gaúchos trouxeram levaram para o lugar todos os recursos da agricultura moderna.

Aécio Pinheiro Lemos, filho dos antigos vaqueiros do Vale do Gurgéia, diz que eles nunca imaginaram que as terras do cerrado pudessem produzir alguma coisa. "Antes a gente colocava o gado no cerrado. Nós achávamos que o solo era muito fraco e não dava a pastagem e o plantio de capim. A gente nunca cultivo o cerrado", justifica.

O solo é ácido, como em toda terra de cerrado. Mas a região tem calcário suficiente para fazer a correção.

As sementes de soja foram desenvolvidas pelos pesquisadores brasileiros para suportar o clima tropical. A chuva começa na hora certa para o plantio e desenvolvimento da soja, e diminui na colheita. Isso é muito bom porque os grãos podem ser armazenados na lavoura, sem passar pela secagem.

Muitos produtores depositam a safra em silos-bolsa feitos de lona plástica, onde o produto pode ficar até dois anos sem estragar.

A exploração da área começou há 18 anos numa gleba experimental de 200 hectares. Hoje, já são mais de 400 mil. A safra deste ano é estimada em 1,2 milhão de toneladas. Isso significa só 1,5% da safra brasileira de soja. Mas é suficiente para mudar a vida de muita gente.

As lavouras de soja se concentram no município de Uruçuí, que antes da chegada dos gaúchos era apenas uma cidadezinha perdida no mapa do Piauí. Hoje, ocupa o segundo lugar em arrecadação de impostos do estado.

Há oito anos, Uruçuí não tinha sequer uma escola de segundo grau. Hoje, conta com um campus da Universidade Estadual do Piauí. O engenheiro agrônomo Jodélcio Luz foi diplomado na primeira turma da universidade e encontrou trabalho na sede da maior empresa de armazenagem e beneficiamento de grãos do Piauí.

"Hoje, temos 83 funcionários diretos. É algo em torno de 63 parceiros. Noventa por cento dessa quantidade é mão de obra local. Isso prova a oportunidade e a expansão que a região está mostrando", avalia.

A empresa, uma multinacional holandesa, esmaga 730 mil toneladas de soja por ano, o que representa cerca de 80% da safra colhida no estado. Os produtos são vendidos para o mercado nordestino. O farelo é transformado em ração animal. O óleo é refinado para o consumo humano.

Entusiasmado com o progresso da região, o piauiense Aldir Lages saiu de Teresina há oito anos e foi até Urucuí, onde abriu uma empresa de produção de combustível.

O gaúcho Altair Fianco participou das primeiras experiências de introdução da soja em Uruçuí. Ele diz que o maior desafio dos produtores da região é a questão ambiental. Na opinião dele, as reservas legais das propriedades devem ser demarcadas em bloco, unindo as áreas das fazendas. Isso aumenta o espaço para os animais transitarem e garante a biodiversidade. Foi o que ele e seus dois vizinhos fizeram. Juntando as três áreas, são 18 mil hectares de reserva legal averbados na escritura.

"A gente não entende divisa de propriedade como divisa de reserva. Esse é o espírito que queremos implantar da nossa reserva em conjunto. Eu vim para ganhar dinheiro. Seria hipócrita se dissesse o contrário. Mas não ganhar dinheiro a qualquer preço, a custo alto da natureza. Eu preciso ter a natureza como aliada e eu serei o maior defensor dela. No futuro, meus filhos e netos poderão usufruir do que eu deixei de bom para eles", diz Fianco.

http://www.portalodia.com/noticias/piaui/globo-mostra-cerrados-do-piaui-em-materia-nacional-110658.html

domingo, 29 de maio de 2011

Nova área verde desmatada junto ao Parque Adahl Barreto


Uma enorme área verde, próximo ao Parque Adahil Barreto, na Via Expressa, pode ter sido devastada na tarde da última sexta. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Seman), o dono do terreno não tinha licença para cortar as árvores. Diante da movimentação estranha de máquinas que trabalhavam no terreno, ele negou a prática de crime ambiental justificando apenas limpeza do local.

Durante visita do secretário da Seman, Deodato Ramalho, à área, o dono se comprometeu a não realizar qualquer ação no espaço até que técnicos da secretaria possam averiguar o que, de fato, ocorreu no espaço. Segundo a Seman, fiscais da secretaria irão ao local na manhã da segunda-feira (30) para realizar estudo de comparação por meio de fotos do antes e do depois da ação suspeita de devastação.

Durante todo este fim de semana, a área está sob vigilância dos fiscais platonistas do órgão municipal. Se confirmado a irregularidade, o proprietário será multado, ainda sem valor definido, ou sofrer medidas compensatórias, como a reforma de praças, a fim de ressarcir o muncipío dos danos ambientais.
Na tarde deste sábado, o secretário Deodato Ramalho não foi localizado para comentar o ocorrido.

Fonte: O POVO Online

Copa 2014 – Prefeitura desiste ...............

Novo Código Florestal – Cientistas temem impactos negativos no clima

Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara. Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.

Os cientistas, que são ligados à Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira (26).

Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos. “O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras”, afirmou.

A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia. “Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população”.

O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa. “Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas. No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões [de GEE] como a gente sempre falou”, disse.

O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas. “O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante. A área de floresta em pé é a que preocupa mais. Pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade”, afirmou.

Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código. “Isso é preocupante, porque a maior emissão [de GEE] histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões. Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano”.

A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos. “Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil”, disse.

O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidenta Dilma, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.

“O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores. Mas o que passou é muito ruim”, afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara.”

Fonte: Agência Brasil e Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

Novo Código Florestal – Cientistas temem impactos negativos no clima

Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara. Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.

Os cientistas, que são ligados à Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira (26).

Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos. “O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras”, afirmou.

A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia. “Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população”.

O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa. “Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas. No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões [de GEE] como a gente sempre falou”, disse.

O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas. “O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante. A área de floresta em pé é a que preocupa mais. Pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade”, afirmou.

Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código. “Isso é preocupante, porque a maior emissão [de GEE] histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões. Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano”.

A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos. “Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil”, disse.

O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidenta Dilma, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.

“O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores. Mas o que passou é muito ruim”, afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara.”

Fonte: Agência Brasil e Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vem aí o maior aquário de água doce do mundo

“Um local de 18,6 mil m², com 24 tanques de aquários, somando 6,6 milhões de litros de água. Capacidade para sete mil animais, entre mais de 200 espécies, como peixes, jacarés e sucuris. Este será o maior aquário de água doce do mundo, o Aquário do Pantanal – Centro de Estudos da Ictiofauna Pantaneira, cuja ordem de serviço para início das obras foi assinada nesta semana, em Campo Grande (MS).

Estavam presentes na solenidade o ministro do Turismo, Pedro Novais, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti. O investimento do governo do estado no projeto é de R$ 84,7 milhões.

Além de um empreendimento que vai atrair turistas de todo o país e do mundo, com capacidade para 20 mil visitantes por dia, o aquário servirá como um centro de estudos, abrindo oportunidade para que estudantes, cientistas e pesquisadores se aprofundem sobre questões ambientais e a biodiversidade brasileira.

“Este é um empreendimento ousado”, disse o ministro Pedro Novais. “Vai beneficiar a educação, a cultura, a pesca, o meio ambiente e os estudos na área de ciência e tecnologia. Mas os principais beneficiados com a obra serão o setor de turismo e a população sul-matogrossense”, complementou.

O espaço também vai abrigar um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal. No local também haverá aulas de educação ambiental e pesquisas voltadas à conservação dos ecossistemas aquáticos. O projeto do aquário foi desenhado pelo arquiteto Ruy Othake.

(Governo do MS)

POR AQUI, continua a polêmica em torno da construção do Acquario do Ceará. Cid Gomes quer construir às custas de empréstimo externo que, no fim das contas, segundo a oposção, sobra para o bolso do contribuinte.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima


quarta-feira, 25 de maio de 2011

A reurbanização e reordenamento da Beira Mar em debate

A reurbanização e o reordenamento da Beira Mar são o tema da quarta edição do Arquitetura e Urbanismo em Debate. Os arquitetos Ricardo Muratori e Fausto Nilo farão a exposição do assunto

O IAB-CE realiza hoje no dia 25 de maio (quarta-feira), às 19 horas, mais um Arquitetura e Urbanismo em Debate. Neste mês, o tema da discussão é a reurbanização da avenida Beira Mar.

Os arquitetos Ricardo Muratori e Fausto Nilo farão a exposição do tema. Ambos compõem a equipe vencedora do Concurso Nacional de Ideiais para o Reordenamento da avenida Beira Mar, organizado em 2009 pelo IAB-CE em conjunto com a Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor).

Ricardo Muratori adianta um pouco do conteúdo da palestra. Segundo ele, será feita uma conceituação geral do ponto de vista urbanístico e da relação da avenida com a cidade e serão apresentadas imagens das propostas que constam no projeto. O arquiteto destaca, dentre os itens do mobiliário urbano que sofrerão modificações, a feirinha e o mercado dos peixes.

Perguntado se há um pressuposto do qual tenham partido as ideias para a concepção do projeto vencedor do concurso, Ricardo Muratori revela que levou em consideração a assessibilidade – não só do ponto de vista motor, ressalta, mas de uma visão geral de que todas as pessoas têm o direito ao acesso e ao usufruto daquele espaço, sem que haja uma forma compartilhada e excludente de usos.

Neste amplo grupo, encaixam-se moradores do entorno, trabalhadores dos diversos equipamentos da área, fortalezenses que vivem em outros bairros, turistas. “A idéia é integrar as pessoas numa Beira Mar única, que todos se integrem num mesmo desenho, numa Beira Mar da cidade.”

Os eventos Arquitetura e Urbanismo em Debate acontece sempre na última quarta-feira de cada mês no auditório do Crea-CE (rua Castro e Silva, 81, segundo andar, Centro - estacionamento gratuito a uma quadra do edifício do conselho).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Plano Diretor de Fortaleza ainda não regulamentado

Após dois anos de conclusão do Plano Diretor, a Cidade segue sem leis complementares que regulamentam o planejamento urbano. O Iplanfor é apontado como a saída para o processo. Entretanto nada se realiza a contento. Esta é uma pauta constante em todos os jornais, todas as semanas.

Falta de leis emperra o Plano Diretor de Fortaleza

Estacionamentos subdimensionados, acesso irregular de embarque e desembarque de alunos nas escolas, falta de plano de acessibilidade nos espaços públicos, de continuidade das calçadas e de arborização pública. Este é o cenário hoje em Fortaleza, acúmulo de muitos anos de crescimento
sem planejamento e, quando se pensa nos próximos anos, as perspectivas continuam ruins.

UNILAB "inaugurada" em 25 de maio

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) inicia suas atividades letivas amanhã, com aula magna proferida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, a partir das 10 horas, no campus da Liberdade, em Redenção.

A solenidade será presidida pelo reitor, Paulo Speller, e contará, ainda, com as presenças do governador, Cid Gomes, de secretários, representantes dos Municípios do Maciço de Baturité, de instituições nacionais e internacionais, além da comunidade acadêmica.

"Temos matriculados 360 estudantes. Destes, 180 iniciam as aulas neste trimestre. O restante, somente no segundo trimestre, que inicia em agosto", informou o reitor. Com a proposta de aproximar ainda mais o Brasil dos países africanos de língua portuguesa, por meio de cooperação, a universidade receberá, na sua primeira turma, 39 estrangeiros e 141 brasileiros, nos cursos de Agronomia, Administração Pública, Enfermagem, Engenharia de Energia e Licenciatura em Ciências da Natureza e da Matemática. "O curso de Enfermagem foi o mais procurado pelos estudantes", complementou ele.

Junto ao período letivo, a Unilab, segunda universidade federal no Ceará, inaugura também o seu primeiro campus, Liberdade. O quadro de professores, conforme afirmou Speller, já está preparado para receber os estudantes. São 16 professores do quadro regular, admitidos por meio de concurso público e cinco professores visitantes, em modalidade temporária. "Temos um grupo de pesquisadores da Funcap (Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) também disponível para a universidade. Dois ou três já estão engajados", informou o reitor.

Comemoração

A data para início das atividades da Unilab foi devidamente pensada. 25 de maio é a data em que, simbolicamente, se comemora o Dia da África, data alusiva à proclamação da Organização da Unidade Africana (OUA). Além disso, 2011 foi consagrado o Ano Internacional dos Afrodescendentes, pela Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas 64/169 de 18 de Dezembro de 2009.

Fonte: Diário do Nordeste Online

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Técnicos do Banco Mundial no Cariri

O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial, envia técnicos ao Ceará, nesta quarta-feira, 25, para acompanhar projetos financiados na região do Cariri. Está sendo investido pelo órgão cerca de R$ 132 milhões em obras no estado.O foco do investimento é o Cariri, com objetivo de dar impulso ao turismo na região. Serão financiadas obras em vias e praças, além da recuperação ambiental.

Fonte: Cidades/ O POVO Online

domingo, 22 de maio de 2011

Fortaleza terá "Rally da Buraqueira"

Depois da BR-222, é a vez de Fortaleza ser palco de protesto por conta dos buracos. No próximo domingo, 29, será realizado, com saída a partir das 9 horas da Praça do Ferreira, o "Rally Fortaleza Dela". O repórter fotográfico Wellington Macedo, organizador do evento, conta que as inscrições podem se feitas pelo Facebook.

Fonte Diário do Nordeste

Arte do Ceará na Alemanha

Há pelas ruas de Aracati um colorido para além do azulejo dos casarões antigos. Têm pernas, braços e cabeças bem grandes. Têm alegria e movimento. Os "cabeçudos", bonecos gigantes feitos pelo artista plástico Hélio Santos, agora vão colorir as ruas de Berlim, na Alemanha. Com mais de 50 anos de carreira, o ´mestre´ dos bonecos não para de produzir em seu ateliê, e embora seja um dos protagonistas da história cultural de Aracati, ainda é sustentado pelo que suas próprias mãos são capazes de fazer.

Alguns dos bonecos produzidos por suas mãos vão atravessar o Oceano Atlântico até o velho continente. Participar do "Carnaval das Culturas", uma festa que reúne mais de 100 grupos folclóricos de vários países do mundo. O Brasil sempre tem seus representantes, e daqui vai parte do bloco dos cabeçudos, com seu "universo negro", uma homenagem à negritude brasileira que está em negros, índios e brancos. Para Hélio, é como se as cores de pele e traços étnicos fossem baldes de tinta. O seu trabalho começa quando terminam as diferenças. Tudo se mistura e colore.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

terça-feira, 17 de maio de 2011

Código Florestal em alerta

A briga para derrubar o Código Florestal Brasileiro está se acirrando no Congresso e no Governo. Por isso, O Eco reuniu alguns dos principais artigos já publicados sobre uma das nossas mais preciosas peças legislativas, feita em 1965 para proteger áreas essenciais à conservação do patrimônio natural e a própria população. Artigos de especialistas, reportagens e notícias curtas compõem este pacote, que será alimentado sempre que surgirem mais novidades sobre o tema.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Os benefícios da discussão do no Código Florestal

Não obstante toda a enorme confusão e os perigos decorrentes da aprovação de um Código Florestal muito mais maleável e permissivo que o de 1965, eu estou vendo enormes vantagens na atual discussão do Projeto de Lei, cujo relator é o teimoso e, a meu ver, inconsequente deputado Aldo Rabelo.

Nenhuma outra legislação ambiental provocou tamanha repercussão no Brasil. O assunto Código Florestal está todos os dias em todos os principais jornais do país e, ainda, nas televisões, internet, em seminários, conferências e até mesmo em bate papos de bares, em consultórios médicos, de dentistas e em toda a gama de locais.

Muitos vídeos didáticos foram magnificamente produzidos por organizações não governamentais e entre eles o que conheço e mais gosto é o da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Matérias extremamente didáticas sobre os pontos chaves das mudanças propostas por ruralistas e seus asseclas e defendidas por vários partidos políticos e Ministros de Estado estão disponíveis para o fácil entendimento de quem as lê, como por exemplo, matéria aqui em O Eco, que é intrigante sob o aspecto educacional.

Toda essa repercussão conscientiza e educa pessoas sobre os aspectos tão relevantes do Código Florestal, aspectos estes dos quais vai depender uma melhor qualidade de vida para os jovens e seus descendentes.

Parece mesmo que a grande maioria da população está se conscientizando sobre a importância de se manter as Áreas de Preservação Permanente, as APPs em matas ciliares e nas nascentes, as Reservas Legais, os topos de morros, os mangues, as restingas e as dunas. Parece até que a maioria já está entendendo que os grandes desastres do Rio de Janeiro em Teresópolis e Nova Friburgo, bem como o anterior em Santa Catarina em 2008 foram tão grandes pela falta do cumprimento do disposto no nosso magnífico Código Florestal em vigor.

Fonte: Maria Teresa Pádua/ Engenheira agrônoma e fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN. Portal O ECO

domingo, 15 de maio de 2011

São Luís: arquiteto quer revolucionar transporte público

Diogo Pires Ferreira é arquiteto formado em São Luís, Maranhão, de onde ganhou o mundo. Fez parada em São Paulo e, em seguida, foi fazer mestrado em Barcelona. Lá, aliou-se ao projeto La Ciudad Idea, sobre Barcelona, e fez da sua tese um projeto viário para sua cidade natal.

São Luís atingiu em 2010 a marca de 1 milhão de habitantes e, com 835 km2, ocupa uma área equivalente à metade de São Paulo. Já é maior que Salvador (700 km2), Curitiba (435 km2) e até Madrid (605 km2).

Como outras metrópoles, cresce se espalhando territorialmente e fragmentando as funções urbanas. Áreas de residência e comércio estão cada vez mais distantes. A possibilidade de caminhar para realizar as tarefas básicas do dia-a-dia mingua. Comprar pão precisa de carro.

Diogo fornece estatísticas locais que fazem pensar. Existem cerca de 600 mil habitantes com renda abaixo de R$1.000,00. O número de usuários do transporte público é próximo ao tamanho desse grupo, 572 mil pessoas. Subindo a ladeira da distribuição de renda, existem 138 mil pessoas com renda acima de mil reais e, novamente, outro número que quase empata: são 141 mil carros circulando em São Luís.

São Luís tem 185 linhas de ônibus. Somados os seus percursos, o total é de 5.386 km de extensão, maior do que a distância necessária para cruzar o Brasil de ponta a ponta, que é de 4.400 km.

O projeto de Diogo quer revalorizar a vida local e racionalizar as linhas de transporte público. Ele acredita que é possível consolidá-las em apenas 9 linhas de alta intensidade de uso, desenhadas para ligar os pontos mais importantes da cidade e facilitar a vida do usuário.

Fonte: O ECO http://www.oecocidades.com/2011/05/12/sao-luis-arquiteto-quer-revolucionar-transporte-publico/

sábado, 14 de maio de 2011

Código Florestal: Relatório do Deputado Aldo Rabelo (PCdoB) estimula crimes ambientais, diz o Governo

“O Ministerio do Meio Ambiente enviou ontem a Casa Civil levantamento apontando pelo menos dez problemas no texto que o relator do Codigo Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), queria votar na quarta-feira a noite, sendo o mais grave a inclusao de anistia a desmatadores . que a presidente Dilma Rousseff havia prometido vetar ainda na campanha eleitoral. Outro ponto do relatorio de Aldo, classificado pelo ministerio como desastroso, e abertura de credito a produtores que cometeram infracoes ambientais.

- Voltamos a situacao em que o crime ambiental compensa. A implicacao pratica disso e desastrosa – disse ontem Joao de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministerio do Meio Ambiente, representante do ministerio nas negociacoes sobre o Codigo.
As mudancas de ultima hora feitas por Aldo eram de conhecimento do lider do governo na Camara, Candido Vaccarezza (PT-SP). Mas outra versao tinha sido apresentada antes ao lider do PT, Paulo Teixeira (SP). O relatorio do ministerio encaminhado a Casa Civil e mais um sinal de que um entendimento ainda esta longe.

No texto de 36 paginas levado a votacao, foi incluido um paragrafo (o 5o- ) no artigo 33. Embora a redacao do trecho seja confusa, tecnicos do MMA entendem que, na pratica, o texto diz que todas as multas serao suspensas mediante recuperacao de areas desmatadas . com o que o governo concorda.

Mas, ao mesmo tempo, legaliza as chamadas areas consolidadas, ao desobrigar o produtor de refloresta-las. Areas consolidadas sao as de vegetacao nativa (floresta) convertida em plantio ou pasto ate julho de 2008.

- Ou você faz uma coisa ou outra: recuperar areas consolidadas e ao mesmo tempo mante-las sao coisas incoerentes, incompativeis. E dar anistia. O governo nunca trabalhou com essa hipotese – disse Medeiros.

O Meio Ambiente questiona ainda a decisao de Aldo de retirar do texto um artigo inteiro, o 58, que tornaria impossivel a concessao de credito rural para quem tiver infracao ambiental confirmada em decisao definitiva de procedimento administrativo. O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT-RJ) tambem disse ontem que a retirada desse mecanismo “é muito grave”.

Fonte: O GLOBO Online e Blog do Eliomar de Lima

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Novo Código Florestal: votação adiada

“Após uma longa batalha em plenário, o governo conseguiu adiar a votação do novo código florestal. A manobra de abortar a apreciação do texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na noite desta quarta-feira foi comandada pelo líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que temia a derrota em plenário. A votação deve ser retomada na próxima terça-feira.

A votação só foi suspensa depois que os líderes do PT, do PMDB e do PV pediram verificação de quórum, após o requerimento que solicitava o adiamemento da votação ter sido derrotado em votação simbólica. Na verificação no plenário eletrônico, não houve número regimental para a continuação do debate.

Fiz um acordo com a maioria da Casa, mas percebemos que muitos que nos diziam que iam votar de um jeito preparavam a votação de outro – afirmou Vaccarezza, acrescentando que não houve traição porque “ainda não houve votação”: – O governo não tem medo. Quero um tempo para conversar com os deputados.

Vaccarezza admitiu que é dele a culpa pelo líder do PT, Paulo Teixeira, ter recebido e assinado um texto diferente do que foi apresentado por Aldo Rabelo (PCdoB-SP) no plenário da Câmara com propostas de alteração no Código Florestal.

Segundo Vaccarezza, Paulo Teixeira assinou uma versão preliminar que, depois foi modificada com o aval da liderança do governo. Por não saber disso, Teixeira protestou no plenário e defendeu o adiamento da votação. O caso irritou o relator e provocou troca de acusações.”

Fonte: O GLOBO Online


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mini Curso de ECOVILAS na UECE

As Ecovilas são consideradas modelos de comunidades intencionais ou comunidades sustentáveis. A idéia de Ecovilas foi incorporada pelas Nações Unidas no Programa de Desenvolvimento de Comunidades Sustentáveis (SCDP).
O MINI-CURSO é uma introdução teórica e prática em Ecovilas, onde o ministrante introduzirá e especificará os conceitos e elementos das Ecovilas, bem como da Permacultura, sua linha histórica e técnicas permaculturais; relacionando-a com paradigmas ambientais discutidos na atualidade como: efeito estufa, poluição, agricultura orgânica, habitações sustentáveis, energias renováveis, tecnologias alternativas, alimentação saudável. No curso são exemplificadas iniciativas atuais que estão em desenvolvimento, bem como alternativas para um desenvolvimento sustentável para o planeta. Na parte prática do curso iremos aplicar dinâmicas, exercícios e implementar as tecnologias como modelos para exposição pós-curso.

Neimar Marcos é o Permacultor e Bioconstrutor, responsável pelo Mini Curso que será oferecido na UECE, entre 11 e 12 de Maio/ 2011. Possui graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (2006). Marcos fez parte durante 3 anos e foi Coordenador do Departamento de Permacultura e Design de Ecovilas na Eco-vila itinerante Caravana Internacional arco-íris por la Paz ( México), a única ecovila itinerante do planeta. Através da Caravana Arco-íris, Marcos viajou pelo nordeste do Brasil, sendo pioneiro em alguns estados como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, onde deu os primeiros cursos e construiu as primeiras casas ecológicas.

Na sua estada em Pernambuco foi educador Ambiental no Centro Ecopedagógico Bicho do Mato (Recife).
Em Goias na cidade de Chapadão do Céu, foi Coordenador Geral da Estação de Permacultura Aldeia 2012. Em João Pessoa Marcos foi Diretor do Centro de Estudos Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente. Tem realizado pesquisas, proferido palestras e ministrado cursos de Permacultura, Design de Ecovilas e Sustentabilidade para ONG's, Escolas , Insitutos e Universidades públicas e privadas em vários estados do Brasil.
É colaborador da Aldeia da Paz, espaço modelo em sustentabilidade do Fórum Social Mundial. Integra a Transition Towns Network (Rede das Cidades em Transição), e a Transition Towns Brazil.

A palestrante convidada é Isabela Maria Gomez de Menezes. Arquiteta e urbanista pela UFRJ, cursou Educação Gaia em design e desenvolvimento de assentamentos humanos sustentáveis. Atua com o desenvolvimento de projetos de sustentabilidade no Instituto CRIS e é articuladora do Movimento Transition Towns Brasil e do Movimento do Transition Towns na Granja Viana – SP.

Regulamentação do PDP FOR em debate

Camara Municipal de Fortaleza convida para Audiência Pública, na data de hoje, 11 de maio de 2011, que discutirá as leis vinculadas ao PDP Fortaleza/ Plano Diretor Participativo de Fortaleza convocada por solicitação do do Vereador João Alfredo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Lixo ainda é um desafio na luta contra a Dengue

Baixo nível de saneamento básico, lixo, intenso adensamento demográfico, abastecimento irregular de água, histórico de epidemias e infestação predial alta. Todos estes fatores formam o cenário favorável para que tanto o Estado como a Capital vivam a sua quinta epidemia de dengue. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a urbanização acelerada e o déficit da limpeza urbana foram dois pontos fundamentais, nos últimos 30 anos, para o favorecimento da doença no Brasil.

Em Fortaleza, por exemplo, a questão do lixo ainda é um desafio no combate à doença. Para se ter uma ideia da situação, a maior parte dos casos estão onde esses serviços são deficientes, ou seja, nos bairros da zona oeste, nas Secretárias Executivas Regionais (SERs) I, III e V. Em muitos o abastecimento de água é irregular, o que leva as pessoas a acumularem água em potes, sem falar nos vários pontos de lixo encontrados.

Toneladas

A média mensal da coleta urbana, ou seja, o lixo jogado de forma irregular nas ruas e vielas, assim como entulho e varrição dessa três Regionais é de 20.758,75 quilos de resíduos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é justamente nessas Regionais onde se encontra a maior quantidade de sucatas, terrenos baldios e borracharias, locais estes, muitas vezes interditados pela quantidade focos do mosquito.

Somados os casos de pessoas infectadas nessas Regionais, dá um total de 2.114. Do último dia 15 para o dia 29 de abril observou-se justamente nas SERs I, III e V um aumento de 54,64% nas pessoas atingidas pela doença, ou seja, se antes eram 1.367, hoje esse quantitativo é de 2.114. Enquanto que nas SERs II, IV e VI, que possuem uma população superior, essa variação foi de 26,9%.

Sabe-se hoje que o Aedes aegypti não deposita seus ovos somente em água limpa. O gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Antônio Lima, diz que quando fala-se em lixo, não podemos nos referir apenas ao encontrado nas ruas, "os focos do mosquito, em sua maioria, estão nas residências, e dentro destas os cidadãos também acumulam lixo, o chamado intradomiciliar".

Os dados disponibilizados pela Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), apontam que a média desse recolhimento em toda a Capital é de 90 mil toneladas diárias. Os pontos mais críticos referentes à coleta urbana são as regionais VI, V e II. Os bairros mais problemáticos destas SERs são Passaré, Granja Portugal e Papicu, respectivamente.

Antônio Lima aponta o crescimento populacional de 14,29% de Fortaleza, em uma década, como um dos pontos que estimulam a disseminação da doença. "É preciso uma intervenção urbana na Cidade, para receber adequadamente essas pessoas, com saneamento, abastecimento d´água, coleta eficaz, educação ambiental, ou seja, uma estrutura que funcione".

Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste

sábado, 7 de maio de 2011

MMA continuará negociando nova versão do Código Florestal]

A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse [ontem] que continuará negociando com o relator da reforma do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mas que não abrirá mão da proposta do governo.

A votação do relatório foi adiada para a próxima semana justamente porque o governo não concorda com algumas concessões que Aldo faz ao setor agropecuário, como a isenção de Reserva Legal para quem tem até quatro módulos fiscais de terra (de 20 a 400 hectares), e a manutenção de produção de alimento em Áreas de Preservação Permanente (APPs).

- Vamos negociar e dialogar. Mas queria destacar a importância da proposta do governo, que é uma proposta sólida e que mostra o futuro do desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade dos rios brasileiros, trazendo os agricultores para a legalidade. Não admitimos novos desmatamentos. Vou lutar até o fim pela proposta do governo - afirmou.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

sexta-feira, 6 de maio de 2011

The Economist: "Brazil pode pagar caro para realizar a COPA 2014"

“No atual ritmo de preparos, os brasileiros pagarão um preço alto para garantir a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, diz a revista Economist em sua edição desta quinta-feira.

A reportagem cita os atrasos na adequação e na construção de aeroportos e estádios e lembra que “São Paulo ainda nem começou a construir a arena que deve abrigar a partida inicial” da Copa. Além disso, “a maioria dos aeroportos do Brasil já está operando acima de sua capacidade normal” para atender o crescimento da demanda interna.

Em entrevista à reportagem da Economist, o especialista em infraestrutura Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, disse que é importante ser realista quanto ao que poderá ser concretizado até 2014.

Ainda que novos terminais, pistas e aeroportos sejam necessários para satisfazer a demanda doméstica, “se continuarmos a dizer que tudo vai estar pronto até a Copa, arriscamos fazer papel de bobos”, declarou Resende, defendendo ajustes temporários para o evento esportivo (como adaptações em balcões de check-in e em estacionamentos de aeroportos e o uso de aviões menores).

A revista cita também o consultor de aviação Respicio Espírito Santo, que se diz preocupado com a possibilidade de o governo, na pressa para concluir obras, usar dinheiro público indiscriminadamente ou ser leniente quanto a regras de construção.

“O Brasil pode conseguir se aprontar para o chute inicial, talvez com menos estádios que o planejado, mas parece que deverá pagar um preço alto para um torneio bem-sucedido”, concluiu a Economist.”

Fonte: Portal UOL

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O "novo" Código Florestal

O "novo" Código Florestal com relatoria do Deputado Aldo Rabelo é o retrato do descaso nacional para com o Meio Ambiente. Enquanto o mundo avança em direção a modelos de desenvolvimento sustentável, com formas corretas de apropriação de recursos naturais, aqui se pretende convalidar o antigo molde do "desmata que isso é progresso". E o Governo Federal finge que isto não é uma questão nacional: 510 anos predação acumulada não bastam.

Dia do Pau-Brasil: nossa árvore nacional

Hoje é dia da árvore que originou o nome do nosso país: o pau-brasil. Pertencente à espécie Caesalpinia echinata lam (espinhos) essa é uma árvore leguminosa, nativa da Mata Atlântica do Brasil e que é considerada um ícone e uma herança da nossa época colonial.

Fonte: canalazultv.ig.com.br

Parque Adahil Barreto deixa de ser atração


Não faz muito tempo, cerca de três anos, que o Parque Adahil Barreto abrigava, em um domingo por mês, uma série de eventos para crianças e moradores de bairros distantes do São João do Tauape. A Prefeitura disponibilizava ônibus para levar centenas de pessoas ao espaço. Era uma diversão que coincidia, ainda, com a tarifa social. Essa era só parte de uma programação que era intensa no local. Hoje o lugar parece abandonado. Parte da calçada cedeu devido à chuva, arrastou uma árvore e virou queixa constante de coopistas que ainda vão ao equipamento. Brinquedos quebrados, mato crescido e até o portão principal de acesso quebrado demonstram que o parque não passa pelos seus melhores dias. O lugar já recebeu apoio da iniciativa privada, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e de outras instituições.

Mas agora tudo está mais raro. As placas colocadas por uma empresa de plano de saúde mal são vistas. Elas indicavam nome popular e científico de plantas do local. Já a UFC levava alunos para estudos, pesquisas, enquanto diversas escolas proporcionavam, no parque, dias de lazer em meio à natureza. Isso porque, além da pista para cooper, andar de bicicleta, dos brinquedos, do gramado comumente usado para piquenique, as pontes eram um convite para conhecer mais de perto parte do Parque Ecológico do Cocó e do Rio. Nos anos 1980, a movimentação era ainda maior. Havia lanchonete, atrações e um trenzinho que circulava no local. As últimas atrações que aconteceram no local são para um público bem restrito. No dia 27 de março, os músicos Manassés de Sousa e Adelson Viana estrearam o projeto de música Para Todos no Parque. A proposta do projeto é promover, mensalmente, encontros da cena musical do Ceará em uma das mais importantes áreas verdes da cidade. Já no dia 24 de abril o show foi com os cearenses Artur Menezes e David Duarte. Entretanto, mesmo com a programação, o aspecto do parque está afastando visitantes. Quem resiste são os coopistas e alguns pais que ainda levam as crianças para brincar.

Fonte: Caderno Cidade/ Diário do Nordeste

terça-feira, 3 de maio de 2011

IJF é uma tragédia anunciada

Líder da oposição na Câmara Municipal de Fortaleza e presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza (Sintsaf), o vereador Plácido Filho (PDT) disse nesta segunda-feira (2) que o Instituto Doutor José Frota (IJF) é uma “tragédia anunciada”.

De acordo com o líder da oposição, a queda de elevadores, os apagões, princípios de incêndio e incêndios no maior hospital de emergência do Estado não são ocorrências do acaso. “Todo mundo sabe que não há manutenção no IJF, sequer investimento em segurança”, comentou o vereador.

Plácido Filho disse que o próximo incidente no IJF poderá recair sobre o heliponto. “São 18 toneladas de ferro que estão pressionando a estrutura do hospital. Não houve planejamento para a construção do heliponto. Há rachaduras no dormitório dos residentes e até em salas cirúrgicas. Nas salas cirúrgicas, a superintendência deu uma maquiada”, denunciou o vereador.

A construção do heliponto já dura mais de dois anos e a sua inauguração já foi anunciada algumas vezes. Em abril de 2009, algumas peças não apresentaram adequação e a montagem foi suspensa. As peças ocuparam parte da rua Antônio Pompeu por alguns meses.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Marina Silva: o verde da maturidade


Pedro Augusto da Silva chegou ao Acre em 1945. Era o último ano da Segunda Guerra Mundial. Nascido em Messejana, no Ceará, ele integrava a leva final dos chamados “soldados da borracha” legião de egressos do Nordeste brasileiro que seguiram para os seringais da Amazônia para extrair borracha, como parte do esforço de guerra. Foi ali, distante do Estado natal, que conheceu Maria Augusta da Silva, também cearense, nascida em Paracuru. De lá nunca voltaram. Ele, aos 84 anos, está até hoje no Acre. Ela morreu cedo, aos 36 anos. Tempo suficiente para ter 11 filhos, oito dos quais sobreviveram. Um deles, Maria Osmarina Silva de Souza.


Marina era apelido dado por uma tia. Acabou incorporado oficialmente ao nome quando disputou a eleição de 1986. Assim como ocorreu com Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele tempo, candidata a deputada federal, não podia usar apelido como “nome de guerra” eleitoral. Hoje, com o nome que escolheu, agregado ao sobrenome de casada, chama-se Maria Osmarina Marina Silva de Souza Vaz de Lima.


Iniciou a trajetória política como militante do Partido Revolucionário Comunista (PRC), agremiação que não atuava como legenda formalmente constituída. Vereadora, deputada, senadora, ministra do Meio Ambiente, foi apontada em 2008 pelo jornal britânico The Guardian uma das 50 pessoas no mundo capazes de ajudar a salvar o planeta. Grande fenômeno da eleição de 2010, rompendo a esperada polarização entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), foi determinante para realização do segundo turno.


Fonte: O POVO Online

domingo, 1 de maio de 2011

Perigo em duas rodas: 4 vítimas por dia em Fortaleza


Dados da AMC revelam descaso do poder público e indiferença de quem se locomove com o veículo

O servente João Deon da Silva, de 46 anos, tem poucas coisas que se arrepende na vida. A maior, na sua avaliação, é sem dúvidas, o acidente que sofreu no dia 26 de janeiro desse ano e que por um triz não o levou à morte. Há mais de três meses internado no Instituto José Frota (IJF) tratando dos ferimentos e restabelecendo-se de uma fratura exposta na perna direita, João confessa que teve parcela maior de culpa na hora do desastre ocorrido às 6 horas próximo ao viaduto da Avenida Carlos Jereissati. Ele ia na contramão da via em sua bicicleta e foi atingido em cheio por um carro. "Agradeço a Deus por estar vivo, mas tenho sofrido muito".

O caso de João infelizmente não é exceção e sim regra de atitudes sem responsabilidade e que vêm multiplicando as estatísticas de trânsito em Fortaleza. Os dados mais recentes fechados pelo Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito do Município de Fortaleza (Siat-For) e publicado pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) são de 2009, mas não diferem muito dos dados dos últimos anos.

De acordo com o órgão gestor municipal, 10% dos acidentes no trânsito envolveram ciclistas. Nesse ano, foram 1.510 ocorrências com as chamadas "magrelas", com 1.300 feridos e 46 mortos. Do total, apenas 163 saíram sem sofrer nada.

As estatísticas do IJF também alertam para a questão. Até março desse ano, 226 pessoas foram atendidas pelo hospital devido à queda da bicicleta no meio das ruas e avenidas da Capital. Em 2010, foram 1.056 registros. Em tempo: o Frotão não distingue entre os acidentes de trânsito como colisão, abalroamentos e atropelamentos quais os tipos de veículos. Isso quer dizer, que os números com as bicicletas podem ser ainda mais altos.

Barbaridades

Quem prefere as magrelas para fugir do pesado trânsito, mas comete inúmeras barbaridades, tem na língua a desculpa que parece perfeita: a falta de ciclovias e se elas existem, a má conservação. "Dos 51 quilômetros desses espaços, pelo menos 42 km são desconexos", afirma a engenheira de trânsito Carmem Maria de Alencar. "Elas não são interligadas. Tem algumas que saem de canto nenhum e chegam a lugar algum e servem para que?", ironiza a especialista que também é ciclista. Entre os exemplos, ela cita a pequena ciclovia que sai da Rogaciano Leite e vai até a Avenida Engenheiro Santana Júnior. "Quando a gente chega na Santana Júnior vou fazer o quê? Andar no meio dos carros? ou botar a bicicletas na cabeça e sair andando?". Segundo ela, a ciclovia é hoje muito mais pista de cooper que via para bicicletas. "Isso também confunde".

Na avaliação do ambientalista Geraldo José Medeiros, nunca a bicicleta teve tantos adeptos no País e no mundo. Embora no Brasil ela viva uma constante luta por prioridade, espaço, segregado dos carros, a bike conquistou um patamar em que se coloca a necessidade de utilizá-la como modal de transporte, com o qual as pessoas vão e voltam do trabalho. Não é mais pensada apenas como um veículo de lazer para ser utilizado aos fins de semana, com a família.

É, frisa ele, um grande avanço, sem dúvida, mas se as regras, os direitos e, principalmente, os deveres dos ciclistas não ficarem muito claros, todos nós poderemos pagar um preço alto. "Isso porque, embora seja um veículo ecologicamente correto, que contribui para a saúde do homem, é fato que a bicicleta não tem segurança diante dos automóveis, caminhões ou ônibus. É Sansão contra Golias. A força do mais forte".

Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste

Comentário da postagem: Todas as grandes cidades brasileiras que entraram no PAC MOBILIDADE propuseram implantar e/ou ampliar suas ciclovias ou ciclofaixas, além de compatibilizar a conexões entre as situações existentes. A única cidade que não fez nenhuma proposta foi Fortaleza.