Nenhuma outra legislação ambiental provocou tamanha repercussão no Brasil. O assunto Código Florestal está todos os dias em todos os principais jornais do país e, ainda, nas televisões, internet, em seminários, conferências e até mesmo em bate papos de bares, em consultórios médicos, de dentistas e em toda a gama de locais.
Muitos vídeos didáticos foram magnificamente produzidos por organizações não governamentais e entre eles o que conheço e mais gosto é o da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Matérias extremamente didáticas sobre os pontos chaves das mudanças propostas por ruralistas e seus asseclas e defendidas por vários partidos políticos e Ministros de Estado estão disponíveis para o fácil entendimento de quem as lê, como por exemplo, matéria aqui em O Eco, que é intrigante sob o aspecto educacional.
Toda essa repercussão conscientiza e educa pessoas sobre os aspectos tão relevantes do Código Florestal, aspectos estes dos quais vai depender uma melhor qualidade de vida para os jovens e seus descendentes.
Parece mesmo que a grande maioria da população está se conscientizando sobre a importância de se manter as Áreas de Preservação Permanente, as APPs em matas ciliares e nas nascentes, as Reservas Legais, os topos de morros, os mangues, as restingas e as dunas. Parece até que a maioria já está entendendo que os grandes desastres do Rio de Janeiro em Teresópolis e Nova Friburgo, bem como o anterior em Santa Catarina em 2008 foram tão grandes pela falta do cumprimento do disposto no nosso magnífico Código Florestal em vigor.
Fonte: Maria Teresa Pádua/ Engenheira agrônoma e fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN. Portal O ECO
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