sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Exposições URCA no Dragão do Mar


Abertas na noite de ontem, as Exposições URCA - Geopark Araripe e Museu de Paleontologia - no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, juntamente com o lançamento das publicações "Geopark Araripe" ¹/ "Fósseis de Santana" ²/ Cartilha do "Geopark Araripe" ³.
O evento contou com a presença do Vice Governador Francisco Pinheiro, do Reitor Plácido Cidade Nuvens, do Secretário das Cidades Joaquim Cartaxo, da Secretária Adjunta da Ciencia e Tecnologia Teresa Lenice Motta e de várias outras autoridades, Pró Reitores da URCA e representantes de instituições diversas. Destaque para as presenças da equipe de concepção e organização das mesmas: Curadoria José Sales, Design Gráfico Henrique Baima e Fotografia/ Tratamento de Imagens Daniel Roman.
Mais de 50 grupos já tem agendadas visitas às Exposições.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Paleontologia no Dragão do Mar


Para quem ainda pensa que paleontologia e geologia são coisas de cinema, as exposições “Geopark Araripe Unesco” e “Museu de Paleontologia de Santana do Cariri” vêm desmistificar essa idéia. Abertas gratuitamente ao público de hoje até 23 de novembro, as exposições pretendem mostrar parte da riqueza geo-paleontológica do Ceará no novo Salão Multiuso do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.


Conforme explica o curador da iniciativa, o arquiteto José Sales Costa Filho, elas vão ocorrer simultaneamente nesse espaço do centro cultural. “O geopark é protagonista por tudo que ele representa para a história da evolução do planeta, tendo em vista inclusive o reconhecimento internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).


O Museu de Paleontologia, por sua vez, em comemoração aos seus 20 anos de existência”.As exposições, compostas por grandes painéis fotográficos, maquetes e peças fósseis encontradas na Bacia do Araripe, já foram apresentadas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) de São Paulo; na Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato); em Juazeiro do Norte; e, recentemente, em Osnabrück, na Alemanha, durante o 3º Encontro Global dos Geoparks Nacionais. “Já existe um planejamento para que, quando encerradas em Fortaleza, possam voltar a São Paulo e irem também a Brasília”, planeja José Sales. A exposição ainda não foi aberta e já existem convites da UNB/ Universidade de Brasilia, da Universidade Júlio de Mesquita Filho e da UFSC/ Universidade Federal de Santa Catarina.


Publicado no Diário do Nordeste, data de hoje 30/10/2008.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Exposições URCA no Dragão do Mar



Convite/ programa em banner gigante. realização de Coordenação e design gráfico de Ibi Tupi Projetos e Consultoria. http;//www.ibitupi.com.br

Exposições URCA no Dragão do Mar


Exposições URCA no Dragão do Mar ³


Mais uma imagem de banner gigante do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.

Exposições URCA no Dragão do Mar ²


Imagem do Canyon de Missão Velha em banner gigante.

Exposições URCA no Dragão do Mar


No próximo dia 30 de outubro, 19 horas, será a abertura oficial das Exposições URCA, na nova Sala Multi uso do Dragão do Mar - Geopark Araripe e Museu de Paleontologia de Santana do Cariri 20 anos - além do lançamento das publicações Geopark Araripe, Fósseis de Santana do Cariri e cartilha Geopark Araripe, está com uma tiragem recorde de 15.000 exemplares. A entrada é franca.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Para pensar o Design Urbano ²


A reportagem que deveria ser lida pela direção da SEMAM/Secretaria do Meio Ambiente de Controle Urbano de Fortaleza, assim como as entrevistas de todos os designers participantes. Vale a pena refletir em cima de todas as colocações e da verificação de aplicabilidade em toda grande cidade brasileira.


Imagem do pátio da ENCETUR, no Centro de Fortaleza. Antiga Cadeia Pública do Município de Fortaleza. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

Para pensar o Design Urbano

Sete designers participantes do Fórum Boom SP Design opinam sobre o melhor e o pior de São Paulo. Matéria do Jornalista Edison Veiga, de O ESTADO DE SÃO PAULO, edição de hoje, 27/ Outubro/ 2008.

" Terminou nesta sexta-feira, 24, no Shopping Iguatemi, o Boom SP Design, um fórum internacional que reuniu alguns dos principais designers do mundo. Não é o único evento sobre o tema que São Paulo sedia por esses dias. A convite do Estado, sete participantes do Boom SP Design deram opiniões sobre temas como Lei da Cidade Limpa, sustentabilidade, pontos de ônibus entre outros. São eles: o egípcio Karim Rashid, o belga Arne Quinze, o grego Andreas Angelidakis, os norte-americanos Todd Bracher e Brent White e os brasileiros Chico Bicalho e Mauricio Queiroz".

Vale a pena conferir na edição eletronica do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO http://www.estadao.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

Up to date: Herança Milenar


De 30 de outubro a 23 de novembro, o novo Salão Multiuso do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura irá receber toda a riqueza geológica e paleontológica do Ceará através de duas exposições: Geopark Araripe Unesco e Museu de Paleontologia da Urca. Depois de passar pelo Crato, Juazeiro do Norte, São Paulo e até a Alemanha, as exposições trazem para a capital cearense grandes painéis fotográficos, maquetes e peças fósseis encontradas na Bacia do Araripe, com cerca de 110 milhões de anos.


A realização é da Universidade Regional do Cariri (Urca), com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, a qual esta Universidade está vinculado e Secretaria das Cidade, da Cultura e Conselho de Políticas do Meio Ambiente e SEMACE/ Superintendência do Meio Ambiente do Estado do Ceará. Entrada franca.

Da Coluna Estilo Homem, do Jornal Diário do Nordeste, de 26/ Outubro/ 2006.

Exposições URCA no Dragão do Mar


Foram iniciados, na tarde de ontem, os trabalhos de montagem das Exposições URCA, no Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar, na Praia de Iracema, em Fortaleza, com a afixação dos grandes banners externos dos temas Geopark Araripe e do Museu de Paleontologia.

Uma proposta sustentável: Hotel Kiaroa


Na onda das construções ecológicas, além de selos, há agora premiações. Esse ano, pela primeira vez, a World Travel Awards, uma espécie de Oscar do turismo, fez uma categoria para premiar os hotéis com práticas sustentáveis e que colaboram com a preservação à natureza. O vencedor da nova categoria foi o brasileiro Kiaroa, um resort no sul da Bahia.

O hotel tem uma capacidade máxima de hóspedes baixa – apenas 58, o que facilita sua rede de tratamento de água própria e o tratamento de esgoto, que é feito por fossas sépticas. Além das características básicas de uma construção ecológica, como obtenção de energia solar e uso e madeira certificada, o hotel tem algumas diferenciações. Para aproveitar os materiais locais, algumas paredes foram forradas com folhas secas, caídas de árvores da região. Para não interferir na fauna e flora local, todos os cabos elétricos foram colocados debaixo do chão.

O hotel premiado faz parte de uma tendência no setor. Afinal, é natural que hóteis estejam em harmonia com o ambiente, onde está localizado. O turismo, principalmente no Brasil, depende muito da preservação da natureza e do uso racional dos recursos locais.
Matéria da jornalista Tais Ferreira, publicada no blog do Planeta http://blogdoplaneta.com/colunaepoca/. Reproduzida unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.

sábado, 25 de outubro de 2008

Iniciadas melhorias no Sítio Fundão, no Crato


Projeto de Restauração da antiga residencia do ambientalista Jeferson da Franca de Alencar, original proprietário da gleba, construída em em taipa e de outras instalações de referencia, como o engenho de pau, puxado a carros de boi, foi apresentado ontem pelo Superintendente da SEMACE, durante reunião realizada no Auditório da Coordenadoria Regional de Saúde do Crato, com a presença de ambientalistas e representantes de órgãos ligados ao meio ambiente. A casa principal será transformada em centro de visitação. A idéia, segundo o Superintendente da Semace, é fazer do Fundão um centro de estudos do ecossistema regional.

Imagem do engenho de pau. Acervo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sitio Fundão, no Crato, vai ser reformulado


O recem criado Parque Estadual do Sítio Fundão no Crato, vai reformulado e inclui a sede regional da SEMACE e da Polícia Ambiental.Imagem parcial do Geotope Batateira, que inclui parte do Sítio Fundão.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O abandono da Praça do Ferreira


Sujeira na Praça do Ferreira reflete a realidade de vários pontos de Fortaleza. O lixo que se acumula em praças, calçadas e vias públicas não só polui, como mancha a imagem da cidade turística. Publicado no Jornal O Povo, com data de hoje. Reprodução unicamente para divulgação.

O abandono da Praça José de Alencar


Era uma vez uma Praça chamada José de Alencar. O cenário é de um espaço abandonado. O piso está se soltando em vários pontos. O monumento em homenagem ao centenário de nascimento de José de Alencar está pichado e serve como lugar de dormida para moradores de rua. Os bancos são utilizados para de venda de lanche. Por todos os lados, há alguém oferecendo serviço. As sombra das árvores são ocupadas pelo comércio de produtos diversos.


O descaso com a organização do logradouro vem de muito tempo. Pelo menos a curto prazo não há reforma prevista e nem reparos para os estragos. A Praça abriga patrimônios como Theatro José de Alencar, Igreja do Patrocínio e a antiga sede da Faculdade de Odontologia. Mas o local assemelha-se a uma grande feira livre, não apenas pela movimentação, mas também pela desorganização do espaço.

Reportagem do Jornal O Povo, de hoje, 23/10/ 2008. Texto de Fátima Guimarães.

As belas imagens da Mata Atlantica ³


João Guilherme Sanders Quental, do Rio de Janeiro (RJ), foi o terceiro colocado, autor da imagem “Dança dos Tangarás”, feita no Garrafão, Teresópolis/RJ. Entre os jurados estão os fotógrafos Fabio Colombini e Clayton Ferreira Lino, o biólogo Luís Fábio Silveira, e os publicitários Keka Menezes e Plínio Bocchino.

As belas imagens da Mata Atlantica ²


O segundo lugar, foi para Alex Sandro do Amaral Uchôa, de Fortaleza (CE), com a imagem “Harmonia”, registrada nas Cataratas do Iguaçu/PR. Entre os jurados estão os fotógrafos Fabio Colombini e Clayton Ferreira Lino, o biólogo Luís Fábio Silveira, e os publicitários Keka Menezes e Plínio Bocchino.

As belas imagens da Mata Atlantica


A Fundação SOS Mata Atlântica anunciou hoje o resultado da quarta edição de seu concurso de fotografia. Há imagens de fotógrafos amadores e profissionais com registros de paisagens, áreas devastadas e animais. Celso Margraf, de Ponta Grossa (PR), foi o vencedor com a imagem “Mico-leão-de-cara-preta (leontopithecus caissara), um primata endêmico da Mata Atlântica”. A foto foi feita na Ilha do Superagui, em Guaraqueçaba, no Paraná.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ambientalistas questionam doação de área verde

O vereador eleito João Alfredo; PSOL deu entrado numa representação junto ao Ministério Público Estadual contra a doação de uma área verde de 40 mil metros quadrados feita pela Prefeitura de Fortaleza para o Tribunal Regional Eleitoral. A área, conforme Alfredo, está localizada por trás do antigo Hipermercantil São José e fica na avenida Washington Soares (Bairro Luciano Cavalcante) e servirá para acomodar a nova sede do TRE.

"Nós não somos contra a construção da nova sede do TRE, mas achamos que essa área seria melhor aproveitada como praça ou como parque para lazer e não abrindo para mais concreto. Fortaleza precisa aumentar e não diminuir suas áreas verdees", disse para o Blog João Alfredo.
Ele está entrando com a representação junto à Promotoria do Meio Ambiente com apoio de entidades como o IAB-CE, Associação dos Moradores do Loteramento Alpha Village, Frente Popular Ecológica e o Instituto Brasil Verde.

O Projeto Praia de Iracema "avança" a passos lentos

"O passos lentos, o projeto de requalificação da Praia de Iracema vai mostrando seus primeiros traços. A previsão inicial da primeira fase, que inclui principalmente a reforma de todo o calçadão, marcava sua conclusão para junho. Mas, ao contrário do previsto, junho foi o mês de início das obras. Entre as justificativas, a demora para a transferência de recursos e a quadra chuvosa, que teve início logo que o dinheiro foi liberado. Agora, a previsão de término passou para dezembro. Também incluídos na primeira fase do projeto, a Estátua de Iracema e o Espigão já estão recebendo reparos. A estátua de Iracema está passando por uma reforma em seu entorno e por uma restauração. E o espigão, aquela estrutura de pedras que adentra o mar, ganhou um novo piso e deve ganhar, até o fim do ano, iluminação e novos bancos.

Na obra do calçadão, o trecho entre a avenida Rui Barbosa e a Ponte dos Ingleses deve ser entregue no fim deste ano. Conforme Humberto Azevedo, fiscal da comissão de projetos especiais da Prefeitura, a pedra escolhida foi a Cariri. "Mas é uma pedra selecionada, até o fornecimento dela é lento. Tem que ser padronizada, não é igual ao que se coloca em piscinas", explica. As obras de restauração do Estoril também já começaram.

O prédio, que no início do projeto iria abrigar o Museu do Forró, será um café/bar e terá um espaço para exposições. "Até janeiro ele deve estar pronto", afirma Lia Parente, coordenadora do projeto de requalificação da Praia Iracema. A segunda fase do projeto, prevista para começar quando o calçadão for concluído, está dependendo dos recursos na ordem de R$ 22 milhões, que virão a partir de uma emenda parlamentar, ainda não cadastrada. "Até outubro nada poderia transitar. Parou tudo por causa da eleição", explica Lia Parente."

Reportagem do Jornal O POVO e do blogspot do Eliomar de Lima.

Imagens de Fortaleza: Praia de Iracema


Imagem do por do Sol na Ponte Metálica, na Praia de Iracema, em Fortaleza. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Morte das carnaúbas no Lagamar do Cauipe gera preocupação


A árvore símbolo do Ceará, a carnaúba está sendo prejudicada no Lagamar do Cauipe e em zonas como o litoral e região jaguaribana. Conhecida como "a árvore da vida" pela multiplicidade de uso, a carnaúba está morrendo em alguns pontos do Litoral cearense.

Na Área de Proteção Ambiental (APA) do lagamar do Cauípe, por exemplo, troncos da árvore considerada símbolo do Estado se multiplicam dentro da água. Quem passa pela CE-085, chamada de Rodovia Estruturante, na altura de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, pode presenciar o grande número de carnaúbas sem as copas. Algumas já pendentes.

A retirada das árvores, mesmo mortas, não é possível sem a autorização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace). Isso porque trata-se de uma região protegida por decreto estadual que completou 10 anos (nº 24.957 de cinco de junho de 2008). As carnaúbas, assim como os coqueiros, tomam conta da paisagem do lagamar, numa área de 1.884,46 hectares que fica nas proximidades das praias do Icaraí e do Cumbuco.

Segundo a gerente da APA do lagamar do Cauípe, Telma Sampaio, a construção da Rodovia Estruturante que margeia a área, contribuiu para um maior acúmulo de águas o que favoreceu a morte das carnaúbas. Ela ressalta que a árvore sobrevive com a umidade e água, mas o problema do lagamar é que houve acúmulo de água e muitas ficaram no lamaçal o que causou prejuízos à vegetação.

"Já esteve pior, muitas continuam mantendo a copa, mesmo dentro da água", diz Telma Sampaio, que assumiu a APA do Lagamar do Cauípe há poucos meses. Alerta, porém, que não se pode mexer no tronco da carnaúba, mesmo que a árvores esteja morta, ela deve cair naturalmente.

Outro causa da morte das carnaúbas no Litoral e região jaguaribana do Estado é a invasão da cryptostégia grandiflora, conhecida como unha do diabo. Trata-se de uma espécie africana que chegou ao Brasil de Madagascar como planta ornamental. Essa vegetação cresce de forma rápida e, como se trata de uma trepadeira, logo chega à copa da carnaúba deixando-a sem oxigênio e causando sua morte.

O POVO, acompanhado do professor István Major, da Universidade Estadual do Ceará (Uece) esteve, no ano passado, em algumas áreas onde se verifica grande número de carnaúbas sufocadas pela unha do diabo. István e o professor Oriel Herrera, também da Uece, dizem que se trata de um desafio dos especialistas da área descobrir o controle dessa planta que tem um crescimento assustador no Nordeste, principalmente no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Telma Sampaio, gerente da APA do Lagamar do Cauípe disse que é importante fazer parceiras com a universidade para identificar e localizar essa e outras plantas invasoras no Ceará. Ela faz um alerta também para o nim, uma espécie indiana que foi trazida para o Estado. Embora tenha muita utilidade como, por exemplo, ser um inseticida natural, Telma diz que o nim não está mais sendo indicado para reflorestamento. A idéia é conter as espécies invasoras (trazidas de outros continentes).

Reportagem da Jornalista Rita Célia Faheina, publicada no Jornal O Povo, com data de hoje 20/10/2008. Arquivo de imagens Ibi Tupi.

domingo, 19 de outubro de 2008

Parque das Nações Indigenas em Campo Grande/ MT


No Parque das Nações Indígenas, um das maiores reservas urbanas da América Latina, 20 mil mudas foram plantadas, a maioria de espécies do cerrado. A área havia sido completamente devastada para a produção rural. Por causa da devastação, ambientalistas afirmam que frutas e plantas típicas do cerrado correm o risco de desaparecer.
Fotografia de Valreis. Direitos autorais preservados.

Projeto Costa Oeste/ Vila do Mar ainda paralisado

O projeto, esperança para moradores do Grande Pirambu e incentivo ao turismo para a cidade, está com as obras de infra-estrutura e urbanização paradas há muito tempo. O Vila do Mar, que tinha a denominação anterior de Costa Oeste e pretende ligar a praia do Kartódromo à Barra do Ceará, encontra-se em estado de abandono.

A avenida aberta à beira-mar, pelo Governo do Estado, está tomada pela areia e intransitável em muitos pontos. O calçamento deixou de existir em vários trechos e em outros a areia e o lixo são os principais problemas.

As obras do Vila do Mar foram retomadas de fato há dois meses, com a liberação de recursos provenientes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), cerca de R$ 90 milhões do governo Federal e outros R$ 18 milhões do Município.A expectativa da Prefeitura de Fortaleza era de que em setembro fosse realizada a licitação para dar continuidade aos trabalhos de urbanização da via.

A Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) informou que o próximo passo será a abertura de vias. A estimativa é de que em um período de duas semanas as obras de abertura possam ser iniciadas, após a finalização da licitação das obras. Com essa retomada, o novo prazo de conclusão do Vila do Mar passa a ser de dois anos.

sábado, 18 de outubro de 2008

Barcos antigos de Camocim serão tombados pelo IPHAN

Iphan pretende fundar, em Camocim, o Museu do Mar para preservar o patrimônio dos barcos tradicionais do BrasilSobral. Proteger, cadastrar e valorizar os barcos tradicionais, seus contextos culturais e proporcionar meios de ampliar a qualidade de vida dos homens do mar: pescadores, marinheiros, mestres condutores e seus auxiliares.

Este é um dos principais objetivos do IPHAN/ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional , que lança hoje, na cidade de Camocim, o Projeto “Barcos do Brasil”, que visa tombar e preservar o Patrimônio Naval Brasileiro. Conforme o IPHAN, há anos o órgão vem empreendendo esforços para identificar e aprofundar os conhecimentos existentes sobre esse patrimônio e as medidas necessárias para o seu reconhecimento e valorização.

O projeto de âmbito nacional dará seu primeiro passo neste sábado em Camocim, apresentando às autoridades, pescadores e a população local os objetivos e a logística do projeto. A determinação do IPHAN é de criar o Museu do Mar, no município de Camocim. Com isso, a cidade contará com um grande impulso no seu potencial turístico.

O projeto “Barcos do Brasil”, que tem como patrono o velejador Amyr Klink, pretende fazer um tombamento nacional de alguns barcos brasileiros de referência cultural como as canoas-bordadas de São Sebastião, os cúters maranhenses, as jangadas nordestinas, as baleeiras catarinenses, os saveiros baianos, as canoas de tolda do Rio São Francisco, entre outros tipos de embarcação.

Camocim é o município que concentra o maior número de barcos antigos do Brasil, que têm a peculiaridade de serem fabricados praticamente nos mesmos moldes em que eram construídas as caravelas, em 1500. Os barcos deste município são construídos de acordo com uma das técnicas mais antigas do mundo de barcos à vela já registrados.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Geopark Araripe terá investimentos de 12 milhões


Cerca de R$ 12 milhões deverão ser investidos até o próximo ano pelo Governo do Estado para estruturação do Geopark Araripe. O projeto recebeu, no ano de 2006, certificação da Unesco, um reconhecimento internacional pela sua importância. O prazo para manutenção desse selo é até o próximo ano.

Os investimentos serão feitos por meio da Secretaria das Cidades, que hoje, a partir das 8 horas, no Centro Cultural do Banco do Nordeste, em Juazeiro do Norte, estará promovendo o seminário “Diálogos sobre o Geopark Araripe: o que podemos aprender com experiências internacionais”.O evento tem por objetivo apresentar os resultados da Missão do Governo do Estado na 3ª Conferência Internacional dos Geoparks, na Alemanha, e das visitas técnicas aos Geoparks Naturtejo (em Portugal), Terra Vita e Bergstrasse-Odenwald (na Alemanha).

Segundo o secretário Joaquim Cartaxo, essas são experiências bem sucedidas no mundo, onde esse tipo de programa, criado pela Unesco, obteve maiores avanços. “Durante essa viagem se verificou que o Geopark poderá ser um pólo irradiador nas Américas”, diz ele. Hoje, são 53 geoparks no mundo, concentrados principalmente na Europa e na Ásia.O encontro também tem a finalidade de sensibilizar os gestores e técnicos governamentais e a sociedade civil da região do Cariri sobre a importância do Geopark Araripe.

Estarão presentes o vice-governador do Estado, Francisco Pinheiro, os secretários das Cidades, Joaquim Cartaxo, e o adjunto do Turismo, Osterne Feitosa, o superintendente da Secretaria de Meio Ambiente (Semaca), Herbert Rocha, o coordenador do Geopark Araripe, João de Aquino Limaverde, o reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), professor Plácido Cidade Nuvens, a coordenadora do Projeto Cidades do Ceará / Cariri Central, Emanuela Monteiro e a consultora do Banco Mundial (Bird), Mônica Amorim.

O Geopark Araripe é o único reconhecido pela Unesco nas Américas e no Hemisfério Sul. Ele é formado por nove geotopes, que são unidades assim definidas por sua relevância geológica, arqueológica, paleontológica e paisagística. Elas estão distribuídas nos municípios de Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.

A estruturação do Geopark Araripe é parte integrante do projeto Cidades do Ceará, coordenado pela Secretaria das Cidades, cuja carteira de investimentos prevê a elaboração de estudos e projetos executivos; a implantação de infra-estruturas; a aquisição de equipamentos; a contratação de consultorias; treinamentos e ações de fortalecimento da gestão regional.Dentro do projeto de infra-estrutura será dado suporte na áreas onde estão classificados, nas áreas onde estão inseridos os geotopes, dentro de um percurso de 5 mil quilômetros quadrados.

O município de Santana do Cariri, cidade centro do Geopark, onde está localizado o Museu de Paleontologia receberá, por exemplo, investimentos na área de saneamento básico e melhoria de acesso à cidade, no caso do asfaltamento desde o município de Nova Olinda. Será iniciada reforma do Museu este mês, com investimentos de mais de R$ 640 mil.

Matéria do Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste. Reproduzida unicamente para divulgação. Direitos autorasis preservados. Fotografia da visita da Missão UNESCO ao Geopark Araripe, em 2006. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Usinas Verdes

Ah, as crises. Começam sempre de uma bobagem...

Os primeiros a se darem conta do problema gigantesco certamente foram os cientistas especializados no assunto. Eles detectaram a coisa se avolumando e se espalhando perigosamente. Pessoas do mundo inteiro corriam risco. Ninguém escaparia de um resultado tétrico se nada fosse feito.

Argh. Um horror. No mínimo, a expansão do monstro inviabilizaria a vida urbana na Terra. Epa. Do que está se falando? De uma questão ecológica planetária: o lixo! Sólido.

No Brasil, embora os detritos, os dejetos e todo tipo de porcaria de suas grandes cidades comprometam a qualidade e o desenvolvimento sustentável do espaço urbano, ainda são poucos os cidadãos comuns que têm consciência da gravidade dessa questão. A maioria se comporta como se aquilo jogado na lixeira desaparecesse por encanto. Ou simplesmente passasse a ser, no caso do Rio de Janeiro, de responsabilidade total da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Então, cadê o problema? Foi-se na caçamba de um caminhão para o aterro sanitário, onde ficará morto e enterrado. Ponto.

Quem dera. No Rio o tema virou bicho-papão. E está se transformando numa espécie de chorume... O que é isso? No mundo real, chorume é o líquido tenebroso que escorre do lixo em decomposição, contaminando o solo e o lençol freático. Para se ter uma idéia, o município carioca produz diariamente quase um quilo e meio de sujeira por pessoa.

Com quase seis milhões de habitantes, gera em torno de nove mil toneladas de detritos por dia. Sim. A coleta seletiva e a reciclagem amenizam a situação. Nem tanto por uma consciência ecológica popular, mas por iniciativa dos catadores e empreendedores que descobriram no lixo uma maneira de ganhar dinheiro. Pelo menos isso.

Porém, o tema é tão sério que faz parte das discussões e negociações internacionais sobre mudanças climáticas. E apesar da maioria das vezes entrar nelas como vilão, já começa a ser apresentado também como um produtor de benefícios. Até no Brasil. Um exemplo? Segundo um relatório do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, o lixo das 300 maiores cidades brasileiras poderia produzir 15% da energia elétrica total consumida no país. Poderia...

E daí? Daí uma boa notícia! Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe), da UFRJ, construíram uma termelétrica especialmente para aproveitar o potencial energético dos dejetos de um aterro sanitário da Comlurb, no Caju. Deu tão certo que ao visitá-la Fernando Gabeira se entusiasmou. Ele acredita que dentro de algum tempo os aterros sanitários estarão superados por essas usinas verdes. De que jeito? Usando lixo para produzir energia limpa. O que não deixa de ser uma promessa inovadora de força para a população carioca.

* Ateneia Feijó é jornalista e escritora e mora no Rio. Postado pelo Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/ em 14/Outubro/ 2008. Reproduzido unicamente para divulgação pela extrema importancia do assunto. Direitos autorais preservados.

Caverna é descoberta nos Inhamuns


Um paredão formado por rochas, com cavernas, um buraco com mais de 40 metros de profundidade, abertura na base para entrada de ar e, para complementar, desenhos rupestres da fauna antiga. Embora a paisagem há anos seja um dos locais preferidos dos moradores da Serra do Lopes, localizada em Monte Sion, distrito da cidade de Parambu, só agora os integrantes do Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns tiveram conhecimento da existência dela. Eles acreditam estar diante de um novo achado arqueológico.

Mesmo com a grandiosidade dos paredões, não é difícil entender os motivos da área não ter sido detectada antes pelos gestores municipais. O caminho de acesso ao “Buraco da Velha”, como a área é conhecida popularmente na região, é íngreme. É preciso um espírito aventureiro para chegar ao local. Se da sede de Parambu até o distrito de Monte Sion percorre-se cerca de 16 quilômetros no asfalto, da vila em Monte Sion até a Serra do Lopes são mais 12 quilômetros numa estrada de terra. Depois, é preciso atravessar o matagal até chegar às rochas.Para o coordenador do Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns, Jorge de Moura, apesar da descoberta ainda precisar da avaliação dos especialistas, como arqueólogos, sociólogos e historiadores, os indícios parecem levar a registros da fauna primitiva e das possíveis moradias dos homens daquela época devido à quantidade e tamanho das cavernas.

Conforme Moura, o próximo passo é buscar essa ajuda profissional para a avaliação da área.Neste sentido, inclusive, ele lamenta as dificuldades na área de recursos humanos que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), porque essa carência de especialistas no órgão, dificulta a agilidade no processo de avaliação. Não bastasse isso, explica Moura, a preocupação é porque a demora no trabalho tanto pode prejudicar o local que fica desprotegido de uma legislação específica que o proteja de vandalismo, como atrapalha a gestão do município, que fica, por exemplo, sem pode pensar a área como possível fonte para um projeto de turismo sustentável na região.Até os integrantes do Pacto tomarem conhecimento da existência do “Buraco da Velha”, os estudantes da escola do Monte Sion faziam excursões para o local.

As paredes das rochas, inclusive, além dos desenhos rupestres estão também riscadas com carvão, assemelhando-se a uma pichação improvisada.A descoberta é um dos primeiros resultados de viés arqueológico do “Inventário Turístico Cultural na Região dos Inhamuns” que vem sendo realizado numa parceria entre os municípios signatários do Pacto Ambiental e o Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE).

Reportagem dos jornalistas Erilene Firmino e Maurício Vieira, para o caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste, em 13/ Outubro/ 2008. Fotografia de Juliana Vazquez das várias cavernas surgem a partir do paredão formado por rochas. Direitos autorais reservados.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Exposições URCA no Centro Dragão do Mar


Em 22 de Outubro, próximo vindouro, serão abertas as Exposições URCA no CDMAC/ Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura,em Fortaleza, sobre o GEOPARK ARARIPE e sobre o MUSEU DE PALEONTOLOGIA DE SANTANA DO CARIRI. Na ocasião serão lançadas as publicações GEOPARK ARARIPE e FÓSSEIS DE SANTANA, com impressionantes imagens documentais do Fotógrafo Daniel Roman.

sábado, 11 de outubro de 2008

Santos ³

Atrações de Santos. As recomendações são para aproveitar as praias, que têm duchas de água doce para tirar o sal do corpo – a do Gonzaga e do José Menino são as mais badaladas. Andar de bicicleta ou patins na ciclovia à beira-mar é bem agradável e de bondinho pelo circuito histórico é nostálgico. Os passeios de escuna são interessantes, porém, mais exótico é conhecer o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, um criadouro de aves a 45 km da costa, onde pode-se mergulhar. Do Morro do José Menino partem as asa-deltas. Para quem gosta de se embrenhar em trilhas, há pelo menos duas opções: no Cabuçu e em Caeté.

Santos ²


O que visitar em Santos. No item “mar”, o Aquário Municipal tem tubarões, lobo-marinho e mais de 4 mil animais para serem vistos e tocados; e o Museu da Pesca tem até ossos de uma baleia de 23 m. No item “terra”, a atração é o Orquidário Municipal. No quesito “arquitetura histórica”, destacam-se a Bolsa do Café; os prédios e a estação do Valongo; a Casa de Frontaria Azulejada (1865); e a Pinacoteca, com exposição de Benedito Calixto. No item “sacro”, destacam-se o Conjunto do Carmo (1580 e 1760) e o Santuário de Monte Serrat (1609), com acesso por bonde funicular e vista panorâmica.

Santos ¹


Uma mistura de praia, navios e muita história – assim é Santos, a mais bem-estruturada cidade do litoral paulista. Povoado desde 1540, é um dos municípios mais antigos do Brasil e ganhou projeção por causa de seu porto, o maior da América Latina. Foram os negócios girados em torno dele que deram a Santos tantas riquezas arquitetônicas no centro.


Já na praia fica o agito noturno e a diversão ao sol.Apesar de estar a apenas 72 km de São Paulo, Santos não é um balneário tipicamente turístico – as seis praias, divididas pelos canais, perdem em beleza para outras. Em compensação, a cidade oferece uma tranqüilidade procurada por muitos aposentados, que se misturam aos jovens nas caminhadas pelo calçadão ou na ciclovia. Aliás, o calçadão é motivo de orgulho: Santos tem o maior jardim de orla do mundo (5,3 km). E o 5o melhor índice de qualidade de vida do Brasil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mestres da Cultura 2008



  • MESTRES

  • Ana Maria da Conceição (Tianguá)Integrante do grupo de damistas dos Tucuns, manifestação popular que mistura música e expressões corporais que representam práticas dramáticas de comunidades rurais.

  • Expedito Veloso de Carvalho (Nova Olinda)Conhecido como Expedito Seleiro, traz na sua arte, através do seu traço, a memória da história do couro na originalidade das vestimentas do vaqueiro e do cangaço.

  • Francisca Galdino de Oliveira (Alto Santo)Rezadeira conhecida como ´Fransquinha´ Félix, aprendeu o ofício com a madrinha aos cinco anos de idade, fazendo desde então rezas curativas para diversas enfermidades.

  • Francisco Marques do Nascimento (Itarema)O Cacique João Venâncio é responsável geral e instrutor dos rituais e das danças sagradas indígenas da comunidade dos Tremembés. Liderança ativa entre os índios cearenses, é também instrutor de agricultura, pesca e carpintaria.

  • Luciano Carneiro Lima (Crato)Agricultor, carroceiro e vigilante, é uma das mais respeitadas e reconhecidas expressões do verso popular caririense. Tem mais de 40 cordéis publicados e participa ativamente da vida cultural do Crato.

  • Luís Manuel do Nascimento (Itarema)O Pajé Luís Caboclo é representante genuíno da antiga tradição dos pajés, tendo sido preparado por seu pai (o ´Caboclo Sororô). Começou sua atividade de cura com ervas medicinais aos 18 anos.

  • Maria do Carmo Menezes Morais (Paracuru)Teve os primeiros contatos com o pastoril através da mãe, com quem foi brincante e aprendeu tudo sobre o folguedo natalino. É fiel à tradição dos cânticos, personagens, figurinos e coreografias do pastoril.

  • Raimundo de Brito Silva (Juazeiro do Norte)Mais conhecido como Mundô, trabalhou no campo cuidando da terra e dos bichos. Foi ferreiro, carpinteiro e vaqueiro, aprendeu a produzir goma e farinha, antes de chegar à profissão de guarda florestal da Chapada do Araripe.

  • José Stênio Silva Diniz (Juazeiro do Norte)Artista múltiplo, já atuou como ator e cantor, sobressaindo-se por seu talento de xilógrafo. Tem suas obras espalhadas nos principais museus de gravura do País, como também no exterior, notabilizando-se também pela sua luta em prol do artesanato de Juazeiro.

  • GRUPOS

  • Reisado da Comunidade de São Joaquim (Senador Pompeu)Grupo de reisado e dança de São Gonçalo do distrito de São Joaquim, que já existe há 50 anos e envolve crianças e adultos. Seu João André, responsável pelo grupo, participa das manifestações desde criança.

  • Reisado dos Irmãos Discípulos de Mestre Pedro (Juazeiro do Norte) O grupo já ultrapassou fronteiras, superando as desigualdades sociais e a exclusão. O grupo tem à frente mestre Dora, que desenvolve um trabalho de ampliação e divulgação da arte popular do reisado.

Tradição: Talentos Vivos.


Lista dos novos Talentos Vivos, mestres da cultura popular, foi divulgada há poucos dias pela SECULT/ Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Uma dramista, um celeiro que faz do couro uma forma de arte, um cacique e um pajé que representam a cultura indígena, um cordelista e tipógrafo, uma rezadeira, uma brincante de pastoril, um mateiro, um artista plástico e dois grupos de reisado. Esses são os novos Tesouros Vivos divulgados ontem pelo secretário da Cultura do Estado, Auto Filho. Onze nomes que passam a ser reconhecidos por seus saberes e técnicas de atividades culturais cuja produção, preservação e transmissão são consideradas representativas e referenciais da cultura cearense.
Ana Maria da Conceição, Expedito Celeiro, João Venâncio, Luciano Carneiro Lima, Luís Caboclo, Francisca Galdino de Oliveira, Mara do Carmo Menezes Morais, Raimundo de Brito Silva e Stênio Diniz são os novos Mestres da Cultura. Os Reisado da Comunidade de São Joaquim e o Reisado dos Irmãos Discípulos de Mestre Pedro são os dois grupos contemplados pelo edital Tesouros Vivos.

Essa é a principal novidade em relação ao anúncio dos anos anteriores.“A idéia de contemplar grupos artísticos surgiu da necessidade de reconhecimento e proteção de manifestações culturais de natureza coletiva”, explica Auto Filho. “Quando titulamos o Mestre Raimundo, da banda cabaçal dos Irmãos Aniceto, houve uma frustração dos demais membros por não poderem ser contemplados também”, exemplifica. “A partir daí, pensamos na injustiça de não titularmos obras de natureza coletiva, como quadrilhas, reisados, bandas cabaçais”.


Outra categoria nova do Edital Tesouros Vivos é a referente à coletividade, que nessa edição não teve inscritos. “Essa categoria é destinada a comunidades que têm espaços geográficos, arquitetura, formas econômicas peculiares, como agricultura, pecuária, além de manifestações e festejos artísticos”, define Auto Filho.

Em 2008, não houve inscritos para a categoria. Para o Secretário da Cultura, a SECULTprecisa abrir um diálogo direto com essas comunidades, fazendo visitas e buscando uma aproximação para que elas tenham interesse em participar do processo de seleção do edital da SECULT.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Os novos jardineiros de São Paulo


A cidade de São Paulo pode ficar mais verde graças a um programa para formar jardineiros. É o projeto Semeando Oportunidades, do Instituto Camargo Corrêa, com apoio da ONG Obra do Berço. O programa acaba de formar 17 jovens jardineiros.

Uma das alunas, Simone Luna, já saiu até empregada. Após passar por 492 horas em aulas de jardinagem e educação ambiental, Simone (na foto abaixo) já está no mercado de trabalho. Antes do término do curso ela foi convidada para trabalhar na Garden Sul, uma loja especializada no comércio de plantas. “Cheguei super desmotivada e sem nenhuma perspectiva, agora com a renda do meu trabalho vou ter condições de pagar um cursinho e prestar vestibular para a faculdade de agronomia”, diz Simone

Desde o dia 8 de setembro, já começaram as aulas da segunda turma formada por 30 jovens. Eles foram selecionados a partir de critérios como morar no entorno do viveiro, na Vila Andrade, situado no bairro Jardim Sul, na zona sul de São Paulo. Os candidatos precisam estar na faixa etária de 16 a 24 anos, demonstrar interesse na atividade e ter necessidade socioeconômica.
O Viveiro conta com estufas, canteiros, galpão, o recém inaugurado prédio-escola, que tem duas salas de aula, sala de informática, apoio (administrativo, vestiários, depósito e ferramentas) onde as aulas práticas de jardinagem são ministradas pela equipe do Instituto Itubanaiá.
Postado pelo Blog do Planeta http://blogdoplaneta.com/colunaepoca/. Matéria do jornalista Alexandre Mansur

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Com a palavra João Alfredo, o mais novo vereador de Fortaleza


Companheir@s e camaradas de lutas, de sonhos, de paz e – agora – de vitória,

Volto a falar com vocês, agora após nossa tão sonhada vitória, para agradecer a cada um, a cada uma e a tod@s, de coração, por todo o apoio e dedicação que foram fundamentais em nossa conquista (e a todas as mensagens de parabéns que tenho recebido desde domingo). Sempre é bom lembrar que fomos o primeiro lugar não só entre os 41 eleitos, mas dentre 863 candidat@s! Falo isso não por soberba, mas para valorizar uma vitória alcançada fundamentalmente pela militância, em uma campanha simples, do ponto de vista material, mas riquíssima do ponto de vista simbólico, onde marcamos a diferença com nossos atos de campanha (o café ecológico, a bicicleata, as rodas de conversa, as caminhadas e as panfletagens em escolas, sinais, fábricas etc.)

Como já falei anteriormente, nunca vivi uma campanha com tanto companheirismo, com tanta solidariedade e com tanta clareza política e ideológica. Foi uma vitória do partido institucional (o PSOL, junto com o PSTU e a Frente de Esquerda) e do partido real (tod@s aqueles e aquelas que, mesmo fora dos quadros partidários, conosco dialogaram durante a campanha). Não dá para esquecer os que se desacomodaram; deixaram, por dias, semanas, meses, suas casas, suas vidas, para se dedicarem às nossas campanhas. Não seria possível nossa vitória sem a participação de todas as nossas candidaturas à Câmara, afinal a votação de cada candidat@
é quem garantiu, junto com o voto de legenda (o 50 para vereador), nossa eleição.

Mas, acima de tudo, é preciso reconhecer o papel fundamental desempenhado por nosso candidato majoritário, nosso grande camarada – em todos os sentidos – Renato Roseno. Não só por ter transferido uma parte grande de sua votação para nossa legenda, mas acima de tudo por sua conduta na campanha. Alcançar quase 70 mil votos numa eleição em que a mídia (e o grande capital) já haviam escolhido antecipadamente suas candidaturas, significa dizer que uma outra política é possível em nossa cidade. Outra política que se traduziu em um programa de governo de cunho ecossocialista, que debateu – apesar de nossos parcos minutos no rádio e na TV – os principais problemas e soluções para a cidade. Outra política que teve firmeza ideológica em não aceitar contribuição de empresas e que publicizou nossos gastos de campanha na rede mundial de computadores. Outra política que se fez presente em uma campanha que se conduziu sob o lema da coragem, da serenidade e da radicalidade. Um pólo de esquerda – uma esquerda contemporânea, anti-capitalista, feminista, ecologista, anti-homofóbica, anti-racista e profundamente humanista – se constituiu em Fortaleza a partir das candidaturas de Renato Roseno, prefeito, Gonzaga, vice, e de todas as noss@s candidatos à Câmara Municipal.

Esse, talvez, seja o nosso maior desafio. Organizar esse novo pólo de esquerda. Fazer uma oposição programática, não sectária, que fortaleça as lutas e os movimentos sociais. Garantir na Câmara os espaços para a mais ampla participação popular. Combater a corrupção, o clientelismo e fisiologismo. Procurar ser um verdadeiro tribuno do povo.


Esse desafio em um legislativo ideologicamente conservador e politicamente governista só será alcançado se fizermos um mandato coletivo. Se conseguimos fazer uma campanha coletiva, saberemos fazer um mandato coletivo. Um outro mandato para uma outra política. Uma outra política para uma outra cidade. Por que a vida pede coragem!

Me despeço, citando aqui trechos de um poema do grande Thiago de Melo, intitulado “Vida Verdadeira”, que sintetiza todo o sentimento que me atravessa neste momento:

Pois aqui está a minha vida.Pronta para ser usada.Vida que não se guardanem se esquiva, assustada.Vida sempre a serviçoda vida.Para servir ao que valea pena e o preço do amor.Ainda que o gesto me doa,não encolho a mão: avançolevando um ramo de sol.Mesmo enrolado de pó,dentro da noite mais fria,a vida que vai comigoé fogo:está sempre acesa.

Um grande abraço do companheiro e camarada

João Alfredo

E a proteção e a preservação do Meio Ambiente, em Fortaleza, como fica?


Há mais de uma década e meia que se "bate duro" contra a ausencia de uma política de proteção e preservação do Meio Ambiente em Fortaleza, da parte da Prefeitura Muncipal. Agora que se confirmam mais 4 anos da gestão da Prefeita Luizianne Lins, voltamos a insistir na mesma pergunta, que etá virando um "mantra": "E a proteção e preservação do Meio Ambiente em Fortaleza, como fica?"

A SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle e Urbano assim como a SEPLA/ Secretaria do Planejamento Municipal continuam "sem querer enxergar" que há um necessidade urgenciada da definição de uma Política de Proteção e Preservação do Meio Ambiente para o município e que se faz necessário a aprovação de um Código do Meio Ambiente Municipal. Qualidade de vida, inserção social, desenvolvimento sustentável são hoje, neste princípio de milenio, em todo o mundo, palavras de ordem que rimam com proteção e preservação do Meio Ambiente e do espaço público.


Imagem da vegetação adulta do Bosque da Sargento Hermínio, implantado no fim de década de 70, ainda ameaçada de destruição pela ausencia de um visão de desenvolvimento urbano sustentável da Secretaria Executiva Regional I/ SER I, que administra aquele conjunto de bairros da cidade de Fortaleza. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.

domingo, 5 de outubro de 2008

Os "desmatamentos" do INCRA eram previsíveis


Não causou muita surpresa que os assentamentos do Incra ajudem a puxar os novos índices de desmatamento ilegal na Amazônia. Esta semana, o Incra ficou contrariado porque encabeçava a lista de desmatamento divulgada pelo Ministério de Meio Ambiente. O Ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, está tentando se entender diplomaticamente com Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário e Rolf Hackbart, presidente do Incra. Pode ser que eles cheguem a um acordo sobre a lista. Mas, além de questionar a lista, seria produtivo se o Incra revisse seus métodos de assentamento.


Há um ano, Época publicou uma reportagem que antecipava como os assentamentos teriam papel preponderante na alta de desmatamento. Nossos repórteres levantaram qual era a meta de assentamentos que o Incra tinha para a região. E investigaram como é a orientação técnica que o órgão dá aos assentados. Tradicionalmente, a produção é voltada para a pecuária, com estímulo a derrubada da floresta. Na maior parte dos casos, o investimento resulta em destruição - e não melhora as condições sociais dos assentados. Depois de tentar uma criação de gado com pouca viabilidade econômica, eles abandonam a terra e buscam novos assentamentos.

Fornos de carvão onde é feita queima de madeira, Reprodução unicamente para divulgação a partir de informações do Blog do Planeta, postadas pelo Jornalista Alexandre Mansur.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Monólitos de Quixadá ameaçados pela ação do homem


Omissão do poder público e desprezo dos moradores aceleram degradação dos monólitos do Sertão CentralQuixadá. Estudos realizados por professores e alunos da URCA/ Universidade Regional do Cariri apontam responsabilidades no processo de degradação do sítio geográfico dos monólitos de Quixadá.

O grupo de estudos avalia a falta de fiscalização, a omissão do poder público e o desprezo dos moradores como principais fatores na aceleração da descaracterização ambiental da região. A ação do ser humano demonstra claramente sua interferência nos aspectos sociais, históricos e naturais. Os pesquisadores alertam para a necessidade da aplicação da legislação ambiental, medidas de proteção e disciplina no uso e ocupação do solo.

Instituto de Arqueologia, Paleontologia e Meio Ambiente do Semi Árido


Está sendo criado com apoio do Ministério da Ciencia e Tecnologia, o Instituto de Arqueologia, Paleontologia e Meio Ambiente do Semi Árido, por meio de um convenio de cooperação científica entre a URCA/ Universidade Regional do Cariri, UFPE/ Universidade Federal de Pernambuco e a FUMDHAM/ Fundação do Homem Americano, do Sul do Piaui, tem a frente, em sua coordenação a Profª Drª Niéde Guidon. O projeto inicial, de instalação do Instituoto e financimento de pesquisas, deverá ser executado em três etapas, nos próximos três anos e está orçado no valor de R$ 8 milhões, oriundos de verba própria do MCT.

Imagem a partir do Pontal de Santa Cruz, em Santana do Cariri. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Não existem propostas para Fortaleza


Chega ao fim a Campanha Eleitoral Municipal 2008 e não se apresentaram propostas para qualificação urbana e preservação ambiental para nossa cidade de Fortaleza, de Nossa Senhora de Assunção. Tudo se passa como vivessemos no melhor ds mundos: nossa mobilidade, acessibilidade e transportes públicos tem desempenho superior, não temos mais áreas de risco e moradias insalubres nas margens de nossas lagoas, açudes e cursos de d'água, o saneamento ambiental atinge 100% de nosso território , nossa extensa orla marítima está recuperada e não existem mais agressões à mesma, o Centro da Cidade está novinho em folha, todos os prédios de referencia em relação ao Patrimonio Histórico foram recuperados e transformados em equipamentos sociais, o Centro Cultural da Caixa Economica, no prédio antga Alfandega, já está instalado, a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção foi tranformada em Museu da Cidade e tem informações desde a ocupação holandesa, o Parque Pajeú finalmente foi implantado, depois de 30 anos de proposição, o Metrofor deixou de ser um "elefante branco" e funciona regularmente integrado ao sistema de transportes público de passageiros, a Linha Leste Sudeste, em direção a Aldeota e Seis Bocas, também já funcioona experimentalmente, o Centro de Eventos e Feiras foi recém inaugurado, temos CUCAs por toda a cidade assim como Bibliotecas localizadas nas áreas de maior densidade urbana, o Rio Maranguapinho voltou a ser um rio de águas límpidas, passamos a ser um destino turístico relevante há alguns anos, há umas seis ou sete Operações Urbanas de requaificação de áreas degradadas em andamento, finalmente o Hospital da Mulher foi finalizado, assim como a ampliação do Instituto José Frota e a construção do Instituto dos Ambulatórios, em anexo, todas as nossas praças e parques foram recuperadas e adotadas pelo iniciativa privada, o Parque Rachel de Queiroz foi consolidado com seus 254 hectares, na Zona Oeste e hoje tem frequencia de mais de meio milhão de pessoas, foram finalizadas as obras do Projeto Costa Oeste/ Vila do Mar, a Praia de Iracema recuperou o antigo viço, a Praia Mansa se transformou em um belo parque público onde está instalado, finalmente, o Oceanário de Fortaleza, sob orientação do Ocenário de Lisboa, o Castelão foi integralmente reformado e modernizado e aguarda a Copa 2014, a Região Metropolitana está integrada e, de quebra, temos um Plano Diretor Municipal que se transformou em um modelo de ordenamento e estruturação para todo o Brasil. Entretanto tudo isto não passa de um sonho de uma noite de verão.
Imagem do Centro Cultural Estoril, na Praia de Iracema, de propriedade da Preeitura Municipal de Fortaleza, fechado há mais de quatro anos e hoje em estado de deterioração. Aguaradando providencias. Arquivo de imagens Ibi Tupi.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Parque Rachel de Queiroz


A proposta do Parque Rachel de Queiroz envolvia a recuperação ambiental urbana da Bacia do Riacho Alagadiço desde o Açude João Lopes até o Rio Manraguapinho, em um extensão aproximada de 12,5 quilometros, através de mais de 20 bairros da Zona Oeste de Fortaleza, consolidando uma intervenção de recuperação deste contexto hídrico, das situações lindeiras e reservas de vegetação ainda existentes, da ordem de 254 hectares, distruídos em 15 setores urbanos, para usufruto da população ali residente que ultrapassa meio milhão de habitantes.
A mesma foi composta por solicitação e contratação da SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, da Prefeitura Municipal de Fortaleza, ainda em 2002/ 2003, embora este ideário já estivesse em discussão desde 1995 em diversos fóruns e audiencias públicas. E muito embora a mesma tivesse sido inteiramente desenvolvida, nunca foi consolidada, durante todos estes anos, nem em uma se suas menores partes.
Imagem do Açude João Lopes, no Bairro Ellery, nas imediações do Bosque da Av. sargento Hermínio. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais preservados.