O Complexo Esportivo Castelão, em Fortaleza, pode ser o segundo a receber financiamento do BNDES/ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, entre seis que fizeram o pedido em decorrência da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.Na frente, podem sair os recursos para o Estádio de Manaus, cujo projeto está em análise. Nesta fase, a equipe técnica do banco realiza exame técnico-financeiro e avalia implicações sociais e ambientais do projeto, segundo informou a assessoria de imprensa da instituição.
O primeiro passo para conseguir financiamento do banco é a fase em perspectiva, quando o pedido ainda não foi feito formalmente, mas foi apresentada uma carta de intenções. A segunda fase é chamada de carta consulta, quando o pedido é oficial e apresenta certas informações sobre o projeto mas ainda sem detalhes. Em seguida, vem a fase do enquadramento, quando o banco avalia se o projeto é passível de receber o apoio do BNDES. A partir daí, o banco sinaliza a possibilidade e o cliente encaminha o projeto detalhado. O documento segue para a fase de análise. Feito o exame por parte da equipe técnica, o projeto segue para a diretoria que vai aprovar, ou não, a concessão do financiamento.
O projeto para financiamento do Castelão está em fase de enquadramento. Os estádios de Cuiabá e Rio de Janeiro estão na fase de carta consulta. Os de Recife e Salvador estão em perspectiva, a fase inicial. Na última terça feira, o Tribunal de Justiça do Ceará, determinou a abertura dos envelopes com as propostas financeiras dos quatro concorrentes para a reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do estádio Castelão. As propostas variam de 407 mil por mês a R$ 2,8 milhões mensais.
Fonte: Caderno Negócios/ Diário do Nordeste.
sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Todo o foco no clima
Aproxima-se a II ICID, seminário sobre o clima e sustentabilidade no semiárido. o Economista Antonio Rocha Magalhães, seu coordenador, trabalha para fazer do evento, em agosto, um acontecimento de repercussão mundial.
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
quinta-feira, 29 de julho de 2010
IAB/CE programa evento para discutir requalificação urbana em Fortaleza
A Diretoria do IAB/CE - Gestão 2010/ 2011 programa evento para discutir requalificação urbana em Fortaleza, tendo em conta as várias situações nesta cidade que requeem este tipo de intervenção, verificando também que metodologias de abordagem forma utilizadas em alguns roteiros em consolidação em outras cidades brasileiras como Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Santos e Porto Alegre.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Iniciadas obras do Parque Ecológico do Rio Poty
A primeira etapa do chamado Parque Ecológico do Rio Poty, em Crateús, vai trazer espaço para lazer e contemplação da natureza àquela cidade. Muito em breve a população deste Município, especialmente os moradores do Bairro Cidade Nova, terão outra visão da entrada do bairro, que é um dos mais populosos da cidade e possui comércio ativo, com mercantis, farmácias, padarias, além de escolas, praça de esportes, entre outros.
É que se iniciou a primeira etapa da urbanização das margens do Rio Poty, o chamado Parque Ecológico do Rio Poty. O projeto, falado há alguns anos na cidade, começou a ser concretizado agora e com previsão de término para 210 dias. A obra, que contempla em sua primeira etapa a urbanização da margem do Rio Poty entre a ponte ferroviária e a ponte de acesso ao Bairro Cidade Nova, está orçado em R$ 1,4 milhão, cujos recursos são provenientes do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura.
A finalidade principal da construção do Parque, de acordo com a Prefeitura, é proteger as margens do rio de invasões e ocupações irregulares, por meio da construção de uma via paisagística, interligando-as com a as praças Antônio Arcelino, Gentil Cardoso e o espaço da antiga Estação Ferroviária, proporcionando, ao mesmo tempo, locais adequados para lazer e diversão para a população.
"Todos os moradores serão beneficiados com a construção do Parque, pois terá área própria para lazer e ponto de encontro, além da geração de renda, pois os moradores poderão colocar as suas casas direcionadas para o rio e abrir comércios, como restaurantes, lanchonetes, enfim, aproveitar as possibilidades que o novo espaço proporcionará", avalia um dos engenheiros que acompanha a obra, Francisco Silveira.
A Prefeitura garante que não haverá impactos ambientais, nem corte de árvores e que o Parque favorecerá justamente a preservação do rio. Serão construídos também paredões já prevendo a época das cheias do rio. "Verificamos tudo no desenvolvimento do projeto", diz o engenheiro civil, Francisco Silveira.
Para a segunda etapa do Parque Ecológico do Rio Poty, que por enquanto está apenas no papel e busca recursos para a execução, está previsto o tombamento de prédios da RFFSA para a construção de um centro cultural, cinema e mudança do terminal de descarga de trem, acabando as manobras diárias que ocorrem naquela área e que acabam prejudicando o tráfego de veículos e pedestres.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
É que se iniciou a primeira etapa da urbanização das margens do Rio Poty, o chamado Parque Ecológico do Rio Poty. O projeto, falado há alguns anos na cidade, começou a ser concretizado agora e com previsão de término para 210 dias. A obra, que contempla em sua primeira etapa a urbanização da margem do Rio Poty entre a ponte ferroviária e a ponte de acesso ao Bairro Cidade Nova, está orçado em R$ 1,4 milhão, cujos recursos são provenientes do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura.
A finalidade principal da construção do Parque, de acordo com a Prefeitura, é proteger as margens do rio de invasões e ocupações irregulares, por meio da construção de uma via paisagística, interligando-as com a as praças Antônio Arcelino, Gentil Cardoso e o espaço da antiga Estação Ferroviária, proporcionando, ao mesmo tempo, locais adequados para lazer e diversão para a população.
"Todos os moradores serão beneficiados com a construção do Parque, pois terá área própria para lazer e ponto de encontro, além da geração de renda, pois os moradores poderão colocar as suas casas direcionadas para o rio e abrir comércios, como restaurantes, lanchonetes, enfim, aproveitar as possibilidades que o novo espaço proporcionará", avalia um dos engenheiros que acompanha a obra, Francisco Silveira.
A Prefeitura garante que não haverá impactos ambientais, nem corte de árvores e que o Parque favorecerá justamente a preservação do rio. Serão construídos também paredões já prevendo a época das cheias do rio. "Verificamos tudo no desenvolvimento do projeto", diz o engenheiro civil, Francisco Silveira.
Para a segunda etapa do Parque Ecológico do Rio Poty, que por enquanto está apenas no papel e busca recursos para a execução, está previsto o tombamento de prédios da RFFSA para a construção de um centro cultural, cinema e mudança do terminal de descarga de trem, acabando as manobras diárias que ocorrem naquela área e que acabam prejudicando o tráfego de veículos e pedestres.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Dragagem puxa novos investimentos no Porto
O aprofundamento do cais de atracação do Porto do Mucuripe, passando dos atuais 10,5 metros para 14 metros, irá mobilizar uma série de outras obras no terminal, e ao redor dele, para garantir sua competitividade com a elevação prevista da movimentação de cargas. A ordem de serviço das obras de dragagem, que devem estar concluídas ainda este ano, foi dada ontem pelo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito. "Não adianta apenas dragar. Quando você draga o porto, você permite que embarcações maiores possam ancorar nele. Com 14 metros (de profundidade), vamos poder trabalhar com o Post-Panamax, que são navios grandes, que carregam mais de 5 mil TEUs, podem ir a até seis mil contêineres. E isso também implica que obras adicionais também tenham que ser feitas no porto, como reforço no cais para essa nova profundidade, ampliação da retroárea para movimentação de contêineres, mas tudo isso já está previsto no nosso plano de investimento. Isso é imediato", garantiu o ministro.
Um das obras que vai complementar a capacidade de operação do porto é o terminal marítimo de passageiros. O Mucuripe terá R$ 105,9 milhões, que serão alocados na construção do terminal, do cais e do berço, da pavimentação e urbanização, dos acessos e do estacionamento na área portuária. Apesar de ser planejado para turistas, o novo cais poderá ser utilizado, explica Brito, também para movimentação de conteiners.
"Vai ser um píer grande, de 305 metros. Esse pier é de múltiplos usos. Nós vamos usá-lo prioritariamente para passageiros, mas ele vai ter outras funções na época que ele não tiver navio de passageiros", esclarece. Brito informou que o edital de licitação deve ser lançado no início do próximo ano, com prazo para conclusão programado para dezembro de 2013. Além do montante já assegurados no PAC 2 para a construção do terminal de passageiros, o ministro informa que existem vários convênios entre a SEP e a Companhia Docas do Ceará para repasse de recursos adicionais para obras. "São pequenos. Estamos falando aí de algo como R$ 3,4 milhões, necessários para essa reorganização do pátio e ampliando a retroárea para a operação de contêineres. Os recursos são do governo federal".
Pedro Brito acrescenta que está previsto no plano de investimentos para o porto a derrubada dos armazéns antigos instalados no local para ampliar a área de movimentação de contêineres. Isso será necessário, uma vez que somente a dragagem projeta incrementar em 30% a movimentação do terminal portuário, que este ano estima movimentar 4 milhões de toneladas, uma marca histórica.
A dragagem do porto do Mucuripe, que envolve investimentos de R$ 54,6 milhões, irá dotar o equipamento de infraestrutura para receber navios de grande porte por, no mínimo, 50 anos, garante o ministro. "O que temos que cuidar em relação à manutenção é para não deixar que o assoreamento possa recompor uma profundidade que não é a ideal", diz.
Conforme disse, o principal impacto à economia cearense com a obra é a redução do custo dos fretes. "Isso se dá pelo efeito da economia de escala. Com navios duas vezes maiores do que estamos recebendo, vamos ampliar a movimentação de cargas, o porto vai ficar mais atrativo. Isso vai melhorar, ainda, a sua capacidade de entrar no programa nacional de cabotagem. Tudo isso vai elevar o potencial do Estado tanto pra exportar como para importar. O Estado vai oferecer aos exportadores e importadores aqui no Mucuripe condições excepcionais para atracação de grandes navios. Isso, por si só, já dá ao Ceará condições de melhor competitividade nessas operações".
Além disso, a maior profundidade para atracação de navios vai ampliar o número de linhas que passarão pelo Mucuripe. "Já temos solicitações de armadores - que já não faziam mais linhas para cá - de voltarem, quando a dragagem estiver pronta, além de algumas novas linhas. Hoje, algumas linhas estão indo até para Suape, em Pernambuco, e vindo pra cá de caminhão", afirma o presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda.
O ministro Pedro Brito admite que as condições do Mucuripe para os negócios ainda não são as ideais. O principal problema a ser resolvido é a questão do transporte terrestre, que ainda encontra gargalos no porto de Fortaleza, inserido no meio da cidade em crescimento. Uma solução para a questão ferroviária, entretanto, já começa a ser trabalhada. "O porto não depende só de sua profundidade, mas principalmente dos seus acessos terrestres. Para funcionar de forma eficiente, tem que ter acessos terrestres eficientes. Nós temos uma ferrovia, que é a Transnordestina, que chega ao Mucuripe, cujo acesso tem várias interferências dentro da cidade. O próprio acesso terrestre não é o ideal. Nós precisamos investir nessa acessibilidade terrestre" defende.
Para resolver a questão ferroviária, o presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda, informa que deverá ser iniciado um estudo, patrocinado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para a instalação de um ramal ferroviário chegando ao Mucuripe. "Estive semana retrasada com o presidente do nosso Conselho de Administração e o Joaquim Firmino, que é o secretário executivo da Infraestrutura do Estado, com Bernardo Figueiredo, que é o diretor-geral da ANTT, e ele está vendo até o fim de agosto para a gente fazer um estudo desse ramal ferroviário, para chegar até o porto, com bitola larga. Isso vai ser uma parceria entre o Governo do Estado, na questão da desapropriação, a própria Transnordestina e também o governo federal, por meio da Secretaria Especial de Portos (SEP)", explica. Segundo ele, o estudo irá informar o que será feito e os custos, tanto da obra quanto das desapropriações.
"O Estado tem um limite de um contrato que ele já tem com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e o Banco Mundial, então, precisa saber de quanto é esse montante. O próprio diretor-geral da ANTT vai autorizar e patrocinar esse estudo, do projeto básico com planilha orçamentária estimada". O presidente da Docas do Ceará informou que, caso o estudo com a viabilidade técnico-econômica e a licença ambiental prévia sejam apresentados até dezembro, existe a possibilidade da intervenção ser incluída na segunda fase do PAC.
Fonte: Caderno Negócios/ Diario do Nordeste
Comentário da postagem; No total serão investidos quase R$ 250 milhões de reais em boras de dragagem, substituição de edificações, melhorias operacionais e implantação da Terminal Marítimo de Passageiros. Sem considerar os investimentos necessários a requalificação do entorno urbano, melhoria da acessibilidade e mobilidade, integração com o futuro terminal do VLT Mucuripe/ Aeroporto/ Parangaba.
Um das obras que vai complementar a capacidade de operação do porto é o terminal marítimo de passageiros. O Mucuripe terá R$ 105,9 milhões, que serão alocados na construção do terminal, do cais e do berço, da pavimentação e urbanização, dos acessos e do estacionamento na área portuária. Apesar de ser planejado para turistas, o novo cais poderá ser utilizado, explica Brito, também para movimentação de conteiners.
"Vai ser um píer grande, de 305 metros. Esse pier é de múltiplos usos. Nós vamos usá-lo prioritariamente para passageiros, mas ele vai ter outras funções na época que ele não tiver navio de passageiros", esclarece. Brito informou que o edital de licitação deve ser lançado no início do próximo ano, com prazo para conclusão programado para dezembro de 2013. Além do montante já assegurados no PAC 2 para a construção do terminal de passageiros, o ministro informa que existem vários convênios entre a SEP e a Companhia Docas do Ceará para repasse de recursos adicionais para obras. "São pequenos. Estamos falando aí de algo como R$ 3,4 milhões, necessários para essa reorganização do pátio e ampliando a retroárea para a operação de contêineres. Os recursos são do governo federal".
Pedro Brito acrescenta que está previsto no plano de investimentos para o porto a derrubada dos armazéns antigos instalados no local para ampliar a área de movimentação de contêineres. Isso será necessário, uma vez que somente a dragagem projeta incrementar em 30% a movimentação do terminal portuário, que este ano estima movimentar 4 milhões de toneladas, uma marca histórica.
A dragagem do porto do Mucuripe, que envolve investimentos de R$ 54,6 milhões, irá dotar o equipamento de infraestrutura para receber navios de grande porte por, no mínimo, 50 anos, garante o ministro. "O que temos que cuidar em relação à manutenção é para não deixar que o assoreamento possa recompor uma profundidade que não é a ideal", diz.
Conforme disse, o principal impacto à economia cearense com a obra é a redução do custo dos fretes. "Isso se dá pelo efeito da economia de escala. Com navios duas vezes maiores do que estamos recebendo, vamos ampliar a movimentação de cargas, o porto vai ficar mais atrativo. Isso vai melhorar, ainda, a sua capacidade de entrar no programa nacional de cabotagem. Tudo isso vai elevar o potencial do Estado tanto pra exportar como para importar. O Estado vai oferecer aos exportadores e importadores aqui no Mucuripe condições excepcionais para atracação de grandes navios. Isso, por si só, já dá ao Ceará condições de melhor competitividade nessas operações".
Além disso, a maior profundidade para atracação de navios vai ampliar o número de linhas que passarão pelo Mucuripe. "Já temos solicitações de armadores - que já não faziam mais linhas para cá - de voltarem, quando a dragagem estiver pronta, além de algumas novas linhas. Hoje, algumas linhas estão indo até para Suape, em Pernambuco, e vindo pra cá de caminhão", afirma o presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda.
O ministro Pedro Brito admite que as condições do Mucuripe para os negócios ainda não são as ideais. O principal problema a ser resolvido é a questão do transporte terrestre, que ainda encontra gargalos no porto de Fortaleza, inserido no meio da cidade em crescimento. Uma solução para a questão ferroviária, entretanto, já começa a ser trabalhada. "O porto não depende só de sua profundidade, mas principalmente dos seus acessos terrestres. Para funcionar de forma eficiente, tem que ter acessos terrestres eficientes. Nós temos uma ferrovia, que é a Transnordestina, que chega ao Mucuripe, cujo acesso tem várias interferências dentro da cidade. O próprio acesso terrestre não é o ideal. Nós precisamos investir nessa acessibilidade terrestre" defende.
Para resolver a questão ferroviária, o presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda, informa que deverá ser iniciado um estudo, patrocinado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para a instalação de um ramal ferroviário chegando ao Mucuripe. "Estive semana retrasada com o presidente do nosso Conselho de Administração e o Joaquim Firmino, que é o secretário executivo da Infraestrutura do Estado, com Bernardo Figueiredo, que é o diretor-geral da ANTT, e ele está vendo até o fim de agosto para a gente fazer um estudo desse ramal ferroviário, para chegar até o porto, com bitola larga. Isso vai ser uma parceria entre o Governo do Estado, na questão da desapropriação, a própria Transnordestina e também o governo federal, por meio da Secretaria Especial de Portos (SEP)", explica. Segundo ele, o estudo irá informar o que será feito e os custos, tanto da obra quanto das desapropriações.
"O Estado tem um limite de um contrato que ele já tem com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e o Banco Mundial, então, precisa saber de quanto é esse montante. O próprio diretor-geral da ANTT vai autorizar e patrocinar esse estudo, do projeto básico com planilha orçamentária estimada". O presidente da Docas do Ceará informou que, caso o estudo com a viabilidade técnico-econômica e a licença ambiental prévia sejam apresentados até dezembro, existe a possibilidade da intervenção ser incluída na segunda fase do PAC.
Fonte: Caderno Negócios/ Diario do Nordeste
Comentário da postagem; No total serão investidos quase R$ 250 milhões de reais em boras de dragagem, substituição de edificações, melhorias operacionais e implantação da Terminal Marítimo de Passageiros. Sem considerar os investimentos necessários a requalificação do entorno urbano, melhoria da acessibilidade e mobilidade, integração com o futuro terminal do VLT Mucuripe/ Aeroporto/ Parangaba.
sábado, 24 de julho de 2010
Barra do Ceará comemora 406 anos
Uma vasta programação, que foi iniciada ontem à noite e vai até amanhã, assinalará as comemorações pelos 406 anos da Barra do Ceará. No dia oficial dos 406 anos da Barra do Ceará, 25 de julho, na Praça do Santiago, os festejos começam às 8h, com apresentações da banda de música do Corpo de Bombeiros e da Base Aérea de Fortaleza, exibição de voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Estão previstas apresentações artísticas, das 12h às 18h, e missa comemorativa, às 19h. No leito do Rio Ceará, às 16h, apresenta-se a Academia Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará e acontece a Procissão Marítima.
Nota da postagem: permanece a dúvida quanto a data de fundação da cidade de Fortaleza. Se a Barra do Ceará tem 406 anos, seu descobrimento se deu em 1604. E porque se comemora a data da cidade, tendo em conta referencia.
Nota da postagem: permanece a dúvida quanto a data de fundação da cidade de Fortaleza. Se a Barra do Ceará tem 406 anos, seu descobrimento se deu em 1604. E porque se comemora a data da cidade, tendo em conta referencia.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Prefeito do Crato sanciona lei que ajuda a preservar a Chapada do Araripe
O Prefeito do Crato, Samuel Araripe/ PSDB, acaba de adotar uma medida que, por conta do ano que é eleitoral, poderia custar certos desgastes para seus aliados. Ele acaba de sancionar lei determinando que nenhuma construção pode ir além de 20% de área do sopé da Serra do Araripe que corta o município.
“Adotamos a medida como forma de preservar nossa faixa de serra. Houve reação, mas técnicos explicaram que as enchentes registradas no Crato nos últimos anos são consequência do desmatamento absurdo feito no Araripe. Ou adotávamos a medida ou corríamos o risco de problemas piores”, justifica o prefeito. "Agora é realizar campanha de conscientização e fiscalização e incentivar o reflorestamento.”
Fonte: Coluna Vertical/ O POVO. Imagem do Parque Estadual do Sítio Fundão, proposta original do PDM CRATO/ Plano Diretor Municipal do Crato, localizado na Sede Urbana do Crato. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
Comentário da postagem: o que foi sancionado pelo Prefeito Samuel Araripe é o CAM CRATO/ Código Ambiental do Município do Crato que juntamente com o PDM CRATO/ Plano Diretor Municipal orientam o ordenamento e estruturação do território municipal, uso e ocupação do solo e proteção e preservação do meio ambiente e da paisagem, notadamente das áreas de proteção ambiental e seus entornos, junto à APA ARARIPE/ Área de Preservação Ambiental da Chapada do Araripe e FLONA/ Floresta Nacional do Araripe.
O Crato é o unico município do Estado do Ceará que tem este conjunto de instrumentos de política urbana. As realizações foram coordenadas pelo Professor/ Arquiteto José Sales e conta com a participação de diversos consultores associados a Ibi Tupi Projetos e Consultoria: Arquitetos Larissa Menescal, Claudio Saraiva, Bruno Sidrin, Carolina Gondim Rocha, Thais Callou de Holanda, Ana Fernandes; Professora/ Jurista Geovana Cartaxo; Socióloga Eliane de Souza Galhardi; Geógrafo/ Geólogo Amancio Calland Sales Costa, Técnicos Joviniano Mendes, John Watson; Professores André Herzog Cardoso e Francisco Cunha.
“Adotamos a medida como forma de preservar nossa faixa de serra. Houve reação, mas técnicos explicaram que as enchentes registradas no Crato nos últimos anos são consequência do desmatamento absurdo feito no Araripe. Ou adotávamos a medida ou corríamos o risco de problemas piores”, justifica o prefeito. "Agora é realizar campanha de conscientização e fiscalização e incentivar o reflorestamento.”
Fonte: Coluna Vertical/ O POVO. Imagem do Parque Estadual do Sítio Fundão, proposta original do PDM CRATO/ Plano Diretor Municipal do Crato, localizado na Sede Urbana do Crato. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
Comentário da postagem: o que foi sancionado pelo Prefeito Samuel Araripe é o CAM CRATO/ Código Ambiental do Município do Crato que juntamente com o PDM CRATO/ Plano Diretor Municipal orientam o ordenamento e estruturação do território municipal, uso e ocupação do solo e proteção e preservação do meio ambiente e da paisagem, notadamente das áreas de proteção ambiental e seus entornos, junto à APA ARARIPE/ Área de Preservação Ambiental da Chapada do Araripe e FLONA/ Floresta Nacional do Araripe.
O Crato é o unico município do Estado do Ceará que tem este conjunto de instrumentos de política urbana. As realizações foram coordenadas pelo Professor/ Arquiteto José Sales e conta com a participação de diversos consultores associados a Ibi Tupi Projetos e Consultoria: Arquitetos Larissa Menescal, Claudio Saraiva, Bruno Sidrin, Carolina Gondim Rocha, Thais Callou de Holanda, Ana Fernandes; Professora/ Jurista Geovana Cartaxo; Socióloga Eliane de Souza Galhardi; Geógrafo/ Geólogo Amancio Calland Sales Costa, Técnicos Joviniano Mendes, John Watson; Professores André Herzog Cardoso e Francisco Cunha.
terça-feira, 20 de julho de 2010
A localização equivocada da FIOCRUZ na RMF
Ontem na TV O POVO,na edição ao vivo, dos Grandes Debates O POVO, sobre a implantação da FIOCRUZ/ CE, uma unidade de excelencia em pesquisa de medicamentos, da Fundação Osvaldo Cruz, a ser instalada no Municipio do Eusébio, defendi que a mesma, diferentemente do que se pretende, deveria ser agregada ao Campi da UFC/ PICI e/ou da UECE/ Itaperi, onde estas atividades de pesquisa já se desenvolvem plenamente. Entendendo a importancia da própria FIOCRUZ/ CE e o significado destes espaços especiais, que são os campi universitários e contributos podem existir para requalificação e modernização dos mesmos.
Em seguimento, comentei que este indicativo de levar a FIOCRUZ/ CE para o Eusébio era firmava-se como inadequado. Entender a FIOCRUZ/CE somente como "um mero laboratório de pesquisa dentro de um distrito industrial" e não como um centro de excelencia de referencia internacional da Fundação Osvaldo Cruz, que deverá ser interconectado às atividades de pesquisa dos Cursos de Medicina,Farmácia e outros é um grande equívoco.
Deixar tudo isto tudo isto ao encargo enclusivo da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Ceará, que não tomou esta decisão baseada em estudos de localização adequados, preceituados em requisitos de integração urbana, acessiblidade plena, facilidades e proximidade com equipamentos de atividades e função correlatas, como os campi universitários citados, de forma a dirimir trajetos do corpo técnico e pesquisadores que ali atuarão é mais um outro grande equivoco.
Afinal de contas, a previsão é de que em futuro próximo, com a unidade da FIOCRUZ/CE instalada, tenhamos por volta de mais 500 pesquisadores seniors, mestres de doutores em suas especialidades, coordenares de equipes onde se incluirão técnicos e outros profissionais especialistas em suporte à pesquisa cientifica, que atuarão em conexão com as atividade que já se desenvolvem na UFC e UECE, principalmente, junto aos cursos de Medicina, Farmacia e outros.
Assim mais uma vez o Estado do Ceará, incorre em erros de avaliação localizacional, pois não realiza os procedimentos adequados e faz as necessárias consultas aos especialistas em formulação de programas, localização de equipamentos referenciais, desenvolvimento urbano e logística.
Participaram do debate o Dr. Carlile Lavor/ Coordenador da FIOCRUZ/CE, o Prof. Armenio dos Santos/ Fisiologia UFC, o Prof. Jackson Sampaio/ Pró Reitor UECE e o Prof. José Sales do Curso de Arquitetura e Urbanismo/UFC.
Afinal de contas, a previsão é de que, em futuro próximo, com a unidade da FIOCRUZ/CE instalada, tenhamos algo próximo a 1.000 pesquisadores seniors, mestres e doutores em suas especialidades, que serão coordenadores de equipes onde se incluirão também técnicos e outros profissionais especialistas em suporte à pesquisa cientifica, que atuarão em conexão com as atividade que se desenvolvem na UFC e UECE, principalmente, junto aos cursos de Medicina, Farmacia e outros.
Mas o debate localizacional pode ser reaberto, segundo o Dr. Carlile Lavor/ Coordenador da FIOCRUZ/ CE, se a UFC e UECE se dispuserem a participar do mesmo, na ótica deste sub tema.
Em seguimento, comentei que este indicativo de levar a FIOCRUZ/ CE para o Eusébio era firmava-se como inadequado. Entender a FIOCRUZ/CE somente como "um mero laboratório de pesquisa dentro de um distrito industrial" e não como um centro de excelencia de referencia internacional da Fundação Osvaldo Cruz, que deverá ser interconectado às atividades de pesquisa dos Cursos de Medicina,Farmácia e outros é um grande equívoco.
Deixar tudo isto tudo isto ao encargo enclusivo da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Ceará, que não tomou esta decisão baseada em estudos de localização adequados, preceituados em requisitos de integração urbana, acessiblidade plena, facilidades e proximidade com equipamentos de atividades e função correlatas, como os campi universitários citados, de forma a dirimir trajetos do corpo técnico e pesquisadores que ali atuarão é mais um outro grande equivoco.
Afinal de contas, a previsão é de que em futuro próximo, com a unidade da FIOCRUZ/CE instalada, tenhamos por volta de mais 500 pesquisadores seniors, mestres de doutores em suas especialidades, coordenares de equipes onde se incluirão técnicos e outros profissionais especialistas em suporte à pesquisa cientifica, que atuarão em conexão com as atividade que já se desenvolvem na UFC e UECE, principalmente, junto aos cursos de Medicina, Farmacia e outros.
Assim mais uma vez o Estado do Ceará, incorre em erros de avaliação localizacional, pois não realiza os procedimentos adequados e faz as necessárias consultas aos especialistas em formulação de programas, localização de equipamentos referenciais, desenvolvimento urbano e logística.
Participaram do debate o Dr. Carlile Lavor/ Coordenador da FIOCRUZ/CE, o Prof. Armenio dos Santos/ Fisiologia UFC, o Prof. Jackson Sampaio/ Pró Reitor UECE e o Prof. José Sales do Curso de Arquitetura e Urbanismo/UFC.
Afinal de contas, a previsão é de que, em futuro próximo, com a unidade da FIOCRUZ/CE instalada, tenhamos algo próximo a 1.000 pesquisadores seniors, mestres e doutores em suas especialidades, que serão coordenadores de equipes onde se incluirão também técnicos e outros profissionais especialistas em suporte à pesquisa cientifica, que atuarão em conexão com as atividade que se desenvolvem na UFC e UECE, principalmente, junto aos cursos de Medicina, Farmacia e outros.
Mas o debate localizacional pode ser reaberto, segundo o Dr. Carlile Lavor/ Coordenador da FIOCRUZ/ CE, se a UFC e UECE se dispuserem a participar do mesmo, na ótica deste sub tema.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
A opção verde de Fortaleza
O Ceará perdeu um estaleiro para Pernambuco, mas preservou a industria do Turismo. Pode ter sido uma boa escolha. Sétimo destino turistico do Brasil, Fortaleza tem 700 mil trabalhadores diretamente ligados ao setor que movimentou 2,1 bilhões, no primeiro quadrimestre. E o Estaleiro prometido investiria US$ 150 milhões, o potencial turístico/ imobiliário do Titanzinho alcança R$ 10 bilhões está praticamente inexplorado. Há "falta visão de futuro", critica o Professor José Sales, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC. "A Prefeitura de Fortaleza é gestora unicamente do feijão com arroz. Não promove captação de investimentos", completa.
Fonte: Economia/ Isto é Dinheiro
Fonte: Economia/ Isto é Dinheiro
domingo, 18 de julho de 2010
Finalmente motivos para se comemorar
A aprovação, na Camara e no Senado Federal, do projeto de lei que regulamenta a coleta e destinação final de lixo urbano no Brasil, que segue para sanção presidencial, tem fundamental importancia para a preservação do meio ambiente, sendo o primeiro marco regulatório nacional. Ganha o meio ambiente, ganha o movimento ambiental, onde o destaque nesta luta remeteu à ação da SOS Mata Atlantica, ganha a indústria de tratamento de resíduos sólidos e reciclagem e, ganha também uma parcela da populaçao brasileira, que terá regulamentado trabalho de catadores de lixo. Ponto para a sociedade civil e também para o Congresso Nacional. Poderia ser sempre assim.
Fonte: Coluna Líderes/ João Dória Junior/ Isto é Dinheiro
Fonte: Coluna Líderes/ João Dória Junior/ Isto é Dinheiro
sábado, 17 de julho de 2010
Centro de Pesquisa de Medicamentos será inagurado na UFC
Já está pronto o Centro de Pesquisa em Desenvolvimento de Medicamentos (CPDM), da Universidade Federal do Ceará. O organismo, que atuará no ramo da pesquisa de novos remédios e tem a coordenação da Professora Elisabete Morais, conseguiu R$ 25 milhões do BNDES para equipamentos que começarão a ser instalados ainda neste semestre.
O CPDM atuará na cadeia produtiva de fármacos e será o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos do País. Conta com cerca de 10 mil metros quadrados de área construída no Campus de Porangabussu, abrigando ambientes para realização de cirurgias experimentais, enfermarias com 64 leitos, 20 laboratórios, Biotério e um auditório para 180 pessoas.
Fonte: Coluna Vertical, do O POVO
O CPDM atuará na cadeia produtiva de fármacos e será o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos do País. Conta com cerca de 10 mil metros quadrados de área construída no Campus de Porangabussu, abrigando ambientes para realização de cirurgias experimentais, enfermarias com 64 leitos, 20 laboratórios, Biotério e um auditório para 180 pessoas.
Fonte: Coluna Vertical, do O POVO
sexta-feira, 16 de julho de 2010
COPA e OLIMPIADAS - IAB denuncia manobra contra Lei das Licitações
O Instituto dos Arquitertos do Brasil acaba de divulgar, em Brasília, nota repudiando decisão tomada pelo Congresso Nacional, no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de isentar as obras da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016 da Lei das Licitações. A alegativa é de que se deve ganhar tempo. Confira:
INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL
NOTA PÚBLICA
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entidade sem fins lucrativos com 89 anos de existência, vem a público denunciar a aprovação no Congresso Nacional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2011 que ISENTA as obras destinadas à realização da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016 das exigências da Lei de Licitações.
A nossa entidade vem denunciado, ao longo dos anos, a inexistência de
CONCURSOS PÚBLICOS DE PROJETOS para as obras públicas executadas no Brasil, citado na legislação pertinente como modalidade preferencial
para a contratação de projetos. A falta de transparência e controle na
elaboração e no desenvolvimento dos projetos de arquitetura e
urbanismo, compromete a qualidade do projeto e impede a avaliação
consistente da viabilidade econômica, social e ambiental desses
empreendimentos.
São bilhões de reais dos cofres públicos gastos na construção desses
empreendimentos sem que a Administração Pública e as empresas contratadas divulguem o real custo desses projetos e obras. Nossa grande preocupação, além desses aspectos, consiste na falta de transparência do processo de contratação e dos critérios adotados. Há que se atentar para o fato de que a infra estrutura e os sistemas de transportes não possuem caráter transitório e, portanto, não devem ser projetados desconsiderando os contextos específicos das cidades brasileiras. Uma oportunidade singular de crescimento e desenvolvimento para nossas cidades não pode ser transformada em motivo de favorecimentos inescrupulosos de qualquer natureza.
A Direção Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil conclama a
sociedade civil a se manifestar junto conosco na luta para reverter o encaminhamento dado pelo Poder Público. Nesse sentido, o IAB se compromete a apresentar alternativas viáveis para viabilização
rápida e eficiente dos eventos a serem licitados, sem perder de vista
o legado que esses empreendimentos deixarão para as nossas cidades.
DIREÇÃO NACIONAL
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL.
Nota da postagem; A Diretoria do IAB/CE Gestão 2010/ 2011 continua sem externar sua posição sobre este assunto tão polemico: a posição de sempre.
INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL
NOTA PÚBLICA
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entidade sem fins lucrativos com 89 anos de existência, vem a público denunciar a aprovação no Congresso Nacional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2011 que ISENTA as obras destinadas à realização da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016 das exigências da Lei de Licitações.
A nossa entidade vem denunciado, ao longo dos anos, a inexistência de
CONCURSOS PÚBLICOS DE PROJETOS para as obras públicas executadas no Brasil, citado na legislação pertinente como modalidade preferencial
para a contratação de projetos. A falta de transparência e controle na
elaboração e no desenvolvimento dos projetos de arquitetura e
urbanismo, compromete a qualidade do projeto e impede a avaliação
consistente da viabilidade econômica, social e ambiental desses
empreendimentos.
São bilhões de reais dos cofres públicos gastos na construção desses
empreendimentos sem que a Administração Pública e as empresas contratadas divulguem o real custo desses projetos e obras. Nossa grande preocupação, além desses aspectos, consiste na falta de transparência do processo de contratação e dos critérios adotados. Há que se atentar para o fato de que a infra estrutura e os sistemas de transportes não possuem caráter transitório e, portanto, não devem ser projetados desconsiderando os contextos específicos das cidades brasileiras. Uma oportunidade singular de crescimento e desenvolvimento para nossas cidades não pode ser transformada em motivo de favorecimentos inescrupulosos de qualquer natureza.
A Direção Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil conclama a
sociedade civil a se manifestar junto conosco na luta para reverter o encaminhamento dado pelo Poder Público. Nesse sentido, o IAB se compromete a apresentar alternativas viáveis para viabilização
rápida e eficiente dos eventos a serem licitados, sem perder de vista
o legado que esses empreendimentos deixarão para as nossas cidades.
DIREÇÃO NACIONAL
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL.
Nota da postagem; A Diretoria do IAB/CE Gestão 2010/ 2011 continua sem externar sua posição sobre este assunto tão polemico: a posição de sempre.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Um Novo Crato
O Governo Municipal do Crato aproveita a corrente realização da EXPOCRATO 2010, no Parque de Exposições Pedro Felicio Cavalcante, localizado na área central da cidade, para apresentar sua visão de futuro de UM NOVO CRATO, quanto a requalificação urbana; proteção e preservação do meio ambiente e da paisagem; melhoria da mobilidade e da acessibilidade municipal; diretrizes para habitação social; integração regional e saneamento ambiental a partir de uma releitura atualizada do PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Crato, onde o projeto estruturante de maior destaque, nesta mostra, é a proposta do Novo Parque de Exposições ou Parque Central do Crato, que trata de um redesenho, modernização e permanencia desta situação ali implantada há quase 60 anos.
sábado, 10 de julho de 2010
Chapada em berço esplêndido...
Continua sendo cobrado um mapeamento completo para a exploração do imenso potencial turístico-ecológico da Chapada do Araripe. Com 165 km de extensão, estendendo-se entre as divisas do Ceará, Pernambuco e Piauí, a Chapada do Araripe possui uma rica biodiversidade. Ela é, historicamente, o berço da Paleontologia no Brasil, já que foi graças a Chpada do Araripe que saiu a primeira publicação com relato e desenho de um fóssil brasileiro, publicado no livro Viagem ao Brasil (Reise in Brasilien) editado entre 1823 e 1831, no início do Império Brasileiro.
Fonte: Coluna Armando Rafael/ Noticias do Cariri/ Blog do Crato
Fonte: Coluna Armando Rafael/ Noticias do Cariri/ Blog do Crato
Em brancas nuvens o aniversário da RMC
Passou no esquecimento – sem bolo e sem vela – o primeiro aniversário da Lei Complementar Estadual nº 68, sancionada em 29 de junho de 2009, que criou a Região Metropolitana do Cariri–RMC. Se houve esquecimento da data, algumas cobranças continuam sendo lembradas. Tipo assim: quando serão iniciados os prometidos investimentos para a RMC? Onde anda as verbas para início do Projeto da Fé destinado a revitalizar o centro de Juazeiro do Norte a partir do itinerário feito pelos romeiros do Padre Cícero? Onde está o dinheiro do Banco Mundial destinado à proteção das encostas do Morro do Seminário, construção de uma avenida e recuperação das praças centrais de Crato? Quando começará as obras de restauração do Engenho Tupinambá e implantação do Museu da Rapadura em Barbalha? Ora, se na conurbação Crajubar (a parte mais visível da RMC) a coisa anda nesse ritmo, imagine os melhoramentos previstos para as demais cidades acrescidas à Região Metropolitana do Cariri: Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.
Fonte: Coluna Armando Rafael/ Noticias do Cariri/ Blog do Crato
Fonte: Coluna Armando Rafael/ Noticias do Cariri/ Blog do Crato
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pré - Abertura da Expocrato 2010
A programação de shows da Expocrato 2010 será aberta hoje com o "Brega Night", uma festa popular que reúne os cantores Odair José, Roberto Muller, Bartô Galeno e a banda Matéria Prima. O presidente do Grupo Gestor do evento, Francisco Leitão, define a festa como "o aquecimento das turbinas" para os grandes shows que serão realizados durante a semana, com Ivete Sangalo, Zezé de Cargo e Luciano e banda Calypso, dentre outros artistas famosos nacionais.
A Expocrato só será aberta oficialmente às 18 horas de domingo, dia 11, prolongando-se até o dia 18. No entanto, o movimento no interior do parque, segundo os organizadores, está acima da expectativa. Os operários finalizam as instalações dos últimos estandes, restaurantes e barracas. São cerca de 500 pontos de vendas espalhados dentro do parque. O Grupo Gestor prever um público acima de 500 mil visitantes nos oito dias de festas.
A Prefeitura do Crato investe na revitalização da cidade com várias frentes de trabalho, por meio das secretarias municipais, no sentido de melhor receber o visitante durante o período de festividades da Expocrato 2010 e também das férias, época que a cidade recebe milhares de turistas de todo o País. As ruas do centro e entradas principais recebem pintura do meio fio das calçadas e melhoria da sinalização, além da retirada de lixo e capinação.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
A Expocrato só será aberta oficialmente às 18 horas de domingo, dia 11, prolongando-se até o dia 18. No entanto, o movimento no interior do parque, segundo os organizadores, está acima da expectativa. Os operários finalizam as instalações dos últimos estandes, restaurantes e barracas. São cerca de 500 pontos de vendas espalhados dentro do parque. O Grupo Gestor prever um público acima de 500 mil visitantes nos oito dias de festas.
A Prefeitura do Crato investe na revitalização da cidade com várias frentes de trabalho, por meio das secretarias municipais, no sentido de melhor receber o visitante durante o período de festividades da Expocrato 2010 e também das férias, época que a cidade recebe milhares de turistas de todo o País. As ruas do centro e entradas principais recebem pintura do meio fio das calçadas e melhoria da sinalização, além da retirada de lixo e capinação.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O incubador de formas
Desafiar formas, brincar com as sombras e volumes. Coisas do artista-engenheiro ou engenheiro-artista que é Sérvulo Esmeraldo, na exposição "Ocupação do Espaço", em cartaz até sexta-feira, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). O lugar tem tudo a ver com o artista, pois abriga algumas esculturas de sua autoria. Na praça Murilo Borges, ali na frente, encontramos a coluna em aço pintada de azul e, na entrada do centro, está posicionada a escultura "Quadrados", integrada à mostra por meio de seu primeiro esboço, datado de 1982.
Desenhos estes que, de acordo com Dodora Guimarães, esposa de Sérvulo e curadora da exposição, fazem parte de um livro que está sendo produzido por ele, com texto de Fausto Nilo. Com um deles, intitulado "Ocupação do espaço" (o qual se transformou nos cinco tetraedros regulares que constituem o núcleo central da mostra), o artista presenteou a mãe, na ocasião de aniversário dela. "Isso veio de uma aula que o Sérvulo preparou sobre ocupação do espaço e agora virou exposição".
E é com o espírito de um paciente professor que essas obras foram saindo do papel e tomando formas. A mostra é composta, além do desenho, por esculturas em aço inoxidável, aço trefilado e pintado e as "Cônicas", conjunto de novas esculturas. Os Relevos Virtuais, "Prisma" e "Cubo", foram projetados nos anos 80 e só agora realizados.
"Os projetos de Sérvulo são assim. Ele faz e ficam numa incubadora, chocando", explica Dodora. As datas espelham isso. As "Cônicas côncavas/convexas", como pratos de bateria espelhados, vão de 2004 a 2010. Já os "Relevos Virtuais", chamados assim justamente por conta da pintura que dá a impressão de que vão saltar da parede, começaram a ser produzidos em 1989 e se realizam agora em 2010.
Em "Equação impossível", o mais interessante é a brincadeira com a sobreposição. Em "Volume", o encaixe das argolas de aço é desafiador. Em outro "Prisma", este mais recente, as sombras também compõem a obra, efeito possível graças ao redirecionamento da iluminação.
Já disse Sérvulo sobre a intuição do artista e a necessidade da experimentação, marca de seu trabalho, assim como a precisão na exploração do volume e espaço: "O que sabemos da arte nós, os artistas? Somos antenas? Recebemos o que, de onde? Nosso ´saber´, nossa linguagem é um aprimoramento empírico. O talento é uma conjunção desses dados. Trabalhamos com o subjetivo, sem o compromisso da aplicação imediata. O que fazemos hoje é fruto de um pensamento muito anterior".
Fonte: Caderno 3/ Diário do Nordeste
Desenhos estes que, de acordo com Dodora Guimarães, esposa de Sérvulo e curadora da exposição, fazem parte de um livro que está sendo produzido por ele, com texto de Fausto Nilo. Com um deles, intitulado "Ocupação do espaço" (o qual se transformou nos cinco tetraedros regulares que constituem o núcleo central da mostra), o artista presenteou a mãe, na ocasião de aniversário dela. "Isso veio de uma aula que o Sérvulo preparou sobre ocupação do espaço e agora virou exposição".
E é com o espírito de um paciente professor que essas obras foram saindo do papel e tomando formas. A mostra é composta, além do desenho, por esculturas em aço inoxidável, aço trefilado e pintado e as "Cônicas", conjunto de novas esculturas. Os Relevos Virtuais, "Prisma" e "Cubo", foram projetados nos anos 80 e só agora realizados.
"Os projetos de Sérvulo são assim. Ele faz e ficam numa incubadora, chocando", explica Dodora. As datas espelham isso. As "Cônicas côncavas/convexas", como pratos de bateria espelhados, vão de 2004 a 2010. Já os "Relevos Virtuais", chamados assim justamente por conta da pintura que dá a impressão de que vão saltar da parede, começaram a ser produzidos em 1989 e se realizam agora em 2010.
Em "Equação impossível", o mais interessante é a brincadeira com a sobreposição. Em "Volume", o encaixe das argolas de aço é desafiador. Em outro "Prisma", este mais recente, as sombras também compõem a obra, efeito possível graças ao redirecionamento da iluminação.
Já disse Sérvulo sobre a intuição do artista e a necessidade da experimentação, marca de seu trabalho, assim como a precisão na exploração do volume e espaço: "O que sabemos da arte nós, os artistas? Somos antenas? Recebemos o que, de onde? Nosso ´saber´, nossa linguagem é um aprimoramento empírico. O talento é uma conjunção desses dados. Trabalhamos com o subjetivo, sem o compromisso da aplicação imediata. O que fazemos hoje é fruto de um pensamento muito anterior".
Fonte: Caderno 3/ Diário do Nordeste
terça-feira, 6 de julho de 2010
Aprovado "na marra" o relatório do novo Código Florestal Brasileiro
A Comissão Especial para a Reforma do Código Florestal Brasileiro aprovou nesta terça-feira (6), por 13 votos a 5, o texto-base do relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que propõe uma nova legislação ambiental. Neste momento, estão sendo votados os nove destaques propostos para alteração do texto final.
Concluída a votação na comissão, o projeto vai para análise em plenário. Os parlamentares dizem, no entanto, que isso só deve ocorrer depois das eleições, devido às divergências quanto ao tema.
Parlamentares, jornalistas e interessados na discussão sobre o tema enchem o plenário 2 da Câmara dos Deputados e um grupo tenta acompanhar do lado de fora. Há algum tempo na Câmara não é mais autorizada a entrada, nos plenários, de pessoas que não sejam parlamentares ou repórteres.
Em alguns momentos, durante a votação, os ânimos se exaltaram e deputados, como Luiz Carlos Heinze (PP-RS), representante dos ruralistas, e Ivan Valente (PSOL-SP), representante dos ambientalistas, quase se agrediram fisicamente, sendo contidos pelos colegas.
Fonte: Abril.com
Concluída a votação na comissão, o projeto vai para análise em plenário. Os parlamentares dizem, no entanto, que isso só deve ocorrer depois das eleições, devido às divergências quanto ao tema.
Parlamentares, jornalistas e interessados na discussão sobre o tema enchem o plenário 2 da Câmara dos Deputados e um grupo tenta acompanhar do lado de fora. Há algum tempo na Câmara não é mais autorizada a entrada, nos plenários, de pessoas que não sejam parlamentares ou repórteres.
Em alguns momentos, durante a votação, os ânimos se exaltaram e deputados, como Luiz Carlos Heinze (PP-RS), representante dos ruralistas, e Ivan Valente (PSOL-SP), representante dos ambientalistas, quase se agrediram fisicamente, sendo contidos pelos colegas.
Fonte: Abril.com
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Litoral de Fortaleza passa por degradação contínua ²
Na Capital, o fenômeno acontece no litoral oeste da Cidade, trecho que vai do Porto do Mucuripe até a Barra do Ceará, e o impacto é maior no período das chamadas "ressacas", quando aumenta a frequência das ondas. Na Beira-Mar (Praia de Iracema e Meireles) e na Região Metropolitana de Fortaleza, na praia do Icaraí, em Caucaia, o recuo foi de 1,5 metros/ano. Em todo o Estado, a degradação é mais significativa nas praias da Caponga e Itarema, que apresentam recuo de 7,3 m e 3,4 m ao ano, respectivamente.
O receio dos especialistas é de que a evolução do problema na Capital acabe transformando, de forma irreversível, o litoral, mesmo na Praia do Futuro, onde a faixa de areia sofreu aumento em decorrência do espigão do Porto do Mucuripe.
Nesse local, Jeovah Meireles estima que devam surgir eventos erosivos progressivos em médio e longo prazos, em virtude da ocupação irregular. Os processos erosivos, ao longo de toda a costa de Fortaleza, tiveram início após a implantação do Porto do Mucuripe, em 1945, que alterou o fluxo sedimentar, motivando o litoral a atingir uma nova posição de equilíbrio.
A erosão está evoluindo sobretudo porque as medidas adotadas pela gestão pública, como a construção de espigões e paredões, não são adequadas por bloquearem sedimentos que se acumulam nas estruturas.
Outro problema é que, em Fortaleza, o recuo mínimo para a construção de empreendimentos na costa, uma das medidas recomendadas por especialistas para tentar evitar a erosão, não é obedecido, como destaca o coordenador do Projeto Orla, Raimundo Félix.
A Lei Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei Federal 7.661) estabelece uma faixa de recuo mínima, valor que está contido no Plano Diretor de cada município. Porém, na maioria das cidades nordestinas, o limite não é obedecido por falta de fiscalização.
O assunto desperta a preocupação de estudiosos brasileiros, já que a erosão costeira deverá se agravar nos próximos anos devido às mudanças climáticas globais. Assim, o tema será tratado na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 5 a 30 de julho, na cidade de Natal (RN).
O receio dos especialistas é de que a evolução do problema na Capital acabe transformando, de forma irreversível, o litoral, mesmo na Praia do Futuro, onde a faixa de areia sofreu aumento em decorrência do espigão do Porto do Mucuripe.
Nesse local, Jeovah Meireles estima que devam surgir eventos erosivos progressivos em médio e longo prazos, em virtude da ocupação irregular. Os processos erosivos, ao longo de toda a costa de Fortaleza, tiveram início após a implantação do Porto do Mucuripe, em 1945, que alterou o fluxo sedimentar, motivando o litoral a atingir uma nova posição de equilíbrio.
A erosão está evoluindo sobretudo porque as medidas adotadas pela gestão pública, como a construção de espigões e paredões, não são adequadas por bloquearem sedimentos que se acumulam nas estruturas.
Outro problema é que, em Fortaleza, o recuo mínimo para a construção de empreendimentos na costa, uma das medidas recomendadas por especialistas para tentar evitar a erosão, não é obedecido, como destaca o coordenador do Projeto Orla, Raimundo Félix.
A Lei Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei Federal 7.661) estabelece uma faixa de recuo mínima, valor que está contido no Plano Diretor de cada município. Porém, na maioria das cidades nordestinas, o limite não é obedecido por falta de fiscalização.
O assunto desperta a preocupação de estudiosos brasileiros, já que a erosão costeira deverá se agravar nos próximos anos devido às mudanças climáticas globais. Assim, o tema será tratado na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 5 a 30 de julho, na cidade de Natal (RN).
Litoral de Fortaleza passa por degradação contínua
Os processos erosivos tiveram início após a implantação do Porto do Mucuripe, que alterou o fluxo sedimentar.A erosão costeira - recuo da linha da costa para o interior do continente - vem provocando a sensível destruição da faixa litorânea da região Nordeste. No Ceará, a situação é preocupante, como ressalta o professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles. "Dos 150 quilômetros que vão da praia da Caponga até o Pecém, 35% estão passando por uma fase impactante de erosão severa. O processo de degradação no Estado chega a 65%", revela.
Para ele, a ocupação irregular da zona de derma (faixa de praia onde ficam as barracas), das dunas e áreas de mangue, estruturas que protegem a costa da erosão, é a principal causa do desgaste do território costeiro no Estado. Isso porque a construção de empreendimentos imobiliários - como resorts e campos de golfe - provoca o déficit no balanço sedimentar, uma vez que eles ocupam áreas importantes para a dinâmica de sedimentos. As consequências são a perda dos patrimônios paisagístico, urbano, histórico e cultural, além do colapso nas atividades socioeconômicas. Já os danos ambientais são referentes à salinização e contaminação de águas subterrâneas e a diminuição da biodiversidade.
A elevação do nível do mar e o aumento da frequência das ondas, resultados do aquecimento global, também são responsáveis pelo processo de degradação do litoral cearense. Em Fortaleza, a estimativa é de que, em 2050, o mar aumente em 50 centímetros da linha de preamar. Com isso, as zonas costeiras ficarão inundadas e serão totalmente destruídas, caso medidas de contenção não sejam tomadas com urgência.
Muito mais do que em outras regiões brasileiras, o problema se agrava no Nordeste, onde o território é mais sensível à erosão porque a disponibilidade de sedimentos para as praias é muito reduzida, segundo o professor de Geologia da Universidade Federal da Bahia, José Maria Landim Dominguez. Fora disso, a região tem estados, assim como o Ceará, sem recursos disponíveis para recuperar as perdas.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
Para ele, a ocupação irregular da zona de derma (faixa de praia onde ficam as barracas), das dunas e áreas de mangue, estruturas que protegem a costa da erosão, é a principal causa do desgaste do território costeiro no Estado. Isso porque a construção de empreendimentos imobiliários - como resorts e campos de golfe - provoca o déficit no balanço sedimentar, uma vez que eles ocupam áreas importantes para a dinâmica de sedimentos. As consequências são a perda dos patrimônios paisagístico, urbano, histórico e cultural, além do colapso nas atividades socioeconômicas. Já os danos ambientais são referentes à salinização e contaminação de águas subterrâneas e a diminuição da biodiversidade.
A elevação do nível do mar e o aumento da frequência das ondas, resultados do aquecimento global, também são responsáveis pelo processo de degradação do litoral cearense. Em Fortaleza, a estimativa é de que, em 2050, o mar aumente em 50 centímetros da linha de preamar. Com isso, as zonas costeiras ficarão inundadas e serão totalmente destruídas, caso medidas de contenção não sejam tomadas com urgência.
Muito mais do que em outras regiões brasileiras, o problema se agrava no Nordeste, onde o território é mais sensível à erosão porque a disponibilidade de sedimentos para as praias é muito reduzida, segundo o professor de Geologia da Universidade Federal da Bahia, José Maria Landim Dominguez. Fora disso, a região tem estados, assim como o Ceará, sem recursos disponíveis para recuperar as perdas.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
domingo, 4 de julho de 2010
Encontro Cariri Cangaço 2010
O Encontro Cariri Cangaço 2010, uma Promoção da Cariri do Brasil, com apoio de municípios caririenses e diversas instituições tem sua abertura marcada para 17 de agosto. O encontro pretende resgatar um pouco da história do cangaço na região, bem como, abrir um debate acerca dos aspectos sociológicos do cangaço. A abertura será no Cine Teatro de Barbalha.
Fonte: Coluna Cariri/ O POVO
Fonte: Coluna Cariri/ O POVO
sábado, 3 de julho de 2010
Equipe de pesquisa de petróleo chega ao Araripe
A Bacia do Araripe recebe, no próximo dia 15, os primeiros técnicos que farão pesquisas na área para identificar a presença de petróleo e gás em condições comerciais para exploração. Em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Ipex Co. - empresa vencedora da licitação da agência para fazer a pesquisa - já elaborou o mapa com os pontos de amostragem que serão utilizados para os estudos no Estado.
A equipe técnica é formada por profissionais da Ipex e da ANP. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Ipex, Giovanni Toniatti, a equipe fará o reconhecimento de campo e a escolha das bases operacionais. "Eles ficarão uma semana lá. Então, no dia 1º de agosto, os trabalhos de campo, efetivamente, terão início", explica. A estimativa inicial era de que as pesquisas tivessem começado entre o fim de maio e início de abril, mas houve um atraso na questão de documentação necessária na ANP.
Toniatti explica que os trabalhos de campo terão duração de dois ou três meses e, após isso, serão continuadas e concluídas as análises das amostras."Desde o primeiro mês de coleta, nós já temos as análises", informa. "O prazo de término do projeto, para as análises de laboratório, seguidas de interpretação e relatório final, é fevereiro de 2011", completa.A Ipex, pertencente à HRT Participações, investirá R$ 3,8 milhões no projeto. Serão coletadas 2000 amostras de solo, com as quais serão feitas as análises laboratoriais e interpretação de dados geoquímicos.
A Bacia do Araripe engloba municípios do Cariri cearense, pernambucano, Piauí e Paraíba. "Este estudo visa à identificação de possíveis acumulações de hidrocarbonetos em superfície e a delimitação de áreas com maior atratividade exploratória", informa a ANP. No total, uma área de 7.500 quilômetros quadrados será estudada.
Caso, com os resultados apresentados em fevereiro, sejam identificadas áreas com atratividade comercial, os blocos podem ser selecionados para participaram dos próximos leilões da ANP, em que empresas disputam a concessão de exploração da bacia no Estado. Já há algum tempo acredita-se na presença de óleo na Bacia do Araripe. Um dos motivos é a possibilidade de ela estar integrada à bacia Rio do Peixe, na Paraíba, onde já é feita exploração comercial em 12 blocos. Estudos verificando esta possibilidade já vêm sendo feitos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com a Petrobras.
A Bacia do Araripe foi incluída no Plano Plurianual de Geologia e Geofísica da ANP. Assim como ela, também está no plano a Bacia do Ceará. Esta, já localizada no litoral, é explorada através de campos no município de Paracuru pela Petrobras. Entretanto, a região que envolve o litoral oeste cearense, chegando até o município de Barreirinhas, no Maranhão, ainda não foi estudada, não se sabe o potencial desta área.
Fonte: Caderno Negocios/ Diário do Nordeste.
A equipe técnica é formada por profissionais da Ipex e da ANP. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Ipex, Giovanni Toniatti, a equipe fará o reconhecimento de campo e a escolha das bases operacionais. "Eles ficarão uma semana lá. Então, no dia 1º de agosto, os trabalhos de campo, efetivamente, terão início", explica. A estimativa inicial era de que as pesquisas tivessem começado entre o fim de maio e início de abril, mas houve um atraso na questão de documentação necessária na ANP.
Toniatti explica que os trabalhos de campo terão duração de dois ou três meses e, após isso, serão continuadas e concluídas as análises das amostras."Desde o primeiro mês de coleta, nós já temos as análises", informa. "O prazo de término do projeto, para as análises de laboratório, seguidas de interpretação e relatório final, é fevereiro de 2011", completa.A Ipex, pertencente à HRT Participações, investirá R$ 3,8 milhões no projeto. Serão coletadas 2000 amostras de solo, com as quais serão feitas as análises laboratoriais e interpretação de dados geoquímicos.
A Bacia do Araripe engloba municípios do Cariri cearense, pernambucano, Piauí e Paraíba. "Este estudo visa à identificação de possíveis acumulações de hidrocarbonetos em superfície e a delimitação de áreas com maior atratividade exploratória", informa a ANP. No total, uma área de 7.500 quilômetros quadrados será estudada.
Caso, com os resultados apresentados em fevereiro, sejam identificadas áreas com atratividade comercial, os blocos podem ser selecionados para participaram dos próximos leilões da ANP, em que empresas disputam a concessão de exploração da bacia no Estado. Já há algum tempo acredita-se na presença de óleo na Bacia do Araripe. Um dos motivos é a possibilidade de ela estar integrada à bacia Rio do Peixe, na Paraíba, onde já é feita exploração comercial em 12 blocos. Estudos verificando esta possibilidade já vêm sendo feitos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com a Petrobras.
A Bacia do Araripe foi incluída no Plano Plurianual de Geologia e Geofísica da ANP. Assim como ela, também está no plano a Bacia do Ceará. Esta, já localizada no litoral, é explorada através de campos no município de Paracuru pela Petrobras. Entretanto, a região que envolve o litoral oeste cearense, chegando até o município de Barreirinhas, no Maranhão, ainda não foi estudada, não se sabe o potencial desta área.
Fonte: Caderno Negocios/ Diário do Nordeste.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
A opção por SUAPE
A confirmação de Pernambuco como sede do estaleiro Promar (aquele que viria para o Ceará), pelo presidente da Transpetro, Sergio Machado, ratifica comentário publicado no dia 5 de junho passado pela Coluna, no auge da polêmica. O título era “Suape, um Plano B”. E dizia: “Certamente, os investidores já têm uma segunda opção para a probabilidade bastante plausível de o estaleiro se tornar inviável na cidade. O prazo final para licenciamento é muito curto – acaba neste mês. Muito improvável não haver um Plano B. E este plano, comenta-se no mercado, seria Suape, no litoral de Pernambuco. A exiguidade do prazo para a posse e a licença ambiental prévia, exigências do edital da Transpetro (autora da encomenda dos oito navios gaseiros) obriga a prorrogação do prazo pela companhia”. Dito e feito. Em tempo: Suape ficam bem distante de Boa Viagem, no município de Ipojuca, a 60 km de Recife.
O novo estaleiro consolida a região de Suape como um polo da indústria naval brasileira. Já tem o Atlântico Sul, ganha o Promar e tem projetos de estaleiros dos grupos Schahin-Thomé, Construcap e MPG Shipyard.
Aliás, a indústria de cimentos La Union (da Espanha) vai erguer a primeira fábrica no Brasil. Adivinhe onde! Sim, em Suape. Investimento de R$ 80 milhões e capacidade inicial declarada de 500 mil toneladas por ano.
Fonte: Jornalista Jocelio Leal/ Coluna Vertical S/A/ O POVO Online.
Comentário da postagem: uma reflexão profunda sobre os acontecimentos e o que vem a ser planejamento estratégico ¹, desenvolvimento economico sustentável ², ordenamento/ estruturação do território ³ deveria ser feita pelo Governo do Estado do Ceará, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, pelo setores empreendedores locais, pela Universidade, pela sociedade civil em geral e por suas representações.
O novo estaleiro consolida a região de Suape como um polo da indústria naval brasileira. Já tem o Atlântico Sul, ganha o Promar e tem projetos de estaleiros dos grupos Schahin-Thomé, Construcap e MPG Shipyard.
Aliás, a indústria de cimentos La Union (da Espanha) vai erguer a primeira fábrica no Brasil. Adivinhe onde! Sim, em Suape. Investimento de R$ 80 milhões e capacidade inicial declarada de 500 mil toneladas por ano.
Fonte: Jornalista Jocelio Leal/ Coluna Vertical S/A/ O POVO Online.
Comentário da postagem: uma reflexão profunda sobre os acontecimentos e o que vem a ser planejamento estratégico ¹, desenvolvimento economico sustentável ², ordenamento/ estruturação do território ³ deveria ser feita pelo Governo do Estado do Ceará, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, pelo setores empreendedores locais, pela Universidade, pela sociedade civil em geral e por suas representações.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Será que lição foi devidamente aprendida?
Esperamos, com a melhor das intenções, que o Estado do Ceará e a Prefeitura Municipal de Fortaleza, tenham aprendido a lição, relacionada á "novela da captação" do Estaleiro PROMAR, para o Estado do Ceará e o Município de Fortaleza.
Por um lado, o Estado do Ceará não tem no presennte um politica de atração de empreendimentos industriais e improvisou quanto à escolha do local para localização do emprrendimento e os parametros para instalação do mesmo. Em seguimento ignorou o poder autorizativo constitucional da Prefeitura. E depois de tudo mal feito, achou o Estado que era melhor “lavar as mãos” a semelhança de Poncio Pilatos. A improvisação da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Ceará foi notavelmente inadequada.
Por outro lado, a Prefeitura de Fortaleza, que ~também não tem o menor trato neste mister, de captação de empreendimento, tentou ensaiar um “estudo técnico”, meio sem parametros técnicos, que nâo chega a ser um roteiro de estudo e mais parece uma peça de publicidade, de certa forma um pouquinho mal feitinha. O mesmo "estudo", farto em recursos “corel draw”, ignorou o potencial do Estuário do Rio Ceará, onde está a gleba da abandonada e deteriorada da Salina Martins, junto ao Distrito Industrial da Francisco Sá, situação esta de excelente posicinamento logistico – geográfico, com mais de 200 hectares continentais disponíveis. Não deu para entender esta posição de miopia dos técnicos mucnicipais e outros colaboradores.E o que se prentendia com isto.
O resultado agora todos nós sabemos. Mas enfim: ganha o Nordeste, ganha o Estado de Pernambuco, ganha o Complexo Suape e ganha o Município de Ipojuca, que deu permissâo para instalação do Estaleiro PROMAR, na Ilha de Tatuoca, na barra do Rio Ipojuca.
Por um lado, o Estado do Ceará não tem no presennte um politica de atração de empreendimentos industriais e improvisou quanto à escolha do local para localização do emprrendimento e os parametros para instalação do mesmo. Em seguimento ignorou o poder autorizativo constitucional da Prefeitura. E depois de tudo mal feito, achou o Estado que era melhor “lavar as mãos” a semelhança de Poncio Pilatos. A improvisação da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Ceará foi notavelmente inadequada.
Por outro lado, a Prefeitura de Fortaleza, que ~também não tem o menor trato neste mister, de captação de empreendimento, tentou ensaiar um “estudo técnico”, meio sem parametros técnicos, que nâo chega a ser um roteiro de estudo e mais parece uma peça de publicidade, de certa forma um pouquinho mal feitinha. O mesmo "estudo", farto em recursos “corel draw”, ignorou o potencial do Estuário do Rio Ceará, onde está a gleba da abandonada e deteriorada da Salina Martins, junto ao Distrito Industrial da Francisco Sá, situação esta de excelente posicinamento logistico – geográfico, com mais de 200 hectares continentais disponíveis. Não deu para entender esta posição de miopia dos técnicos mucnicipais e outros colaboradores.E o que se prentendia com isto.
O resultado agora todos nós sabemos. Mas enfim: ganha o Nordeste, ganha o Estado de Pernambuco, ganha o Complexo Suape e ganha o Município de Ipojuca, que deu permissâo para instalação do Estaleiro PROMAR, na Ilha de Tatuoca, na barra do Rio Ipojuca.
Estaleiro PROMAR agora é de Pernambuco
"Um segundo estaleiro está confirmado para Suape. O Promar das empresas da PJMR e da STX, que já conta com oito navios gaseiros encomendados pelo Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), deve ficar pronto até julho de 2011. Em dezembro de 2012 o primeiro navio estará pronto. Serão1.500 empregos diretos na construção e outros 1.500 quando ele estiver em atividade. Os investimentos somam R$ 300 mi.
Previsto inicialmente para o Ceará, o novo estaleiro encontrou problemas para se instalar naquele Estado. Eram necessária que até este dia 30/06 fossem apresentadas a licença ambiental e o terreno onde seria construído. Com a impossibilidade do vizinho, Suape apressou-se em apresentar as condições, no que, segundo Miro Arantes da STX, foi um tempo recorde de negociação.
“Em menos de duas semanas achamos a solução para a área e para a licença”, afirmou. Tanto para o governador Eduardo Campos quanto para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a escolha por Pernambuco não traz problemas interestaduais. “Não vamos valorizar isso. outros estaleiro vão vir para Suape mas também para a Bahia e para o Ceará”, disse Eduardo.”
Fonte: JC Online
Previsto inicialmente para o Ceará, o novo estaleiro encontrou problemas para se instalar naquele Estado. Eram necessária que até este dia 30/06 fossem apresentadas a licença ambiental e o terreno onde seria construído. Com a impossibilidade do vizinho, Suape apressou-se em apresentar as condições, no que, segundo Miro Arantes da STX, foi um tempo recorde de negociação.
“Em menos de duas semanas achamos a solução para a área e para a licença”, afirmou. Tanto para o governador Eduardo Campos quanto para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a escolha por Pernambuco não traz problemas interestaduais. “Não vamos valorizar isso. outros estaleiro vão vir para Suape mas também para a Bahia e para o Ceará”, disse Eduardo.”
Fonte: JC Online
Assinar:
Postagens (Atom)