quarta-feira, 30 de julho de 2008
Mesmo sem infraestrutura, o Porto das Dunas é o segundo maior destino turístico do Estado
terça-feira, 29 de julho de 2008
Icaraí, Cumbuco, Porto das Dunas: tudo errado
"Este blog abordou ontem, apressada e superficialmente, aspectos urbanísticos do Porto das Dunas, que se ergueu e prospera sem planejamento no litoral Leste da Grande Fortaleza. Para o arquiteto José Sales Costa Filho, “o modelo de desenvolvimento urbano do Porto das Dunas é o mesmo utilizado em quase todas as situações litorâneas brasileiras — São Paulo incluído — em que tudo se inicia com loteamentos para residências unifamiliares, sem a mínima preocupação com espaços que contemplem as funções básicas de uma cidade, como o zoneamento de uso e ocupação, áreas comerciais, reservas para áreas institucionais, preservação dos espaços públicos e instalação de sistemas de infraestrutura urbana, como redes de distribuição de energia, água potável e esgotamento sanitário”.
De acordo com ele, tudo isso transforma áreas assim em verdadeiras cidades desprovidas de qualquer qualificação urbanística e de qualquer noção do que venha a ser a preservação ambiental. O arquiteto retoma a palavra: “Assim aconteceu com o Icaraí, com o Cumbuco, com o Iguape, acontece agora com o Porto das Dunas e acontecerá com todos os novos empreendimentos imobiliários em nosso extenso litoral, com o beneplácito dos gestores municipais e dos órgãos de licenciamento, que sempre confundiram desenvolvimento urbano com especulação imobiliária pura e simples”. Mas segundo José Sales Costa Filho, há tempo ainda para correções".
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Joaquim Guedes, um mestre
A carreira acadêmica de Joaquim Guedes repartiu-se entre o Brasil e a França. Formado (1954) e doutorado (em planejamento urbano, 1972) pela FAU/USP, foi professor assistente, livre docente e professor titular na mesma escola. Na década de 70, marcou presença no Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Estrasburgo, onde foi diretor pedagógico (1970/71) e professor associado (1970/73). Recém-formado, fundou escritório de arquitetura com Carlos Milan e Liliana Guedes (1955/60).
Desde 1965, mantém o escritório Joaquim Guedes e Associados, definido por ele como “uma cooperativa de trabalho” que realizou cerca de 500 projetos de arquitetura e urbanismo. Autor de trabalhos memoráveis tanto de cidades - Nova Marabá (1973) e Nova Barcarena (1979), no Pará, e Nova Caraíba (1976), na Bahia, entre outras - como habitacionais - residência Cunha Lima (1958), conjunto da Cohab em Campinas, SP (1974) - desenhou também o Fórum de Itapira (1959) e participou, como convidado, do concurso de Bicocca (1986), em Milão, Itália, para revitalização da área do antigo parque industrial da Pirelli
Morre em São Paulo, o Professor e Arquiteto Joaquim Guedes
Nossos votos de pesar e nossa homenagem: "Professor Guedes, o sr. vai deixar um grande saudade no coração de todos, com a sua partida de forma tão trágica. Me sinto honrado por ter sido iniciado na profissão por seu exemplo, por sua busca incessante de conteúdos e por ter sido vosso colaborador e aprendiz, nos primeiros anos de formado. Minha trajetória de trabalho e realizações é fruto das mil conversas que tivemos e da atenção que me foi dada naqueles primeiros anos quando eu ainda engatinhava na profissão. Muito obrigado, de coração, pela última palestra que o sr. fez entre nós aqui, há três meses atrás, no nosso Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC, aos nossos alunos e a nós todos, os professores. Se exemplo será uma imagem permanente. Estou muito triste com sua partida mas muito feliz por ter sido considerado seu amigo". Arquiteto José Sales.
domingo, 27 de julho de 2008
Dia Internacional de Defesa dos Manguezais
Em comemoração ao Dia Internacional de Defesa dos Manquezais, representantes de comunidades de vários bairros de Fortaleza participaram, na manhã de ontem, dia 26/07/ 2008, a III Ação do Manguezal nas margens do Rio Coaçu, na Água Fria e na Sabiaguaba.
No Interior do Estado, a data foi festejada também nas localidades de Curral Velho, em Acaraú, e no Cumbe, em Aracati.Promovida pelo Movimento dos Conselhos Populares (MPC), a mobilização consistiu em atividades de educação ambiental, limpeza e caminhada pelo mangue do Rio Çoaçu, um dos principais afluentes do rio Cocó. Já o Museu Natural do Mangue da Sabiaguaba realizou uma exposição.
Em forma de mutirão, a iniciativa no Rio Coaçu mobilizou moradores dos bairros de Tancredo Neves, Vila Velha, Barra do Ceará, Cocos, Chico Mendes e Montese. Os integrantes MCP recepcionaram os moradores e distribuíram sacos plásticos que foram usados na coleta de objetos poluentes.
Principal afluente do Rio Cocó, o Rio Coaçu nasce em Pacatuba e desemboca entre as praias de Caça e Pesca e Sabiaguaba. O bar Zé do Mangue, que fica nas margens do rio, no final da Rua Tancredo Carvalho, na Água Fria, é o ponto de apoio para os que buscam lazer. De lá pode-se vislumbrar toda a beleza do mangue e sua exuberante vegetação.
Imagem da trilha do mangue do Rio Cocó, nas imediações da Sabiaguaba. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.
sábado, 26 de julho de 2008
O que vem a ser uma compensação ambiental, no caso
No entanto, em abril deste ano, o pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que fixava o percentual mínimo a ser pago pelos empreendedores. O Supremo julgou que o valor da compensação deve ser proporcional ao impacto ambiental, avaliado através de profundos estudos, e não mais ser baseado em um percentual mínimo.
150 milhões de reais em compensações ambientais
Todo impacto ao meio ambiente causado por uma atividade empresarial deve ser compensado com a criação e manutenção de unidades de conservação. Isso é lei e está dentro do que chamamos de compensação ambiental. E nesse estica e puxa de convencimentos e propostas para que a refinaria Premium 2, da Petrobras, venha, enfim, para o Ceará, o Governo resolveu acatar a sugestão da estatal e vai "perdoar" a dívida em troca de ações que sirvam de sustentáculo para a questão ambiental no Estado.
As prioridades segundo o Arquiteto Herbert Rocha, titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) ainda não estão definidas. Ele próprio até ontem não estava atualizado das novidades ambientais que o Estado deve receber com a compensação proposta pela Petrobras, mas afirmou que "a compensação ambiental está vinculada a unidades de conservação.
Ou seja, não poderão ter outra aplicação se não a criação, a gestão e a conservação destas unidades". Ainda de acordo do Rocha, a Estação Ecológica do Pecém é a unidade mais próxima da refinaria. "Mas não significa que os investimentos só possam ser feitos nela. O Parque do Cocó e unidades inseridas na zona costeira também podem ser beneficiadas", conta Rocha.
Em seguida passou a explicar as formas de executar essa compensação são diversas, indo desde projetos de educação ambiental até a desapropriação de terras para que as mesmas passem a ter proteção integral. "A compensação ambiental é bem-vinda e pode ser negociada", comemora Rocha.
Matéria do Jornal O POVO de hoje, 26/07/2008.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
E os programas de governo para Fortaleza?
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Aquiraz: um "paraíso" sem água e esgoto
O valor dos manguezais
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Ministro Carlos Minc defende o plano de desmatamento zero
Postado no blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/ Ilustração da mesma matéria reproduzida aqui para efeito de divulgação. Direitos autorais preservados.
A Praia Mansa, em Fortaleza
Segundo os especialistas, como o Professor Jeovah Meireles do Departamento de Geografia/ UFC, a Praia Mansa é um ambiente extremamente frágil, inserido em um ambiente costeiro extremamente complexo. Por conta disto, segundo o Projeto Orla as recomendações são para sua transformação em Unidade de Proteção Integral de Uso Restrito para atividades de lazer, visitação restrita, turismo ecológico e pesquisa científica.
terça-feira, 22 de julho de 2008
O manguezal do Rio Pacoti
Nesta área, há ocorrência de manguezais, mata de tabuleiro, dunas móveis e fixas. Os manguezais estão situados na planície flúvio-marinha, representando a zona estuarina, ocorrendo desde a desembocadura até as proximidades da cidade de Aquiraz. A vegetação mais marcante ao longo das margens do estuário é a floresta de mangue, denominada de floresta Perenifólia Paludosa Marítima, que se alonga cerca de 15 km a partir da foz do rio, ocupando uma área estimada de 150 km.
De acordo com estudos realizados na zona estuarina do Rio Pacoti, estima-se que este possua mais de 300 hectares de manguezais, distribuídos ao longo dos cursos d’água até onde se faz sentir a influência das marés. A fauna, devido a grande variedade de ecossistemas é muito diversificada. Estes mangues também são bercários de inúmeras especíes de aves.
A APA do Rio Pacoti, unidade de conservação de uso sustentável, criada por meio do Decreto Estadual Nº 25.778, de 15/02/ 2.000 e, abrange uma área de 2.914,93 hectares e localiza-se em áreas dos Municípios de Fortaleza, Eusébio e Aquiraz, a aproximadamente, 30 km do centro de Fortaleza. O principal acesso a esta unidade de conservação se dá pela Avenida Washington Soares e em seguida pela Rodovia CE 025 Km.
Informações do Portal da SEMACE. Reproduzidas para efeito de divulgação. Imagem do estuário do Rio Pacoti. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Publicada em Inventário Ambiental de Fortaleza.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Governador Cid Gomes visita as Exposições URCA, na EXPOCRATO
Na fotografia de Silvana Taralho, publicada no jornal Diário do Nordeste, edição de hoje, 21/07/ 2008 o Governador Cid Gomes observa a reprodução da imagem de uma crista de pterosauro, da Formação Romualdo, do acervo do Museu de Paleontoloogia URCA, em Santana do Cariri. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
domingo, 20 de julho de 2008
O conceito de desenvolvimento sustentável
O conceito foi definitivamente incorporado como um princípio, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992, a RIO ECO 92, realizada no Rio de Janeiro.
A Declaração de Política de 2002, da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores” — desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esse paradigma reconhece a complexidade e o interrelacionamento de questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental, decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde, conflito e violência aos direitos humanos.
O manguezal do Rio Ceará
No manguezal foram identificadas espécies ditas obrigatórias ou essenciais, que vivem na região entre marés e sobre o solo mais limoso que arenoso e espécies marginais que, ocasionalmente, são atingidas pelas marés de grande amplitude e vivem sobre o solo de limo e areia. Destacam-se as seguintes espécies: Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana, Avicennia germinans, Langunculária racemosa e Conocarpus erectus.
O local também se constitui em um importante sítio histórico de nosso estado, onde foi construído em 1604, por Pero Coelho de Souza, o Fortim de Santiago, primeira edificação de Fortaleza e posteriormente, em 1612, o Forte de São Sebastião, por Martim Soares Moreno.
Os mangues no Brasil
O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo. Estes ocorrem ao longo do litoral Sudeste-Sul brasileiro, margeando estuários, lagunas e enseadas, desde o Cabo Orange no Amapá até o Município de Laguna, em Santa Catarina. Os mangues abrangem uma superfície total de mais de 10.000 km², a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de manguezal.
O mangue é um ecossistema particular, que se estabelece nas regiões tropicais de todo o globo. Origina-se a partir do encontro das águas doce e salgada, formando a água salobra. Este ambiente apresenta água com salinidade variável, sendo exclusivo das regiões costeiras.
No Brasil, os mangues são protegidos por legislação federal, devido à importância que representam para o ambiente marinho. São fundamentais para a procriação e o crescimento dos filhotes de vários animais, como rota migratória de aves e alimentação de peixes. Além disso, colaboram para o enriquecimento das águas marinhas com sais nutrientes e matéria orgânica.
No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de manguezal, ocorrendo uma degradação do seu estado natural.
Os manguezais fornecem uma rica alimentação protéica para a população litorânea brasileira: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos, que são para os moradores do litoral a principal fonte de subsistência.
O manguezal, por um problema cultural brasileiro, foi sempre considerado um ambiente pouco atrativo e menosprezado, embora sua importância econômica e social seja muito grande. No passado, estas manifestações de aversão eram justificadas, pois a presença do mangue estava intimamente associada à febre amarela e à malária. Embora estas enfermidades já tenham sido controladas, a atitude negativa em relação a este ecossistema perdura em expressões populares em que a palavra mangue, infelizmente, adquiriu o sentido de desordem, sujeira ou local suspeito. A destruição gratuita, a poluição doméstica e química das águas, derramamentos de petróleo e aterros mal planejados são os grandes inimigos do manguezal.
Nos manguezais, as condições físicas e químicas existentes são muito variáveis, o que limita os seres vivos que ali habitam e freqüentam. Os solos são formados a partir do depósito de siltes (mineral encontrado em alguns tipos de solos), areia e material coloidal trazidos pelos rios, ou seja, um material de origem mineral ou orgânica que se transforma quando encontra a água salgada.
Estes solos são muito moles e ricos em matéria orgânica em decomposição. Em decorrência, são pobres em oxigênio, que é totalmente retirado por bactérias que o utilizam para decompor a materia orgânica. Como o oxigênio está sempre em falta nos solos do mangue, as bactérias se utilizam também do enxofre para processar a decomposição.
O fator mais importante e limitante na distribuição dos manguezais é a temperatura. Um fato interessante de se observar é a altura das árvores. Na região Norte, elas podem alcançar até trinta metros. Na região Sul, dificilmente ultrapassam um metro. Quanto mais próximas do Equador, maiores. As plantas se propagam a partir das plantas filhas, chamadas de propágulos, que se desenvolvem ligadas à planta mãe. Esses propágulos soltam-se e se dispersam pela água, até atingirem um local favorável ao seu desenvolvimento. As plantas típicas do mangue se originaram na região do Oceano Índico e se espalharam a partir daí para todos os manguezais do mundo. Informações do portal http://www.ambientebrasil.com.br/. Reporodução unicamente para divulgação.
Imagem do manguezal do Rio Cocó, em Fortaleza, símbolo deste blogspot. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Publicada originalmente no Inventário Ambiental de Fortaleza. Direitos autorais reservados.
Preservação dos manguezais é preocupação prioritária do Laboratório Bioma
A importância dos manguezais e a necessidade de se promover a preservação desse ecossistema é o objetivo principal da equipe do Laboratório de Bioecologia de Manguezais (Bioma) do Instituto Oceanográfico (IO) da USP. Orientadas pela Professora Yara Schaeffer-Novelli, as pesquisas desenvolvidas fazem parte da Convenção de Ramsar, organização sediada na Suíça, que acompanha a situação das zonas úmidas de todo o Planeta e zela pela sua preservação.
De acordo com dados coletados, o valor dos manguezais está centrado principalmente na grande biodiversidade animal e vegetal que abrigam. Tanto seres répteis e mamíferos encontram nesses locais as condições propícias para se alimentar e se proteger. Esses ambientes são considerados berçários de muitas vidas. Em suas águas paradas e protegidas, seres marinhos como peixes e camarões encontram lugar seguro para a reprodução, enquanto nas copas das árvores, diversas espécies de aves constróem seus ninhos.
As regiões de mangues são também importantes agentes de proteção da linha da costa, uma vez que o emaranhado de raízes que se proliferam entre a lama consegue segurar parte considerável dos sedimentos desgastados pela erosão. "Se se aterrar um bosque de mangue, a maré sobe com mais força e a erosão do solo torna-se maior e mais problemática", explica. Ainda de acordo com a professora, as plantas dos manguezais, assim como qualquer cobertura vegetal, transformam gás carbônico em matéria orgânica, contribuindo para a diminuição do impacto do efeito estufa.
A pesquisa também ressalta que os manguezais geram mais de uma centena de bens e serviços. Entre alguns produtos que podem ser obtidos no mangue, é possível citar remédios, álcool, adoçantes, óleo e tanino. Várias comunidades tradicionais, como pescadores, caiçaras e catadores de carangueijo dependem de sua biodiversidade para garantir a sobrevivência. Há ainda uma série de outras utilizações possíveis para esse ambiente, como, por exemplo, a apicultura e a criação de espécies marinhas. No entanto, "é importante promover o uso racional dos recursos que esse ecossistema oferece, mas para isso, é necessário que o homem entenda seu funcionamento", adverte a Professora Yara Schaeffer-Novelli.
Apesar de serem garantidos por lei como áreas de preservação permanente, os manguezais estão sob constante ameaça por estarem localizados em áreas visadas pelo homem para atividades portuárias, de lazer, para a construção de indústrias ou de moradias. A sua destruição ocorre em razão do desconhecimento de sua real importância e dos benefícios que oferecem para o homem. Nesse sentido, ela espera que os conhecimentos produzidos pela equipe do Laboratório Bioma sejam cada vez mais difundidos para garantir a preservação desse ecossistema.
(AUN/USP) © A matéria é do Portal Ciencia, Tecnologia & Meio Ambiente, Agencia Brasil/Radiobrás http://www.radiobras.gov.br/
Imagem de um pequeno caranguejo, no mangue do Rio Cocó, em Fortaleza. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Publicada originalmente no Inventário Ambiental de Fortaleza. Direitos autorais reservados.
A guerra pela madeira na Amazonia
sábado, 19 de julho de 2008
Governo do Estado realizou Seminário sobre o tema Geopark Araripe
Imagem da ecossistema natural do Parque Municipal do Riacho do Meio, em Barbalha, classificado como Geotope Arajara, do Geopark Araripe. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Governo do Estado lança projeto do Pavilhão de Feiras² e Prefeitura continua muda
Outra questão se refere ao licenciamento ambiental do empreendimento proposto, já que o mesmo está no limite do Parque do Cocó e dentro da área de amortecimento proposta pelo Grupo de Trabalho de Delimitação do próprio Parque, que tem seus trabalhos coordenados pela SEMACE/ Superintendencia do Meio Ambiente do Estado do Ceará.
Por outro lado, quanto ao licenciamento construtivo e operacional, tudo isto passa pela SEMAM/ Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura Municipal de Fortaleza.De fato, pelo porte, as recomendações são para a concepção de uma operação urbana consorciada, conforme recomenda o Estatuto da Cidade, sendo esta de carater especial, além de ser avaliado o impacto sobre o meio ambiente e sobre o sistema de tráfego e transportes.
Deveriam então existir um EIA/ RIMA/ Relatório de Impacto Ambiental e um RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfego e Transportes. Então há que existir um requerimento de aprovação não só na SEMAM e SEINF como na Camara Municipal.
Governo do Estado lança projeto do Pavilhão de Feiras
Como foi feita a escolha do local, contrariando todos os estudos localizacionais feitos anteriormente, como se dará a inserção deste novo equipamento no contexto urbano, quais serão as melhorias urbanas a ser consolidadas, quanto ao sistema viário e transportes, como se dará a acessibilidade à situação, como serão mitigados os impactos de implantação e operações do mesmo e como se dará a aprovação legal da proposta são questões que "ficaram para ser discutidas depois".
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Retrato da cidade de Fortaleza: onze lagoas impróprias para o banho
Dados do Laboratório do CEFET; Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, confirmados pela própria SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura Municipal de Fortaleza, divulgados hoje através do Jornal DIARIO DO NORDESTE.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Dia de Proteção das Florestas
A Amazonia vira carvão
Ministro da Previdencia José Pimentel sugeriu levar às Exposições ao Piauí
Secretário das Cidades destacou a importancia das Exposições Museu/ 20 anos e Geopark Araripe
terça-feira, 15 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
As Exposições do Museu de Paleontologia e Geopark Araripe tem tido uma frequencia recorde.
domingo, 13 de julho de 2008
Imagens urbanas
Parece coincidência, mas exatamente os pontos que se apresentavam, há alguns anos, como principais apelos turísticos da cidade, são os que mostram maior aspecto de deterioração. A Praia de Iracema, outrora importante reduto da boemia intelectual e, em período posterior, sofisticado pólo de lazer, está longe de se libertar do estigma da prostituição e do tráfico de drogas.
Infelizmente, o anunciado plano de reurbanização e requalificação do bairro ignorou os lugares ostensivos da degradação ambiente, deixando à margem, de modo inexplicável, o que mais necessitaria de mudança.
Também em estado inaceitável se encontram as praças da Lagoinha e José de Alencar, cartões-postais no passado, transformadas em deprimente retrato da paisagem urbana. O entorno do Theatro José de Alencar, considerado um dos mais belos e arquitetonicamente importantes do País, já não tem apenas a vizinhança de botecos escusos e freqüentados por marginais, mas também se tornou abrigo de moradores de rua, com tudo que isso possa representar quanto à ausência de higiene e desconforto para os transeuntes.
No meio das duas praças, persiste o Beco da Poeira, o qual só por milagre ainda não foi cenário de um incêndio de grandes proporções, pela falta de segurança em relação aos seus usuários e freqüentadores. Ali deveria ser o epicentro do tão protelado Parque da Cidade, projeto que viria a contribuir para a revitalização do Centro.
Além do permanente perigo dos furtos e assaltos, os idosos e portadores de carências físicas estão sujeitos a acidentes, pois os buracos das ruas e calçadas viram progressivamente crateras, nas quais as águas das chuvas têm encontrado espaço propício para servir de criadouro aos temíveis mosquitos transmissores da dengue.
A situação estende-se por toda a faixa litorânea, da Avenida Beira-Mar à Praia do Futuro, ambas representando um desafio ao ir-e-vir dos visitantes e da população local. São problemas a desafiar o tempo e a boa vontade dos responsáveis por eles, mas é indiscutível que a imagem de Fortaleza se desgasta a cada dia no trade turístico nacional e urge que a consciência disso se faça forte e presente.
Carente de espaço verde, um fator apontado como entrave à arborização necessária para formação de ar saudável em Fortaleza é a falta de critério técnico nas podas das árvores existentes nos locais públicos.Não se leva em conta a característica específica de cada espécie vegetal, apressando a morte da árvore. A generosa sombra arbórea enriqueceria, em muitos sentidos, o ambiente urbano, tanto pela estética que valoriza os espaços públicos como pela amenização do clima de temperatura elevada. Além disso, enfatizaria os aspectos de civilização e educação de seus habitantes, enobrecendo a cidade.
Editorial do Jornal DIARIO DO NORDESTE, da data de hoje, 13/07/ 2008, que deveria ser leitura obrigatoria de todos os candidatos à Prefeito(a) de Fortaleza. Reproduzido para efeito de divulgação.
sábado, 12 de julho de 2008
Editorial do Diario do Nordeste comenta Fortaleza
Aula presencial da Universidade Aberta do Nordeste, discute o futuro da cidade
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Geopark Araripe vai estar presente na EXPOCRATO
quarta-feira, 9 de julho de 2008
É este o desenvolvimento que nós queremos?
Será esse o nosso caminho? Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur. Reprodução de informação do Blog do Planeta unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
Chapada do Araripe: Simpósio discutirá novas descobertas
terça-feira, 8 de julho de 2008
Entidades abraçam a causa do Pirata
“Queremos que a Prefeitura defina o futuro do Pirata”, afirmou Júlio Trindade, proprietário do bar.Estiveram na manifestação, representantes do Fórum de Defesa da Praia de Iracema, Fundação Piratas Marinheiros, Quadrilha Zé Testinha, Associação dos Moradores do Bairro, Associação dos Artesãos, Associação de Moradores do Poço da Draga, dentre outros.
“O Pirata é muito importante na nossa comunidade. Além de gerar empregos, ele realiza trabalhos sociais com crianças e idosos. Ele destaca a Praia de Iracema para o Brasil e para o Mundo”, comentou João Brito, presidente da Associação de Moradores do Poço da Draga.As entidades que defendem o bar estão colhendo assinaturas para um abaixo-assinado pedindo a permanência do Bar. Até hoje, mais de 40 mil pessoas assinaram o documento.
Há 22 anos funcionando na Praia de Iracema, o Pirata Bar emprega mais de 150 pessoas e há 12 anos tem o Selo de Empresa Amiga da Criança, da Fundação Abrinq. “Somos uma família e essa união nos tira o amargo da possível desapropriação. Queremos trabalhar e continuar na casa que erguemos”, ressaltou Trindade.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Projeto resgata a memória de comunidade litorânea
Esses são alguns dos temas abordados pela exposição de fotografias do Projeto Historiando, da Comunidade dos Cocos, na Praia do Futuro. A iniciativa visa a resgatar a história e a memória da comunidade, através de um projeto pedagógico desenvolvido com crianças e adolescentes daquela comunidade litorânea.
A exposição fotográfica foi aberta na tarde do sábado, no Centro de Apoio Maria Adelaide, festejando o encerramento do Projeto Historiando, desenvolvido com moradores da Comunidade dos Cocos.“O Projeto Historiando é uma iniciativa de um grupo de professores de História e arte-educadores comprometidos com a educação enquanto arma de transformação social. Essa atividade visa historiar comunidades a partir de pesquisas coletivas sobre história e patrimônio locais junto a jovens moradores”, afirmou Alexandre Oliveira, educador e facilitador do projeto.
O Historiando na Comunidade dos Cocos foi realizado ao longo dos últimos sete meses em parceria com o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca-Ceará) e o Fórum pela Educação da Praia do Futuro (Fepraf).
domingo, 6 de julho de 2008
Plano Diretor do Crato incluirá em suas diretrizes, um destaque especial para a questão ambiental
Imagem de piquizeiro na FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, no Crato. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Que propostas dos programas de governo municipal incluem a questão ambiental, em Fortaleza?
terça-feira, 1 de julho de 2008
I Fauna Cariri
Notícia do Diario do Nordeste, de hoje, dia 01 de julho de 2008.