domingo, 20 de julho de 2008

O conceito de desenvolvimento sustentável





Desenvolvimento Sustentável, segundo a CMMAD/ Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU/ Organização das Nações Unidas (CMMAD) é aquele cuja modelagem que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades. A idéia deriva inicialmente do Relatório elaborado pelo MIT para o chamado Clube de Roma, fundado pelo economista Aurelio Peccei, intitulado Os Limites do Crescimento e, posteriormente, do conceito de ecodesenvolvimento, proposto em 1970 por economistas e pesquisadores Maurice Strong e Ignacy Sachs, durante a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Estocolmo/ 1972), a qual deu origem ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente/PNUMA.


Em 1987, a CMMAD, presidida pela Primeira-Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, resolveu adotar o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório "Our Common Future" (Nosso futuro comum), também conhecido como Relatório Brundtland.
O conceito foi definitivamente incorporado como um princípio, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992, a RIO ECO 92, realizada no Rio de Janeiro.




O Desenvolvimento Sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento economico e serviu como base para a formulação da AGENDA 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram, por ocasião da Conferência. Trata-se de um abrangente conjunto de metas para a criação de um mundo, enfim, equilibrado.



A Declaração de Política de 2002, da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores” — desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esse paradigma reconhece a complexidade e o interrelacionamento de questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental, decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde, conflito e violência aos direitos humanos.




No presente este tema e abordagens correlatas já são direções consolidadas em diversos roteiros de pesquisa e extensão de universidades em todo o mundo, que qualifica profissionais arquitetos, urbanistas, planejadores territoriais, planejadores ambientais, economistas, geógrafos e muitos outros. A listagem é extensa.


Imagem da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro(Portal Imagem Brasil), este significativo patrimonio ambiental urbano daquela cidade. Uma das primeiras tentativas de reflorestamento urbano, em todo o mundo. A Floresta da Tijuca foi reflorestada no século XIX após anos de desmatamento intenso e plantio(principalmente de café). O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina, por ordem do Imperador Dom Pedro II.



Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio, a maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica. A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas, a Vista Chinesa e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.

2 comentários:

David disse...

por tantos argumentos irrefutáveis, precisamos preservar os manques da RMF.

Seria pedir muito que o Cocó fosse nossa Tijuca?

José Sales disse...

Não seria, de maneira nenhuma. Só que esta ficha tem que cair entre os nossos governantes: Governador do Estado e Prefeita de Fortaleza. No caso, o Governo do Estado reiniciou a feitura de sua parte, que a delimitação do Parque e sua transformação em uma unidade de conservação. Quanto a Prefeitura Municipal de Fortaleza, esta não colocou na ordem do dia esta questão. E continua emitindo licenciamentos de toda ordem para o entorno imediato do Parque, como se isto fosse a coisa mais natural a acontecer, configurando verdadeiros crimes ambientais.