quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mesmo sem infraestrutura, o Porto das Dunas é o segundo maior destino turístico do Estado


Mesmo sem qualquer infraestrutura urbana, quanto a saneamento ambiental - redes de água potável e esgotamento sanitário e tratamento de esgotos - e quaisquer previsão de instalá-las por conta da ausencia de um plano de gestão urbana eficiente e visão de futuro, da parte da Prefeitura Municipal do Aquiraz ou do Estado do Ceará, nas últimas gestões, o Porto das Dunas consolida-se como o segundo maior destino turístico do Estado e o primeiro lugar em lançamentos imobiliários destinados unicamente para o turismo e o lazer. Existem mais de 2.000 leitos hoteleiros em construção naquela situação, além do que está em projeto, nas pranchetas dos arquitetos e urbanistas.
Imagem do Beach Park, o maior empreendimento do Porto das Dunas, que vai agregar cinco empreendimentos imobiliários vinculados nos próximos anos, a esta que é uma das maiores ancoras do lazer e turismo no Nordeste, que recebe quase 800 mil visitantes ano, segundo dados do próprio grupo e para os quais não existe uma previsão de dotação de infraestrutura urbana projetada. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Icaraí, Cumbuco, Porto das Dunas: tudo errado

Deu na coluna e no blog do Jornalista Egídio Serpa http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/

"Este blog abordou ontem, apressada e superficialmente, aspectos urbanísticos do Porto das Dunas, que se ergueu e prospera sem planejamento no litoral Leste da Grande Fortaleza. Para o arquiteto José Sales Costa Filho, “o modelo de desenvolvimento urbano do Porto das Dunas é o mesmo utilizado em quase todas as situações litorâneas brasileiras — São Paulo incluído — em que tudo se inicia com loteamentos para residências unifamiliares, sem a mínima preocupação com espaços que contemplem as funções básicas de uma cidade, como o zoneamento de uso e ocupação, áreas comerciais, reservas para áreas institucionais, preservação dos espaços públicos e instalação de sistemas de infraestrutura urbana, como redes de distribuição de energia, água potável e esgotamento sanitário”.

De acordo com ele, tudo isso transforma áreas assim em verdadeiras cidades desprovidas de qualquer qualificação urbanística e de qualquer noção do que venha a ser a preservação ambiental. O arquiteto retoma a palavra: “Assim aconteceu com o Icaraí, com o Cumbuco, com o Iguape, acontece agora com o Porto das Dunas e acontecerá com todos os novos empreendimentos imobiliários em nosso extenso litoral, com o beneplácito dos gestores municipais e dos órgãos de licenciamento, que sempre confundiram desenvolvimento urbano com especulação imobiliária pura e simples”. Mas segundo José Sales Costa Filho, há tempo ainda para correções".

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Joaquim Guedes, um mestre

“Ensinar projeto é bem mais do que falar de arquitetura e fazer a análise comparada da arquitetura de todos os tempos. História e tecnologia são importantes, mas o tempo que se dedica a isso numa escola de arquitetura e a qualidade do ensino desses cursos têm que ser repensados”“Ensinar projeto é bem mais do que falar de arquitetura e fazer a análise comparada da arquitetura de todos os tempos. História e tecnologia são importantes, mas o tempo que se dedica a isso numa escola de arquitetura e a qualidade do ensino desses cursos têm que ser repensados” Joaquim Guedes.

A carreira acadêmica de Joaquim Guedes repartiu-se entre o Brasil e a França. Formado (1954) e doutorado (em planejamento urbano, 1972) pela FAU/USP, foi professor assistente, livre docente e professor titular na mesma escola. Na década de 70, marcou presença no Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Estrasburgo, onde foi diretor pedagógico (1970/71) e professor associado (1970/73). Recém-formado, fundou escritório de arquitetura com Carlos Milan e Liliana Guedes (1955/60).

Desde 1965, mantém o escritório Joaquim Guedes e Associados, definido por ele como “uma cooperativa de trabalho” que realizou cerca de 500 projetos de arquitetura e urbanismo. Autor de trabalhos memoráveis tanto de cidades - Nova Marabá (1973) e Nova Barcarena (1979), no Pará, e Nova Caraíba (1976), na Bahia, entre outras - como habitacionais - residência Cunha Lima (1958), conjunto da Cohab em Campinas, SP (1974) - desenhou também o Fórum de Itapira (1959) e participou, como convidado, do concurso de Bicocca (1986), em Milão, Itália, para revitalização da área do antigo parque industrial da Pirelli

Morre em São Paulo, o Professor e Arquiteto Joaquim Guedes


Morreu ontem em São Paulo, vitima de um atropelamento, próximo à sua residencia, na Av. 9 de Julho, o Professor/ Arquiteto Joaquim Guedes, um dos maiores nomes da Arquitetura e do Urbanismo brasileiro contemporaneo. Professor de várias gerações de arquitetos da FAUUSP/ Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade foi um exemplo para várias gerações por sua incessante busca de novos conteúdos para a Arquitetura e Urbanismo brasileiros e por sua participação política. O Professor/ Arquiteto Joaquim Guedes era atual Presidente do IAB/ SP.

Nossos votos de pesar e nossa homenagem: "Professor Guedes, o sr. vai deixar um grande saudade no coração de todos, com a sua partida de forma tão trágica. Me sinto honrado por ter sido iniciado na profissão por seu exemplo, por sua busca incessante de conteúdos e por ter sido vosso colaborador e aprendiz, nos primeiros anos de formado. Minha trajetória de trabalho e realizações é fruto das mil conversas que tivemos e da atenção que me foi dada naqueles primeiros anos quando eu ainda engatinhava na profissão. Muito obrigado, de coração, pela última palestra que o sr. fez entre nós aqui, há três meses atrás, no nosso Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC, aos nossos alunos e a nós todos, os professores. Se exemplo será uma imagem permanente. Estou muito triste com sua partida mas muito feliz por ter sido considerado seu amigo". Arquiteto José Sales.

domingo, 27 de julho de 2008

Dia Internacional de Defesa dos Manguezais



Em comemoração ao Dia Internacional de Defesa dos Manquezais, representantes de comunidades de vários bairros de Fortaleza participaram, na manhã de ontem, dia 26/07/ 2008, a III Ação do Manguezal nas margens do Rio Coaçu, na Água Fria e na Sabiaguaba.



No Interior do Estado, a data foi festejada também nas localidades de Curral Velho, em Acaraú, e no Cumbe, em Aracati.Promovida pelo Movimento dos Conselhos Populares (MPC), a mobilização consistiu em atividades de educação ambiental, limpeza e caminhada pelo mangue do Rio Çoaçu, um dos principais afluentes do rio Cocó. Já o Museu Natural do Mangue da Sabiaguaba realizou uma exposição.



Em forma de mutirão, a iniciativa no Rio Coaçu mobilizou moradores dos bairros de Tancredo Neves, Vila Velha, Barra do Ceará, Cocos, Chico Mendes e Montese. Os integrantes MCP recepcionaram os moradores e distribuíram sacos plásticos que foram usados na coleta de objetos poluentes.



Principal afluente do Rio Cocó, o Rio Coaçu nasce em Pacatuba e desemboca entre as praias de Caça e Pesca e Sabiaguaba. O bar Zé do Mangue, que fica nas margens do rio, no final da Rua Tancredo Carvalho, na Água Fria, é o ponto de apoio para os que buscam lazer. De lá pode-se vislumbrar toda a beleza do mangue e sua exuberante vegetação.


Imagem da trilha do mangue do Rio Cocó, nas imediações da Sabiaguaba. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.

sábado, 26 de julho de 2008

O que vem a ser uma compensação ambiental, no caso

Todo processo de compensação ambiental se dava através de investimentos de, no mínimo, 0,5% do valor do empreendimento. No caso da Refinaria, avaliada em US$ 11 bilhões, se esse percentual ainda estivesse em vigor, a estatal teria que investir no meio ambiente pelo menos R$ 88 milhões, convertendo para a moeda brasileira.

No entanto, em abril deste ano, o pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que fixava o percentual mínimo a ser pago pelos empreendedores. O Supremo julgou que o valor da compensação deve ser proporcional ao impacto ambiental, avaliado através de profundos estudos, e não mais ser baseado em um percentual mínimo.

150 milhões de reais em compensações ambientais

O Estado do Ceará receberá da Petrobrás 150 milhões de reais em compensações ambientais. Resta saber onde será aplicado este montante que significa um avanço para a questão ambiental em nosso Estado.

Todo impacto ao meio ambiente causado por uma atividade empresarial deve ser compensado com a criação e manutenção de unidades de conservação. Isso é lei e está dentro do que chamamos de compensação ambiental. E nesse estica e puxa de convencimentos e propostas para que a refinaria Premium 2, da Petrobras, venha, enfim, para o Ceará, o Governo resolveu acatar a sugestão da estatal e vai "perdoar" a dívida em troca de ações que sirvam de sustentáculo para a questão ambiental no Estado.

As prioridades segundo o Arquiteto Herbert Rocha, titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) ainda não estão definidas. Ele próprio até ontem não estava atualizado das novidades ambientais que o Estado deve receber com a compensação proposta pela Petrobras, mas afirmou que "a compensação ambiental está vinculada a unidades de conservação.

Ou seja, não poderão ter outra aplicação se não a criação, a gestão e a conservação destas unidades". Ainda de acordo do Rocha, a Estação Ecológica do Pecém é a unidade mais próxima da refinaria. "Mas não significa que os investimentos só possam ser feitos nela. O Parque do Cocó e unidades inseridas na zona costeira também podem ser beneficiadas", conta Rocha.

Em seguida passou a explicar as formas de executar essa compensação são diversas, indo desde projetos de educação ambiental até a desapropriação de terras para que as mesmas passem a ter proteção integral. "A compensação ambiental é bem-vinda e pode ser negociada", comemora Rocha.

Matéria do Jornal O POVO de hoje, 26/07/2008.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

E os programas de governo para Fortaleza?


Iniciados os debates eleitorais, a população de Fortaleza aguarda os programas de governo, dos vários candidatos. Questões tais como requalificação urbana, proteção e preservação do meio ambiente e da paisagem, melhorias da circulação e mobilidade urbana, modernização do sistema viário, integração do sistema de transportes, qualicação urbana de bairros populares, favelas e áreas de risco, habitação social, melhores equipamentos públicos de saúde, consolidação de uma rede de escolas municipais modelo, desenvolvimento urbano e operações urbanas consorciadas, fortalecimento da rede de cultura, integração metropolitana e saneamento ambiental deverão ser o mote para muitos debates.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Aquiraz: um "paraíso" sem água e esgoto


O maior "point" de investimentos em empreendimentos turísticos do Estado do Ceará, onde se localizam o Porto das Dunas com seu complexo Beach Park e. onde serão localizados mega complexos de hotelaria e lazer - Aquiraz Resort e outros - não tem nenhum ponto do seu território dotado de sistema de distribuição de água potável e esgotamento sanitário, um verdadeiro atentado à saúde pública e a cidadania. Esta preocupação nunca fez parte do rol de demandas de nenhum dos administradores municipais das últimas gestões. Deu na coluna do Egidio Serpa, no jornal Diário do Nordeste, da data de hoje, 24/07/2008.
Imagem do Beach Park, equipamento maior do complexo que tem a mesma denominação. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.

O valor dos manguezais


As florestas de manguezais das costas tropicais de todo mundo valem mais do que se calculava anteriormente, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira. Pesquisadores trabalhando no Golfo da Califórnia no México chegaram a um total de 37,5 mil dólares por hectare/ano, gerados pela contribuição dos mangues para a pesca local. A pesquisa, publicado no jornal científico PNAS/ Proceedings of the National Academy of Sciences pode ter implicações importantes no Brasil, onde muitos ecossistemas costeiros estão ameaçados por planos de infra-estrutura para o turismo, fazendas de camarão e portos.


Os especialistas, do Instituto Scripps da Oceanografia na Universidade da Califórnia em San Diego, estudaram 13 regiões pesqueiras no Golfo, comparando o tamanho de pescas com os remanescentes de florestas de mangue. Eles concluíram que entre 2001 e 2005 pescadores locais pegaram em média 11.500 toneladas por ano de espécies de peixes e caranguejos que utilizam os manguezais como berçários. Esta pesca rendeu cerca de 19 milhões de dólares para a economia regional.

Mais importante ainda, o estudo concluiu que existe uma correlação positiva entre o tamanho da pesca e a quantidade de mangues restantes – as diferenças entre as regiões não tiveram relação com outros fatores como latitude ou o tamanho do estuário.
O valor de 37,5 mil dólares por hectare é muito maior do que estimativas anteriores dos “serviços” prestados pelos manguezais, mas de acordo com os autores do estudo, a estimativa seria menor do que o valor real, pois só levou em conta os benefícios pela pesca, e não oportunidades como ecoturismo e recreação. Também ignorou serviços como proteção do litoral contra erosão, e filtração de águas entre o continente e o mar.
Artigo de Tim Hirsch publicado blogo do Planeta. Imagem de mangue no Golfo da Califórnia do Scripps da Oceanografia na Universidade da Califórnia em San Diego. Reprodução unicamente para divulgação.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Ministro Carlos Minc defende o plano de desmatamento zero


O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já começa a mostrar o rosto de sua administração. Ele apresentou a proposta elaborada por um grupo de nove ONGs para zerar o desmatamento da Amazônia em reunião hoje a noite com o presidente Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. O projeto foi mostrado pela Revista Época no ano passado. Prevê medidas como regularização fundiária, eficiência na fiscalização e incentivo para atividades sustentáveis. Mais detalhes no site do Greenpeace.


Postado no blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/ Ilustração da mesma matéria reproduzida aqui para efeito de divulgação. Direitos autorais preservados.

A Praia Mansa, em Fortaleza


A Praia Mansa, junto ao Porto do Mucuripe, é uma formação costeira artificial a partir da deposição de sedimentos, resultante da construção do molhe principal de proteção da baía de evolução do Porto do Mucuripe. Tem dimensões da ordem de 11 hectares. Do ponto de vista de sua localização a mesma está dentro do contexto operacional portuário. De acordo com a LUOS/ Lei de Uso e Ocupação do Solo este setor urbano está classificado como ZI 1/ Zona Industrial do Mucuripe.

Segundo os especialistas, como o Professor Jeovah Meireles do Departamento de Geografia/ UFC, a Praia Mansa é um ambiente extremamente frágil, inserido em um ambiente costeiro extremamente complexo. Por conta disto, segundo o Projeto Orla as recomendações são para sua transformação em Unidade de Proteção Integral de Uso Restrito para atividades de lazer, visitação restrita, turismo ecológico e pesquisa científica.
Imagem da Praia Mansa. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Direitos autorais reservados.

terça-feira, 22 de julho de 2008

O manguezal do Rio Pacoti


O Rio Pacoti é o maior dos cursos d’água que atravessam a região metropolitana de Fortaleza, estando sua nascente na vertente-oriental da Serra de Baturité, percorrendo cerca de 150 km até desembocar no mar. A APA do Rio Pacoti abrange os trechos deste rio compreendidos entre a sua foz e a ponte velha da CE 040, no Município de Aquiraz.

Nesta área, há ocorrência de manguezais, mata de tabuleiro, dunas móveis e fixas. Os manguezais estão situados na planície flúvio-marinha, representando a zona estuarina, ocorrendo desde a desembocadura até as proximidades da cidade de Aquiraz. A vegetação mais marcante ao longo das margens do estuário é a floresta de mangue, denominada de floresta Perenifólia Paludosa Marítima, que se alonga cerca de 15 km a partir da foz do rio, ocupando uma área estimada de 150 km.

De acordo com estudos realizados na zona estuarina do Rio Pacoti, estima-se que este possua mais de 300 hectares de manguezais, distribuídos ao longo dos cursos d’água até onde se faz sentir a influência das marés. A fauna, devido a grande variedade de ecossistemas é muito diversificada. Estes mangues também são bercários de inúmeras especíes de aves.

A APA do Rio Pacoti, unidade de conservação de uso sustentável, criada por meio do Decreto Estadual Nº 25.778, de 15/02/ 2.000 e, abrange uma área de 2.914,93 hectares e localiza-se em áreas dos Municípios de Fortaleza, Eusébio e Aquiraz, a aproximadamente, 30 km do centro de Fortaleza. O principal acesso a esta unidade de conservação se dá pela Avenida Washington Soares e em seguida pela Rodovia CE 025 Km.

Informações do Portal da SEMACE. Reproduzidas para efeito de divulgação. Imagem do estuário do Rio Pacoti. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Publicada em Inventário Ambiental de Fortaleza.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Governador Cid Gomes visita as Exposições URCA, na EXPOCRATO


As Exposições URCA sobre o Museu de Paleontologia/ 20 anos e Geopark Araripe foram visitadas pelo Governador Cide Gomes e staff, na tarde de ontem, no encerramento da EXPOCRATO. Os trabalhos foram extremamente bem avaliados e a qualidade das mesmas elogiadíssima. O Professor Francisco Álamo/ Diretor do Museu de Paleontologia URCA, em Santana do Cariri foi o cicerone da mostra.

Na fotografia de Silvana Taralho, publicada no jornal Diário do Nordeste, edição de hoje, 21/07/ 2008 o Governador Cid Gomes observa a reprodução da imagem de uma crista de pterosauro, da Formação Romualdo, do acervo do Museu de Paleontoloogia URCA, em Santana do Cariri. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.

domingo, 20 de julho de 2008

O conceito de desenvolvimento sustentável





Desenvolvimento Sustentável, segundo a CMMAD/ Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU/ Organização das Nações Unidas (CMMAD) é aquele cuja modelagem que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades. A idéia deriva inicialmente do Relatório elaborado pelo MIT para o chamado Clube de Roma, fundado pelo economista Aurelio Peccei, intitulado Os Limites do Crescimento e, posteriormente, do conceito de ecodesenvolvimento, proposto em 1970 por economistas e pesquisadores Maurice Strong e Ignacy Sachs, durante a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Estocolmo/ 1972), a qual deu origem ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente/PNUMA.


Em 1987, a CMMAD, presidida pela Primeira-Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, resolveu adotar o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório "Our Common Future" (Nosso futuro comum), também conhecido como Relatório Brundtland.
O conceito foi definitivamente incorporado como um princípio, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992, a RIO ECO 92, realizada no Rio de Janeiro.




O Desenvolvimento Sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento economico e serviu como base para a formulação da AGENDA 21, com a qual mais de 170 países se comprometeram, por ocasião da Conferência. Trata-se de um abrangente conjunto de metas para a criação de um mundo, enfim, equilibrado.



A Declaração de Política de 2002, da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores” — desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esse paradigma reconhece a complexidade e o interrelacionamento de questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental, decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde, conflito e violência aos direitos humanos.




No presente este tema e abordagens correlatas já são direções consolidadas em diversos roteiros de pesquisa e extensão de universidades em todo o mundo, que qualifica profissionais arquitetos, urbanistas, planejadores territoriais, planejadores ambientais, economistas, geógrafos e muitos outros. A listagem é extensa.


Imagem da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro(Portal Imagem Brasil), este significativo patrimonio ambiental urbano daquela cidade. Uma das primeiras tentativas de reflorestamento urbano, em todo o mundo. A Floresta da Tijuca foi reflorestada no século XIX após anos de desmatamento intenso e plantio(principalmente de café). O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina, por ordem do Imperador Dom Pedro II.



Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio, a maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica. A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas, a Vista Chinesa e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.

O manguezal do Rio Ceará



O Estuário do Rio Ceará abrange uma área de, aproximadamente, quase 1.000 hectares de manguezal, ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, onde existe a mistura da água doce dos rios com a água salgada das marés. O estuário está entalhado na idade do terciário/quaternário. Os sedimentos do terciário e quaternário são representados pelo Grupo Barreiras, dunas, beach-rocks e pelas planícies aluvial e fluvio-marinha.


No manguezal foram identificadas espécies ditas obrigatórias ou essenciais, que vivem na região entre marés e sobre o solo mais limoso que arenoso e espécies marginais que, ocasionalmente, são atingidas pelas marés de grande amplitude e vivem sobre o solo de limo e areia. Destacam-se as seguintes espécies: Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana, Avicennia germinans, Langunculária racemosa e Conocarpus erectus.

Os mangues representam um ecossistema de sobrevivência para um grande número de animais, sendo identificadas na área diversas espécies de moluscos, crustáceos, peixes, aves e mamíferos.
O local também se constitui em um importante sítio histórico de nosso estado, onde foi construído em 1604, por Pero Coelho de Souza, o Fortim de Santiago, primeira edificação de Fortaleza e posteriormente, em 1612, o Forte de São Sebastião, por Martim Soares Moreno.


A APA do Estuário do Rio Ceará, unidade de conservação de usosustentável, criada por meio do Decreto Estadula Nº 25.413 de 29/03/ 1999, abrange uma área de 2.744,89 hectares e localiza-se na divisa dos Municípios de Fortaleza e Caucaia, a aproximadamente, 20 km do Centro de Fortaleza. O principal acesso a esta unidade de conservação se dá pela Avenida Francisco Sá e emseguida pela Avenida Ulisses Guimarães.


Justifica-se sua criação em face das peculiaridades ambientais do Estuário do Rio Ceará, que torna este ecossistema de grande valor ecológico e turístico e pela natural fragilidade do equilíbrio ecológico deste estuário em permanente estado de risco, face às intervençõesantrópicas. Informações do portal da SEMACE: Superintendencia Estadual do Meio Ambiente http://www.semace.ce.gov.br/biblioteca/unidades/APARioCeara.
Imagem de pescador no estuário do Rio Ceará. Originalmente publicada no Inventário Ambiental de Fortaleza. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

Os mangues no Brasil


O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo. Estes ocorrem ao longo do litoral Sudeste-Sul brasileiro, margeando estuários, lagunas e enseadas, desde o Cabo Orange no Amapá até o Município de Laguna, em Santa Catarina. Os mangues abrangem uma superfície total de mais de 10.000 km², a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de manguezal.


O mangue é um ecossistema particular, que se estabelece nas regiões tropicais de todo o globo. Origina-se a partir do encontro das águas doce e salgada, formando a água salobra. Este ambiente apresenta água com salinidade variável, sendo exclusivo das regiões costeiras.


No Brasil, os mangues são protegidos por legislação federal, devido à importância que representam para o ambiente marinho. São fundamentais para a procriação e o crescimento dos filhotes de vários animais, como rota migratória de aves e alimentação de peixes. Além disso, colaboram para o enriquecimento das águas marinhas com sais nutrientes e matéria orgânica.


No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de manguezal, ocorrendo uma degradação do seu estado natural.


Os manguezais fornecem uma rica alimentação protéica para a população litorânea brasileira: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos, que são para os moradores do litoral a principal fonte de subsistência.


O manguezal, por um problema cultural brasileiro, foi sempre considerado um ambiente pouco atrativo e menosprezado, embora sua importância econômica e social seja muito grande. No passado, estas manifestações de aversão eram justificadas, pois a presença do mangue estava intimamente associada à febre amarela e à malária. Embora estas enfermidades já tenham sido controladas, a atitude negativa em relação a este ecossistema perdura em expressões populares em que a palavra mangue, infelizmente, adquiriu o sentido de desordem, sujeira ou local suspeito. A destruição gratuita, a poluição doméstica e química das águas, derramamentos de petróleo e aterros mal planejados são os grandes inimigos do manguezal.


Nos manguezais, as condições físicas e químicas existentes são muito variáveis, o que limita os seres vivos que ali habitam e freqüentam. Os solos são formados a partir do depósito de siltes (mineral encontrado em alguns tipos de solos), areia e material coloidal trazidos pelos rios, ou seja, um material de origem mineral ou orgânica que se transforma quando encontra a água salgada.


Estes solos são muito moles e ricos em matéria orgânica em decomposição. Em decorrência, são pobres em oxigênio, que é totalmente retirado por bactérias que o utilizam para decompor a materia orgânica. Como o oxigênio está sempre em falta nos solos do mangue, as bactérias se utilizam também do enxofre para processar a decomposição.


O fator mais importante e limitante na distribuição dos manguezais é a temperatura. Um fato interessante de se observar é a altura das árvores. Na região Norte, elas podem alcançar até trinta metros. Na região Sul, dificilmente ultrapassam um metro. Quanto mais próximas do Equador, maiores. As plantas se propagam a partir das plantas filhas, chamadas de propágulos, que se desenvolvem ligadas à planta mãe. Esses propágulos soltam-se e se dispersam pela água, até atingirem um local favorável ao seu desenvolvimento. As plantas típicas do mangue se originaram na região do Oceano Índico e se espalharam a partir daí para todos os manguezais do mundo. Informações do portal http://www.ambientebrasil.com.br/. Reporodução unicamente para divulgação.

Imagem do manguezal do Rio Cocó, em Fortaleza, símbolo deste blogspot. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Publicada originalmente no Inventário Ambiental de Fortaleza. Direitos autorais reservados.


Preservação dos manguezais é preocupação prioritária do Laboratório Bioma


A importância dos manguezais e a necessidade de se promover a preservação desse ecossistema é o objetivo principal da equipe do Laboratório de Bioecologia de Manguezais (Bioma) do Instituto Oceanográfico (IO) da USP. Orientadas pela Professora Yara Schaeffer-Novelli, as pesquisas desenvolvidas fazem parte da Convenção de Ramsar, organização sediada na Suíça, que acompanha a situação das zonas úmidas de todo o Planeta e zela pela sua preservação.


De acordo com dados coletados, o valor dos manguezais está centrado principalmente na grande biodiversidade animal e vegetal que abrigam. Tanto seres répteis e mamíferos encontram nesses locais as condições propícias para se alimentar e se proteger. Esses ambientes são considerados berçários de muitas vidas. Em suas águas paradas e protegidas, seres marinhos como peixes e camarões encontram lugar seguro para a reprodução, enquanto nas copas das árvores, diversas espécies de aves constróem seus ninhos.


As regiões de mangues são também importantes agentes de proteção da linha da costa, uma vez que o emaranhado de raízes que se proliferam entre a lama consegue segurar parte considerável dos sedimentos desgastados pela erosão. "Se se aterrar um bosque de mangue, a maré sobe com mais força e a erosão do solo torna-se maior e mais problemática", explica. Ainda de acordo com a professora, as plantas dos manguezais, assim como qualquer cobertura vegetal, transformam gás carbônico em matéria orgânica, contribuindo para a diminuição do impacto do efeito estufa.


A pesquisa também ressalta que os manguezais geram mais de uma centena de bens e serviços. Entre alguns produtos que podem ser obtidos no mangue, é possível citar remédios, álcool, adoçantes, óleo e tanino. Várias comunidades tradicionais, como pescadores, caiçaras e catadores de carangueijo dependem de sua biodiversidade para garantir a sobrevivência. Há ainda uma série de outras utilizações possíveis para esse ambiente, como, por exemplo, a apicultura e a criação de espécies marinhas. No entanto, "é importante promover o uso racional dos recursos que esse ecossistema oferece, mas para isso, é necessário que o homem entenda seu funcionamento", adverte a Professora Yara Schaeffer-Novelli.

Apesar de serem garantidos por lei como áreas de preservação permanente, os manguezais estão sob constante ameaça por estarem localizados em áreas visadas pelo homem para atividades portuárias, de lazer, para a construção de indústrias ou de moradias. A sua destruição ocorre em razão do desconhecimento de sua real importância e dos benefícios que oferecem para o homem. Nesse sentido, ela espera que os conhecimentos produzidos pela equipe do Laboratório Bioma sejam cada vez mais difundidos para garantir a preservação desse ecossistema.

(AUN/USP) © A matéria é do Portal Ciencia, Tecnologia & Meio Ambiente, Agencia Brasil/Radiobrás http://www.radiobras.gov.br/

Imagem de um pequeno caranguejo, no mangue do Rio Cocó, em Fortaleza. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Publicada originalmente no Inventário Ambiental de Fortaleza. Direitos autorais reservados.


A guerra pela madeira na Amazonia


O repórter Alailson Muniz, da Agência Amazônia, descreve a disputa por madeira ilegal no Pará. “Numa região de difícil acesso e distante cerca 140 km do município de Santarém, no Oeste do Estado, milícias de madeireiros ilegais estão se matando dentro da mata fechada numa disputa que põe em jogo uma área de mais de 1 milhão de hectares de floresta primária e que possui cerca de R$ 30 bilhões em madeira.

Curuatinga fica localizada às margens do rio de mesmo nome, que é afluente do rio Curuá-Una. A maneira mais fácil de chegar até a região é por barco. A vida pacata da região começou a mudar depois que várias madeireiras passaram a se instalar na região. Grupos de pessoas armadas passaram a circular dentro da mata, fazendo picos que demarcam as áreas que estão sendo desmatadas de forma ilegal.
Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur no blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/Reproduzido unicamente para divulgação.

sábado, 19 de julho de 2008

Governo do Estado realizou Seminário sobre o tema Geopark Araripe


O Governo do Estado do Ceará realizou na data de ontem, do Auditório da SEPLAG/ Secretaria do Planejamento, um seminário sobre os resultados da missão governamental que participou da recente 3ª Conferencia Internacional da Rede Global de Geoparks, em Osnabrück, na Alemanha.

Transformar o Geopark Araripe em um centro de excelencia internacional vinculado à preservação do patrimonio geológico e paleontológico existente na Bacia Sedimentar do Araripe e a partirde dele fomentar a criação de uma rede de geoparparks nas Américas, com a certificação da UNESCO é a meta que foi definida como resultado deste seminário.


Imagem da ecossistema natural do Parque Municipal do Riacho do Meio, em Barbalha, classificado como Geotope Arajara, do Geopark Araripe. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Governo do Estado lança projeto do Pavilhão de Feiras² e Prefeitura continua muda

Para que esta proposição do novo Pavilhão de Feiras se configure, tal qual proposto, se faz obrigatória uma "mexidinha" no atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, inclusive com redesenho do parcelamento, uso e ocupação de várias quadras, onde se implamtará o equipamento e inclusive com desafetação de vias.

Outra questão se refere ao licenciamento ambiental do empreendimento proposto, já que o mesmo está no limite do Parque do Cocó e dentro da área de amortecimento proposta pelo Grupo de Trabalho de Delimitação do próprio Parque, que tem seus trabalhos coordenados pela SEMACE/ Superintendencia do Meio Ambiente do Estado do Ceará.

Por outro lado, quanto ao licenciamento construtivo e operacional, tudo isto passa pela SEMAM/ Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura Municipal de Fortaleza.De fato, pelo porte, as recomendações são para a concepção de uma operação urbana consorciada, conforme recomenda o Estatuto da Cidade, sendo esta de carater especial, além de ser avaliado o impacto sobre o meio ambiente e sobre o sistema de tráfego e transportes.

Deveriam então existir um EIA/ RIMA/ Relatório de Impacto Ambiental e um RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfego e Transportes. Então há que existir um requerimento de aprovação não só na SEMAM e SEINF como na Camara Municipal.

Governo do Estado lança projeto do Pavilhão de Feiras


O Governo do Estado lançou ontem à tarde o projeto do Pavilhão de Feiras, a localizar-se na Av. Washington Soares, exatamente onde se posiciona hoje a Academia de Polícia Edgar Facó. Mais detalhes não foram divulgados a não ser que será um megaempreendimento com 206 mil m² de área total, 185 mil m² de área construída, 34 mil m² de área de exposições, estacionamento para 2,5 mil veículos e custos de implantação da ordem de R$ 338 milhões.

Como foi feita a escolha do local, contrariando todos os estudos localizacionais feitos anteriormente, como se dará a inserção deste novo equipamento no contexto urbano, quais serão as melhorias urbanas a ser consolidadas, quanto ao sistema viário e transportes, como se dará a acessibilidade à situação, como serão mitigados os impactos de implantação e operações do mesmo e como se dará a aprovação legal da proposta são questões que "ficaram para ser discutidas depois".
Imagem em realidade virtual do projeto do Pavilhão de Feiras apresentado ontem pelo Governador Cid Gomes, o projeto prevê inclusive a construção de mais uma nova ponte sobre o Rio Cocó.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Retrato da cidade de Fortaleza: onze lagoas impróprias para o banho

Todas as grandes lagoas de Fortaleza - Catão, Itaperoaba, Jacareí, Maria Vieira, Mondubim, Opaia, Parangaba, Papicu, Pangabussu e Sapiranga - com exceção da Lagoa de Messejana, estão impróprias para o banho e lazer, pois a quantidade de coliformes está bem acima da média permitida. A poluição está associada diretamente à falta de saneamento, ao acúmulo de lixo e ausencia de controle urbano por parte da Administração Municipal.

Dados do Laboratório do CEFET; Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, confirmados pela própria SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura Municipal de Fortaleza, divulgados hoje através do Jornal DIARIO DO NORDESTE.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Dia de Proteção das Florestas


Amanhã, 17 de julho, é o Dia de Proteção das Florestas, é de extrema relevância e obrigatóriedade para todos nós. No entanto, o aumento da destruição das florestas tem aumentado, gerando, conseqüentemente, intensificação do efeito de estufa, agravamento do aquecimento global entre outros problemas sérios, merece a nossa reflexão. Imagem do piquizeiro, na Floresta Nacional do Araripe. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

A Amazonia vira carvão


A devastação na Amazônia é provocada pelos pecuaristas, que desmatam para cultivar os pastos. E por carvoeiros, que produzem o carvão vegetal que alimenta os auto-fornos de um grande número de siderúrgicas. O processo de transformação da floresta em carvão vegetal acontece em fornos artesanais de barro, na borda da mata destruída. Uma dessas imensas oficinas de devastação foi flagrada pelo Fotógrafo Rodrigo Baleia, que faz trabalhos para o Greenpeace e para a National Geographic. A imagem é da na região de Dom Eliseu, no Pará. Notícia do blog do Planeta. Reproduzida para divulgação.


Ministro da Previdencia José Pimentel sugeriu levar às Exposições ao Piauí

Ministro da Previdencia José Pimentel, que também visitou a EXPOCRATO em sua abertura, sugeriu ao Reitor Plácido Cidade Nuvens levar às Exposições Museu de Paleontologia URCA/ 20 anos e Geopark Araripe, à Picos, que faz parte da Meso Região do Araripe, mas também à Teresina e Parnaíba, no vizinho Estado do Piauí.

Secretário das Cidades destacou a importancia das Exposições Museu/ 20 anos e Geopark Araripe

O Secretário das Cidades, Arquiteto Joaquim Cartaxo, em visita à EXPOCRATO, na sua abertura, destacou a importancia das Exposições Museu de Paleontologia URCA/ 20 anos e Geopark Araripe. Em rápida troca de informações com o Reitor Plácido Cidade Nuvens, com os Professores Cileide Araújo/ Pro Reitora de Extensão URCA, João de Aquino Lima Verde/ Coordenador do Projeto Geopark e José Sales/ Organizador da Exposições, ressalvou que a Secretaria das Cidades apoia a proposta de um roteiro de mostras itinerantes da das mesmas por toda a região do Cariri e Meso Região do Araripe. E prometeu que o próprio Governador Cid Gomes comparecerá à mesma em seu encerramento, no próximo dia 20/07/2008.

terça-feira, 15 de julho de 2008

As exposições Museu e Geopark continuam fazendo sucesso na ExpoCrato



As exposições Museu e Geopark continuam fazendo sucesso na ExpoCrato. São visitadas por milhares de pessoas todos os dias. E vão orientar a montagem de um roteiro itinerante pelo Cariri, Oeste de Pernambuco e Sul do Piauí.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

As Exposições do Museu de Paleontologia e Geopark Araripe tem tido uma frequencia recorde.



Ambas as exposições montadas no stand da URCA na EXPOCRATO, uma das maiores feiras agropecuárias do Nordeste, tem tido uma frequencia recorde. Ontem após sua abertura pelo Governador em exercício Francisco Pinheiro, Ministro José Pimentel, Deputados José Arnon Bezerra, José Airton Cirilo, José Guimarães e Sineval Roque, além do Secretário da Agricultura Camilo Santana e Secretário Cidades Joaquim Cartaxo e Prefeitos Raimundo Macedo/ Juazeiro, Samuel Araripe/ Crato e Romel Feijó e do Reitor Plácido Cidade Nuvens, mais de 6.000 pessoas visitaram as mesmas, em apenas 4 horas.

domingo, 13 de julho de 2008

Imagens urbanas

Sucedem-se as baixas e altas estações turísticas, mas o quadro permanece inalterado: a situação deplorável de alguns dos principais pontos e corredores de visitação de Fortaleza, nos quais os transeuntes se vêem obrigados a enfrentar obstáculos, desde os buracos de rua e calçada, aos amontoados de lixo.

Parece coincidência, mas exatamente os pontos que se apresentavam, há alguns anos, como principais apelos turísticos da cidade, são os que mostram maior aspecto de deterioração. A Praia de Iracema, outrora importante reduto da boemia intelectual e, em período posterior, sofisticado pólo de lazer, está longe de se libertar do estigma da prostituição e do tráfico de drogas.

Infelizmente, o anunciado plano de reurbanização e requalificação do bairro ignorou os lugares ostensivos da degradação ambiente, deixando à margem, de modo inexplicável, o que mais necessitaria de mudança.

Também em estado inaceitável se encontram as praças da Lagoinha e José de Alencar, cartões-postais no passado, transformadas em deprimente retrato da paisagem urbana. O entorno do Theatro José de Alencar, considerado um dos mais belos e arquitetonicamente importantes do País, já não tem apenas a vizinhança de botecos escusos e freqüentados por marginais, mas também se tornou abrigo de moradores de rua, com tudo que isso possa representar quanto à ausência de higiene e desconforto para os transeuntes.

No meio das duas praças, persiste o Beco da Poeira, o qual só por milagre ainda não foi cenário de um incêndio de grandes proporções, pela falta de segurança em relação aos seus usuários e freqüentadores. Ali deveria ser o epicentro do tão protelado Parque da Cidade, projeto que viria a contribuir para a revitalização do Centro.

Além do permanente perigo dos furtos e assaltos, os idosos e portadores de carências físicas estão sujeitos a acidentes, pois os buracos das ruas e calçadas viram progressivamente crateras, nas quais as águas das chuvas têm encontrado espaço propício para servir de criadouro aos temíveis mosquitos transmissores da dengue.

A situação estende-se por toda a faixa litorânea, da Avenida Beira-Mar à Praia do Futuro, ambas representando um desafio ao ir-e-vir dos visitantes e da população local. São problemas a desafiar o tempo e a boa vontade dos responsáveis por eles, mas é indiscutível que a imagem de Fortaleza se desgasta a cada dia no trade turístico nacional e urge que a consciência disso se faça forte e presente.

Carente de espaço verde, um fator apontado como entrave à arborização necessária para formação de ar saudável em Fortaleza é a falta de critério técnico nas podas das árvores existentes nos locais públicos.Não se leva em conta a característica específica de cada espécie vegetal, apressando a morte da árvore. A generosa sombra arbórea enriqueceria, em muitos sentidos, o ambiente urbano, tanto pela estética que valoriza os espaços públicos como pela amenização do clima de temperatura elevada. Além disso, enfatizaria os aspectos de civilização e educação de seus habitantes, enobrecendo a cidade.

Editorial do Jornal DIARIO DO NORDESTE, da data de hoje, 13/07/ 2008, que deveria ser leitura obrigatoria de todos os candidatos à Prefeito(a) de Fortaleza. Reproduzido para efeito de divulgação.

sábado, 12 de julho de 2008

Editorial do Diario do Nordeste comenta Fortaleza

Editorial do Diario do Nordeste comenta Fortaleza e "a situação deplorável de alguns dos principais pontos e corredores de visitação" da cidade. E notadamente da Praia de Iracema, que de reduto tradicionla a boemia intelectual passou a ser o estigma da prostituição e do tráfico de drogas na cidade.

Aula presencial da Universidade Aberta do Nordeste, discute o futuro da cidade

Aula presencial da Universidade Aberta do Nordeste, do curso Responsabilidade Social e Sustentbilidade discutiu, na data de hoje, o futuro das cidades, planejamento urbano, qualidade de vida, inclusão social e proteção e preservação do meio ambiente, em geral e no contexto urbano. Estiveram presentes os Professores Marília Brandão/ UFC, Celeste Cordeiro/ UECE, José Sales/ UFC e Wanderley/Faculdade Marista.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Geopark Araripe vai estar presente na EXPOCRATO

O estande da URCA/Universidade Regional do Cariri será inteiramente dedicado aos temas Geopark Araripe e Museu da Paleontologia URCA, em Santana do Cariri. As informações sobre os "fosseis de Santana" que se transformaram em referencia internacional e agora voltam ao Crato.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

É este o desenvolvimento que nós queremos?



Imagem da China atual,onde se registram os maiores índices de poluição do planeta Terra, onde o desenvolvimento se dá a qualquer custo, inclusive da vida da população. O modelo que orientou a modelagem de ocupação do território e industrialização de Cubatão, no Estado de São Paulo, que não mais pode repertir-se aqui no Brasil.
A visão do desenvolvimento a qualquer custo, ignorando os limites naturais, levou aos piores desastres ambientais no Leste Europeu, com altos custos econômicos e sociais. Um deles foi a extinção do Mar de Aral. Agora, a China repete a mesma trajetória de engano por conta de um desenvolvimento cego. Hoje, arca com problemas ambientais provocados pelo descuido de sua política industrial e pela repressão violenta das vozes discordantes. Dramas como a poluição dos rios, a contaminação do solo, o envenenamento do ar, o esgotamento dos mananciais viraram alguns dos maiores entraves ao crescimento chinês.

Será esse o nosso caminho? Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur. Reprodução de informação do Blog do Planeta unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.

Chapada do Araripe: Simpósio discutirá novas descobertas


A comemoração dos 20 anos da inauguração do Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri, em Santana do Cariri, contará com o primeiro Simpósio Nacional sobre atualidades da pesquisa paleontológica na Chapada do Araripe. Estarão presentes ao evento as maiores autoridades nos estudos da paleontologia.


A idéia é debater as principais descobertas, a riqueza existente do material da Chapada do Araripe e, também, os novos rumos a tomar.O Simpósio sobre atualidades será realizado dos dias 27 a 29 de agosto de 2008. Alex Kellner, um dos maiores estudiosos de pterossauros do mundo, além de Diógenes Almeida Campos, do Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM), estarão presentes. As descobertas mais recentes de pesquisas na área serão abordadas durante o evento.


Há 20 anos, a história da Paleontologia na Chapada do Araripe tomou um novo rumo. Era inaugurado o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri. Hoje, são milhares de peças pertencentes ao museu. Cinco mil delas estão em exposição. A outra parte será organizada após uma ampla reforma a ser iniciada nos próximos meses, envolvendo também uma modernização do museu.


O Museu de Paleontologia foi doado à Urca, mediante um Contrato de Comodato. Em seguida, em 1998, houve a doação definitiva do Museu pela Prefeitura, com a devida aprovação da Câmara Municipal. Até hoje mais de 190 mil visitantes estiveram no Museu, numa cidade que tem apenas cerca de 7 mil habitantes.Hoje, detém um precioso acervo de aproximadamente 10 mil peças fósseis, entre os quais todos os peixes já descritos da paleoictiofauna da Chapada do Araripe, restos de pterossauro, tartarugas, lagartos, insetos, troncos silicificados, folhas, flores e frutos, no âmbito da paleobotânica, além de anuros, crocodilianos e penas.


O objetivo do Simpósio Nacional, com a presença de pesquisadores notáveis que apresentarão trabalhos sobre o estado da arte da pesquisa sobre a Chapada do Araripe, será a socialização do conhecimento científico. Com isso, o evento visa, ainda, promover a divulgação do conhecimento e, também, a capacitação de pessoal para levar ao conhecimento da população a importância da bacia fossilífera da região do Araripe, no Cariri.
Imagem de concreção da Formação Santana, Membro Romualdo onde se concentram este tipo de registro com fósseis de pterossauros, tartarugas, peixes, crocodilos e dinossauros, do acervo do Museu de Paleontologia URCA, em Santana do Cariri. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Costa. Direitos autorais reservados.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Entidades abraçam a causa do Pirata

“O Pirata nunca se rende!”. Este grito de guerra foi entoado repetidas vezes, ontem, durante manifestação do movimento que reúne entidades e personalidades que defendem a permanência do Pirata Bar na Praia de Iracema. Dezenas de pessoas abraçaram, simbolicamente, o bar.O estabelecimento deve ser desapropriado pela Prefeitura de Fortaleza para a execução do macroprojeto de requalificação da Praia de Iracema.

“Queremos que a Prefeitura defina o futuro do Pirata”, afirmou Júlio Trindade, proprietário do bar.Estiveram na manifestação, representantes do Fórum de Defesa da Praia de Iracema, Fundação Piratas Marinheiros, Quadrilha Zé Testinha, Associação dos Moradores do Bairro, Associação dos Artesãos, Associação de Moradores do Poço da Draga, dentre outros.

“O Pirata é muito importante na nossa comunidade. Além de gerar empregos, ele realiza trabalhos sociais com crianças e idosos. Ele destaca a Praia de Iracema para o Brasil e para o Mundo”, comentou João Brito, presidente da Associação de Moradores do Poço da Draga.As entidades que defendem o bar estão colhendo assinaturas para um abaixo-assinado pedindo a permanência do Bar. Até hoje, mais de 40 mil pessoas assinaram o documento.

Há 22 anos funcionando na Praia de Iracema, o Pirata Bar emprega mais de 150 pessoas e há 12 anos tem o Selo de Empresa Amiga da Criança, da Fundação Abrinq. “Somos uma família e essa união nos tira o amargo da possível desapropriação. Queremos trabalhar e continuar na casa que erguemos”, ressaltou Trindade.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Projeto resgata a memória de comunidade litorânea


Exposição de fotografias revela as histórias e as memórias de uma comunidade do litoral fortalezenseAs matas de muricis, os cactos, o farol novo - onde corre a lenda da aparição fantástica de uma falecida noiva vestida de branco em noites de lua cheia - além de becos e muros sobre as dunas.

Esses são alguns dos temas abordados pela exposição de fotografias do Projeto Historiando, da Comunidade dos Cocos, na Praia do Futuro. A iniciativa visa a resgatar a história e a memória da comunidade, através de um projeto pedagógico desenvolvido com crianças e adolescentes daquela comunidade litorânea.

A exposição fotográfica foi aberta na tarde do sábado, no Centro de Apoio Maria Adelaide, festejando o encerramento do Projeto Historiando, desenvolvido com moradores da Comunidade dos Cocos.“O Projeto Historiando é uma iniciativa de um grupo de professores de História e arte-educadores comprometidos com a educação enquanto arma de transformação social. Essa atividade visa historiar comunidades a partir de pesquisas coletivas sobre história e patrimônio locais junto a jovens moradores”, afirmou Alexandre Oliveira, educador e facilitador do projeto.

O Historiando na Comunidade dos Cocos foi realizado ao longo dos últimos sete meses em parceria com o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca-Ceará) e o Fórum pela Educação da Praia do Futuro (Fepraf).
Reportagem do Diário do Nordeste com data de hoje, 07/07/ 2008. Reprodução unicamente para divulgação.

domingo, 6 de julho de 2008

Plano Diretor do Crato incluirá em suas diretrizes, um destaque especial para a questão ambiental


O PDM CRATO/ Plano Diretor do Crato que terá seus trabalhos retomados nesta próxima 3ª feira, em sessão do CONDEMA/ Crato, no Centro Administrattivo Municipal daquela cidade do Sul do Estado do Ceará, iniciará uma rodada de discussões sobre diretrizes e estratégias de desenvolvimento municipal sob a ótica da sustentabilidade, considerando este incomensurável patrimonio ambiental que é parte do território municipal.


Imagem de piquizeiro na FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, no Crato. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

Que propostas dos programas de governo municipal incluem a questão ambiental, em Fortaleza?

A grande questão deste últimos dias é: Que propostas dos programas de governo municipal, dos diversos candidatos, incluem a questão ambiental, em Fortaleza? Quem é que realmente está preocupado com este tema?

terça-feira, 1 de julho de 2008

I Fauna Cariri


A principal proposta do encontro no Cariri é promover o incentivo de ações de promoção da eco-cidadania. O debate permanente em torno das questões ambientais e os movimentos voltados para a Eco-Cidadania. Com essa proposta, nasce na região o “I Fauna Cariri – Mostra Nacional de Cinema Ambiental e Eco-Cidadania”, que acontecerá a partir de amanhã até 5 de julho nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Nova Olinda.

Notícia do Diario do Nordeste, de hoje, dia 01 de julho de 2008.