O trajeto do Riacho Alagadiço, que nasce nas imediações do Açude João Lopes e dá origem a este, é a espinha dorsal do Parque Rachel de Queiroz, juntamente com o Riacho Cachoeirinha, formado a partir da vazão do Açude Santo Anastácio, no Campus do Pici. O conjunto de áreas que pode ser recuperado, ambientalmente e, receber adequado tratamento paisagístico e urbanístico, é da ordem de 2.540.000 m² ou 254 hectares. As mesmas configuram uma extensão de 12, 5 quilometros.
Grande parte destas áreas esta abandonada ou inadequadamente ocupada, por atividades predatórias ao meio ambiente natural urbano. 20 bairros de Fortaleza e quase meio milhão de pessoas, estão no entorno destas áreas, que poderiam se transformar em espaços públicos de lazer, fruição da natureza, pratica de esportes público e ócio. A luta pelo PARQUE RACHEL DE QUEIROZ é de toda esta população da Zona Oeste de Fortaleza, para consolidação deste conjunto de 15 parques urbanos que compõem a proposta.
A ausencia de sensibilidade política da Administração Municipal é gritante. Nada se vê, nada se escuta, nada se fala. Os titulares da Secretarias Executivas Regionais I e III, territórios onde este conjunto de áreas está incluso se recusam a comentar o assunto, assim como a SEMAM e a SEINF, desde o início da atual administração, embora a proposta seja do pleno conhecimento da própria Prefeita Municipal e esteja exposto em destaque, na antesala do Gabinete, no Paço Municipal.
O MMA/ Ministério do Meio Ambiente, a quem a proposta foi apresentada, a reconhece como uma das melhores composições de preservação ambiental urbana brasileiras, da atualidade, por palavras da própria Ministra Marina Silva. Mas SEMAM/ PMF alega custos elevados para uma intervenção que beneficiará quase meio milhão de pessoas.
Imagem da varzea do Riacho Alagadiço nas imediações do Colégio Santa Izabel, inadequadamente ocupada, com um vacaria, em pleno contexto urbano, na Av. Governador Parsival Barroso. Arquivo de Imagens IBI TUPI. Fotografia de Daniel Roman.
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