terça-feira, 18 de maio de 2010

PJMR quer local do estaleiro em 15 dias

Novo prazo limite foi apontado pelo Diretor Presidente da PJMR em visita, com Luizianne Lins, ao Atlântico Sul: "Se daqui a 15 dias eu ainda estiver com a minha bússola girando 360 graus, estará perdido, porque nós precisamos de um norte. Sem um norte, em 15 dias ficará difícil, apesar de a gente saber que essas coisas não são fáceis e que temos que quebrar muitas pedras". O novo prazo limite para que Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza defina uma área para instalação do Estaleiro Promar Ceará, em Fortaleza, foi apontado no fim da tarde de ontem pelo empresário e Diretor Presidente da PJMR, Paulo Haddad, após acompanhar a prefeita Luizianne Lins em uma vista de quatro horas e meia ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS),no Distrito Industrial de Suape, em Ipojuca, no litoral pernambucano.

Segundo o empresário, que ainda "acredita" na viabilidade da Praia do Titanzinho, no Serviluz, para instalar o empreendimento, até o momento, quatro áreas lhes foram apresentadas pela Prefeitura de Fortaleza, como alternativas: a Inace, a preferida da prefeita, mas com problemas estruturais próprios; o Pirambu, com limitações urbanas; a Foz do Rio Ceará, com uma ponte no caminho, e o Porto do Pecém, com localização privilegiada e profundidade suficiente, mas de elevado custo financeiro. Um a um, Haddad explicou os senões, sempre defendendo que a melhor viabilidade econômica e financeira para o projeto é a Praia do Titanzinho. "O que esperamos é a decisão da parte da prefeita de um plano para instalar o estaleiro na orla de Fortaleza", declarou o empresário. Ressaltou no entanto, após a visita de Luizianne Lins ontem ao Atlântico Sul, que tem clara a posição da prefeita de que ela não quer perder o equipamento.

"A decisão dela de vir aqui (em Ipojuca) conhecer o estaleiro é uma demonstração de que está interessada em resolver isso", declarou Haddad. Apesar do otimismo demonstrado, ele reconhece que, diante da geografia do litoral cearense, não é fácil encontrar uma área com 500 metros de frente para o mar, profundidade de oito metros e abrigada das ondas.

"No Ceará não há área de grande porte e com essas características disponíveis, mas pode ser feito. A discussão é quanto isso vai custar. Mas essa é uma posição que o Governo do Estado deve tomar", reiterou, numa referência ao Pecém, ao Pirambu e à Foz do Rio Ceará.

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