A Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) recuou a decisão de não enviar o Plano Diretor Municipal na íntegra, imediatamente, para a Câmara Municipal, por medo de pressão política.A Prefeita fez acordo com o Presidente da Câmara, Tin Gomes, e definiu que o Plano será enviado ainda este mês - ou seja, até sexta-feira.Após seis anos de espera - o Plano Diretor deveria ter sido revizado desde 2002 - é esperar para ver.
Postado pelo Jornalista Érico Firmo e publicado no blog POLITICA do Jornal O POVO.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Boa parte das embalagens plásticas que jogadas fora, sem cuidados, vão parar em rios que deságuam no mar. E se acumulam em grandes zonas de calmaria no meio dos oceanos. Essas regiões acumulam quase todo o plástico jogado nos oceanos desde que o material foi inventado. Pela última estimativa, a sopa de lixo flutuante no meio do Oceano Pacífico já é duas vezes maior do que os Estados Unidos.
O plástico constitui 90% do lixo nos oceanos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cada milha quadrada de oceano tem o equivalente a 46 mil pedaços de plástico boiando. Mas a concentração nessas zonas de calmaria é maior. As correntes marinhas levam o lixo para esses lugares. E os sacos plásticos, garrafas, tampas e fragmentos de cordas sintéticas ficam lá, girando lenta e eternamente. O material não pode ser visto por satélites. Mas os navegantes que atravessam essas zonas observam as toneladas de lixo flutuando logo abaixo da superfície.
O material se acumula na proa dos barcos.Essas lixeiras oceânicas, embora distantes, também nos afetam. Os pedaços de plástico acumulam substâncias tóxicas, como pesticidas. Os pequenos fragmentos são ingeridos pelos animais marinhos e entram na cadeia alimentar. Acabam comprometendo a qualidade dos peixes que nós consumimos. Postado pelo jornalista Alexandre Mansur do Blog do Planeta.http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/. Reproduzido unicamente como informação.
Parque do Cocó é tema de disciplina no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC
No Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC, neste segundo semestre de corrente 2008, o tema da disciplina Projeto Urbanístico, é o MEIO AMBIENTE no contexto urbano de Fortaleza. O objetivo será o estudo de uma situação relevante em nossa cidade que é o contexto do PARQUE DO COCÓ ¹, em diversos bairros onde ele se insere em nossa cidade, com vistas à definição de um PROGRAMA DE INTERVENÇÕES URBANAS e elaboração de PROJETO URBANÍSTICO.
O escopo das realizações inclui: Conhecimento e Caracterização da Situação ¹, Organização de Programa de Necessidades e Intervenções Urbanas ² , Verificação dos Parâmetros Legais e Restrições ³ e Concepção de Proposta Urbanística 4. Tendo em conta a análise da dimensão local e em suas relações com outras áreas da vizinhança, assim como suas demandas próprias e potencialidades.
Imagem símbolo do Inventário Ambiental de Fortaleza. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Prefeitura de Fortaleza não irá colocar o novo Plano Diretor Municipal em discussão, ainda este ano de 2008
Depois de muitas idas e vindas e indicações de discussão, parece que a Prefeitura de Fortaleza, provavelmente, não irá colocar o anteprojeto do Plano Diretor Municipal em discussão, ainda este ano de 2008.
As apreensões da Srª Prefeita Luizianne Lins se devem aos efeitos do calendário deste ano eleitoral sobre a discussão do Plano Diretor. Da nossa parte, deste blogspot, reiteramos que estas apreensões também se devem aos resultados que deverão ser apresentados, que poderão ser intensamente questionados nas Audiências Públicas que deverão ser obrigatoriamente realizadas pela Camara Municipal. As falhas existem nas Síntese Diagnóstica do Município, nas Diretrizes Gerais, no próprio Plano Diretor Municipal e na letra final da lei, que entrará em avaliação de adequabilidade.
Os prazos dados pelo Ministério das Cidade para dequação das respectivas Legislações Urbanísticas Municipais, a todas as cidades brasileiras, notadamente as de maior dimensão, não foram cumpridos, quanto ao ano de 2006 e não o serão neste exercício, o que fragiliza os pleitos de Fortaleza perante o Governo Federal.
As apreensões da Srª Prefeita Luizianne Lins se devem aos efeitos do calendário deste ano eleitoral sobre a discussão do Plano Diretor. Da nossa parte, deste blogspot, reiteramos que estas apreensões também se devem aos resultados que deverão ser apresentados, que poderão ser intensamente questionados nas Audiências Públicas que deverão ser obrigatoriamente realizadas pela Camara Municipal. As falhas existem nas Síntese Diagnóstica do Município, nas Diretrizes Gerais, no próprio Plano Diretor Municipal e na letra final da lei, que entrará em avaliação de adequabilidade.
Os prazos dados pelo Ministério das Cidade para dequação das respectivas Legislações Urbanísticas Municipais, a todas as cidades brasileiras, notadamente as de maior dimensão, não foram cumpridos, quanto ao ano de 2006 e não o serão neste exercício, o que fragiliza os pleitos de Fortaleza perante o Governo Federal.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Uma planta africana nativa da Amazonia
Depois de defender o uso da soja para a produção de biodiesel, o presidente Luís Inácio Lula da Silva mudou seu discurso. Ontem, durante sua fala no Fórum Globe para legisladores do G8+5, ele afirmou que a soja pode ser um risco. Para o presidente o plantio da palmeira de dendê seria a solução para a produção de biodiesel nacional. "A soja é inviável e perigosa, pois é uma commodite agrícola.
O óleo de dendê, nativo da Amazônia, pode ser a salvação tanto para o Brasil quanto para a África e a América Latina", disse o presidente se referindo a palmeira que na verdade é originaria da costa oriental da África e foi introduzida no Brasil a partir do século XV. Apesar do erro geográfico, o presidente acertou em dizer que o dendê é uma das oleaginosas mais produtivas do ponto de vista energético. Estudos da Petrobras revelam que o óleo dessa palmeira é trezentas vezes melhor para fabricar biodiesel que a soja e a mamona.
Lula também enfatizou a importância do programa de agroenergia nacional. "Desde 1975, o preço do barril de petróleo não chegava à U$ 100 dólares. Esse é um sinal claro que a matriz energética mundial vai ter que mudar. Os biocombustíveis brasileiros terão um papel fundamental nessa transição", disse.
Outro ponto levantado pelo presidente foi a questão do desmatamento. Com muitos números na ponta da língua, ele disse que o país possuí áreas de pastagens degradadas suficientes para serem reaproveitadas na produção de biocombustíveis. "A desculpa ambiental não pode mais ser usada pelos países ricos para criar barreiras aos produtos brasileiros. Podemos produzir sem derrubar as florestas", disse.
Entre os pontos negativos do plantio do dendê está justamente a ameaça à Amazônia. Se a cultura avançar sobre áreas de florestas nativas, ela pode aumentar o desmatamento. A palmeira já gerou problemas semelhantes em outras florestas tropicais do mundo. O caso mais grave ocorre na Indonésia. Estudos do WWF apontam que as culturas de dendê podem fazer as florestas da região desaparecerem em dez anos.
No Brasil, a esperança recai sobre as promessas de Lula. A única chance do dendê não se tornar uma nova ameaça à Amazônia, é restringir suas plantações aos 16 milhões de hectares de pastos abandonados que existem na região.
Retirado do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Documentário quente
O documentário “S.O.S Aquecimento global”, que estréia domingo no canal de televisão pago National Geographic, acompanha a vida de pessoas comuns e de cientistas para descobrir sinais das mudanças climáticas.O especial foi baseado no livro “Six Degrees”, do jornalista inglês Mark Lynas.
O documentário também analisa soluções atípicas para frear o aquecimento global, como o uso de um milhão de espelhos para bloquear o calor solar e diminuir a temperatura do planeta.Entenda o que pode acontecer com o planeta por causa do aumento da temperatura. Vale a pena conferir.
O documentário também analisa soluções atípicas para frear o aquecimento global, como o uso de um milhão de espelhos para bloquear o calor solar e diminuir a temperatura do planeta.Entenda o que pode acontecer com o planeta por causa do aumento da temperatura. Vale a pena conferir.
Fortaleza a partir do bairros ¹
No Jornal O POVO de hoje, 24/02/2008, o início de mais uma etapa do Projeto Eleições 2008. As equipes de reportagem percorrerão alguns bairros da cidade - poucos, mas representativos - em busca de revelar diferentes faces de Fortaleza. O objetivo é construir um diagnóstico mínimo da cidade - sem a pretensão de contemplar a totalidade dos problemas e demandas - que servirá de base para um fórum de debates que será realizado no fim de março. A proposta da série que percorrerá os bairros da cidade pode ser conferida
A primeira reportagem se volta para o local por onde começou a colonização européia no Ceará: a Barra do Ceará, em texto de Raquel Chaves. Em vários locais ele não tem jeito de capital. Remete a cartões postais. Em outros tantos pontos, lembra a confusão e o desleixo com muitas vezes são tratadas as grandes metrópoles. Mas é um bairro abarrotado de gente. Seus moradores ainda o amam, mas reclamam do jeito que ele vem sendo tratado ao longo do tempo.
Os colonizadores espanhóis descobriram terra por ali, pouco mais de 400 anos atrás, quando Fortaleza nem sonhava em alcançar a condição de vila, quiçá a quarta cidade mais populosa do Brasil. Quem pede são os residentes do bairro que carrega o Estado no nome: a Barra do Ceará carece de atenção para desenvolver seu potencial.
A primeira reportagem se volta para o local por onde começou a colonização européia no Ceará: a Barra do Ceará, em texto de Raquel Chaves. Em vários locais ele não tem jeito de capital. Remete a cartões postais. Em outros tantos pontos, lembra a confusão e o desleixo com muitas vezes são tratadas as grandes metrópoles. Mas é um bairro abarrotado de gente. Seus moradores ainda o amam, mas reclamam do jeito que ele vem sendo tratado ao longo do tempo.
Os colonizadores espanhóis descobriram terra por ali, pouco mais de 400 anos atrás, quando Fortaleza nem sonhava em alcançar a condição de vila, quiçá a quarta cidade mais populosa do Brasil. Quem pede são os residentes do bairro que carrega o Estado no nome: a Barra do Ceará carece de atenção para desenvolver seu potencial.
Imagem da Barra do Ceará. Fotografia de Mauri Melo/ Reporter fotográfico do Jornal O POVO. Reprodução de reportagem para divulgação
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O que diz o Código de Obras e Posturas do Município de Fortaleza
Código de Obras e Postura do Município de Fortaleza
Lei Nº 5.530 DE 23 de Dezembro de 1981 e Legislação Complementar
Art. 656 - Toda e qualquer propaganda ou publicidade (nos termos do artigo 655) requer prévia licença da Prefeitura
Art. 660 - Ficam proibidas a propaganda e a publicidade nas árvores, postes, viadutos, pontes, canais, túneis, sinais de trânsito, passarelas e grades de proteção para pedestres; nas partes internas ou externas de quaisquer veículos de transporte coletivo e em táxis, pintadas ou afixadas; entre outros
Art. 666 - Propagandas e anúncios luminosos não poderão avançar de 1/3 da largura do passeio dos logradouros e deverão estar a uma altura mínima de 2,80 m do nível do passeio
Art. 670 - No caso de anúncios, propagandas, letreiros e publicidades já existentes e em desacordo com esta Lei, o órgão competente fará a notificação necessária, determinando o prazo para retirada, reparação, limpeza ou regularização
Poluição Visual: Arquitetos sugerem revisão da Legislação
Os outdoors, os cartazes publicitários, as faixas colocadas nos viadutos e as propagandas pintadas nos muros são apenas alguns dos elementos que, espalhados em excesso por Fortaleza, contribuem para a poluição visual. Um cenário que, de tão comum, é visto como “natural”. Quando, na maioria dos casos, confronta o Código de Obras e Posturas do Município.
Arquitetos e urbanistas acreditam que fazer valer a legislação já existente é a medida emergencial a ser tomada para mudar esse cenário. Luciano Guimarães, coordenador da Câmara de Arquitetos e da Comissão de Ética do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Estado do Ceará (Crea), sugere uma revisão dessa legislação.
“É importante que se faça essa revisão. Existe uma legislação, discutida na Câmara de Vereadores, que não é cumprida. A Prefeitura dispõe dos recursos institucionais, legais, para coibir os abusos, mas não tem os recursos materiais”, ressalta Luciano Guimarães.Marcus Lima, diretor cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Ceará (IAB-CE), reforça que se a Lei 8221/98, que dispõe sobre a propaganda e publicidade, fosse aplicada com mais rigor, o cenário de Fortaleza hoje seria outro.
“Esse processo não ocorreu recentemente. Com o passar do tempo, teve uma progressão constante, só que mais veloz nos últimos anos”, frisa.Sobre a Lei 8221/98, Marcus Lima destaca ainda que ela “é ambígua, contraditória, e ofereceu margem para que a proliferação das publicidades irregulares ocorresse”.
Como solução, ele sugere: “Primeiro, é preciso que a população perceba esse nível de agressão. E, segundo, a lei precisa ser revisada. Não entre quatro paredes, mas com amplo debate”. Na avaliação de Euler Muniz, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), o excesso de informações produz a desinformação. Ou seja, além de contribuir para a poluição visual, os engenhos publicitários em excesso perdem sua função principal.
“Além disso, essa sobreposição, dependendo da área, esconde a parte histórica da cidade”, diz Euler Muniz, acrescentando que essa é uma questão cultural. “Se a cidade ficar mais limpa, a população irá sentir o impacto e contribuirá positivamente para essa mudança”.
Matéria do Diário do Nordeste desta data, 21/02/2008.
Arquitetos e urbanistas acreditam que fazer valer a legislação já existente é a medida emergencial a ser tomada para mudar esse cenário. Luciano Guimarães, coordenador da Câmara de Arquitetos e da Comissão de Ética do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Estado do Ceará (Crea), sugere uma revisão dessa legislação.
“É importante que se faça essa revisão. Existe uma legislação, discutida na Câmara de Vereadores, que não é cumprida. A Prefeitura dispõe dos recursos institucionais, legais, para coibir os abusos, mas não tem os recursos materiais”, ressalta Luciano Guimarães.Marcus Lima, diretor cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Ceará (IAB-CE), reforça que se a Lei 8221/98, que dispõe sobre a propaganda e publicidade, fosse aplicada com mais rigor, o cenário de Fortaleza hoje seria outro.
“Esse processo não ocorreu recentemente. Com o passar do tempo, teve uma progressão constante, só que mais veloz nos últimos anos”, frisa.Sobre a Lei 8221/98, Marcus Lima destaca ainda que ela “é ambígua, contraditória, e ofereceu margem para que a proliferação das publicidades irregulares ocorresse”.
Como solução, ele sugere: “Primeiro, é preciso que a população perceba esse nível de agressão. E, segundo, a lei precisa ser revisada. Não entre quatro paredes, mas com amplo debate”. Na avaliação de Euler Muniz, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), o excesso de informações produz a desinformação. Ou seja, além de contribuir para a poluição visual, os engenhos publicitários em excesso perdem sua função principal.
“Além disso, essa sobreposição, dependendo da área, esconde a parte histórica da cidade”, diz Euler Muniz, acrescentando que essa é uma questão cultural. “Se a cidade ficar mais limpa, a população irá sentir o impacto e contribuirá positivamente para essa mudança”.
Matéria do Diário do Nordeste desta data, 21/02/2008.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A Praia do Icaraí vai ser recuperada
Estudos técnicos estão previstos para começar em um mês, tendo em vista a recuperação de parte da orla marítima do Icaraí, no Município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Nos períodos de maré alta, é comum o avanço do mar provocar destruição de tudo que está inadequadamente colocado na orla. Reportagem do Jornalista Ícaro Joathan, publicada no Caderno Regional do jornal Diário do Nordeste. Imagem do Fotógrafo Kid Júnior.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Um novo site verde
O portal de vídeos ecológicos Eco1, lançado este ano, acabou de postar três novos vídeos educativos. O primeiro fala sobre uma feira de produtos orgânicos em São Paulo, o segundo, sobre a biodiversidade brasileira e o terceiro, ensina como ser sustentável em um mundo consumista. O portal também abre espaço para que os internautas anexem seus vídeos. Vale a pena acessar.
Em debate a Paisagem Urbana de Fortaleza ³
Continua o debate sobre a Paisagem Urbana de Fortaleza. Foi dado um primeiro passo: abrir a discussão pública. A Audiencia Publica de ontem na Camara Municipal deu frutos. Haverá uma nova discussão sobre o assunto, em seguimento a anterior, também na Camara Municipal.
Como contraponto à esta situação de carência de regulação urbanística, ambiental e paisagística, no tocante ao controle urbano, é que se apresenta esta proposição de Anteprojeto de Lei Complementar que dispõe sobre o disciplinamento dos elementos que constituem a paisagem urbana do Município de Fortaleza e dá outras providências. E verifica-se o que ele ele pode trazer de elementos para valorizar o patrimonio material e imaterial, cultural, histórico; qualificar o turismo; agregar valor ao setor imobiliário; ordenar o transito e preservar o ambiente natural.
Enfim, devemos considerar que este é um debate inquestionavelmente positivo, que pretende orientar a verificação da proposição em pauta e reforçar a intenção de coibir os excessos, conter ao abusos e corrigir as omissões do poder público municipal, por meio da instituição de normas específicas, previstas inclusive no Estatuto da Cidade, para proteção da paisagem urbana.
Como contraponto à esta situação de carência de regulação urbanística, ambiental e paisagística, no tocante ao controle urbano, é que se apresenta esta proposição de Anteprojeto de Lei Complementar que dispõe sobre o disciplinamento dos elementos que constituem a paisagem urbana do Município de Fortaleza e dá outras providências. E verifica-se o que ele ele pode trazer de elementos para valorizar o patrimonio material e imaterial, cultural, histórico; qualificar o turismo; agregar valor ao setor imobiliário; ordenar o transito e preservar o ambiente natural.
Enfim, devemos considerar que este é um debate inquestionavelmente positivo, que pretende orientar a verificação da proposição em pauta e reforçar a intenção de coibir os excessos, conter ao abusos e corrigir as omissões do poder público municipal, por meio da instituição de normas específicas, previstas inclusive no Estatuto da Cidade, para proteção da paisagem urbana.
Imagem da profusão de placas de propaganda na Av. Santos Dumont. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de José Sales.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Em debate a Paisagem Urbana de Fortaleza ²
O diagnóstico da situação registra: os remanescentes de nosso patrimonio se comprimem, atrás de back lights e fachadas de alumínio; as praças e parques, além das ocupações indevidas, consentidas ou não, se escondem atrás de muralhas de out doors; os marcos referenciais e a sinalização urbana deixa de cumprir sua função de orientação.
As calçadas e passeios transformaram-se em espaços comerciais informais ou verdadeiras trilhas urbanas, tal a quantidade de obstáculos a superar. Em cada esquina, um impressionante conjunto de postes, de todas as dimensões, ocupa o que deveria ser espaço de circulação dos pedestres a sustentar um céu de fios, placas de sinalização e artefatos de comunicação e vigilancia, instalados pelo próprio poder público.
Nossas situações públicas mais privilegiadas, como a orla marítima, com seus impressivos 34 quilometros, desapareceu loteada por todo tipo de ocupação indevida ou se transmutou em um arremedo mal feito, do que deveria uma frente atlântica qualificada de uma cidade que tem pretensões em se consolidar como referencia internacional.
A Legislação Urbanística e Ambiental, que deveria regular a nossa cidade, remonta, em alguns aspectos, o início da década de 80, quando as demandas urbanas eram de outra ordem e dimensão. Nosso Código de Obras e Posturas, que regula os acontecimentos nos espaços públicos, é de 1981. Há cinco anos foi aberta a temporada da revisãosobre o Plano Diretor Municipal, e os resultados são continuamente prorrogados.
Nos aspectos de preservação e proteção dos espaços públicos e meio ambiente natural, nossa maior notoriedade é sermos a única, dentre as maiores cidades brasileiras que não possui um Código do Meio Ambiente e regulação atualizada do uso do espaço público. E também a única que não possui um sistema de planejamento e gestão urbana consolidado e atuante.
Em debate a Paisagem Urbana de Fortaleza ¹
Realizou-se nesta tarde, na Camara Municipal de Fortaleza, uma Audiencia Pública, proposta pelo Gabinete do Vereador Jaime Cavalcante, sobre a Paisagem Urbana de Fortaleza, tendo como base o Anteprojeto de Lei Complementar que dispõe sobre o disciplinamento dos elementos que constituem a Paisagem Urbana do Município de Fortaleza e no que este anteprojeto pode trazer de elementos para preservar a paisagem urbana, valorizar o patrimonio material e imaterial, cultural, histórico; qualificar o turismo; agregar valor ao setor imobiliário; ordenar o transito e preservar o ambiente natural.
A concepção do Anteprojeto de Lei Complementar sobre a Paisagem Urbana de Fortaleza, foi composta sob a coordenação do Professor/ Arquiteto José Sales, a quem coube a apresentação do mesmo, na Audiência Pública.
Arborização urbana em Fortaleza ²
Além disso, Antonio Tavares ainda explica que "cada espécie de árvore possui características paisagísticas que são descaracterizadas por essas podas mal conduzidas". Sobre o planejamento da arborização, ele cita o exemplo de Maringá, onde o projeto de iluminação é realizado em harmonia com a arborização, evitando podas desnecessárias às árvores. Ainda segundo ele, a poda mutiladora não é um problema exclusivo do poder público. A má gestão da arborização atinge "a todos nós, independentemente de partido político".
Arborização urbana em Fortaleza ¹
O Professor e Engenheiro Agronomo Antonio Tavares escreveu à coluna ECOLOGIA do Jornal O POVO, editada pelo Jornalista Edgar Patrício, de 17/02/2008 sobre a questão da arborização em Fortaleza, que ele considera que existe um sério problema com a filosofia do seu manejo, "onde todas as podas são realizadas pela Prefeitura Municipal sem nnenhu critério técnico". Segundo ele, prevalece o errado senso comum, que as podas fazem bem às árvores. Para Tavares, "podar galhos e seções dos troncos de grande diametro com moto serras contribui para uma intensa degradação fitosanitária das árvores". Reprodução da coluna ECOLOGIA.
Nossa observação é que isto se repete na maioria das cidades brasileiras, notadamente nos Estados do Nordeste, onde infelizmente a questão ambiental e o trato com a arborização urbana, são colocados em segundo plano pelas Prefeitura Municipais.
Nossa observação é que isto se repete na maioria das cidades brasileiras, notadamente nos Estados do Nordeste, onde infelizmente a questão ambiental e o trato com a arborização urbana, são colocados em segundo plano pelas Prefeitura Municipais.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Crime ambiental no Sertão do Ceará
O jornal Diário do Nordeste constatou cenas de crime ambiental em regiões produtoras de carvão vegetal. Edição especial nesta data de 13/02/2008 mostra que muitas carvoarias do interior do Estado mantém a atividade à csta da destruição da vegetação nativa, que em alguns lugares caminha para a extinção.
36 mil toneladas de carvão foram produzidas no Ceará os últimos três anos, o equivalente a 12 mil toneladas por ano, segundo informações do IBGE/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que registra que o desmatamento continua intenso no interior do Estado, configurando uma atividade passível de punição pela Lei dos Crimes Ambientais. A própria SEMACE/ Superintendencia Estadual do Meio Ambiente do Estado do Ceará, reconhece que quase não existe fiscalização no setor.
Imagem de fornos de carvão em funcionamento no interior do Estado do Ceará. Fotografia do excelente fotógrafo José Leomar, da equipe do Diário do Nordeste. Reproduzida por este blogspot com objetivos de divulgação.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Confusão na mata¹
Da coluna da Jornalista Miriam Leitão em economia@diariodonordeste.com.br da data de hoje, 12/02/2008 sobre a questão do aumento do desmatamento na Amazonia, "nas barbas" do MMA/ Ministério do Meio Ambiente. Vale a pena conferir. É obrigatório a leitura.
Com o aumento do desmatamento o Governo Federal está erdido num matagal de opiniões. O Presidente Lula anuncia medidas contra os desmatadores e em seguida inocenta o agronegócio, desconfia da respeitabilidade dos dados do INPE e ainda acusa as ONGs. Ministros da Agricultura e do Meio Ambiente divergem sobre quem promoveu o desmatamento e em seguida resolvem anistiar os recincidentes desmatadores. Ontem negaram tudo que o Secretário Executivo do Meio Ambiente havia confirmado anteriormente.
Em síntese, o que vale é a máxima: "quem desmatou será anistiado; que m não desmatou que desmatasse. A política do fato consumado é o melhor incentivo à continuação do crime ambiental, inclusive acelera o desmatamento" Miriam Leitão.
Com o aumento do desmatamento o Governo Federal está erdido num matagal de opiniões. O Presidente Lula anuncia medidas contra os desmatadores e em seguida inocenta o agronegócio, desconfia da respeitabilidade dos dados do INPE e ainda acusa as ONGs. Ministros da Agricultura e do Meio Ambiente divergem sobre quem promoveu o desmatamento e em seguida resolvem anistiar os recincidentes desmatadores. Ontem negaram tudo que o Secretário Executivo do Meio Ambiente havia confirmado anteriormente.
Em síntese, o que vale é a máxima: "quem desmatou será anistiado; que m não desmatou que desmatasse. A política do fato consumado é o melhor incentivo à continuação do crime ambiental, inclusive acelera o desmatamento" Miriam Leitão.
O GEOPARK ARARIPE em Osnabrück, na Alemanha
O GEOPARK ARARIPE na Feira Mundial de Geoparks, em Osnabrück, na Baixa Saxonia, na Alemanha, em Junho/ 2008, próximo é a mais nova proposição da equipe que participa do blogspot http://geoparkararipe.blogspot.com/ à Reitoria da URCA, na pessoa do Reitor Prof. Plácido Cidade Nuvens e à SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia, através do Secretário Prof. Rene Barreira. Consideramos que esta é oportunidade excepcional de mostrar nosso rico patrimonio geológico e paleontológico.
Imagem do Geotope Nova Olinda, em mina de calcário desativada, no limite dos Municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Imagem do Geotope Nova Olinda, em mina de calcário desativada, no limite dos Municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O GEOPARK ARARIPE no Dragão do Mar, em Brasília e São Paulo
Esta foi a proposição que a equipe deste blogspot, que trabalhou no conteúdo da proposição do GEOPARK ARARIPE, sob a coordenação do Professor / Arquiteto José Sales e a equipe da Prática Eventos, coordenada pela Enid Camara, fizeram à Administração Superior da Urca, na atual Gestão Plácido Cidade Nuvens e também à SCT/Secretaria da Cicencia e Tecnologia, Gestão Rene Barreira, de montagem de três grandes eventos e exposições de referencia e lançamento de publicação de referencia sobre o tema GEOPARK ARARIPE como forma de visibilizar o credenciamento da UNESCO, referenciado em Setembro/ 2006, em Belfast/ Irlanda, quando da concessão da Premiação Rodrigo Mello Franco de Andrade, à proposta GEOPARK ARARIPE, em outubro em Brasília/ DF.
Infelizmente esta diretriz ainda não foi considera na época e permanece em suspenso. Foram realizados inclusive os contatos com o Centro Dragão do Mar, inclusive com reserva de pauta, com a Escola da Cidade SP e o IAB/ SP e o MAC/ Museu de Arte Contemporanea da USP. Entendemos que sem um Plano de Comunicação eficiente a proposta de consolidação do GEOPARK ARARIPE não avança, com a velocidade necessária.
Imagem aérea do Canyon da Cachoeira de Missão Velha, denominado Geotope Devoniano. Situado no Município de Missão Velha, a quatro quilometros da Sede Urbana. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Veja http://geoparkararipe.blgospot.com
domingo, 10 de fevereiro de 2008
O GEOPARK ARARIPE em Sâo Paulo, Lisboa e Paris
Esta foi a proposição que a equipe deste blogspot, que trabalhou no conteúdo da proposição do GEOPARK ARARIPE, sob a coordenação do Professor / Arquiteto José Sales, fez à Administração Superior da Urca, na Gestão André Herzog, de montagem de três grandes eventos e exposições de referencia e lançamento de publicação de referencia sobre o tema GEOPARK ARARIPE como forma de visibilizar o credenciamento da UNESCO, referenciado em Setembro/ 2006, em Belfast/ Irlanda.
Infelizmente esta diretriz não foi considera na época e ainda hoje permanece em suspenso. Foram realizados inclusive os contatos com o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo e iniciadas articulações com o Centro Cultural Belém, em Lisboa e a Casa da Cerca em Almada.
Infelizmente esta diretriz não foi considera na época e ainda hoje permanece em suspenso. Foram realizados inclusive os contatos com o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo e iniciadas articulações com o Centro Cultural Belém, em Lisboa e a Casa da Cerca em Almada.
Imagem dos totens de Identidade e Informação do Geotope Santana, localizado no Sítio Canabrava, em Santana do Cariri, projetados pela equipe deste blospot e com coordenação de fabricação e montagem da Arquiteto Larissa Menescal. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Veja http://geoparkararipe.blogspot.com/
sábado, 9 de fevereiro de 2008
A Amazonia em Nova York
A partir de abril, a cidade mais cosmopolita do mundo, Nova York, vai ganhar ares de selva. Até julho, estará em cartaz a exposição Brasil Amazônia, considerada pelos organizadores como a maior mostra já feita sobre o tema. Espera-se que mais de 250 mil pessoas participem das atividades que integram a exposição.
A programação se espalhará por 11 pontos da cidade, incluindo a sede da ONU, onde acontecerá a Conferência das Nações Unidas sobre o Aquecimento Global e os Impactos das Mudanças Climáticas na Amazônia. A exposição mostrará como as mudanças climáticas podem afetar a maior floresta tropical do mundo e apresentará projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região.
“O objetivo é mostrar que a Amazônia é linda, sim. Mas que tem problemas e que há milhões de pessoas que vivem lá”, diz Ana Cláudia Agazzi, diretora-executiva da exposição. Ana Cláudia conta que parte do dinheiro arrecadado com a bilheteria vai para um fundo destinado a organizações não-governamentais que atuem na região.
Confira algumas das atividades:
* Mapa vivo da Amazônia – é principal atração do evento. O público caminhará por uma instalação com rios, pontos geográficos, cidades e casas autênticas da região amazônica no South Street Seaport, no Pier 17. Também haverá oficinas com artesãos
* Festival de cinema no Smithsonian Institute
* Exposição Amazônia Design, Moda e Ecomercado, no World Financial Center - mostrará os produtos típicos da região e experiências inovadoras de produção sustentável* Apresentações musicais, palestras e teatro infantil no Central Park.
Informação do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
A programação se espalhará por 11 pontos da cidade, incluindo a sede da ONU, onde acontecerá a Conferência das Nações Unidas sobre o Aquecimento Global e os Impactos das Mudanças Climáticas na Amazônia. A exposição mostrará como as mudanças climáticas podem afetar a maior floresta tropical do mundo e apresentará projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região.
“O objetivo é mostrar que a Amazônia é linda, sim. Mas que tem problemas e que há milhões de pessoas que vivem lá”, diz Ana Cláudia Agazzi, diretora-executiva da exposição. Ana Cláudia conta que parte do dinheiro arrecadado com a bilheteria vai para um fundo destinado a organizações não-governamentais que atuem na região.
Confira algumas das atividades:
* Mapa vivo da Amazônia – é principal atração do evento. O público caminhará por uma instalação com rios, pontos geográficos, cidades e casas autênticas da região amazônica no South Street Seaport, no Pier 17. Também haverá oficinas com artesãos
* Festival de cinema no Smithsonian Institute
* Exposição Amazônia Design, Moda e Ecomercado, no World Financial Center - mostrará os produtos típicos da região e experiências inovadoras de produção sustentável* Apresentações musicais, palestras e teatro infantil no Central Park.
Informação do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Os números do desmatamento infelizmente estão certos
Apesar da choradeira, os números recentes sobre a destruição da Amazônia não vão ser revistos. Permanece a versão oficial de 7 mil quilômetros quadrados de floresta destruídos entre os meses de agosto e dezembro de 2007. Mato Grosso e Pará também continuam como os líderes na volta do desmatamento. As afirmações são do climatologista do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre.
A polêmica sobre a credibilidade dos dados do Inpe começou quando a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acusou o agronegócio de ser o responsável pela volta nas derrubadas que estavam há três anos sob controle. O aumento das commodities agrícolas e a alta no preço da carne seriam a explicação para a abertura de novas áreas de floresta. O governador do Mato Grosso, e maior produtor de soja do mundo, Blairo Maggi partiu em defesa do setor. Ele liderou um movimento que pediu uma revisão nos números divulgados por Marina Silva. Um erro na contagem do desmatamento de julho foi o pivô das desconfianças.
Nobre reafirmou hoje em entrevista à Agência Brasil que o equívoco nos dados do período foi corrigido. "Os números do Inpe são seguros e não serão revistos", disse. O pesquisador também alertou sobre uma mudança no padrão das derrubadas. "Fizemos um sobrevôo em algumas áreas. Foi encontrado lá um padrão de desmatamento com muitas árvores ainda de pé, a maioria delas mortas, uma ou outra com vegetação, mas embaixo já semeado e com boi. Aquela área não desempenha mais o papel biológico de floresta, não armazena carbono, não mantém biodiversidade. É pastagem com troncos mortos e calcinados em pé”, descreveu.
Postado pela Jornalista Juliana Arini, em 08/02/2008, no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Quanto custa manter a calçada limpa
Nas cidades mais esclarecidas do país, já é comum encontrar donos de cães passeando com saquinhos plásticos para recolher a sujeira dos animais. Mas a proporção de cidadãos conscientes ainda é insuficiente para evitar a poluição das fezes nas calçadas. Talvez porque contar apenas com a boa educação das pessoas não baste mesmo. Nos países desenvolvidos, existe um incentivo financeiro para respeitar a limpeza pública. Em Londres, na Inglaterra, quem suja a rua paga multa de 20 libras, o equivalente a R$ 68. É mais caro do que um saco plástico.
Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur, no Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur, no Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
A SEMACE e o CRIME AMBIENTAL
Excelentes observações do Jornalista Egídio Serpa, em sua coluna diária no Jornal DIARIO DO NORDESTE, na data de hoje, 07/ 02/ 2008, sobre o que acontece na Serra de Guaramuranga, no Maciço de Baturité, por conta da especulação imobiliária desenfreada e predatória, nas "barbas da SEMACE". Vale a pena conferir.
"A Semace e o CRIME AMBIENTAL. Este é um espaço dedicado aos negócios. Mas o melhor dos negócio é o autosustentável — ou ambientalmente correto. Na Serra de Guaramiranga, um pedaço de mata atlântica que resiste à ação predadora do homem, os maus negócios invadiram o verde e estão derrubando a floresta.
Constroem-se, ao arrepio da Lei e sem qualquer ação inibidora da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), vários condomínios residenciais, um dos quais, entre Guaramiranga e Forquilha, está a levantar um muro de pedra — que esconderá o empreendimento da visão de curiosos e de amantes da natureza — e uma estrada de acesso.
Entre Guaramiranga e Baturité, outro acinte: com trator, derrubaram-se várias árvores para a abertura de um acesso rodoviário que ziguezagueia a montanha até chegar, centenas de metros acima, ao local onde se erguerá mais uma residência de um novo rico fortalezense. No carnaval, a Semace, que exibiu em Guaramiranga sua frota de novas caminhonetes, nada fez para impedir que desordeiros oriundos de Fortaleza, ricos ou não, agredissem a natureza com dezenas de colunas de som móveis.
Esses equipamentos, ligados a todo volume e tocando o pior dos trios elétricos e das falsas bandas de forró, espantaram pássaros e assustaram animais domésticos. Um crime ambiental! Por clara omissão, o diretor da Semace em Guaramiranga deveria ser demitido".
"A Semace e o CRIME AMBIENTAL. Este é um espaço dedicado aos negócios. Mas o melhor dos negócio é o autosustentável — ou ambientalmente correto. Na Serra de Guaramiranga, um pedaço de mata atlântica que resiste à ação predadora do homem, os maus negócios invadiram o verde e estão derrubando a floresta.
Constroem-se, ao arrepio da Lei e sem qualquer ação inibidora da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), vários condomínios residenciais, um dos quais, entre Guaramiranga e Forquilha, está a levantar um muro de pedra — que esconderá o empreendimento da visão de curiosos e de amantes da natureza — e uma estrada de acesso.
Entre Guaramiranga e Baturité, outro acinte: com trator, derrubaram-se várias árvores para a abertura de um acesso rodoviário que ziguezagueia a montanha até chegar, centenas de metros acima, ao local onde se erguerá mais uma residência de um novo rico fortalezense. No carnaval, a Semace, que exibiu em Guaramiranga sua frota de novas caminhonetes, nada fez para impedir que desordeiros oriundos de Fortaleza, ricos ou não, agredissem a natureza com dezenas de colunas de som móveis.
Esses equipamentos, ligados a todo volume e tocando o pior dos trios elétricos e das falsas bandas de forró, espantaram pássaros e assustaram animais domésticos. Um crime ambiental! Por clara omissão, o diretor da Semace em Guaramiranga deveria ser demitido".
Comentário sobre o contexto do Município de Fortaleza
Comentário sobre o contexto do Município de Fortaleza do leitor Davi.
"Fortaleza e sua população flutuante. É assim que vejo a cidade. Uma população que vegetativamente não teria como crescer tanto em 4 décadas. Os habitantes são "de moda", como "de moda" são os governos. Criar lei é muito dificil porque ela tem que conter em si algo fixo o suficiente para criar uma "cultura" permanente de reflexão e estudo de si para abranger as possíveis transformações do futuro.
Numa rápida olhada no site da CMF é possivel ver que nossos legisladores são péssimos! As leis são esdruxulas e vagas. Fortaleza deve ter mais de 10 áreas verdes no papel que possivelmente nunca sairão disso! O maior exemplo de descaso é o Cocó que nunca foi regularizado. O povo faz vista grossa e espera. A população so sabe esperar! Ninguem lê ou busca saber do que é capaz de fazer pra fazer algo.
Todo mundo é culpado, até eu que só faço escrever, mesmo sabendo que podia fazer mais, me esforçar mais. Mas ainda to pensando noutra estratégia. Acho que algo novo pode inovar para mudar e fazer surgir algo de fato, um parque que quero.Fica sugestão de abrir o comentários para não blogueiros.
Postado em 05/02/2008
"Fortaleza e sua população flutuante. É assim que vejo a cidade. Uma população que vegetativamente não teria como crescer tanto em 4 décadas. Os habitantes são "de moda", como "de moda" são os governos. Criar lei é muito dificil porque ela tem que conter em si algo fixo o suficiente para criar uma "cultura" permanente de reflexão e estudo de si para abranger as possíveis transformações do futuro.
Numa rápida olhada no site da CMF é possivel ver que nossos legisladores são péssimos! As leis são esdruxulas e vagas. Fortaleza deve ter mais de 10 áreas verdes no papel que possivelmente nunca sairão disso! O maior exemplo de descaso é o Cocó que nunca foi regularizado. O povo faz vista grossa e espera. A população so sabe esperar! Ninguem lê ou busca saber do que é capaz de fazer pra fazer algo.
Todo mundo é culpado, até eu que só faço escrever, mesmo sabendo que podia fazer mais, me esforçar mais. Mas ainda to pensando noutra estratégia. Acho que algo novo pode inovar para mudar e fazer surgir algo de fato, um parque que quero.Fica sugestão de abrir o comentários para não blogueiros.
Postado em 05/02/2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
A floresta amazonica pode ¨"morrer" em 50 anos, diz estudo
Aquecimento poderia levar a mudanças repentinas em sistemas climáticos. A floresta amazônica poderia "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticas provocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana. Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.
"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.
Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico. O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global. A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.
Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão. Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta. A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria. A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio.
Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amazônica a um ponto crítico. A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.
Notícia do Portal G1.
Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana. Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.
"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.
Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico. O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global. A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.
Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão. Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta. A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria. A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio.
Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amazônica a um ponto crítico. A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.
Notícia do Portal G1.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Relembrando as diretrizes de discussão deste blogspot
Fortaleza, com seus quase 3 milhões de habitantes, é no presente, a quarta maior concentração urbana brasileira. Hoje, somos parte do seleto grupo das maiores cidades brasileiras, juntamente com São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.
Entretanto, um dos aspectos que mais nos destaca, além das dimensões urbana, ambiental, econômica, social e populacional, se refere a ausência de um Sistema de Planejamento e Gestão, que configura a nossa própria imperícia quanto a ordenar e estruturar o territoral municipal e assim planejar nosso futuro.
Lamentavelmente, somos a única grande cidade em todo o Brasil, no presente, que não possui um contexto de planejamento urbano e gestão, embora há 30 anos atrás, com a consolidação do IPLAM/ Instituto de Planejamento Municipal e instituição do Fórum Adolo Herbster para debates dos problemas urbanos, fóssemos considerados pioneiros e uma das principais referências nacionais.Este blog surge para debater a questão do meio ambiente e dos espaços públicos em Fortaleza, como mote para discussão do futuro da cidade.
Com a palavra o Sr. José Meneleu Neto, Secretário Municipal de Planejamento de Fortaleza, para explicações do que porque desta situação tão exdrúxula. E porque há mais de três se promete a apresentação de um novo anteprojeto do Plano Diretor Municipal e o mesmo não se demonstre a contento quais os novos conteúdos propostos.
Entretanto, um dos aspectos que mais nos destaca, além das dimensões urbana, ambiental, econômica, social e populacional, se refere a ausência de um Sistema de Planejamento e Gestão, que configura a nossa própria imperícia quanto a ordenar e estruturar o territoral municipal e assim planejar nosso futuro.
Lamentavelmente, somos a única grande cidade em todo o Brasil, no presente, que não possui um contexto de planejamento urbano e gestão, embora há 30 anos atrás, com a consolidação do IPLAM/ Instituto de Planejamento Municipal e instituição do Fórum Adolo Herbster para debates dos problemas urbanos, fóssemos considerados pioneiros e uma das principais referências nacionais.Este blog surge para debater a questão do meio ambiente e dos espaços públicos em Fortaleza, como mote para discussão do futuro da cidade.
Com a palavra o Sr. José Meneleu Neto, Secretário Municipal de Planejamento de Fortaleza, para explicações do que porque desta situação tão exdrúxula. E porque há mais de três se promete a apresentação de um novo anteprojeto do Plano Diretor Municipal e o mesmo não se demonstre a contento quais os novos conteúdos propostos.
Alameda no Parque do Rio Cocó. Fotografia registrada há quatro anos, quando da feitura do Inventário Ambiental de Recursos Hídricos e Orla Marítima de Fortaleza, pelo Fotógrafo Daniel Roman. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
A mensagem da Prefeita Luiziane Lins na abertura dos trabalhos promete enviar à discussão o Anteprojeto Plano Diretor
A mensagem da Prefeita Luiziane Lins na abertura dos trabalhos promete enviar à discussão o Anteprojeto do Plano Diretor, que está em formatação há três anos pela equipe da SEPLA/ Secretaria do Planejamento do Município de Fortaleza. Queríamos relembrar que há um ano, mensagem de abertura dos trabalhos de 2007, também já inclua esta promessa que até agora não se realizou tal o nível de atecnias ou erros contidos no trabalho.
Infelizmente, o Anteprojeto do CAM/ Código do Meio Ambiente de Fortaleza, realizado no ambito do PROJETO LEGFOR, há quase quatro anos, com participação dos professores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC e de outras unidades, sob coordenação do Prof. José Sales, não consta da proposição do Anteprojeto a ser enviado. Continuaremos orfãos neste tema.
Infelizmente, o Anteprojeto do CAM/ Código do Meio Ambiente de Fortaleza, realizado no ambito do PROJETO LEGFOR, há quase quatro anos, com participação dos professores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC e de outras unidades, sob coordenação do Prof. José Sales, não consta da proposição do Anteprojeto a ser enviado. Continuaremos orfãos neste tema.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
O Geopark Araripe corre sérios perigos
O Geopark Araripe, a ser consolidado no Sul do Estado do Ceará, na Bacia Sedimentar do Araripe, corre sérios perigos. Todo aquele contexto natural de 9 sítios geológicos, paleontológiscos, paisagísticos e culturais, que foi reconhecido pela UNESCO como um dos mais importantes patrimonios da humanidade aind não teve sua Instrução de Tombamento realizada e consequentemente seu Estatuto de Tombamento (Estatuto de Proteção)consolidado. Veja discussão completa no blogspot: http://geoparkararipe.blogspot.com também mantido por esta equipe.
Assim um primeiro perigo é a dilapidação daquele patrimonio que ainda não está integralmente protegido. Um segundo perigo, por conta dest nossa ausencia de ação proativa, de perdermos o ceredenciamento da UNESCO ao Geopark Araripe.
Assim um primeiro perigo é a dilapidação daquele patrimonio que ainda não está integralmente protegido. Um segundo perigo, por conta dest nossa ausencia de ação proativa, de perdermos o ceredenciamento da UNESCO ao Geopark Araripe.
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