Comentário sobre o contexto do Município de Fortaleza do leitor Davi.
"Fortaleza e sua população flutuante. É assim que vejo a cidade. Uma população que vegetativamente não teria como crescer tanto em 4 décadas. Os habitantes são "de moda", como "de moda" são os governos. Criar lei é muito dificil porque ela tem que conter em si algo fixo o suficiente para criar uma "cultura" permanente de reflexão e estudo de si para abranger as possíveis transformações do futuro.
Numa rápida olhada no site da CMF é possivel ver que nossos legisladores são péssimos! As leis são esdruxulas e vagas. Fortaleza deve ter mais de 10 áreas verdes no papel que possivelmente nunca sairão disso! O maior exemplo de descaso é o Cocó que nunca foi regularizado. O povo faz vista grossa e espera. A população so sabe esperar! Ninguem lê ou busca saber do que é capaz de fazer pra fazer algo.
Todo mundo é culpado, até eu que só faço escrever, mesmo sabendo que podia fazer mais, me esforçar mais. Mas ainda to pensando noutra estratégia. Acho que algo novo pode inovar para mudar e fazer surgir algo de fato, um parque que quero.Fica sugestão de abrir o comentários para não blogueiros.
Postado em 05/02/2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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7 comentários:
Lúcio Alcântara, quando deixou a prefeitura em 1982 fez publicar um balanço de sua gestão. Livro muito bem feito e primoroso, retrata sua gestão e mostra algumas perspectivas ambientais para Fortaleza. Ele urbanizou a Lagoa do Opaia e da Parangaba. O Parque do Cocó (Adahil Barreto) e todos já previam desapropriações que nunca aconteceram e que viraram invasõe ou construções irregulares.
Outro descaso do tempo entre administrações é o Bosque Presidente Geisel, resultado da lei de uso e ocupação do solo pelo desmembramento do loteamento "Nova Aldeota" ou "Grande Aldeota" que é o atual bairro Guararapes.
Lúcio construiu o Museu do Automóvel e deu para a Associaçção que o mantem atualmente. O museu fica na área do Bosque, mas é sómente isso que faz a estrutura do parque. São 5 hecatres, seriam, porque atualmente devem ter áreas deste bosque que foram invadidas ou revendidas.
Quantas áreas não exitirão por pura negligência do poder público?
Sobre a Área verde do Bosque Presidente Geisel, me informei hoje na Sepla e me disseram que a área não esta invadida nem consta que tenha ocupações irregulares, porem, não existe verba para urbanizala.
Caro José, gostaria de parabenizar pelo Blog. Tomara que este venha a se tornar mais popular e pretendo ajudar nisso.
Gostaria de lhe fazer uma pergunta técnica. Não sei se você já olhou meus blogs, um deles fala de Cricket http://cricketfortaleza.blogspot.com
esporte que pratico ocm alguns amigos e que pretendo ajudar a popularizar. O campo oficial desse esporte é grande, mais de 20000m², uma grande intervenção na cidade. Estava pensando se a utilização de alguma área próxima do Cocó como campo, digo mesmo Gramar com a "grama estrela" seria um impácto ambiental prejudicial ao meio em volta? O local exato seria esse -> http://maps.google.com/?ie=UTF8&om=0&ll=-3.764269,-38.475473&spn=0.004678,0.00721&t=k&z=17
é uma parea de várzea do Cocó que atualmente já é usada como campo de futebol, mas sem iluminação nem estrutura. O impacto de se colocar essa grama é aceitável?
Bons comentários Davi. Da Administração Lúcio Alcantara para cá nenhum governante municipal foi mais tão explicito em suas intenções quanto aos destinos de nossa cidade de Fortaleza. Hoje a SUPLAM, que se transformou em IPLAM já não existe e o atual arremedo de ambos a SEMAM não cumpre as funções para as quais foi criada. Isto indica que não temos nenhuma política publica quanto a proteção e preservação do meio ambiente em nosso Município. Cordialmente
A SEPLA não tem informações atuais sobre nada em nossa cidade. O Secretário José Meneleu Neto, além de neofito no assunto planejamento e muito mais em seu detalhamento planejamento urbano, é um gestor omisso, de forma proposital, apesar de sua titulação academica. Suas preocupações, segundo declarações do próprio, são com a elaboração do novo Plano Diretor Municipal. Isto há três longo anos. Ignorando o histórico de realizações e o acervo técnico existente. Sua ação ultrapassa o nível do bom senso. Sem mais comentários. Cordialmente.
Todas as áreas públicas em nossa cidade estão sob o risco da invasão por motivos diversos. Ou por necessidades de moradia, dos mais necessitados, ou por pura má fé de alguns que se nomeiam nest grupo, ou por agentes comerciais que pretendem neslas instalar seus negócios. Muita culpa disso tem a HABITAFOR/ Fundação Habitacional de Fortaleza.
Provavelmente não existe nenhum impacto ambiental de monta na recuperação de áreas lindeiras ao Rio Cocó com gramados para prática esportivas. Todas estas áreas já foram impactadas de alguma forma e resta pouco de vegetação nativa nas mesmas. Algo da ordem de 7%. Por outro lado, devemos entender como benvida esta proposição, por torna espaço público aquiloue está lá em estado de abandono e longe dos olhares públicos. Parabéns Cordialmente
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