Acordo entre MPF e Prefeitura permite que mudanças ocorram de forma estudada e padronizada A polêmica sobre o ordenamento da orla de Fortaleza não envolve só a Praia do Futuro. Na Avenida Beira-Mar, trabalhadores lidam com a indefinição sobre o espaço. Enquanto Ministério Público Federal e Prefeitura dão continuidade a acordo que deve culminar com um aterro de 80 metros na faixa de praia, retirada de restaurantes, construção de outro espigão e padronização dos equipamentos, quem trabalha no local ou frequenta o calçadão por lazer está cheio de dúvidas. O prazo previsto para execução das obras é de um ano e meio a dois anos, sendo que os trabalhos só devem começar em 2011. "A grande importância é que pela primeira vez tantos órgãos estão trabalhando pelo uso adequado do espaço público pelo público", afirma a coordenadora geral do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur) Nacional Fortaleza, Josenira Pedrosa. Ela acrescenta que alguns dos princípios são o respeito ao meio ambiente, a acessibilidade garantida e o uso correto da área na orla marítima. A feirinha de artesanato, que é tombada pelo Município, e o mercado de peixes ficam, como assegura Josenira. Sobre as barracas, ela informa que o projeto vai "dar solução", mas não define quantas sairão, o tamanho das novas ou a disposição das mesmas ao longo do calçadão. Já os estacionamentos não só permanecerão como deverão aumentar em 20% as vagas.
Fonte: Cidades/ Diario do Nordeste. Imagem da Beira Mar. Fotografia Viviane Pinheiro/ DN
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