segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Programa nacional quer fim de sacolas plásticas


O programa foi implementado até o momento em sete capitais brasileiras (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Recife). Até o fim do ano, conforme om planejamento, será estendido a Florianópolis e a Belo Horizonte.


Estima-se que, a cada hora, os brasileiros usem 1,712 milhão de sacolas plásticas. Seguindo esse cálculo, o total consumido por mês chega a 1,2 bilhão, e por ano, a cerca de 15 bilhões.


Para reduzir esse volume, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em junho de 2009, a campanha Saco é um Saco, que busca incentivar o consumidor a utilizar ecobags (sacolas retornáveis).Na última sexta, em meio à comemoração pelo Dia do Consumidor Consciente, foram promovidas ações em vários estados para destacar o uso e a importância das sacolas retornáveis na redução de impactos ambientais.


De acordo com o diretor e superintendente do Instituto Nacional do Plástico, Paulo Dacolina, a produção de sacolas mais resistentes tem colaborado para a redução do consumo desordenado de sacolas plásticas, o que foi possível consolidar a partir da parcerias com grandes redes de supermercados do país.


“A produção de sacolas resistentes, que atendam às normas técnicas, têm colaborado para que o consumidor utilize uma em vez de duas sacolas para levar seus produtos. A parceria com os supermercados também tem colaborado de forma positiva nessa ação, já que o treinamento de funcionários desses empreendimentos vão ajudar na disseminação do uso consciente das sacolas pelo consumidor”, destaca Paulo Diacolina.


Novos hábitos

De acordo com a técnica de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente Paula Galvani, a mudança de hábito é importante para diminuir os impactos ambientais. “Queremos incentivar o consumidor a utilizar as ecobags, alertando para a importância de preservar o meio ambiente do uso indiscriminado do plásticos. Esse material leva 400 anos para se degradar no meio ambiente. Fazendo o uso sustentável desse material, o País lucra no quesito sustentabilidade e o meio ambiente sofrerá, indiscutivelmente, menos impactos”, acrescenta a representante governista.

Fonte: O POVO Online

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