segunda-feira, 11 de julho de 2011

Obras prejudicam o Turismo


Obra da Av. Maestro Lisboa teve início em março de 2010 e o prazo de 360 dias não foi cumprido pela empresa

A alta estação chegou. Fortaleza está lotada de turistas ansiosos para conhecer as praias e o belos cartões postais da cidade. No entanto, no meio do percurso eles se deparam com obras com prazos de conclusão vencidos e outras que parecem ser intermináveis.

A obra de duplicação da avenida Maestro Lisboa, que liga a Avenida Washington Soares ao Porto das Dunas, deveria ter sido entregue em março deste ano. Já a estrada que dá acesso à ponte de Sabiaguaba ainda aguarda recurso financeiro e a revitalização da Praia de Iracema, com 22 intervenções, se estende desde fevereiro de 2008.

Quem vai em direção ao litoral leste de Fortaleza pela Avenida Maestro Lisboa na intenção de usufruir da beleza das praias do Porto das Dunas e Prainha, no meio do caminho encontra trânsito, trechos perigosos, trabalhadores, areia, entre outros transtornos. A obra de duplicação da via teve início em março de 2010 e o prazo de 360 dias estabelecido no primeiro acordo acabaria em março de 2010, mas o contrato foi rescindido antes.

Segundo André Pierre, diretor de engenharia rodoviária do Departamento Estadual de Rodovias (DER), a empresa responsável pela obra havia apresentado um baixo desempenho e portanto foi substituída. "Em oito meses de obra, apenas 14% do projeto inicial havia sido concluído.

Identificamos a falha e rescindimos o contrato". Diante disso, a construtora Marquise assumiu, em dezembro do ano passado, a obra e foi estabelecido um novo prazo de 210 dias para a conclusão da duplicação, o qual venceu em junho. No entanto, segundo Pierre, a dificuldade no processo de desapropriação dos imóveis e a quadra invernosa são as principais razões do atraso. Segundo o engenheiro, a atual expectativa é que em dezembro o trecho esteja pronto.

Acesso a Sabiaguaba

O condutor que escolhe o trajeto menor para chegar ao litoral leste atravessando a Ponte de Sabiaguaba percorre em média 1,5 km de asfalto, mas precisa enfrentar 4 km de estrada de areia. Motoristas reclamam da buraqueira que chega a danificar os veículos, contudo não há nem previsão de construção de uma estrada no local. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, o órgão aguarda o recurso do Ministério das Cidades .

Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste

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