A diretora técnica da Empresa de Transportes Urbanos de Fortaleza (Etufor), Calina Barros, participa de auditoria que apura a suposta fraude no sistema de transporte de Teresina. Segundo a Superintendência de Trânsito (Strans), há registro de fraudes em relação à meia passagem e gratuidades.
As denúncias abriram uma crise entre os empresários de ônibus e o governo municipal, que resultou em manifestações populares, quando na última semana dois coletivos foram destruídos e outros apedrejados. Como reação, os empresários retiraram de circulação todos os veículos.
A insatisfação com as denúncias levou a administração municipal a cancelar o aumento da tarifa, que iria de R$ 1,90 para R$ 2,10. Movimentos estudantis aproveitaram o momento para cobrar uma redução de tarifa e não aumento.
Em entrevista ao vivo a um telejornal de Teresina, nesta quinta-feira (8), o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina, Marcelino Lopes, se mostrou indignado com a omissão da prefeitura.
“Não temos a caneta de condão do prefeito. A Strans foi quem calculou essa tarifa (reajuste), não fomos nós”, reclamou o empresário, que negou ainda o lucro mensal de R$ 5 milhões das empresas. “Se o sistema fatura R$ 11,5 milhões, como é que tem lucro é 5 milhões? Não posso levar isso a sério”, desabafou.
O dirigente esteve acompanhado da diretora da Etufor, que apresentou o sistema praticado em Fortaleza, como a Tarifa Social, a Hora Social e a integração de terminais. A diretora destacou ainda os benefícios dos governos do Estado e do Município na redução de impostos para o setor.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
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