No entanto, como defendem os especialistas da área, tudo deve ser feito levando em consideração os impactos ao meio ambiente, à mobilidade, à acessibilidade, ao conforto e à segurança dos cidadãos, inclusive com o período a longo prazo.
De acordo com a arquiteta e urbanista Fernanda Rocha, professora da Universidade de Fortaleza (Unifor), as mudanças são necessárias e indispensáveis, devendo acompanhar a dinâmica. Entretanto, como frisa, "não devem vir a reboque, mas pensadas em longo prazo, a partir de um planejamento a fim de se alcançar objetivos previamente definidos. Tudo precisa ser pensado em conjunto e compatibilizado, por isso o imperativo de um órgão de planejamento".
Para isso, indica, uma obra não deve ser encarada como realização desvinculada do todo, solta do espaço, "um feito de uma gestão apenas". Assim, para reduzir os problemas, o engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mário Azevedo, mestre em Engenharia de Transportes, diz que é importante que haja preocupação em como vão circular os tipos de veículos, sobretudo os coletivos e de carga.
"Não basta estabelecer novos desvios para o carros, eles precisam ser bem sinalizados". Além disso, conforme o professor, é preciso que haja fiscalização da execução, para que o projeto aconteça dentro do cronograma, em ritmo acelerado, com coordenação de trabalho e colaboração da população.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
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