Os cidadãos convivem com muitas construções na Capital, algumas de longa data. Para eles, é preciso mais organização
Se, no momento, as obras de grande porte são motivos de transtornos à população de Fortaleza, a partir do próximo ano a tendência é piorar. Conforme o Conselho Coordenador de Obras (CCO) na Capital, a previsão é que, em janeiro de 2011, tenham início as obras para a Copa de 2014. Por isso, vale ressaltar, problemas de poeira, barulho, desvios, dificuldades de acesso e engarrafamentos, já existentes em cerca de 20 bairros, se juntarão a outros de mais cinco vias: Dedé Brasil, Alberto Craveiro, Raul Barbosa, Via Expressa e Paulino Rocha.
"A situação vai ficar mais complicada quando começarem as obras para a Copa. Faremos por etapas, mas o prazo é pequeno, pois precisamos estar com tudo pronto até dezembro de 2012 para a Copa das Confederações. Com certeza, terá momentos em que haverá obras nas cinco vias ao mesmo tempo", avisa o coordenador executivo do CCO, Manuelito Cavalcante Júnior.
Exatamente por acontecer "tudo ao mesmo tempo" é que a reclamação geral dos moradores é de que a cidade já está desorganizada e não há planejamento suficiente para amenizar os transtornos. E não é à toa. O CCO lista que há, pelo menos, 20 ruas e avenidas interditadas, além de mais de 20 bairros com execuções. Só no Centro, Monte Castelo, Fátima e Água Fria, por exemplo, os moradores convivem com desconfortos de sete obras, a grande maioria delas de grande porte.
Por toda a cidade, elas variam desde reparos para manutenção, construção do metrô, rede de saneamento, água e telefonia a alterações do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor). Na opinião da comerciante e moradora do Centro, Nira Teles, 53 anos, a Capital está parecida com uma "toca de tatu, com buracos por todos os lados". Para ela, o ideal é que houvesse orientação e planejamento e cada obra fosse concluída antes do início da outra.
Até porque, no cenário que está a cidade, critica o empresário Silvano Fernandes, 45, problemas corriqueiros, como os congestionamentos no trânsito pioram, dificultando o acesso de serviços essenciais, como ambulâncias, bombeiros e polícia, a residências, além de prejudicar as vendas no comércio.
"O problema é que acontece tudo ao mesmo tempo. Se eles abrissem um só lugar e terminassem, mas não. Começa aqui, vai para lá. Fica uma confusão danada, poeira, barulho, desvio, trânsito", diz Fernandes. Porém, argumenta Cavalcante Júnior, o órgão é responsável por obras no solo, subsolo e no ar em logradouros e "tudo é feito para amenizar". Algumas medidas, cita, são a emissão de alvará por trechos e início só após o plano de sinalização pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC); e a consulta de órgãos quando há interdição da via. O problema é que, às vezes, há atrasos e a coincidência de obras.
"O problema é que acontece tudo ao mesmo tempo. Se eles abrissem um só lugar e terminassem, mas não. Começa aqui, vai para lá. Fica uma confusão danada, poeira, barulho, desvio, trânsito", diz Fernandes. Porém, argumenta Cavalcante Júnior, o órgão é responsável por obras no solo, subsolo e no ar em logradouros e "tudo é feito para amenizar". Algumas medidas, cita, são a emissão de alvará por trechos e início só após o plano de sinalização pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC); e a consulta de órgãos quando há interdição da via. O problema é que, às vezes, há atrasos e a coincidência de obras.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
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