Anistia: Presidente da OAB critica Nelson Jobim
O Presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, criticou hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes militares por serem contra a criação da Comissão da Verdade, dentro do Plano Nacional de Direitos Humanos, que deve investigar a tortura e os arquivos do período da ditadura militar (1964-1985).
"Um País que se acovarda diante de sua própria história não pode ser levado a sério: o direito à verdade e à memória garantido pela Constituição não pode ser revogado por pressões ocultas ou daqueles que estão comprometidos com o passado que não se quer ver revelado", afirmou Britto, em nota divulgada pela assessoria da OAB.
A OAB defende no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) ações reivindicando a abertura dos arquivos da ditadura e a punição aos torturadores. "O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade; anistia não é amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos: o povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória como tempos idos e não muito distantes".
Fonte: Agencia Estado/ AE
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Aeroporto de Jericoacoara ²
Um pouco de História se faz necessário para melhor esclarecimentos dos fatos em debate. A origem da proposição nos remete à demanda crescente de ligações aeroviárias entre Fortaleza e Camocim, principal polo do Litoral Oeste, que levou a composição de uma proposta de melhorias e requalificação do Aeroporto Regional de Camocim, de forma a atender as demandas futuras da região. Proposta esta que fez parte do Plano de Melhorias Aeroportuárias do Estado do Ceará, ainda da Gestão Tasso Jereissati.
Logo depois, com a instalação do Boa Vista Resort, do Grupo Marilha, de origem suiço - italiana, que definiu estratégias de ampliar seu parque hoteleiro, este mesmo grupo contratou uma empresa especializada para estudar a viabilidade de relocalização do aeroporto regional e ampliação de sua capacidade operacional de forma a suprir não só a região, mas também as demandas oriundas do Delta do Parnaíba e Lençois Maranhenses. Ao mesmo tempo, o mesmo grupo, adquiriu uma extensa área para a nova localização do equipamento, na localizadade de Parazinho, do Município de Granja. Tanto o projeto em questão como a área seriam doadas ao Governo do Estado, que se encarregaria se implantar o aeroporto, conforme protocolo de intenções firmado.
Com a realização do PDIR/ Plano de Desenvolvimento Interregional da Ibiapaba e Vale do Coreaú, dentro da programação complementar de ações de planejamento urbano e regional do PROURB/ Programa de Desenvolvimento Urbano e Gestão de Recursos Hídricos, a partir de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, ficou definido, em suas diretrizes estratégicas, que seria adequado implantar um novo aeroporto regional no Litoral Leste e que o mesmo deveria atender as demandas de logística e transporte de carga da produção de flores da Ibiapaba, a segunda maior do Brasil.
Tais alterações na configuração regional demandariam melhores infraestrutura às região como implantação de uma rodovia Granja/ Viçosa do Ceará, passando por Parazinho e redefinição de pólos e vocações. Sendo tal proposição também foi incluida no escopo do Programa Cidades do Ceará, também com fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, que de fato é o seguimento do PROURB, citado.
Destacando-se as recomendações para que os Municipios de Jijoca de Jericoacoara, onde se localiza a Sede Urbana de Jijoca e Vila de Jericoacoara, além de situações extensivas a Barra do Guriú e Tatajuba, como ainda partes do Municipio de Cruz, teriam status de orddenamento, estruturação e, uso e ocupação especiais e diferenciados, por conta de serem áreas litoraneas fragéis, paisagens relevantes de grande beleza cenica, contextos urbanos de configuração especial, situações de dunas móveis e bercários de reprodução de aves que migram do Hemisfério Norte para reprodução e ainda por estarem normatizadas como APA/ Área de Preservação Ambiental, recategorizada legalmente como Parque Nacional de Jericoacoara, posicionado nos municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz, citados.
Isto tudo posto como referencia ao debate sobre a questão, vimos com total supresa, o surgimento desta nova ação do próprio Governo do Estado, reposicionando o aeroporto regional, agora denominado Aeroporto Internacional de Jericoacoara, justamento no contexto que deveria ser mais protegido.
Logo depois, com a instalação do Boa Vista Resort, do Grupo Marilha, de origem suiço - italiana, que definiu estratégias de ampliar seu parque hoteleiro, este mesmo grupo contratou uma empresa especializada para estudar a viabilidade de relocalização do aeroporto regional e ampliação de sua capacidade operacional de forma a suprir não só a região, mas também as demandas oriundas do Delta do Parnaíba e Lençois Maranhenses. Ao mesmo tempo, o mesmo grupo, adquiriu uma extensa área para a nova localização do equipamento, na localizadade de Parazinho, do Município de Granja. Tanto o projeto em questão como a área seriam doadas ao Governo do Estado, que se encarregaria se implantar o aeroporto, conforme protocolo de intenções firmado.
Com a realização do PDIR/ Plano de Desenvolvimento Interregional da Ibiapaba e Vale do Coreaú, dentro da programação complementar de ações de planejamento urbano e regional do PROURB/ Programa de Desenvolvimento Urbano e Gestão de Recursos Hídricos, a partir de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, ficou definido, em suas diretrizes estratégicas, que seria adequado implantar um novo aeroporto regional no Litoral Leste e que o mesmo deveria atender as demandas de logística e transporte de carga da produção de flores da Ibiapaba, a segunda maior do Brasil.
Tais alterações na configuração regional demandariam melhores infraestrutura às região como implantação de uma rodovia Granja/ Viçosa do Ceará, passando por Parazinho e redefinição de pólos e vocações. Sendo tal proposição também foi incluida no escopo do Programa Cidades do Ceará, também com fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, que de fato é o seguimento do PROURB, citado.
Destacando-se as recomendações para que os Municipios de Jijoca de Jericoacoara, onde se localiza a Sede Urbana de Jijoca e Vila de Jericoacoara, além de situações extensivas a Barra do Guriú e Tatajuba, como ainda partes do Municipio de Cruz, teriam status de orddenamento, estruturação e, uso e ocupação especiais e diferenciados, por conta de serem áreas litoraneas fragéis, paisagens relevantes de grande beleza cenica, contextos urbanos de configuração especial, situações de dunas móveis e bercários de reprodução de aves que migram do Hemisfério Norte para reprodução e ainda por estarem normatizadas como APA/ Área de Preservação Ambiental, recategorizada legalmente como Parque Nacional de Jericoacoara, posicionado nos municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz, citados.
Isto tudo posto como referencia ao debate sobre a questão, vimos com total supresa, o surgimento desta nova ação do próprio Governo do Estado, reposicionando o aeroporto regional, agora denominado Aeroporto Internacional de Jericoacoara, justamento no contexto que deveria ser mais protegido.
Imagem da Pedra Furada de Jericoacoara. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
Críticas ao Aeroporto de Jericoacoara
O Jornal O Povo de Fortaleza publicou, na edição de 26 de dezembro, carta de um leitor questionando o Aeroporto de Jericoacoara.
O turismo foi identificado como uma grande oportunidade para a economia do Ceará. Virou credo e verdade absoluta. Mesmo assim, fiquei assustado com a notícia da construção de um aeroporto internacional em Jericoacoara. Que chique! Será gasto algo em torno de 50 milhões de reais. Até prova em contrário trata-se um grande desperdício.
Deve ser brincadeira!... Internacional? Pensei, será que essa notícia não está errada?O Governo do Estado sabe o que é um aeroporto internacional? Qual a infra-estrutura necessária para a sua manutenção? Quantos aviões "internacionais" pousarão em dita praia? Que estudo foi realizado sobre a viabilidade? Meu Deus! Estão brincando com o dinheiro público... Nada que uma estrada bem pavimentada não possa resolver, até beneficiando todo mundo... Ou mesmo uma pista de pouso, simples e segura.
Aqui mesmo, parte internacional do Aeroporto de Fortaleza, tem fraco movimento. Quase inexiste. E vai-se fazer outro no estado? Uma farra com o dinheiro público ou coisa pior.Temos grandes e graves problemas & urgentes! - para resolver na área de segurança, de saneamento básico, de saúde, de educação, de formação profissional, dentre outras....
O povo do Ceará merece respeito. Vão destruir a praia com obras faraônicas que depois, serão abandonadas. Sucateadas, pela evidente inutilidade. Governo que vier, terá que cuidar de um elefante... Alguém precisa ter a coragem de dizer que isso é um insulto ao povo. Quem assume essa responsabilidade?
Antonio Mourão Cavalcante
Fortaleza/ Ceará
O turismo foi identificado como uma grande oportunidade para a economia do Ceará. Virou credo e verdade absoluta. Mesmo assim, fiquei assustado com a notícia da construção de um aeroporto internacional em Jericoacoara. Que chique! Será gasto algo em torno de 50 milhões de reais. Até prova em contrário trata-se um grande desperdício.
Deve ser brincadeira!... Internacional? Pensei, será que essa notícia não está errada?O Governo do Estado sabe o que é um aeroporto internacional? Qual a infra-estrutura necessária para a sua manutenção? Quantos aviões "internacionais" pousarão em dita praia? Que estudo foi realizado sobre a viabilidade? Meu Deus! Estão brincando com o dinheiro público... Nada que uma estrada bem pavimentada não possa resolver, até beneficiando todo mundo... Ou mesmo uma pista de pouso, simples e segura.
Aqui mesmo, parte internacional do Aeroporto de Fortaleza, tem fraco movimento. Quase inexiste. E vai-se fazer outro no estado? Uma farra com o dinheiro público ou coisa pior.Temos grandes e graves problemas & urgentes! - para resolver na área de segurança, de saneamento básico, de saúde, de educação, de formação profissional, dentre outras....
O povo do Ceará merece respeito. Vão destruir a praia com obras faraônicas que depois, serão abandonadas. Sucateadas, pela evidente inutilidade. Governo que vier, terá que cuidar de um elefante... Alguém precisa ter a coragem de dizer que isso é um insulto ao povo. Quem assume essa responsabilidade?
Antonio Mourão Cavalcante
Fortaleza/ Ceará
Investimentos impulsionam o turismo em Fortaleza
Proposta de US$ 100 milhões para o Prodetur Nacional prevê revitalização da faixa litorânea da cidade.Urbanização e reordenamento da Beira Mar em Fortaleza (CE). Essa é uma das principais ações previstas na proposta do município para o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur Nacional). A proposta no valor de US$ 100 milhões, sendo US$ 50 milhões de financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) e US$ 50 milhões de contrapartida, foi aprovada pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Essa é a primeira proposta de financiamento da CAF – novo agente financiador do Prodetur Nacional junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – aprovada pela Cofiex.Segundo o diretor do Departamento de Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo, Edimar Silva, as intervenções previstas seguem os 30 km de faixa litorânea da cidade desde a Praia do Futuro até a Vila do Mar.. “Na Praia do Futuro, por exemplo, estão previstas ações de urbanização, reordenamento público e construção de ciclovias. Em Iracema, uma das propostas é revitalizar o patrimônio histórico”, detalha.
Além de requalificação da Beira Mar e da Ponte Metálica, a proposta traz os projetos do Bioparque, da Casa do Turista e Central de Artesanato Praia de Iracema, bem como a restauração do Estoril e do Pavilhão Atlântico. Os recursos serão utilizados, ainda, para a capacitação de profissionais nas áreas de planejamento, gestão e o monitoramento da atividade turística; e em obras de contenção marinha na Beira Mar, a acessibilidade de vias no Centro e Praia do Futuro e sinalização turística. Estão previstas também elaboração do Plano de Marketing e Sistema de Gestão Ambiental do município.
O MTur apoiou a preparação da proposta de financiamento de Fortaleza com investimentos de R$ 226,4 mil para elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS). O objetivo é orientar o planejamento, a gestão, a coordenação e a condução das políticas públicas para o turismo, no município, com base sustentáveis em curto, médio e longo prazo.
Fonte MTUR/ Ministério do Turismo
Essa é a primeira proposta de financiamento da CAF – novo agente financiador do Prodetur Nacional junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – aprovada pela Cofiex.Segundo o diretor do Departamento de Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo, Edimar Silva, as intervenções previstas seguem os 30 km de faixa litorânea da cidade desde a Praia do Futuro até a Vila do Mar.. “Na Praia do Futuro, por exemplo, estão previstas ações de urbanização, reordenamento público e construção de ciclovias. Em Iracema, uma das propostas é revitalizar o patrimônio histórico”, detalha.
Além de requalificação da Beira Mar e da Ponte Metálica, a proposta traz os projetos do Bioparque, da Casa do Turista e Central de Artesanato Praia de Iracema, bem como a restauração do Estoril e do Pavilhão Atlântico. Os recursos serão utilizados, ainda, para a capacitação de profissionais nas áreas de planejamento, gestão e o monitoramento da atividade turística; e em obras de contenção marinha na Beira Mar, a acessibilidade de vias no Centro e Praia do Futuro e sinalização turística. Estão previstas também elaboração do Plano de Marketing e Sistema de Gestão Ambiental do município.
O MTur apoiou a preparação da proposta de financiamento de Fortaleza com investimentos de R$ 226,4 mil para elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS). O objetivo é orientar o planejamento, a gestão, a coordenação e a condução das políticas públicas para o turismo, no município, com base sustentáveis em curto, médio e longo prazo.
Fonte MTUR/ Ministério do Turismo
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Presidente Lula sanciona hoje a Lei do Clima
Lei prevê compromisso do País de reduzir suas emissões de gases-estufa em até 38,9% até o ano de 2020Brasília O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar hoje a Política Nacional de Mudança Climática, transformando em lei a partir de amanhã o compromisso voluntário do País de reduzir suas emissões de gases-estufa em 36,1% a 38,9% em relação à trajetória até o ano de 2020.
No entanto, Lula impôs três vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional. Os vetos protegem o setor do petróleo e as grandes hidrelétricas, além de permitir que recursos destinados ao combate ao aquecimento global sejam retidos para a reserva do governo.Em fevereiro será publicado um decreto que especificará a contribuição de cada setor da economia no corte de emissões.
O Ministro Carlos Minc/ Meio Ambiente disse que, apesar de a Conferência do Clima de Copenhague ter sido considerada um fracasso, o Brasil fará sua parte. "Não interessa se Copenhague não terminou bem. Houve muita frustração, mas o Brasil não ficou mal na fita, mostrou que tinha metas ousadas", disse.
Segundo o ministro, todos os setores serão responsáveis pela redução das emissões. Dos dez vetos sugeridos pelos ministérios, Lula acatou três. Um deles retira a palavra "abandono" de um artigo que previa o "abandono paulatino" de fontes fósseis de energia. Sob pressão do Ministério de Minas e Energia, Lula decidiu retirar a expressão do texto porque, se ela fosse mantida, o país estaria impedido no futuro de usar petróleo e gás natural na produção de energia.
Com a descoberta do pré-sal, o governo quis evitar a dor de cabeça futura de retroceder na política climática. O segundo veto permite o contingenciamento (bloqueio) de recursos utilizados para medidas de redução da emissão de gases. Segundo a área técnica do governo, o corte de recursos orçamentários só pode ser autorizado por meio de lei complementar, e não por lei ordinária, como é o caso da política nacional do clima.
O terceiro veto à lei retira do texto a prioridade para o uso de pequenas usinas hidrelétricas na produção de energia. Pelo texto original, o governo desestimularia a produção de energia pelas médias e grandes usinas.O Brasil é o quinto maior poluidor do planeta, atrás de China, Estados Unidos, União Europeia e Indonésia.
Fonte: Diário do Nordeste
No entanto, Lula impôs três vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional. Os vetos protegem o setor do petróleo e as grandes hidrelétricas, além de permitir que recursos destinados ao combate ao aquecimento global sejam retidos para a reserva do governo.Em fevereiro será publicado um decreto que especificará a contribuição de cada setor da economia no corte de emissões.
O Ministro Carlos Minc/ Meio Ambiente disse que, apesar de a Conferência do Clima de Copenhague ter sido considerada um fracasso, o Brasil fará sua parte. "Não interessa se Copenhague não terminou bem. Houve muita frustração, mas o Brasil não ficou mal na fita, mostrou que tinha metas ousadas", disse.
Segundo o ministro, todos os setores serão responsáveis pela redução das emissões. Dos dez vetos sugeridos pelos ministérios, Lula acatou três. Um deles retira a palavra "abandono" de um artigo que previa o "abandono paulatino" de fontes fósseis de energia. Sob pressão do Ministério de Minas e Energia, Lula decidiu retirar a expressão do texto porque, se ela fosse mantida, o país estaria impedido no futuro de usar petróleo e gás natural na produção de energia.
Com a descoberta do pré-sal, o governo quis evitar a dor de cabeça futura de retroceder na política climática. O segundo veto permite o contingenciamento (bloqueio) de recursos utilizados para medidas de redução da emissão de gases. Segundo a área técnica do governo, o corte de recursos orçamentários só pode ser autorizado por meio de lei complementar, e não por lei ordinária, como é o caso da política nacional do clima.
O terceiro veto à lei retira do texto a prioridade para o uso de pequenas usinas hidrelétricas na produção de energia. Pelo texto original, o governo desestimularia a produção de energia pelas médias e grandes usinas.O Brasil é o quinto maior poluidor do planeta, atrás de China, Estados Unidos, União Europeia e Indonésia.
Fonte: Diário do Nordeste
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Arborização: salvem o meio ambiente!!!
O projeto de arborização urbana implementado na cidade do Crato é de suma importância e deveria ser copiado por todas as demais cidades do Cariri, tendo em vista a importância de amenizar os efeitos causados pelo desenvolvimento e expansão de espaços verdes cada vez mais escassos nos centros urbanos. O meio ambiente é sem sombra de dúvida o assunto mais debatido no mundo e aproveitando a deixa, quem sabe seja à hora ideal para as autoridades do Cariri voltarem suas atenções para a Floresta Nacional do Araripe, as serras do Horto e de São Pedro, e as demais áreas verdes que vem sendo devastadas por ações irresponsáveis.
Fonte: Coluna de Felipe Santana/ Jornal Metropolitano
Fonte: Coluna de Felipe Santana/ Jornal Metropolitano
domingo, 27 de dezembro de 2009
O uso do Avelós no tratamento do cancer
Uma planta usada tradicionalmente em chás medicinais e nas populares "garrafadas" (bebida que reúne várias ervas) está sendo testada no tratamento do câncer. Estudos iniciais desenvolvidos no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo, mostram que ela conseguiu estabilizar o quadro clínico de uma doente terminal e que também foi eficaz no alívio das dores. Encontrada no Norte e no Nordeste do país, a avelós (Euphorbia tirucalli) produz uma seiva semelhante ao látex, que é muita tóxica e cáustica. Se cai nos olhos, pode cegar.
O primeiro passo dos pesquisadores foi então isolar apenas as substâncias benéficas da planta e transformá-las em uma pílula, chamada de AM10. Se a eficácia da droga for comprovada nos próximos estudos, ela poderá se transformar no primeiro medicamento oncológico nacional. Tudo começou há seis anos, quando o empresário nordestino Everaldo Telles viu um parente melhorar após usar a planta para tratar um câncer. Ele decidiu investir em pesquisas e, com o farmacêutico Luiz Pianowski, iniciou a fase pré-clínica (testes em células de cultura e animais).
"Nos testes in vitro e com animais a droga funcionou bem contra as células de tumores", afirma Pianowski. Nessa fase, os estudos foram feitos na Universidade Federal do Ceará e na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O Einstein entrou na história há um ano, na fase 1 da pesquisa clínica. A droga foi testada em sete pacientes oncológicos terminais, que já haviam recebido todo tipo de tratamento disponível sem obter resposta. O intuito do estudo foi descobrir a dose máxima da substância tolerada pelo organismo, não de medir sua eficácia.
Ainda assim, uma paciente do grupo de estudo, com câncer metastático, teve a doença estabilizada. "Não sabemos se isso ocorreu por causa da droga ou porque a doença é de progressão lenta", diz o médico Auro Del Giglio, gerente da oncologia no Einstein e um dos coordenadores da pesquisa. Os outros pacientes tratados com avelós relataram melhora da dor. "Talvez a droga seja um bom analgésico, e não um anticancerígeno. Pesquisas desse tipo geram muita expectativa."Del Giglio diz que as pessoas não devem usar a planta inadvertidamente. "O látex é extremamente tóxico.
"A fase 2 da pesquisa avaliará 40 pacientes oncológicos de outras cinco instituições, entre elas o Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho e a Faculdade de Medicina do ABC. Será testada a atividade do princípio ativo nas células tumorais. A avelós causa um processo chamado de apoptose celular, uma espécie de suicídio das células. Purificada, ela age inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores. Segundo Pianowski, há diversos relatos de pessoas com câncer, que estavam desenganadas pelos médicos e que se curaram após usarem a planta."Não esperamos que ela cure todos os tipos de câncer. Mas certamente será eficaz para diversos deles. Várias drogas oncológicas começaram assim."
Fonte: Claudia Colucci/ Folha de São Paulo.
Hoje é dia da Regata Dragão do Mar
A enseada do Mucuripe vai ficar ainda mais bonita neste domingo, a partir das 10 horas, quando as 50 jangadas que formam a Regata Dragão do Mar darão a largada. O espetáculo é de encher os olhos de turistas e cearenses, pelo colorido das embarcações que levam 250 pessoas prontas para mostrar a habilidade e a perfeição nas manobras do circuito com duração de uma hora, com chegada em frente ao Náutico Atlético Cearense.
Durante 30 anos, a Regata Dragão do Mar, uma das mais tradicionais competições entre jangadeiros de todo o País, fez parte do calendário turístico do Estado. Há oito anos sem ser realizada, a TV Diário, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, resolveu reeditar a competição, numa demonstração de compromisso que tem com os valores culturais do Ceará. Para marcar o retorno da regata, 16 personalidades receberão diplomas "Amigos do Pescador e do Mar". Entre os homenageados estão a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins; o governador do Estado, Cid Ferreira Gomes; o diretor administrativo do Sistema Verdes Mares, Igor Queiroz; e o cantor e compositor cearense Raimundo Fagner.
Durante 30 anos, a Regata Dragão do Mar, uma das mais tradicionais competições entre jangadeiros de todo o País, fez parte do calendário turístico do Estado. Há oito anos sem ser realizada, a TV Diário, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, resolveu reeditar a competição, numa demonstração de compromisso que tem com os valores culturais do Ceará. Para marcar o retorno da regata, 16 personalidades receberão diplomas "Amigos do Pescador e do Mar". Entre os homenageados estão a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins; o governador do Estado, Cid Ferreira Gomes; o diretor administrativo do Sistema Verdes Mares, Igor Queiroz; e o cantor e compositor cearense Raimundo Fagner.
O nome da Regata é uma homenagem ao pescador cearense Francisco José do Nascimento, conhecido como Chico da Matilde, nascido em 15 de abril de 1839, em Canoa Quebrada, no município de Aracati. Ele entrou para a história ao se juntar à luta dos abolicionistas. O ano era 1884 quando, num gesto heroico, fechou o Porto de Fortaleza ao tráfico de escravos para outras províncias. O Ceará foi a primeira província do País a abolir a escravidão.
Fonte: Diário do Nordeste
Foto do dia: Bromélia
No agreste baiano, essa bela bromélia (Bromelia sp.) crescia próximo a uma trilha rumo ao rio Mucugezinho, na região de Lençóis. A espécie é parte de imensa família, com cerca de 1.400 parentes, incluindo a planta do abacaxi. O gênero é cultivado em todo o mundo para paisagismo, mas não se deve retirar espécimes de ambientes naturais ou comprar plantas com essa origem.Foto: Aldem Bourscheit.
Fonte: O ECO
sábado, 26 de dezembro de 2009
Concurso de Idéias para a Beira Mar gera debate entre profissionais
Os resultados do Concurso Nacional de Idéias para Reordenamento da Beira Mar, gerou um intenso debate entre os profissionais arquitetos/ urbanistas em Fortaleza, através do Blog do IAB/ CE, que nunca foi tão acessado como nos últimos dias. Por um lado. há uns arquitetos/ urbanistas que consideram que os resultados apresentados são adequados e muito mais quando se trata de um concurso nacional julgado por renomado juri composto de profissionais de referencia como Fabio Penteado, Rosa Grena Kliass, Mateus Gorovitz e Roberto Martins Castelo. Por outro lado, surgem alguns que se contrapõem a estes resultados e exigem um debate mais aberto sobre as proposições compostas pela equipe vencedora.
Bom debate e salutar para a categoria demonstrando que os interesses sobre os destinos da Beira Mar, em Fortaleza, estão realmente em pauta. O único senão é a presença de "postadores anonimos" no debate, o que nos parece uma atitude primária de comparecer a uma polemica sob esta condição. Mas deixando este aspecto de primarismo de lado:
Bom debate e salutar para a categoria demonstrando que os interesses sobre os destinos da Beira Mar, em Fortaleza, estão realmente em pauta. O único senão é a presença de "postadores anonimos" no debate, o que nos parece uma atitude primária de comparecer a uma polemica sob esta condição. Mas deixando este aspecto de primarismo de lado:
- Parabéns à atual Diretoria do IAB/CE pela realização com destaque ao trabalho do Professor/ Arquiteto Antonio Martins Rocha Junior e sua dedicação ao sucesso desta empreita;
- Parabéns à Prefeitura Municipal de Fortaleza e notadamente à Secretária Municipal do Turismo Patricia Pequeno Aguiar e também ao MPF/ Ministério Publico Federal, AGU/ Advocacia Geral, IBAMA/ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e DPU/ Departamento do Patrimonio da União que acreditaram que a proposição de um concurso nacional de idéias era a mais adequada para solução ao problema de requalificação da Beira Mar;
- Parabéns ao juri, aos nossos colegas do corpo de jurados nacional e aos representantes local. Parabéns também a todos os participantes que atenderam ao chamamento local de participar deste certame;
- Parabéns aos vencedores pelo excelente resultado e também à segunda e terceira colocações, desejando sucesso no desenvolvimento dos trabalhos em pauta;
- E por fim parabéns à população da cidade de Fortaleza.
Cordialmente
Professor/ Arquiteto José Sales
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Amazônia perdeu 75 quilômetros quadrados de floresta em novembro, revela Imazon
O desmatamento da Amazônia em novembro atingiu pelo menos 75 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Em relação a novembro de 2008, quando a derrubada foi de 61 km², houve aumento de 21%. No acumulado de agosto a novembro – os quatro primeiros meses do calendário oficial do desmatamento – a devastação já soma 757 km², 29% maior que no mesmo período do ano passado, quando o acumulado foi de 586 km². O dado confirma a tendência de crescimento do desmate na Amazônia registrada pelo Imazon em outubro.
Os números divulgados hoje (22) mostram que em novembro o Pará foi responsável por 69% do desmatamento, com 51 km². O Amazonas aparece em segundo lugar, com 8 km² (11% do total) de novas áreas desmatadas, seguido por Mato Grosso, com 5 km² (6% do total registrado no período). O levantamento também destaca as áreas de florestas degradadas, ainda em processo de desmate, que em novembro somaram 29 km². Por causa da cobertura de nuvens, foi possível observar 68% da região. “A região não mapeada corresponde a grande parte do Amapá (76% do Estado) e 51% do Acre”, de acordo com o relatório.
A estimativa do Imazon é paralela aos números oficiais de alerta de desmatamento, calculados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), que só deve divulgar os dados de novembro no próximo ano. Há um mês, o Inpe anunciou a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal, medida de agosto de 2008 a julho de 2009, quando a floresta perdeu 7.008 km², menor resultado dos últimos 21 anos.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Beira Mar de Fortaleza de "cara nova" ³
A inclusão é o princípio central que norteia a proposta construída pelos arquitetos vencedores. “A ideia é que a Beira-Mar seja um espaço de todos. Seria um projeto de inclusão da cidade naquele espaço”, afirmou Henrique Muratori, o único da equipe presente à solenidade de entrega da premiação. Ele fez questão de ponderar que seu contentamento não era de arquiteto premiado, mas de cidadão que quer ver a Beira-Mar recuperada.
“Foi o trabalho de uma equipe calcado em princípios arquitetônicos que hoje são centrais em projetos para orlas marítimas em meio urbano e também nas especificidades que Fortaleza possui”, explicou. Ricardo Muratori observou que o disciplinamento é o principal fator da obra, portanto, o projeto elaborado pela equipe coordenada por Muratori visa possibilitar a ação do poder público no sentido desse disciplinamento com os atores que circulam pela avenida.
O vencedor fez questão de ressaltar que o projeto elaborado por ele não se volta especificamente para a questão turística, mas sim para o uso da Beira-Mar por parte não só dos visitantes, mas, sobretudo, dos moradores da cidade. “Foi extremamente prazeroso poder interferir na cidade de uma forma muito significativa e que diz tanto à cidade”, concluiu Muratori.
Agora, o arquiteto e sua equipe terão outro desafio, o de discutir o projeto com o contratante, no caso, a Prefeitura de Fortaleza, através da SETFOR e fazer alterações e modificações para uma melhor adequação não só aos padrões contidos no Termo de Compromisso do concurso, mas à realidade do local.“No momento em que a cidade se encontra, à espera de muitas obras, o programa de reordenamento da Beira-Mar acaba sendo uma proposta de obra grande. É muito salutar que a Prefeitura saia na frente e realize essa obra. É um programa muito salutar para a cidade”, avaliou o arquiteto Ricardo Muratori.
A intenção da Prefeitura de Fortaleza é realizar logo a licitação para a obra ainda no primeiro semestre de 2010. Contudo, os trabalhos propriamente ditos só deverão acontecer no segundo semestre do novo ano. “A urgência de realização do Plano se justifica tanto pela atual situação em que se encontra a Beira-Mar, mas também porque a proposta irá se encaixar em uma das muitas melhorias infra-estruturares para a realização da Copa de 2014.
O Plano de Reordenamento Geral e Projetos Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da Avenida Beira Mar prevê intervenções em uma área de mais de 3 km de extensão, compreendida entre a Av. Rui Barbosa e o Mercado dos Peixes. Ele deverá promover a ocupação ordenada do espaço, devolver a faixa de praia com a contenção da erosão marinha, cobrar adequação das barracas à legislação de ocupação vigente e oferecer melhores condições para o comércio de artesanato da Feirinha. O projeto vencedor também deverá apresentar soluções em relação à instalação de banheiros públicos ao longo da via e também para a melhoria e manutenção de equipamentos de esporte e lazer dispostos no trecho compreendido pela obra.
O primeiro colocado do concurso deverá ser contemplado com uma premiação no valor de R$ 60 mil, enquanto o segundo e terceiro colocados receberão, respectivamente, R$ 40 e R$ 20 mil. O custo de execução das obras de reordenamento geral está estimado em R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Valor que não contempla o projeto de contenção da erosão marinha.
Fonte: Blog do IAB/CE
“Foi o trabalho de uma equipe calcado em princípios arquitetônicos que hoje são centrais em projetos para orlas marítimas em meio urbano e também nas especificidades que Fortaleza possui”, explicou. Ricardo Muratori observou que o disciplinamento é o principal fator da obra, portanto, o projeto elaborado pela equipe coordenada por Muratori visa possibilitar a ação do poder público no sentido desse disciplinamento com os atores que circulam pela avenida.
O vencedor fez questão de ressaltar que o projeto elaborado por ele não se volta especificamente para a questão turística, mas sim para o uso da Beira-Mar por parte não só dos visitantes, mas, sobretudo, dos moradores da cidade. “Foi extremamente prazeroso poder interferir na cidade de uma forma muito significativa e que diz tanto à cidade”, concluiu Muratori.
Agora, o arquiteto e sua equipe terão outro desafio, o de discutir o projeto com o contratante, no caso, a Prefeitura de Fortaleza, através da SETFOR e fazer alterações e modificações para uma melhor adequação não só aos padrões contidos no Termo de Compromisso do concurso, mas à realidade do local.“No momento em que a cidade se encontra, à espera de muitas obras, o programa de reordenamento da Beira-Mar acaba sendo uma proposta de obra grande. É muito salutar que a Prefeitura saia na frente e realize essa obra. É um programa muito salutar para a cidade”, avaliou o arquiteto Ricardo Muratori.
A intenção da Prefeitura de Fortaleza é realizar logo a licitação para a obra ainda no primeiro semestre de 2010. Contudo, os trabalhos propriamente ditos só deverão acontecer no segundo semestre do novo ano. “A urgência de realização do Plano se justifica tanto pela atual situação em que se encontra a Beira-Mar, mas também porque a proposta irá se encaixar em uma das muitas melhorias infra-estruturares para a realização da Copa de 2014.
O Plano de Reordenamento Geral e Projetos Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da Avenida Beira Mar prevê intervenções em uma área de mais de 3 km de extensão, compreendida entre a Av. Rui Barbosa e o Mercado dos Peixes. Ele deverá promover a ocupação ordenada do espaço, devolver a faixa de praia com a contenção da erosão marinha, cobrar adequação das barracas à legislação de ocupação vigente e oferecer melhores condições para o comércio de artesanato da Feirinha. O projeto vencedor também deverá apresentar soluções em relação à instalação de banheiros públicos ao longo da via e também para a melhoria e manutenção de equipamentos de esporte e lazer dispostos no trecho compreendido pela obra.
O primeiro colocado do concurso deverá ser contemplado com uma premiação no valor de R$ 60 mil, enquanto o segundo e terceiro colocados receberão, respectivamente, R$ 40 e R$ 20 mil. O custo de execução das obras de reordenamento geral está estimado em R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Valor que não contempla o projeto de contenção da erosão marinha.
Fonte: Blog do IAB/CE
Beira Mar de Fortaleza de "cara nova" ²
O projeto da equipe coordenada pelo arquiteto cearense Ricardo Henrique Muratori de Menezes contemplado com o primeiro lugar no Concurso Nacional de Ideias que dará um novo arranjo espacial para a Avenida Beira-Mar, em Fortaleza. O segundo lugar também foi dado a uma equipe de profissionais cearenses, coordenada pelo arquiteto Alexandre Lacerda Landim, enquanto o terceiro lugar ficou para o escritório de arquitetura paulista representado pelo profissional Bardomero Navarro Gomes.
Os três vencedores foram selecionados dentre 22 projetos habilitados a participar do concurso. Deste total, 13 eram de escritórios de arquitetura ou de equipes de arquitetos cearenses e cinco eram do Estado de São Paulo. A comissão julgadora foi composta por arquitetos de renome e experiência nacional em concursos de grande porte e também de profissionais com atuação local. Fábio Penteado, de São Paulo, Ex Presidente do IAB/DN; Matheus Gorovitz, de Brasília, Prof. Dr. UNB; Rosa Kliass, de São Paulo, autora do Projeto de Requalificação do Anhangabaú, Roberto Castelo, do DAUUFC além de Débora Sales, Lia Parente e Rommel Ramalho formaram o júri que escolheu por unanimidade os projetos vencedores.
O projeto que dará uma nova cara para a Av. Beira-Mar foi idealizado por uma equipe de profissionais multidisciplinar e é assinado pelos arquitetos Ricardo Muratori, Fausto Nilo e Esdras Santos. “Pra gente é sempre uma surpresa qualquer tipo de vitória num certame concorrido como esse. Acredito que o que fez a diferença foi o nosso conhecimento sobre a cidade”, afirmou Muratori.
Para o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Ceará (IAB-CE), o concurso foi uma experiência vitoriosa. Ele ressalta que a realização de concursos públicos é a prática mais democrática de trabalho no campo da arquitetura na atualidade. “Ele oportuniza para todos os arquitetos colocarem suas ideias e mostrarem para o contratante várias visões sobre o mesmo tema, até mesmo ideias inusitadas. A defesa da realização de concursos é uma bandeira do IAB Nacional”, observou Custódio dos Santos.
O presidente do IAB/CE destacou ainda que o vencedor do concurso foi escolhido por unanimidade pelo júri e que uma das preocupações da instituição como organizadora do evento, foi de escolher profissionais conceituados no cenário nacional para que os resultados do concurso fossem incontestáveis. Ele observa também que o reordenamento da Av. Beira-Mar é um tema difícil e conflituoso, além de se tratar de uma intervenção em uma área extensa e que tem como missão resolver todos os problemas encontrados no local.
“É preciso ressaltar a coragem da Prefeitura de bancar o concurso com o apoio do Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União e a Justiça Federal. O Executivo Municipal entendeu que esse envolvimento seria a forma mais de resolver o problema de ordenamento da Beira-Mar”, afirmou. A Secretária de Turismo de Fortaleza, Patrícia Pinheiro Gomes de Aguiar, que estava representando a Prefeita Luiziane Lins na solenidade de entrega da premiação, reconheceu a legitimidade do concurso. “Meus parabéns ao IAB-CE pela forma correta como foi realizado o concurso e pela escolha da equipe de profissionais para o júri que deu lisura ao processo”.
A titular da SETFOR acrescentou também que é difícil implementar um programa da natureza do reordenamento, já que Fortaleza é uma cidade populosa e com muitas dificuldades econômicas. A notícia boa dada por ela, no entanto, foi a de que, através do PRODETUR BRT, Fortaleza contará com 100 milhões de dólares em recursos para investir no turismo e em sua infraestrutura. “A Beira-Mar é o espaço de ócio do nosso povo de Fortaleza e que precisava realmente dessa intervenção urgente”, destacou.
Fonte Blog do IAB/CE.
Os três vencedores foram selecionados dentre 22 projetos habilitados a participar do concurso. Deste total, 13 eram de escritórios de arquitetura ou de equipes de arquitetos cearenses e cinco eram do Estado de São Paulo. A comissão julgadora foi composta por arquitetos de renome e experiência nacional em concursos de grande porte e também de profissionais com atuação local. Fábio Penteado, de São Paulo, Ex Presidente do IAB/DN; Matheus Gorovitz, de Brasília, Prof. Dr. UNB; Rosa Kliass, de São Paulo, autora do Projeto de Requalificação do Anhangabaú, Roberto Castelo, do DAUUFC além de Débora Sales, Lia Parente e Rommel Ramalho formaram o júri que escolheu por unanimidade os projetos vencedores.
O projeto que dará uma nova cara para a Av. Beira-Mar foi idealizado por uma equipe de profissionais multidisciplinar e é assinado pelos arquitetos Ricardo Muratori, Fausto Nilo e Esdras Santos. “Pra gente é sempre uma surpresa qualquer tipo de vitória num certame concorrido como esse. Acredito que o que fez a diferença foi o nosso conhecimento sobre a cidade”, afirmou Muratori.
Para o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Ceará (IAB-CE), o concurso foi uma experiência vitoriosa. Ele ressalta que a realização de concursos públicos é a prática mais democrática de trabalho no campo da arquitetura na atualidade. “Ele oportuniza para todos os arquitetos colocarem suas ideias e mostrarem para o contratante várias visões sobre o mesmo tema, até mesmo ideias inusitadas. A defesa da realização de concursos é uma bandeira do IAB Nacional”, observou Custódio dos Santos.
O presidente do IAB/CE destacou ainda que o vencedor do concurso foi escolhido por unanimidade pelo júri e que uma das preocupações da instituição como organizadora do evento, foi de escolher profissionais conceituados no cenário nacional para que os resultados do concurso fossem incontestáveis. Ele observa também que o reordenamento da Av. Beira-Mar é um tema difícil e conflituoso, além de se tratar de uma intervenção em uma área extensa e que tem como missão resolver todos os problemas encontrados no local.
“É preciso ressaltar a coragem da Prefeitura de bancar o concurso com o apoio do Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União e a Justiça Federal. O Executivo Municipal entendeu que esse envolvimento seria a forma mais de resolver o problema de ordenamento da Beira-Mar”, afirmou. A Secretária de Turismo de Fortaleza, Patrícia Pinheiro Gomes de Aguiar, que estava representando a Prefeita Luiziane Lins na solenidade de entrega da premiação, reconheceu a legitimidade do concurso. “Meus parabéns ao IAB-CE pela forma correta como foi realizado o concurso e pela escolha da equipe de profissionais para o júri que deu lisura ao processo”.
A titular da SETFOR acrescentou também que é difícil implementar um programa da natureza do reordenamento, já que Fortaleza é uma cidade populosa e com muitas dificuldades econômicas. A notícia boa dada por ela, no entanto, foi a de que, através do PRODETUR BRT, Fortaleza contará com 100 milhões de dólares em recursos para investir no turismo e em sua infraestrutura. “A Beira-Mar é o espaço de ócio do nosso povo de Fortaleza e que precisava realmente dessa intervenção urgente”, destacou.
Fonte Blog do IAB/CE.
Beira Mar de Fortaleza de "cara nova"
O projeto vencedor do Concurso Nacional de Ideias para a Beira Mar propõe a ``engorda`` da praia. O aterro possibilitará a construção de ciclovia, espaço para coopistas e retirada das barracas. A Feirinha, o Mercado dos Peixes e o Anfiteatro devem passar por mudanças.
A Beira Mar vai ganhar mais espaço. Anunciado na última terça-feira, 22, o projeto vencedor do Concurso Nacional de Ideias para reordenamento da área - promovido pela Prefeitura de Fortaleza - traça uma série de mudanças, entre elas a ``engorda`` da praia. Serão acrescentados 90 metros de largura no trecho entre as avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira. Com o espaço, será possível ampliar a pista, que continuará com um único sentido, construir uma ciclovia e destinar uma área só para os coopistas. O projeto vencedor - assinado pelos arquitetos Ricardo Muratori, Fausto Nilo e Esdras Santos - previu também mudanças para a Feirinha de Artesanato, o Mercado dos Peixes e o Anfiteatro.
"Na Feirinha, por exemplo, a estrutura será fixa e coberta, não vai precisar ter depósitos para guardar material. O projeto consolida a ocupação atual, mas é transparente, permite que o mar seja visualizado", explica Antônio Rocha Júnior, coordenador do concurso. Ele explica ainda que o projeto foi escolhido porque tem uma arquitetura singela, que não entra em choque com a paisagem. Com as mudanças, todos os quiosques, barracas e restaurantes devem ser retirados. Serão construídos quiosques padronizados, no mesmo estilo dos boxes da Feirinha, e colocados em uma distância mínima de 120 metros. "Eles ficarão mais próximos da via de rolamento e não do mar".
De acordo com Fausto Nilo, o principal objetivo é uma orla limpa, desbloqueada, com acessibilidade. "Pensamos muito em reduzir o papel da orla como paraíso dos automóveis. O projeto vai estimular as pessoas a não irem de carro". O grupo de arquitetos decidiu também valorizar a comunidade e a natureza local, mantendo e ajustando o Mercado dos Peixes, a colônia Z-8 e a foz do Riacho Maceió. "Queremos fazer com que os negócios comerciais sejam favorecidos, mas de maneira ordenada", aponta Nilo.
O projeto pensou também no futuro. Considera o transporte pela água e a possibilidade de um bonde elétrico. Segundo Ricardo Muratori, o projeto vem para que todos consigam usar o espaço democraticamente. "Não há simplesmente a intenção de transformar a Beira Mar num cartão postal. Ela precisa ser bem usada".
De acordo com Rocha Júnior, o projeto deve ser desenvolvido pelo grupo de arquitetos. "Esse foi apenas um estudo preliminar. Isso vai levar cerca de quatro meses. Eles precisam desenvolver a parte arquitetônica, paisagista, de iluminação". Ele acredita que a licitação para a execução do projeto deve ser feita em maio, ressaltando que os detalhes da condução da obra (prazos e orçamento) estão a cargo da Prefeitura. "Ainda é muito cedo para dizer quanto tempo vai levar. É um processo longo, mas a Prefeitura tem pressa", afirma Rocha. O POVO entrou em contato com a Prefeitura, mas não houve resposta.
Fonte O POVO. Reportagem da jornalista Yanna Guimarães.
A Beira Mar vai ganhar mais espaço. Anunciado na última terça-feira, 22, o projeto vencedor do Concurso Nacional de Ideias para reordenamento da área - promovido pela Prefeitura de Fortaleza - traça uma série de mudanças, entre elas a ``engorda`` da praia. Serão acrescentados 90 metros de largura no trecho entre as avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira. Com o espaço, será possível ampliar a pista, que continuará com um único sentido, construir uma ciclovia e destinar uma área só para os coopistas. O projeto vencedor - assinado pelos arquitetos Ricardo Muratori, Fausto Nilo e Esdras Santos - previu também mudanças para a Feirinha de Artesanato, o Mercado dos Peixes e o Anfiteatro.
"Na Feirinha, por exemplo, a estrutura será fixa e coberta, não vai precisar ter depósitos para guardar material. O projeto consolida a ocupação atual, mas é transparente, permite que o mar seja visualizado", explica Antônio Rocha Júnior, coordenador do concurso. Ele explica ainda que o projeto foi escolhido porque tem uma arquitetura singela, que não entra em choque com a paisagem. Com as mudanças, todos os quiosques, barracas e restaurantes devem ser retirados. Serão construídos quiosques padronizados, no mesmo estilo dos boxes da Feirinha, e colocados em uma distância mínima de 120 metros. "Eles ficarão mais próximos da via de rolamento e não do mar".
De acordo com Fausto Nilo, o principal objetivo é uma orla limpa, desbloqueada, com acessibilidade. "Pensamos muito em reduzir o papel da orla como paraíso dos automóveis. O projeto vai estimular as pessoas a não irem de carro". O grupo de arquitetos decidiu também valorizar a comunidade e a natureza local, mantendo e ajustando o Mercado dos Peixes, a colônia Z-8 e a foz do Riacho Maceió. "Queremos fazer com que os negócios comerciais sejam favorecidos, mas de maneira ordenada", aponta Nilo.
O projeto pensou também no futuro. Considera o transporte pela água e a possibilidade de um bonde elétrico. Segundo Ricardo Muratori, o projeto vem para que todos consigam usar o espaço democraticamente. "Não há simplesmente a intenção de transformar a Beira Mar num cartão postal. Ela precisa ser bem usada".
De acordo com Rocha Júnior, o projeto deve ser desenvolvido pelo grupo de arquitetos. "Esse foi apenas um estudo preliminar. Isso vai levar cerca de quatro meses. Eles precisam desenvolver a parte arquitetônica, paisagista, de iluminação". Ele acredita que a licitação para a execução do projeto deve ser feita em maio, ressaltando que os detalhes da condução da obra (prazos e orçamento) estão a cargo da Prefeitura. "Ainda é muito cedo para dizer quanto tempo vai levar. É um processo longo, mas a Prefeitura tem pressa", afirma Rocha. O POVO entrou em contato com a Prefeitura, mas não houve resposta.
Fonte O POVO. Reportagem da jornalista Yanna Guimarães.
Praças Centrais do Crato
Em janeiro será iniciado em Crato, a implantação do projeto de revitalização das praças centrais do município, começando com a colocação de tapumes na Praça da Sé, dentro do plano de reforma. Um trabalho especial, segundo o arquiteto Alex Nunes, da SEINFRA/ Secretaria de Infraestrutura do Crato, será executado no sentido de recuperar ao máximo a originalidade desses espaços. As obras terão a coordenação da Secretaria das Cidades e acompanhamento da Secretaria de Infraestrutura do Crato. O projeto de ordenamento e paisagismo foi do Arquiteto Alexandre Landim e equipe, sob coordenação da Arquiteta Carolina Gondim Rocha. Este é um projeto estruturante do PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Município.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Estaleiro do Ceará ameaça mais uma vez Fortaleza
O PROMAR CEARÁ/ Estaleiro do Ceará é escolhido como a melhor proposta de preços para construir 8 navios gaseiros, em licitação pela TRANSPETRO, subsidiária da PETROBRAS, de acordo com o PROMEF/ Programa de Modernização e Expansão da Frota da TRANSPETRO. O projeto a ser localizado no Ceará, encabeçado pela empresa PJMR.
Para o Município de Fortaleza começa um nova etapa de discussões quanto a localização do empreendimento, inadequadamente projetado para a Praia do Titanzinho. Os envolvidos no projeto do estaleiro não confirmam mais esta localização original. O titular da SEMAM/ Secretária Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano, Secretário Deodato Ramalho diz que não tramita nenhum projeto de estaleiro para aquela situação: "Para mim, é uma especulação. Pelo Plano Diretor de Fortaleza, lá não é possível. Além disso, há uma declaração da Prefeita Luizianne Lins que em princípio, esta proposição localizacional não é adequada.Ouço muita especulação. E não parece que a lei contemple essa possibilidade".
O Presidente da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Estado do Ceará prefere não falar sobre a localização estaleiro. Mas os estudiosos da questão urbana em Fortaleza, colocam claramente que esta proposta de localização seria complemente inadequada, pois além dos impactos no contexto urbano que uma industria deste porte traria, há também a questão daquela área ser considerada como estratégica ao desenvolvimento do Turismo em Fortaleza e já contemplada com diversas projetos, em pleno curso, nesta direção, não só pela Prefeitura do Município de Fortaleza, como pelo Governo do Estado do Ceará, tendo em vista a preparação da cidade para a COPA 2014, como para o próprio Governo Federal, através da Secretaria Especial dos Portos e Companhia Docas do Ceará que pretende a requalificação do Porto do Mucuripe com a instalação de um Terminal Marítimo de Passageiros de padrão internacional e consequente requalificação urbanística/ ambiental de todo aquele contexto.
E se: "De todo o modo debate está calado, no momento. Isso é ruim para a cidade", como muito bem coloca o Jornalista Jocélio Leal, em sua coluna Vertical S/A, no jornal O POVO, de hoje, sob a manchete "Estaleiro cada vez mais perto, mas localização inada indefinida". O tema tem que ser colocado em pauta novamente e nós, com toda a cidade envolvendo a Gestão Municipal, a Camara Municipal, o Governo do Estado, a ADECE, a Assembléia Legislativa, o Governo Federal, a Secretaria Especial dos Portos, a Companhia Docas do Ceará, o Ministério Público, o trade turístico, a sociedade civil organizada, a Universidade, e os organismos profissionais que representam os setores técnicos e neste pormenor, a categoria dos arquitetos/ urbanistas, assim como outras categorias ligadas mais diretamente a questão urbana, como os engenheiros, os geógrafos, os ambientalistas tem também parcelas de responsabilidade maiores nesta discussão. Ressaltando-se que em nenhum momento nos contrapomos a idéia que o Estaleiro é importantissimo para o Estado do Ceará e para o município de Fortaleza, mas a localização proposta é questionável e inadequada sobre vários angulos.
Para o Município de Fortaleza começa um nova etapa de discussões quanto a localização do empreendimento, inadequadamente projetado para a Praia do Titanzinho. Os envolvidos no projeto do estaleiro não confirmam mais esta localização original. O titular da SEMAM/ Secretária Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano, Secretário Deodato Ramalho diz que não tramita nenhum projeto de estaleiro para aquela situação: "Para mim, é uma especulação. Pelo Plano Diretor de Fortaleza, lá não é possível. Além disso, há uma declaração da Prefeita Luizianne Lins que em princípio, esta proposição localizacional não é adequada.Ouço muita especulação. E não parece que a lei contemple essa possibilidade".
O Presidente da ADECE/ Agencia de Desenvolvimento do Estado do Ceará prefere não falar sobre a localização estaleiro. Mas os estudiosos da questão urbana em Fortaleza, colocam claramente que esta proposta de localização seria complemente inadequada, pois além dos impactos no contexto urbano que uma industria deste porte traria, há também a questão daquela área ser considerada como estratégica ao desenvolvimento do Turismo em Fortaleza e já contemplada com diversas projetos, em pleno curso, nesta direção, não só pela Prefeitura do Município de Fortaleza, como pelo Governo do Estado do Ceará, tendo em vista a preparação da cidade para a COPA 2014, como para o próprio Governo Federal, através da Secretaria Especial dos Portos e Companhia Docas do Ceará que pretende a requalificação do Porto do Mucuripe com a instalação de um Terminal Marítimo de Passageiros de padrão internacional e consequente requalificação urbanística/ ambiental de todo aquele contexto.
E se: "De todo o modo debate está calado, no momento. Isso é ruim para a cidade", como muito bem coloca o Jornalista Jocélio Leal, em sua coluna Vertical S/A, no jornal O POVO, de hoje, sob a manchete "Estaleiro cada vez mais perto, mas localização inada indefinida". O tema tem que ser colocado em pauta novamente e nós, com toda a cidade envolvendo a Gestão Municipal, a Camara Municipal, o Governo do Estado, a ADECE, a Assembléia Legislativa, o Governo Federal, a Secretaria Especial dos Portos, a Companhia Docas do Ceará, o Ministério Público, o trade turístico, a sociedade civil organizada, a Universidade, e os organismos profissionais que representam os setores técnicos e neste pormenor, a categoria dos arquitetos/ urbanistas, assim como outras categorias ligadas mais diretamente a questão urbana, como os engenheiros, os geógrafos, os ambientalistas tem também parcelas de responsabilidade maiores nesta discussão. Ressaltando-se que em nenhum momento nos contrapomos a idéia que o Estaleiro é importantissimo para o Estado do Ceará e para o município de Fortaleza, mas a localização proposta é questionável e inadequada sobre vários angulos.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Eleições IAB/ CE 2010/2001
Amanhã, 4ª Feira, 23/12, haverá a eleição para escolha da Diretoria do IAB/CE para o Bienio 2010/ 2011 e buscamos o seu voto de referendo à proposta de trabalho da nossa chapa, na sede do IAB/CE, na Avenida Carapinima 2425, a partir das 08 até 20hs. "ENFRENTANDO NOVOS DESAFIOS"GESTÃO IAB/CE 2010/2011
Diretoria Executiva
Presidente: ODILO Almeida Filho
Vice-presidente: JOSÉ SALES Costa Filho
Secretário-Geral: GUSTAVO Bruno de Amorim
1º. Secretário: JORGE Washington REBOUÇAS Chagas Júnior
2º. Secretário: Francisco EDIILSON Ponte ARAGÃO
Tesoureiro: MARCUS Venícius Pinto de LIMA
1º. Tesoureiro: CLÉLIA Leite de Carvalho
Diretor de Política Profissional: Maria INÈS V. Q. B. Bandeira
Diretor de Política Urbana: REGINA Lúcia Nepomuceno Costa e Silva
Diretor de Política Cultural: Antônio Martins da ROCHA Júnior
Conselho Fiscal:
RUI de Castro PALÁCIO Filho
Maria DANIELA R. Alcântara
SOLANGE Maria Oliveira Schramm
Conselho Superior:
Titulares: NAPOLEÃO Ferreira Silva Neto
MARCUS Venícius Pinto de LIMA
Antônio CUSTÓDIO dos Santos Neto
Suplentes:
MÁRIO Antônio da Silva Guerra ROQUE
Antônio LUCIANO Lima GUIMARÃES
AUGUSTO César Chagas Paiva
Aguardamos a presença dos colegas e desejamos a todos Boas Festas, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo repleto de grandes realizações profisssionais a partir de uma representação mais forte e combativa de nosso Instituto e da consolidação do CAU/ Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
Diretoria Executiva
Presidente: ODILO Almeida Filho
Vice-presidente: JOSÉ SALES Costa Filho
Secretário-Geral: GUSTAVO Bruno de Amorim
1º. Secretário: JORGE Washington REBOUÇAS Chagas Júnior
2º. Secretário: Francisco EDIILSON Ponte ARAGÃO
Tesoureiro: MARCUS Venícius Pinto de LIMA
1º. Tesoureiro: CLÉLIA Leite de Carvalho
Diretor de Política Profissional: Maria INÈS V. Q. B. Bandeira
Diretor de Política Urbana: REGINA Lúcia Nepomuceno Costa e Silva
Diretor de Política Cultural: Antônio Martins da ROCHA Júnior
Conselho Fiscal:
RUI de Castro PALÁCIO Filho
Maria DANIELA R. Alcântara
SOLANGE Maria Oliveira Schramm
Conselho Superior:
Titulares: NAPOLEÃO Ferreira Silva Neto
MARCUS Venícius Pinto de LIMA
Antônio CUSTÓDIO dos Santos Neto
Suplentes:
MÁRIO Antônio da Silva Guerra ROQUE
Antônio LUCIANO Lima GUIMARÃES
AUGUSTO César Chagas Paiva
Aguardamos a presença dos colegas e desejamos a todos Boas Festas, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo repleto de grandes realizações profisssionais a partir de uma representação mais forte e combativa de nosso Instituto e da consolidação do CAU/ Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
Escola profissionalizante restringe matrículas
A denúncia de Rosângela Ângelo Barros, mãe de uma aluna do distrito de Taíba, em São Gonçalo do Amarante, questiona o acesso à Escola Profissionalizante Adelino Cunha Alcântara. Ela reclama que a escola não estaria aceitando a matrícula de estudantes que residem nos distritos e isso dificulta o acesso a uma educação de qualidade.
De acordo com Rosângela, ela tentou realizar a matrícula da filha na escola profissionalizante e não foi concretizada porque "a escola não recebe alunos dos distritos. Está fechada a atendimento aos alunos da sede e não recebe de outras localidades. Para matricular temos que conseguir o endereço de alguém da sede. Acho isso uma falta de respeito", diz.
Para a coordenadora de educação profissionalizante da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Thereza Barroso, não houve recusa de realizar matrícula porque "o processo ainda não foi aberto", mas ela acrescenta que a proximidade com a escola pode ser um dos fatores para que os alunos ocupem as vagas disponíveis."Estamos na sede para discutir esse assunto, bem como os critérios, que podem ser uma prova ou a residência próxima à escola, e o calendário de matrículas".
Thereza ainda argumenta que a necessidade do critério serve para garantir o acesso justo dos alunos à escola. "Não posso deliberar as vagas para quem eu quiser. Hoje à noite, haverá palestra informativa sobre os cursos a partir das 18 horas, como também discutir a oferta do curso com respectiva quantidade de vagas".
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Isto chama-se, em português claro, de critério discriminatório. É a uma tentativa de instalar a barbarie em um setor que deveria primar pela excelencia que é o da Educação.
De acordo com Rosângela, ela tentou realizar a matrícula da filha na escola profissionalizante e não foi concretizada porque "a escola não recebe alunos dos distritos. Está fechada a atendimento aos alunos da sede e não recebe de outras localidades. Para matricular temos que conseguir o endereço de alguém da sede. Acho isso uma falta de respeito", diz.
Para a coordenadora de educação profissionalizante da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Thereza Barroso, não houve recusa de realizar matrícula porque "o processo ainda não foi aberto", mas ela acrescenta que a proximidade com a escola pode ser um dos fatores para que os alunos ocupem as vagas disponíveis."Estamos na sede para discutir esse assunto, bem como os critérios, que podem ser uma prova ou a residência próxima à escola, e o calendário de matrículas".
Thereza ainda argumenta que a necessidade do critério serve para garantir o acesso justo dos alunos à escola. "Não posso deliberar as vagas para quem eu quiser. Hoje à noite, haverá palestra informativa sobre os cursos a partir das 18 horas, como também discutir a oferta do curso com respectiva quantidade de vagas".
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Isto chama-se, em português claro, de critério discriminatório. É a uma tentativa de instalar a barbarie em um setor que deveria primar pela excelencia que é o da Educação.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Projeto da Beira-Mar será conhecido amanhã
Projeto vencedor de concurso nacional para reordenamento da Beira-Mar será conhecido amanhã e de uma coisa todos concordam: as obras de requalificação da Avenida Beira-Mar são importantes para Fortaleza. O que a população exige é que os responsáveis pelo projeto - que dará uma nova cara ao trecho - ouçam moradores, comerciantes, copistas e frequentadores. "Se isso não for feito, corremos o risco de ter mudanças sobre as quais seremos contrários", afirma o aposentado Francisco Oliveira Maia. Sua opinião é compartilhada pelos amigos, também moradores do bairro.
Eles aguardam, com certa ansiedade, a divulgação do resultado do Concurso Nacional de Ideias para Reordenamento Geral e Projetos Arquitetônicos, Urbanísticos e Paisagísticos da Avenida Beira-Mar. O anúncio será feito pela prefeita Luizianne Lins, em solenidade marcada para amanhã, às 20 horas, no Náutico Atlético Cearense.
Para o coordenador do Concurso pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento do Ceará (IAB/CE), Antônio Rocha Júnior, a realização de um concurso nacional aumenta as possibilidades de receber contribuições criativas e soluções viáveis. A estimativa é de que a Prefeitura só lançará o edital para licitação da obra em maio de 2010.
O custo de execução - exceto o projeto de contenção da erosão marinha - é estimado em R$30 milhões.O Plano de Reordenamento Geral e Projetos Arquitetônicos, Urbanísticos e Paisagísticos da Avenida Beira-Mar prevê intervenções em toda a sua extensão. Deverá promover a ocupação ordenada do espaço, devolver a faixa de praia com a contenção da erosão marinha, cobrar adequação das barracas à legislação de ocupação vigente.
O IAB/CE, responsável pela organização do concurso, recebeu 78 pré-inscrições, das quais 35 foram confirmadas e 22 entregaram os projetos. Os arquitetos cearenses foram maioria, com 17 projetos inscritos.
Fonte: Diário do Nordeste
domingo, 20 de dezembro de 2009
Copenhagen resultou apenas em “Carta de Intenções”, admite ONU
A reunião sobre mudança climática das Nações Unidas, concluída no sábado, resultou em uma "Carta de Intenções", de acordo com o secretário-executivo do encontro, Yvo de Boer. Ele admitiu que agora é preciso trabalhar para transformá-la em "algo real, mensurável e verificável.
Agora temos um pacote para trabalhar e começar a agir imediatamente. Entretanto, é preciso ficar claro que é uma carta de intenções e não é precisa sobre o que precisa ser feito em termos legais", disse de Boer. "O desafio agora é transformar o que concordamos em Copenhagen em algo real, mensurável e verificável."
O chamado "Acordo de Copenhagen" foi aprovado no sábado com relutância e sem unanimidade, como exige o procedimento das Nações Unidas. O mesmo prevê ações para a manutenção do aumento da temperatura global a 2ºC. Por outro lado, o acordo não prevê qualquer redução de emissões dos gases que provocam o efeito estufa para que isso seja possível.
O documento, no entanto, prevê a criação de um fundo emergencial de US$ 30 bilhões pelos próximos três anos, para ajudar países pobres a combater causas e efeitos das mudanças do clima; além de angariar fundos para financiamentos de longo prazo de até US$ 100 bilhões até 2020. No entanto, por ter sido fruto de um encontro entre os Estados Unidos e os chamados países BASIC - Brasil, África do Sul, Índia e China -, o acordo não foi reconhecido por representantes de diversas nações, como Sudão, Bolívia, Venezuela, Nicarágua e outras.
Isso levou ativistas ambientais a classificarem o encontro de Copenhagen de fracasso. "Nas últimas duas semanas, testemunhamos um fracasso abjeto e um sucesso retumbante. O fracasso obviamente foi a COP 15, que não só deixou de apresentar as reduções drásticas e justas necessárias, como não apresentou absolutamente nada", criticou Tadzio Müller, da ONG Climate Justice.
"O sucesso é o do movimento global por justiça climática, que organizou ações espetaculares, grandes e inspiradoras." Em uma mostra de como o processo em Copenhagen foi conturbado, Weech foi o terceiro presidente da COP 15, substituindo o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, que há poucos dias assumira no lugar da ministra da Energia e do Meio Ambiente, Connie Hedegaard. O Acordo de Copenhagen foi selado na sexta-feira, entre o presidente americano, Barack Obama, e os presidentes de China, Brasil, Índia e África do Sul, depois de uma reunião de mais de duas horas, mas não foi ratificado por todos os paises presentes ao conclave. Fonte Portal G1.
Imagem das esculturas os "Refugiados do Clima", do escultor dinamarques Jens Galschiot e seu trabalho - AIDOH/ Art in Defence of Humanism - colocadas junto a entrada do Bella Center, inspiradas na saga de refugidos sudaneses através do deserto. Elas simbolizam as 200 milhões de pessoas que serão refugiadas do clima nos próximos 40 anos, segundo o IPCC ONU. Fotografia de Robert vanWaarden .
Anistia ao desmatamento junto com o COP 15
Enquanto o Governo Federal aprova internamente aprova lei que anistia aos desmatadores, suspendo inclusive multas a quem desmatou e ao mesmo tempo restringe o papel da fiscalização dos órgão federais, impedindo até que se apliquem novos autos de infração por crimes cometidos nessa área, na Conferência do Clima em Copenhagen a confiança depositada nos compromissos ambientais do país continua inabalável, apesar da gafes cometidas pela nossa Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Roussef, como a bombástica declaração de que: "o Meio Ambiente e sem dúvida nenhuma, uma ameça ao desenvolvimento sustentável".
Segundo os pesquisadores e estudiosos o desmatamento para conversão de florestas em pastagens no Brasil é responsável por metade das emissões de gases estufa nacionais – a medida federal de perdoar quem o desmatou, sabendo que isto contrariava a lei, isto leva a uma maior escalada da impunidade.
E em reação isto, funcionários do Ibama organizaram uma manifestação para esta sexta-feira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em repúdio ao decreto que, segundo os servidores, deixa a fiscalização federal de mãos atadas. Isso depois dos cofres públicos terem bancado investimentos de cerca de 500 milhões de reais nos últimos cinco anos para manter o sistema de fiscalização, de acordo com o órgão.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Implante de palmeiras muda a paisagem urbana do Crato
O Crato fica mais verde neste final de ano e com a paisagem transformada. Um projeto de arborização e paisagismo para a cidade, está sendo executado por meio da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal do Crato, em parceria com o governo federal, através do governo do estado. Trata-se da implantação, por transplantio, de centenas de árvores já em tamanho grande, na sua maioria palmeiras de diversos gêneros.
As primeiras 155 palmeiras implantadas já podem ser vistas na entrada da cidade, na Avenida Padre Cíceroa, onde já estão transplantados Sândalos, Jerivás e 105 Palmeiras Havaí. São árvores bem desenvolvidas e facilmente adaptáveis às condições climáticas. Este Programa/ Projeto de Arborização e Requalificação da Paisagem Urbana do Crato é unico em todo o Estado do Ceará.
Em sua primeira etapa até o fim do ano, serão plantadas cerca de 1.200 árvores adultas. Na segunda etapa, no início do próximo ano, vários bairros da cidade serão também beneficiados com ações deste o projeto de arborização e e requalificação da paisagem, como o Mirandão, Alto do Seminário, São Miguel, dentre outros. A expectativa é a meta de um total de mais de duas e quinhentas mil espécies replantadas.
Os trabalhos de implantação vem sendo coordenados pelo arquiteto Alex Nunes, sendo a concepção e autoria do do Arquiteto José Sales e do Eng. Agronomo/ Paisagista Ricardo Marinho e apoio da equipe Ibi Tupi. A empresa licitada, Palmettto do Brasil, que irá continuar nos próximos dias o plantio das mudas no Largo da RFFSA, no Centro Cultural do Araripe, quando lá serão implantadas 244 árvores, e em seguida, no bairro Mirandão, cuja previsão é de 450 árvores implantadas.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Oscar Niemeyer
"Oscar Niemeyer não é apenas o cidadão que se empenha em tornar o mundo mais bonito, desde a capela da Pampulha, à construção de Brasília. Ele constitui exemplo de trabalhador que jamais quis parar até por precisar ganhar o pão com o suor do próprio rosto. E também de coerência que não murchou, ao longo de tanto tempo e tantas vicissitudes.
Niemeyer constitui exemplo de dignidade e de solidariedade humana, mesmo quando tal exemplo podia constituir risco de vida. O importante não é apenas viver muito como ele, é viver sempre dignamente. Corretamente. Dá orgulho ser contemporâneo de brasileiro tão cheio de nobreza moral".
Lustosa da Costa, em sua coluna no Diário do Nordeste, de hoje.
Niemeyer constitui exemplo de dignidade e de solidariedade humana, mesmo quando tal exemplo podia constituir risco de vida. O importante não é apenas viver muito como ele, é viver sempre dignamente. Corretamente. Dá orgulho ser contemporâneo de brasileiro tão cheio de nobreza moral".
Lustosa da Costa, em sua coluna no Diário do Nordeste, de hoje.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Fortaleza terá R$ 562 mi para obras de mobilidade
A expectativa é de futuras negociações com o governo federal para obras de infraestrutura na cidade, anuncia PMFGoverno do Estado e Prefeitura de Fortaleza serão beneficiados com uma linha de crédito, autorizada pelo governo federal, da ordem de R$ 562 milhões para obras de mobilidade urbana a serem executadas até 2014, ano de realização da Copa do Mundo de Futebol.
A Capital foi escolhida para ser uma das 12 cidades a sediar as competições que acontecerão no País.O dinheiro será liberado via Caixa Econômica Federal (CEF), assegurou, ontem, o secretário do Esporte do Ceará, Ferruccio Feitosa. Ele ressaltou que as obras beneficiarão os visitantes, "mas também serão um legado que ficará para os moradores da Capital".
Dos recursos destinados ao governo do Estado, R$ 265,5 milhões irão para o programa Veículo Leve sobre Trilho (VLT), espécie de trem de superfície com ar-condicionado que fará um percurso de 13 quilômetros do Mucuripe ao bairro de Parangaba. O VLT atenderá a 22 bairros e sua implantação será iniciada no próximo ano. "Cerca de 81% dos hotéis estão concentrados naquela região", lembrou Ferruccio.
A parcela do Estado inclui, também, R$ 35 milhões para a construção de duas estações na linha sul do metrô de Fortaleza, denominadas Padre Cícero e Montese, que deverão ficar prontas até o fim de 2012. Estão, ainda, a cargo do Estado, as desapropriações nas proximidades da Via Expressa.Já as obras de responsabilidade da Prefeitura englobam o alargamento da Via Expressa, no trecho que vai do Mucuripe até a Avenida Raul Barbosa; da própria Raul Barbosa, da Via Expressa, até a Avenida Alberto Craveiro; da Alberto Craveiro, entre a BR-116 e o Castelão; da Avenida Dedé Brasil; e da Avenida Paulino Rocha. "As obras contemplam os principais corredores de acesso ao Castelão", salientou Felipe Araújo.
Ele garantiu que os projetos executivos dessas obras estarão prontos até o fim deste mês e que, no início de 2010, seguirão para licitação. "Existe a expectativa de discussões para a abertura de novos canais de financiamento para outras obras de infraestrutura na cidade", disse. O líder da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal, vereador Acrísio Sena (PT), adiantou que a mensagem autorizando a assinatura do contrato para a linha de crédito já tramita na Casa.
Fonte DIARIO DO NORDESTE
A Capital foi escolhida para ser uma das 12 cidades a sediar as competições que acontecerão no País.O dinheiro será liberado via Caixa Econômica Federal (CEF), assegurou, ontem, o secretário do Esporte do Ceará, Ferruccio Feitosa. Ele ressaltou que as obras beneficiarão os visitantes, "mas também serão um legado que ficará para os moradores da Capital".
Dos recursos destinados ao governo do Estado, R$ 265,5 milhões irão para o programa Veículo Leve sobre Trilho (VLT), espécie de trem de superfície com ar-condicionado que fará um percurso de 13 quilômetros do Mucuripe ao bairro de Parangaba. O VLT atenderá a 22 bairros e sua implantação será iniciada no próximo ano. "Cerca de 81% dos hotéis estão concentrados naquela região", lembrou Ferruccio.
A parcela do Estado inclui, também, R$ 35 milhões para a construção de duas estações na linha sul do metrô de Fortaleza, denominadas Padre Cícero e Montese, que deverão ficar prontas até o fim de 2012. Estão, ainda, a cargo do Estado, as desapropriações nas proximidades da Via Expressa.Já as obras de responsabilidade da Prefeitura englobam o alargamento da Via Expressa, no trecho que vai do Mucuripe até a Avenida Raul Barbosa; da própria Raul Barbosa, da Via Expressa, até a Avenida Alberto Craveiro; da Alberto Craveiro, entre a BR-116 e o Castelão; da Avenida Dedé Brasil; e da Avenida Paulino Rocha. "As obras contemplam os principais corredores de acesso ao Castelão", salientou Felipe Araújo.
Ele garantiu que os projetos executivos dessas obras estarão prontos até o fim deste mês e que, no início de 2010, seguirão para licitação. "Existe a expectativa de discussões para a abertura de novos canais de financiamento para outras obras de infraestrutura na cidade", disse. O líder da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal, vereador Acrísio Sena (PT), adiantou que a mensagem autorizando a assinatura do contrato para a linha de crédito já tramita na Casa.
Fonte DIARIO DO NORDESTE
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Presidente Lula resolve ir a Copenhagen imediatamente
Depois de ver a Senadora Marina Silva e o Governador José Serra tendo destaque nas atividades paralelas da COP 15/ Cúpula das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Copenhagen, tendo suas respectivas declarações amplamente divulgadas pela mídia internacional, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva optou por partir imediatamente nesta 3ª feira à Dinamarca.
A estratégia, pensada pelos laboratórios do Planalto, de lançar a Ministra Dilma Roussef como a grande defensora do Meio Ambiente e da Amazônia e principal negociadora brasileira da COP 15, mesmo com a ajuda do Ministro Carlos Minc, parece que não deu resultado.Os estrategistas do planalto, entre eles o “neo chanceler” Embaixador Marco Aurélio Garcia, não levaram em conta que a imagem internacional da Senadora Marina Silva, de origem negra, filha de seringueiros, que só aprendeu a ler já adulta e transformou-se em uma renomada militante ambiental, é ligada umbilicalmente à defesa da Amazônia e, que o Governador José Serra, ex – dirigente estudantil, ex – exilado político e que dirige, com sucesso, o mais poderoso Estado da Federação, poderiam ofuscar a presença da Ministra Dilma, que em seu curriculum destaca ela ser “mãe do PAC”, como se este detalhe da política nacional pudesse ter alguma significância na política internacional sobre a mudança climática, que ali se debate.
A Ministra Dilma que não passa de uma ilustre desconhecida nesta cimeira e até algumas semanas atrás era um ferrenha defensora do desenvolvimentismo a qualquer custo, defendendo inclusive, com unhas e dentes, a ampliação sem limite de fronteiras agricolas, a flexibilização imediata da análise ambiental, a instalação da Hidrelétrica de Belo Monte no Xingu e a MP do Desmatamento, que regulariza na marra todas as situações ocupação irregular e indevida de terras na Amazônia legal.
O Brasil levou para a Dinamarca uma delegação de mais de 700 pessoas, entre representantes do governo, políticos, estudiosos, ambientalistas e cientistas. Esta é a maior delegação presente em Copenhagen.
A estratégia, pensada pelos laboratórios do Planalto, de lançar a Ministra Dilma Roussef como a grande defensora do Meio Ambiente e da Amazônia e principal negociadora brasileira da COP 15, mesmo com a ajuda do Ministro Carlos Minc, parece que não deu resultado.Os estrategistas do planalto, entre eles o “neo chanceler” Embaixador Marco Aurélio Garcia, não levaram em conta que a imagem internacional da Senadora Marina Silva, de origem negra, filha de seringueiros, que só aprendeu a ler já adulta e transformou-se em uma renomada militante ambiental, é ligada umbilicalmente à defesa da Amazônia e, que o Governador José Serra, ex – dirigente estudantil, ex – exilado político e que dirige, com sucesso, o mais poderoso Estado da Federação, poderiam ofuscar a presença da Ministra Dilma, que em seu curriculum destaca ela ser “mãe do PAC”, como se este detalhe da política nacional pudesse ter alguma significância na política internacional sobre a mudança climática, que ali se debate.
A Ministra Dilma que não passa de uma ilustre desconhecida nesta cimeira e até algumas semanas atrás era um ferrenha defensora do desenvolvimentismo a qualquer custo, defendendo inclusive, com unhas e dentes, a ampliação sem limite de fronteiras agricolas, a flexibilização imediata da análise ambiental, a instalação da Hidrelétrica de Belo Monte no Xingu e a MP do Desmatamento, que regulariza na marra todas as situações ocupação irregular e indevida de terras na Amazônia legal.
O Brasil levou para a Dinamarca uma delegação de mais de 700 pessoas, entre representantes do governo, políticos, estudiosos, ambientalistas e cientistas. Esta é a maior delegação presente em Copenhagen.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A Legislação específica que ainda não existe
Na aprovação do Plano Diretor Municipal, em 23 de Dezembro de 2008, foram definidas algumas legislações específicas complementares que devem ser criadas a partir do documento. Veja quais são.
O que já venceu:
1. Lei municipal do Sistema Viário Básico. Prazo expirado em 13 de julho de 2009.
2. Lei municipal específica estabelecendo o valor da alíquota a ser aplicada no IPTU progressivo no tempo. Prazo expirado em 13 de novembro de 2009.
3. Lei municipal específica que trata do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Prazo expirado em 13 de novembro de 2009.
Projetos com prazo de entrega até 13 de maio de 2010:
1. Lei municipal específica definindo os parâmetros das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural já instituídas no Plano Diretor.
2. Lei municipal específica instituindo a delimitação das novas Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.
3. Lei municipal específica que institua os parâmetros urbanísticos na Zona Especial do Projeto Orla. Prazo: 13 de maio de 2010.
4. Lei municipal específica de Habitação de Interesse Social, estabelecendo parâmetros específicos.
5. Lei municipal sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança.
Projetos com revisão mais demorada e prazos fixados em 2011.
1. Lei de Parcelamento do Solo.
2. Lei de Uso e Ocupação do Solo.
3. Código Municipal Ambiental. 4. Código de Obras e Posturas.
5. Plano Municipal de Habitação. 6. Plano Municipal de Saneamento Ambiental.
7. Plano Diretor de Mobilidade Urbana
Projetos sem prazo definido ou "engavetados":
1. Lei municipal sobre a Outorga Onerosa de Alteração de Uso (A outorga onerosa é um tributo que o empreendedor paga para utilizar o índice de aproveitamento máximo do terreno. São projetos de maior impacto no entorno)
2. Plano Diretor de Drenagem do Município
3. Plano Diretor de Gestão de Terras Públicas
4. Plano Diretor de Turismo de Fortaleza
Fonte: O POVO
O que já venceu:
1. Lei municipal do Sistema Viário Básico. Prazo expirado em 13 de julho de 2009.
2. Lei municipal específica estabelecendo o valor da alíquota a ser aplicada no IPTU progressivo no tempo. Prazo expirado em 13 de novembro de 2009.
3. Lei municipal específica que trata do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Prazo expirado em 13 de novembro de 2009.
Projetos com prazo de entrega até 13 de maio de 2010:
1. Lei municipal específica definindo os parâmetros das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural já instituídas no Plano Diretor.
2. Lei municipal específica instituindo a delimitação das novas Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.
3. Lei municipal específica que institua os parâmetros urbanísticos na Zona Especial do Projeto Orla. Prazo: 13 de maio de 2010.
4. Lei municipal específica de Habitação de Interesse Social, estabelecendo parâmetros específicos.
5. Lei municipal sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança.
Projetos com revisão mais demorada e prazos fixados em 2011.
1. Lei de Parcelamento do Solo.
2. Lei de Uso e Ocupação do Solo.
3. Código Municipal Ambiental. 4. Código de Obras e Posturas.
5. Plano Municipal de Habitação. 6. Plano Municipal de Saneamento Ambiental.
7. Plano Diretor de Mobilidade Urbana
Projetos sem prazo definido ou "engavetados":
1. Lei municipal sobre a Outorga Onerosa de Alteração de Uso (A outorga onerosa é um tributo que o empreendedor paga para utilizar o índice de aproveitamento máximo do terreno. São projetos de maior impacto no entorno)
2. Plano Diretor de Drenagem do Município
3. Plano Diretor de Gestão de Terras Públicas
4. Plano Diretor de Turismo de Fortaleza
Fonte: O POVO
Falta a regulamentação do Plano Diretor
Foram mais três anos de idas e vindas, audiências e disputas, além de 4 anos anteriores de estudos, até que no dia 13 de maio deste ano o Plano Diretor entrou em vigor, só depois de quase 5 meses depois de aprovado, em 23 de Dezembro de 2008, pela Camara Municipal.
O Plano Diretor de Fortaleza permanece no papel. Sete meses depois da publicação no Diário Oficial, somente os novos índices de construção, que orientam o mercado imobiliário, entraram em vigor. Todas as outras mudanças previstas precisam de regulamentões específicas e leis complementares que continuam em discussão e reajuste nos órgãos da Prefeitura. "Tem um retardo no Plano Diretor", reconhece José Meneleu/ Coordenador de Planejamento da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Sepla).
"Os instrumentos urbanísticos precisam de base técnica para funcionar bem", justifica. Uma das dificuldades em institucionalizar esses instrumentos é a descentralização dos estudos. Enquanto a Fundação de Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) prepara a delimitação exata das Zonas de Interesse Social definidas pelo PD, a Secretaria de Infraestrutura elabora o novo Sistema Viário e a Sepla revisa o território das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio. "O pensamento urbanístico fragmentado dificulta a articulação interna. Temos que resolver isso o mais rápido possível sob pena de atrasar mais os processos", afirma Meneleu, referindo-se ao futuro Instituto de Planejamento Municipal (Iplam). Com sorte, o Iplam será instituído por lei no primeiro semestre do ano que vem. Meneleu prevê ainda um concurso público para formar o corpo técnico. Outro processo complicado e demorado.
"O ideal era agilizar as leis e regulamentações, mas sabe como funciona o poder público, sobretudo quando se trata de legislação. Elabora, revisa, manda para a Câmara...", diz Almir Farias, professor coordenador do Laboratório de Estudos em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. As três primeiras leis que deveriam ter sido enviadas à Câmara não chegaram.
O prazo de entrega do novo Sistema Viário Básico, que classifica as vias da cidade, era de 60 dias a partir da vigência do PD. A lei de criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que garante a participação da sociedade civil, deveria ter sido encaminhada até o dia 13 de novembro, assim como o projeto de lei do IPTU progressivo no tempo. Esse último dispositivo já aparecia no PDDu/ 1992, mas nunca foi aplicado. Para induzir o uso dos espaços e frear a especulação imobiliária, imóveis abandonados ou vazios pagariam taxas progressivamente mais caras.
"Temos vários mecanismos avançados que acabam sem aplicabilidade enquanto não existirem as leis. Além do IPTU progressivo, as zonas especiais, a Zona do Projeto Orla. Não está dito exatamente o que se vai fazer nesses espaços", lamenta o advogado Henrique Frota que assessorou o Núcleo de Habitação e Meio Ambiente (Nuhab) durante o processo de discussão do PD. As manchas que demarcam as Zonas de Interesse Social, reservadas para a melhoria das habitações populares, sinalizam uma mudança significativa, mas não se sabe exatamente o que vai ser feito nem onde.
"Nem tudo que está na mancha entra, não estão claras as especificidades, isso gera um conflito grande. Tem muita área engessada na cidade", diz Almir Farias. O único efeito imediato da demarcação das ZEIS/ Zonas Especiais de Interesse Social, foi a desvalorização dos terrenos próximos. "O pensamento urbanístico fragmentado dificulta a articulação interna. Temos que resolver isso o mais rápido possível sob pena de atrasar mais os processos" diz José Meneleu, Coordenador de planejamento da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Sepla).
Fonte: O POVO. Reportagem da Mariana Toniatti.
O Plano Diretor de Fortaleza permanece no papel. Sete meses depois da publicação no Diário Oficial, somente os novos índices de construção, que orientam o mercado imobiliário, entraram em vigor. Todas as outras mudanças previstas precisam de regulamentões específicas e leis complementares que continuam em discussão e reajuste nos órgãos da Prefeitura. "Tem um retardo no Plano Diretor", reconhece José Meneleu/ Coordenador de Planejamento da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Sepla).
"Os instrumentos urbanísticos precisam de base técnica para funcionar bem", justifica. Uma das dificuldades em institucionalizar esses instrumentos é a descentralização dos estudos. Enquanto a Fundação de Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) prepara a delimitação exata das Zonas de Interesse Social definidas pelo PD, a Secretaria de Infraestrutura elabora o novo Sistema Viário e a Sepla revisa o território das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio. "O pensamento urbanístico fragmentado dificulta a articulação interna. Temos que resolver isso o mais rápido possível sob pena de atrasar mais os processos", afirma Meneleu, referindo-se ao futuro Instituto de Planejamento Municipal (Iplam). Com sorte, o Iplam será instituído por lei no primeiro semestre do ano que vem. Meneleu prevê ainda um concurso público para formar o corpo técnico. Outro processo complicado e demorado.
"O ideal era agilizar as leis e regulamentações, mas sabe como funciona o poder público, sobretudo quando se trata de legislação. Elabora, revisa, manda para a Câmara...", diz Almir Farias, professor coordenador do Laboratório de Estudos em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará. As três primeiras leis que deveriam ter sido enviadas à Câmara não chegaram.
O prazo de entrega do novo Sistema Viário Básico, que classifica as vias da cidade, era de 60 dias a partir da vigência do PD. A lei de criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que garante a participação da sociedade civil, deveria ter sido encaminhada até o dia 13 de novembro, assim como o projeto de lei do IPTU progressivo no tempo. Esse último dispositivo já aparecia no PDDu/ 1992, mas nunca foi aplicado. Para induzir o uso dos espaços e frear a especulação imobiliária, imóveis abandonados ou vazios pagariam taxas progressivamente mais caras.
"Temos vários mecanismos avançados que acabam sem aplicabilidade enquanto não existirem as leis. Além do IPTU progressivo, as zonas especiais, a Zona do Projeto Orla. Não está dito exatamente o que se vai fazer nesses espaços", lamenta o advogado Henrique Frota que assessorou o Núcleo de Habitação e Meio Ambiente (Nuhab) durante o processo de discussão do PD. As manchas que demarcam as Zonas de Interesse Social, reservadas para a melhoria das habitações populares, sinalizam uma mudança significativa, mas não se sabe exatamente o que vai ser feito nem onde.
"Nem tudo que está na mancha entra, não estão claras as especificidades, isso gera um conflito grande. Tem muita área engessada na cidade", diz Almir Farias. O único efeito imediato da demarcação das ZEIS/ Zonas Especiais de Interesse Social, foi a desvalorização dos terrenos próximos. "O pensamento urbanístico fragmentado dificulta a articulação interna. Temos que resolver isso o mais rápido possível sob pena de atrasar mais os processos" diz José Meneleu, Coordenador de planejamento da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Sepla).
Fonte: O POVO. Reportagem da Mariana Toniatti.
Comentário da postagem: E neste interim, neste período que alcançou 7 anos, as contribuições dos profissionais arquitetos e urbanistas, que poderiam de grande valia que atuam na concepção do ordenamento e estruturação do território foi registradamente limitada.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Pororoca Power
Todos sabem que a hidrelétrica de Belo Monte (PA), como as em construção no rio Madeira, é um desastre ambiental. Apesar de todas as dúvidas sobre sua capacidade de geração firme e outros aspectos técnicos, a obra está sendo vendida como a salvação do setor elétrico brasileiro, com as alcoviteiras das empreiteiras interessadas entoando a batida ameaça de que ou se constroi a usina ou serão construídas termoelétricas ou nucleares. Como se essas não fossem mais limpas e menos impactantes que hidrelétricas amazônicas.
A corrente dominante na política energética brasileira, que parece só saber fazer hidrelétricas e a contragosto começa a abrir espaço para a geração eólica, lembra o setor musical da Bahia, que não consegue superar o axé music e impõe este castigo ao país, embora haja muita coisa de valor produzida por lá.
É uma pena que por aqui não se cogite em testar seriamente novas turbinas e geradores que prometem aproveitar o confiável poder da mares. O litoral entre o Amapá e o Maranhão, com oscilações de maré de mais de quatro metros que causam as famosas pororocas, poderia ser local de teste para algumas destas.
Fonte O ECO.
A corrente dominante na política energética brasileira, que parece só saber fazer hidrelétricas e a contragosto começa a abrir espaço para a geração eólica, lembra o setor musical da Bahia, que não consegue superar o axé music e impõe este castigo ao país, embora haja muita coisa de valor produzida por lá.
É uma pena que por aqui não se cogite em testar seriamente novas turbinas e geradores que prometem aproveitar o confiável poder da mares. O litoral entre o Amapá e o Maranhão, com oscilações de maré de mais de quatro metros que causam as famosas pororocas, poderia ser local de teste para algumas destas.
Fonte O ECO.
Balança-rabo-de-bico-torto
Esse balança-rabo-de-bico-torto (Glaucis hirsutus) foi flagrado enquanto visitava as flores de uma bromélia na restinga de Aracruz, no Espírito Santo. Assim, durante a alimentação, muitos beija-flores ajudam a polinizar e perpetuar a vegetação de Mata Atlântica. A espécie também é conhecida como beija-flor-besourão, e ocorre em quase todo o Brasil, além do Panamá à Bolívia.
Fonte: O ECO. Foto: Fábio Olmos
Fonte: O ECO. Foto: Fábio Olmos
Regularização com anistia
Está publicado no Diário Oficial da União, em 11/12/2009,e um decreto que define um “programa federal” para apoiar a regularização ambiental de propriedades rurais. O texto dá prazo três anos para adesão à iniciativa para todos os proprietários rurais, com procedimento simplificado apenas para quem tem até 150 hectares de terras.
Como O Eco adiantou, o governo está anistiando quem aderir ao programa e desmatou ilegalmente até um dia antes da publicação do decreto, ou seja, até ontem. Também ficam suspensas as multas de infratores, menos em casos de julgamentos definitivos. Ambientalistas se mostraram decepcionados com a medida, vista como fraca por não trazer incentivos econômicos à regularização fundiária e recomposição florestal, além de anistiar desmatadores em todo o país.
"Quem vai averbar sua reserva legal com a bancada ruralista prometendo acabar com ela, na legislação? E sem o governo dar sinais sobre o que pretende fazer quanto às alterações no Código Florestal, o decreto publicado hoje fica com um certo ar de provisório", disse Nilo d´Ávila, do Greenpeace.O texto é assinado pelo presidente Lula e pelos ministros Reinhold Stephanes, Guilherme Cassel e Carlos Minc, que afirmava até bem pouco tempo que anistiar desmatadores era proposta indecorosa.
Fonte: O ECO
Como O Eco adiantou, o governo está anistiando quem aderir ao programa e desmatou ilegalmente até um dia antes da publicação do decreto, ou seja, até ontem. Também ficam suspensas as multas de infratores, menos em casos de julgamentos definitivos. Ambientalistas se mostraram decepcionados com a medida, vista como fraca por não trazer incentivos econômicos à regularização fundiária e recomposição florestal, além de anistiar desmatadores em todo o país.
"Quem vai averbar sua reserva legal com a bancada ruralista prometendo acabar com ela, na legislação? E sem o governo dar sinais sobre o que pretende fazer quanto às alterações no Código Florestal, o decreto publicado hoje fica com um certo ar de provisório", disse Nilo d´Ávila, do Greenpeace.O texto é assinado pelo presidente Lula e pelos ministros Reinhold Stephanes, Guilherme Cassel e Carlos Minc, que afirmava até bem pouco tempo que anistiar desmatadores era proposta indecorosa.
Fonte: O ECO
Concurso Publico de Idéias para Beira Mar Fortaleza
Só 23 candidatos dentre os 100 inscritos entregaram as propostas que foram julgadas por um juri renomadissimo que incluia entre outros os Arquitetos Fabio Penteado, Rosa Grena Kliass, Mateus Gorovitz e Roberto Martins Castelo, além dos arquitetos indicados pela Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Os currículos dos membros da comissão julgadora:
Fábio Moura Penteado
Testemunha do nascimento do que se convencionou chamar de Escola Paulista de Arquitetura, Fábio Penteado foi parte integrante e ativa de um grupo de arquitetos que buscava modernidade e novos ares em meio ao provincianismo da São Paulo da década de 1950. Recém-formado pelo Instituto Mackenzie, em 1954, passou a conviver, num mítico IAB, com grandes nomes da arquitetura nacional, entre eles Ícaro de Castro Mello, Eduardo Kneese de Mello, Rino Levi, Paulo Mendes da Rocha e, em especial, Vilanova Artigas, do qual foi parceiro de trabalho e grande amigo.
Fábio Penteado conhece a história da arquitetura de São Paulo como poucos: viveu plenamente o antes, o durante e o depois do desenvolvimento tardio dessa arte na capital paulista, nascida da força de um poder público centralizador e do entusiasmo democrático e ingênuo de toda uma geração de arquitetos. Em meio a tantas atividades paralelas, sua jornada dentro da profissão desenvolve-se de maneira coerente ao seu pensamento de liberdade criativa e uso apropriado dos materiais, assim como pregava seu mestre Artigas.
Participou de inúmeros concursos nacionais e internacionais, que considera "a forma mais democrática de contratação, além de possibilitar maior liberdade na relação arquiteto-cliente". Logo no primeiro ano de formado, Fábio Penteado recebe o Prêmio Governador do Estado pelo projeto da Estação de Tratamento de Água do ABC (1954), feito em parceria com Ringo Kubota, e segue com propostas em que preserva a movimentação do indivíduo dentro do espírito coletivo da cidade.
Participa de concursos com parceiros fiéis e em grupo propõe planos em grande escala como as reurbanizações do Novo Centro de São Paulo e dos Souks de Beirute, projetos de parques e novos eixos urbanos, conjuntos habitacionais como o Parque Cecap em Guarulhos, edifícios como a megatorre do Vale do Anhangabaú e o Hospital-Escola Júlio de Mesquita Filho, destinado a ser a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Em paralelo ao crescimento de seu trabalho na prancheta, cresce também uma militância que o levou a ser eleito presidente do IAB Nacional no biênio 1966/1968, em que promoveu uma maior participação de arquitetos de todos os estados, dissolvendo a forte política centralizadora do eixo Rio-São Paulo. Sua participação em defesa da classe continuou e o levou a ser membro atuante da União Internacional de Arquitetos e a ser presidente da 2a Bienal Internacional de Arquitetura, em 1993, e diretor da Fundação Bienal até 1995. 2.
Matheus Gorovitz
Graduado (1963), mestre (1989) e doutor (1996) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; estágio de pós-doutorado na Universidade Paris I Sorbonne (2000). Atualmente é professor titular aposentado do Departamento de Teoria e História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Professor de Licenciatura em Artes Visuais do Curso de ensino a distância da Universidade de Brasília responsável pelo módulo História das Artes Visuais I.
Autor dos projetos da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, do Posto de Abastecimento e Serviços e Pavilhão Múltiplo Uso, todos no Campus da UnB. Atua principalmente nas disciplinas de Estética do Projeto e História da Arte e da Arquitetura. Publicou: Brasília, uma questão de escala e Os Riscos do projeto. Participa do Grupo de Pesquisa Projeto e Estética sediado na FAU UnB. 3.
Roberto Martins Castelo
Nasceu em Fortaleza e é formado pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da UnB, onde pode assimilar o projeto moderno daquela cidade em toda a sua plenitude, premissa esta que faz com que ele admita, sem reservas, ser um "moderno empedernido". De volta à Fortaleza, difundiu o ideário moderno entre os alunos da Escola de Arquitetura da UFC e pela cidade, em sua atividade projetiva. É responsável por obras emblemáticas em Fortaleza, dentre elas a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, o Instituto Médico Legal e a igreja N. S. da Glória.
Rosa Grena Kliass
É considerada uma das mais importantes figuras da história do Paisagismo brasileiro moderno e contemporâneo. Entre suas obras mais significativas estão a reforma do Vale do Anhangabaú e o projeto paisagístico do Parque da Juventude, ambos na cidade de São Paulo; o Parque do Abaeté e o Parque de Esculturas do MAM-Bahia, em Salvador; o Parque Mangal das Garças e o Projeto Feliz Luzitânia, em Belém; e o Parque do Forte – Complexo Fortaleza de São José, em Macapá.
A obra de Rosa kliass reflete o papel do paisagista na cena contemporânea e do potencial do paisagismo para colaborar com a sustentabilidade das cidades, sempre enfatizando o “espírito do lugar”. Sua obra é um contraponto à pasteurização estética incutida pela globalização, que provoca fortes impactos nos ecossistemas locais, na biodiversidade e na aniquilação da cultura local.
Os projetos de Kliass, ao contrário, têm significados, pois trabalham com a paisagem a partir de um conhecimento holístico, integrado, abordando as diversas escalas juntamente com profissionais de outras especialidades de forma pluri, inter e trans-disciplinar. Para ela, conhecer o suporte físico (geomorfologia, hidrologia, solos etc.) e os ecossistemas associados (considerando flora e fauna) é fundamental para atuar de forma consciente e sustentável na busca pela consolidação de uma estética ecológica.
Rosa Kliass formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1955, tendo estabelecido desde então prática profissional ligada predominantemente à arquitetura paisagística, sendo ganhadora de inúmeros prêmios nesta área. Sagrou-se também como consultora de diversos órgãos estatais, autora de vários trabalhos publicados no país e no exterior. Seu trabalho teórico também possui certa relevância, sendo autora do livro Parques urbanos de São Paulo, desenvolvido a partir do tema de sua dissertação de mestrado, defendida em 1989 na FAUUSP. É fundadora e ex-presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP).
Os currículos dos membros da comissão julgadora:
Fábio Moura Penteado
Testemunha do nascimento do que se convencionou chamar de Escola Paulista de Arquitetura, Fábio Penteado foi parte integrante e ativa de um grupo de arquitetos que buscava modernidade e novos ares em meio ao provincianismo da São Paulo da década de 1950. Recém-formado pelo Instituto Mackenzie, em 1954, passou a conviver, num mítico IAB, com grandes nomes da arquitetura nacional, entre eles Ícaro de Castro Mello, Eduardo Kneese de Mello, Rino Levi, Paulo Mendes da Rocha e, em especial, Vilanova Artigas, do qual foi parceiro de trabalho e grande amigo.
Fábio Penteado conhece a história da arquitetura de São Paulo como poucos: viveu plenamente o antes, o durante e o depois do desenvolvimento tardio dessa arte na capital paulista, nascida da força de um poder público centralizador e do entusiasmo democrático e ingênuo de toda uma geração de arquitetos. Em meio a tantas atividades paralelas, sua jornada dentro da profissão desenvolve-se de maneira coerente ao seu pensamento de liberdade criativa e uso apropriado dos materiais, assim como pregava seu mestre Artigas.
Participou de inúmeros concursos nacionais e internacionais, que considera "a forma mais democrática de contratação, além de possibilitar maior liberdade na relação arquiteto-cliente". Logo no primeiro ano de formado, Fábio Penteado recebe o Prêmio Governador do Estado pelo projeto da Estação de Tratamento de Água do ABC (1954), feito em parceria com Ringo Kubota, e segue com propostas em que preserva a movimentação do indivíduo dentro do espírito coletivo da cidade.
Participa de concursos com parceiros fiéis e em grupo propõe planos em grande escala como as reurbanizações do Novo Centro de São Paulo e dos Souks de Beirute, projetos de parques e novos eixos urbanos, conjuntos habitacionais como o Parque Cecap em Guarulhos, edifícios como a megatorre do Vale do Anhangabaú e o Hospital-Escola Júlio de Mesquita Filho, destinado a ser a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Em paralelo ao crescimento de seu trabalho na prancheta, cresce também uma militância que o levou a ser eleito presidente do IAB Nacional no biênio 1966/1968, em que promoveu uma maior participação de arquitetos de todos os estados, dissolvendo a forte política centralizadora do eixo Rio-São Paulo. Sua participação em defesa da classe continuou e o levou a ser membro atuante da União Internacional de Arquitetos e a ser presidente da 2a Bienal Internacional de Arquitetura, em 1993, e diretor da Fundação Bienal até 1995. 2.
Matheus Gorovitz
Graduado (1963), mestre (1989) e doutor (1996) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; estágio de pós-doutorado na Universidade Paris I Sorbonne (2000). Atualmente é professor titular aposentado do Departamento de Teoria e História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Professor de Licenciatura em Artes Visuais do Curso de ensino a distância da Universidade de Brasília responsável pelo módulo História das Artes Visuais I.
Autor dos projetos da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, do Posto de Abastecimento e Serviços e Pavilhão Múltiplo Uso, todos no Campus da UnB. Atua principalmente nas disciplinas de Estética do Projeto e História da Arte e da Arquitetura. Publicou: Brasília, uma questão de escala e Os Riscos do projeto. Participa do Grupo de Pesquisa Projeto e Estética sediado na FAU UnB. 3.
Roberto Martins Castelo
Nasceu em Fortaleza e é formado pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da UnB, onde pode assimilar o projeto moderno daquela cidade em toda a sua plenitude, premissa esta que faz com que ele admita, sem reservas, ser um "moderno empedernido". De volta à Fortaleza, difundiu o ideário moderno entre os alunos da Escola de Arquitetura da UFC e pela cidade, em sua atividade projetiva. É responsável por obras emblemáticas em Fortaleza, dentre elas a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, o Instituto Médico Legal e a igreja N. S. da Glória.
Rosa Grena Kliass
É considerada uma das mais importantes figuras da história do Paisagismo brasileiro moderno e contemporâneo. Entre suas obras mais significativas estão a reforma do Vale do Anhangabaú e o projeto paisagístico do Parque da Juventude, ambos na cidade de São Paulo; o Parque do Abaeté e o Parque de Esculturas do MAM-Bahia, em Salvador; o Parque Mangal das Garças e o Projeto Feliz Luzitânia, em Belém; e o Parque do Forte – Complexo Fortaleza de São José, em Macapá.
A obra de Rosa kliass reflete o papel do paisagista na cena contemporânea e do potencial do paisagismo para colaborar com a sustentabilidade das cidades, sempre enfatizando o “espírito do lugar”. Sua obra é um contraponto à pasteurização estética incutida pela globalização, que provoca fortes impactos nos ecossistemas locais, na biodiversidade e na aniquilação da cultura local.
Os projetos de Kliass, ao contrário, têm significados, pois trabalham com a paisagem a partir de um conhecimento holístico, integrado, abordando as diversas escalas juntamente com profissionais de outras especialidades de forma pluri, inter e trans-disciplinar. Para ela, conhecer o suporte físico (geomorfologia, hidrologia, solos etc.) e os ecossistemas associados (considerando flora e fauna) é fundamental para atuar de forma consciente e sustentável na busca pela consolidação de uma estética ecológica.
Rosa Kliass formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1955, tendo estabelecido desde então prática profissional ligada predominantemente à arquitetura paisagística, sendo ganhadora de inúmeros prêmios nesta área. Sagrou-se também como consultora de diversos órgãos estatais, autora de vários trabalhos publicados no país e no exterior. Seu trabalho teórico também possui certa relevância, sendo autora do livro Parques urbanos de São Paulo, desenvolvido a partir do tema de sua dissertação de mestrado, defendida em 1989 na FAUUSP. É fundadora e ex-presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP).
sábado, 12 de dezembro de 2009
Tarifa verde em prol do Icaraí
Quanto você pagaria pela recuperação e conservação do lugar em que você vive ou da praia que você costuma frequentar? Ao sentir na pele os prejuízos causados pelo processo erosivo que a Praia do Icaraí vem sofrendo nos últimos dez anos, moradores, comerciantes, esportistas e banhistas da praia localizada no município de Caucaia se mostraram, sim, dispostos a colaborar com a recuperação da área, inclusive tirando do próprio bolso, apesar de terem visto diversas iniciativas de combate à erosão litorânea no Estado ficarem apenas na promessa.
Esta é uma das conclusões da pesquisa realizada pela engenheira de pesca, Elana Medeiros, em sua monografia de conclusão de curso. A pesquisa busca trabalhar o gerenciamento costeiro a partir da perspectiva econômica e da participação da comunidade. A pesquisadora faz parte do Núcleo de Estudos em Economia do Meio Ambiente (Neema), do Departamento de Economia Agrícola da Universidade Federal do Ceará (UFC).Problemas econômicos.
Como moradora e surfista do Icaraí, Elana acompanha de perto o desaparecimento da faixa de praia por conta de intervenções feitas em praias como as do Pacheco e Iparana, o que já acarretou em problemas econômicos e sociais para o local, conhecida pela atividade turística."Antes da pesquisa, não havia informações sobre essa possibilidade de participação das pessoas por meio de um financiamento. Nós nos surpreendemos com a resposta positiva, 97% dos entrevistados disseram que poderiam contribuir, dentro de suas possibilidades", afirma a engenheira de pesca.
Desde o fim de 2008, Elana Medeiros vem participando de reuniões com a comunidade e a Secretaria de Turismo de Caucaia. Além disso, nos meses de outubro e novembro deste ano, a pesquisadora aplicou um questionário a um grupo de 70 pessoas que utilizam, trabalham ou vivem no Icaraí sobre a possibilidade de desembolsarem pela conservação da praia. A partir da metodologia de análise de contingente e somando as contribuições, ela calcula que seria possível chegar a um montante de R$ 1,5 milhão para o controle da erosão no Icaraí.
"É claro que não resolve esta tendência desastrosa de erosão, mas poderia ser utilizado em ações de Educação Ambiental ou mesmo de manutenção de um grande projeto de intervenção do governo". Segundo ela, a Secretaria de Turismo de Caucaia calcula que o combate à erosão no local custaria cerca de R$ 30 milhões.
Fonte: Jornalista Karoline Viana/ Diário do Nordeste. Fotografia Miguel Portela.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Novas candidaturas brasileiras ao Programa Geopark UNESCO
O Brasil poderá ter mais um Geopark, se depender de seis Estados da federação que fazem o pleito junto à Unesco. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso estão reivindicando a sua inclusão no projeto de Geopark junto à Unesco. Este foi um dos assuntos discutidos, ontem, no I Encontro Brasileiro de Geoparks: Construindo Novas Candidaturas, promovido pela Secretaria das Cidades do Ceará e o Ministério da Integração Nacional, no Hotel Encosta da Serra, no Crato, instalado na Chapada do Araripe, área na qual se insere o Geopark Araripe.
A representante de Minas Gerais, Úrsula Ruchkye de Azevedo, chegou para o encontro com o projeto pronto. O Estado oficializou a candidatura do Quadrilátero Ferrífero que inclui parte da capital, Belo Horizonte, e as cidades históricas Ouro Prefeito, Outro Branco, Cafezal, Santa Bárbara, Mariana e Caeté, que tem sua história ligada à extração mineral, principalmente, o ouro e o ferro.
Enquanto o Geopark Araripe tem como suporte principal o patrimônio paleontológico, a região de Minas Gerais, segundo Úrsula, concorre com o potencial geológico. "Nós contamos apenas com um sítio paleontológico, o de Fonseca, com insetos e plantas fósseis", ressaltou a representante de Minas Gerais.
Para Úrsula, a aprovação da proposta mineira vai contribuir para o desenvolvimento da região de forma mais integrada. Ela lembra que existe uma preocupação do governo de seu Estado em relação ao futuro da região, quando se exaurirem os recursos minerais.O seminário no Crato, que tem como objetivo promover o intercâmbio de informações sobre o Geopark Araripe, único no Hemisfério Sul, com os diversos representantes de instituições da região ligados às artes, ao turismo e outros setores produtivos que se destacam no Cariri.
O evento, de acordo tem também a finalidade de esclarecer sobre o programa e o seu desenvolvimento, por meio de diversos projetos que já vêm sendo executados na região, além de compartilhar informações a respeito dos Geoparks da Europa, a exemplo dos de Portugal e Espanha, expostos por componentes de recentes missões técnicas a esses locais.
Fonte: Jornalista Antonio Vicelmo/ Caderno Regional do Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Imagem das Minas da Passagem, localizadas entre Ouro Preto e Mariana um dos mais importantes registros do “Ciclo do Ouro” brasileiro, este período destacado de nossa História, que coincide com parte do Século XVIII e finda-se no inicio do Século XIX seguinte, que é um dos pontos incluídos na proposta do Geopark do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Hoje estas minas são ponto de visitação turística obrigatória e consolidada vinculado aos roteiros das cidades históricas. Arquivo Ibi Tupi.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Encontro Nacional de Geoparks
I Encontro Nacional de Geoparks será aberto hoje, no Crato, às 8 horas de hoje, no Hotel Encosta da Serra, em Crato, o I Encontro Brasileiro de Geoparks: Construindo Novas Candidaturas. O evento, que terá continuidade até amanhã, é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria das Cidades, e o Ministério da Integração Nacional. Entre as autoridades presentes no encontro o Secretário das Cidades, Joaquim Cartaxo, a Secretaria Adjunta da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Teresa Mota, o Reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA), Professor Plácido Cidade Nuvens, representantes do Ministério da Integração Nacional, Ministério da Cultura, representantes de Geoparks internacionais, e gestores do Geopark Araripe.
O objetivo é criar uma agenda para construção da rede brasileira de geoparks vinculada à UNESCO, que passará naturalmente pela certificação de projetos do gênero aspirantes da Conferência Global de Geoparks em 2010, na Malásia. O evento tratará das múltiplas dimensões do Geopark. Segundo gestor de direção administrativa do Geopark Araripe, Patrício Melo, participam do encontro estados como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, além das cidades sede da Região do Cariri que fazem parte dos Geopark Araripe. Conforme o gestor administrativo, o evento servirá para mostrar um pouco do Geopark e suas múltiplas dimensões nas áreas de educação, conservação e turismo e as interfaces de desenvolvimento regional que têm sido trabalhadas.
Para o professor Idalécio de Freitas, o encontro servirá para integrar todos os meios de pesquisa referente à questão do Geopark, além de discutir novas candidaturas das cidades participantes. A agenda das novas ações a serem desenvolvidas junto ao Geopark Araripe será divulgada durante o evento, além dos investimentos de mais de R$ 12 milhões previstos para os próximos anos. Um dos projetos para 2010 será a construção da sede do Geopark, em Crato, com processo de licitação em fase conclusiva. Os investimentos serão do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria das Cidades, na ordem de R$ 800 mil.
O Desenvolvimento Regional, Cultura, Turismo e Meio Ambiente serão abordados pela equipe gestora da Urca. A oficina de trabalho, construindo novas candidaturas fará parte de um segundo momento do encontro. A iniciativa tem a finalidade de contribuir para a consolidação das propostas dos geoparks aspirantes, tendo em vista a aprovação na Conferência Global de Geoparks, em 2010, na Malásia.
O coordenador científico e professor do departamento de Geologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, Artur Abreu Sá, abordará a experiência do Geopark de Arouca, em Portugal. No dia 11, haverá uma visita guiada com os participantes do encontro, ao território do geopark, incluindo as cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.
Pelo menos 59 geoparks já foram criados no mundo, desses, o Geopark Araripe é o único das Américas e do Hemisfério Sul.
O objetivo é criar uma agenda para construção da rede brasileira de geoparks vinculada à UNESCO, que passará naturalmente pela certificação de projetos do gênero aspirantes da Conferência Global de Geoparks em 2010, na Malásia. O evento tratará das múltiplas dimensões do Geopark. Segundo gestor de direção administrativa do Geopark Araripe, Patrício Melo, participam do encontro estados como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, além das cidades sede da Região do Cariri que fazem parte dos Geopark Araripe. Conforme o gestor administrativo, o evento servirá para mostrar um pouco do Geopark e suas múltiplas dimensões nas áreas de educação, conservação e turismo e as interfaces de desenvolvimento regional que têm sido trabalhadas.
Para o professor Idalécio de Freitas, o encontro servirá para integrar todos os meios de pesquisa referente à questão do Geopark, além de discutir novas candidaturas das cidades participantes. A agenda das novas ações a serem desenvolvidas junto ao Geopark Araripe será divulgada durante o evento, além dos investimentos de mais de R$ 12 milhões previstos para os próximos anos. Um dos projetos para 2010 será a construção da sede do Geopark, em Crato, com processo de licitação em fase conclusiva. Os investimentos serão do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria das Cidades, na ordem de R$ 800 mil.
O Desenvolvimento Regional, Cultura, Turismo e Meio Ambiente serão abordados pela equipe gestora da Urca. A oficina de trabalho, construindo novas candidaturas fará parte de um segundo momento do encontro. A iniciativa tem a finalidade de contribuir para a consolidação das propostas dos geoparks aspirantes, tendo em vista a aprovação na Conferência Global de Geoparks, em 2010, na Malásia.
O coordenador científico e professor do departamento de Geologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, Artur Abreu Sá, abordará a experiência do Geopark de Arouca, em Portugal. No dia 11, haverá uma visita guiada com os participantes do encontro, ao território do geopark, incluindo as cidades de Santana do Cariri e Nova Olinda.
Pelo menos 59 geoparks já foram criados no mundo, desses, o Geopark Araripe é o único das Américas e do Hemisfério Sul.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Tudo começou no Rio ECO 92
As negociações do clima têm 17 anos e as "partes" já se reuniram em muitas cidades, mas três reuniões marcaram História: Rio em 92, Kioto em 97 e esta. Ontem, o jornal "Liberation", da França, numa reportagem sobre toda história das negociações climáticas, escreveu: "Tudo começou no Rio."
Depois, o outro grande evento foi em Kioto, onde foi fechado o acordo. É cedo para falar que o encontro em Copenhague será histórico? Há uma sucessão de fatos que a tornam única. Yvo de Boer, o secretário-executivo da Convenção do Clima, disse que esta reunião é um turning point. A virada acontece porque nunca tantos e tão diferentes países foram para uma reunião com tantos compromissos. Nada é simples nesta grandiosa tarefa de refazer a relação da humanidade com seu planeta. Os países desembarcam aqui decididos a defender primeiro seus próprios interesses, já que humanidade é um conceito vago demais.
Há a divisão dos países entre ricos, médios, pobres e náufragos. Há grupos de interesse defendendo remédios lucrativos. E há uma multidão de ONGs. Algumas poderosas, bem informadas, com as conexões certas. Os céticos dizem que a temperatura sempre oscilou, portanto não é ação humana, mas sim fenômeno natural. Todo esse esforço da ONU e dos países não seria apenas inútil, seria um erro. Imaginemos o cenário mais favorável aos céticos: que se comprove manipulação de dados nos estudos do instituto inglês, que aliás não é o único que fornece dados para a ONU.
Se fosse aceita, a tese dos céticos levaria o mundo a não fazer nada: não parar o desmatamento, não tratar o lixo, não aumentar a eficiência energética, não reduzir o uso do carvão como energia, não conter o uso insaciável de recursos finitos, não poupar água; a lista seria longa. Se as decisões do parágrafo acima fossem aceitáveis, ainda restaria o argumento do seguro. Mesmo se fossem pequenas as evidências científicas de que o clima na terra está mudando, precisaríamos fazer um seguro contra esse evento. Ninguém espera ter certeza do sinistro para fazer o seguro, basta haver um risco.
Nas próximas duas semanas, quase 200 delegações, governantes de mais de 100 países vão negociar em duas frentes paralelas aqui em Copenhague: a da renovação dos compromissos dos países ricos que ratificaram Kioto, o chamado Anexo 1; e outra da Convenção do Clima em si. Copenhague já tem uma lista impressionante de inéditos em reuniões do clima. Nunca houve uma reunião tão grande, com tanta imprensa, com tanta expectativa, com tanta pressão. Dos que estavam na fila congelando lá fora quando cheguei ao Bella Center, nem todos conseguiram permissão para entrar. Quem veio lotou os hotéis, alugou apartamentos de dinamarqueses, se hospedou na Suécia e Noruega, ou então ficou atracado em navio.
Fonte: Jornalista Miriam Leitão O GLOBO.
Imagem da Cachoeira do Lameiro, parte do ecossitema do Rio Batateira - Fonte da Batateira/ Vale/ Cachoeira do Lameiro/ Sítio Fundão - composto como Geopark Batateira, à espera de uma regulamentação mais efetiva em seu estatuto de proteção e preservação. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Postado por José Sales
Imagem da Cachoeira do Lameiro, parte do ecossitema do Rio Batateira - Fonte da Batateira/ Vale/ Cachoeira do Lameiro/ Sítio Fundão - composto como Geopark Batateira, à espera de uma regulamentação mais efetiva em seu estatuto de proteção e preservação. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Postado por José Sales
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Esboço de acordo deixa a ONU de lado e abandona Kioto
O jornal inglês "The Guardian" publicou hoje um texto que seria o esboço de um acordo climático escrito à parte por Dinamarca, EUA e Grã-Bretanha. O documento caiu como uma bomba e só se fala nisso nos corredores da reunião de Copenhague. Ele aumenta o poder dos países ricos, reduz o papel da ONU no futuro das negociações climáticas e prevê o abandono do protocolo de Kyoto.
Desde ontem circulavam rumores de que a Dinamarca tinha apresentado um documento a parte. Quando o jornal "The Guardian" vazou o documento provocou reações imediatas dos países em desenvolvimento e países pobres. O Brasil, que iria dar um briefing agora, suspendeu a conversa para manter contatos com o governo brasileiro.
O esboço, que vem sendo chamado de "texto dinamarquês", estabelece limites desiguais para redução per capita das emissões de carbono entre países desenvolvidos e emergentes em 2050. O acordo permitiria a países ricos, por exemplo, emitir quase o dobro de carbono per capita frente aos emergentes.
Ainda segundo o texto obtido pelo Guardian, o acordo segue a mesma linha do protocolo de Kyoto: responsabiliza os países ricos pelos riscos da mudança climática e exige o cumprimento de metas. Os países emergentes poderiam adotar metas voluntárias para redução das emissões. Segundo especialistas, o texto estabelece que o Banco Mundial será o responsável por administrar o financiamento do combate às mudanças climáticas, o que reduziria o papel da ONU. A publicação do esboço deixou países desenvolvidos e emergentes furiosos nesta terça-feira em Copenhague.
Fonte: Miriam Leitão de O GLOBO.
Desde ontem circulavam rumores de que a Dinamarca tinha apresentado um documento a parte. Quando o jornal "The Guardian" vazou o documento provocou reações imediatas dos países em desenvolvimento e países pobres. O Brasil, que iria dar um briefing agora, suspendeu a conversa para manter contatos com o governo brasileiro.
O esboço, que vem sendo chamado de "texto dinamarquês", estabelece limites desiguais para redução per capita das emissões de carbono entre países desenvolvidos e emergentes em 2050. O acordo permitiria a países ricos, por exemplo, emitir quase o dobro de carbono per capita frente aos emergentes.
Ainda segundo o texto obtido pelo Guardian, o acordo segue a mesma linha do protocolo de Kyoto: responsabiliza os países ricos pelos riscos da mudança climática e exige o cumprimento de metas. Os países emergentes poderiam adotar metas voluntárias para redução das emissões. Segundo especialistas, o texto estabelece que o Banco Mundial será o responsável por administrar o financiamento do combate às mudanças climáticas, o que reduziria o papel da ONU. A publicação do esboço deixou países desenvolvidos e emergentes furiosos nesta terça-feira em Copenhague.
Fonte: Miriam Leitão de O GLOBO.
Um sonho distante?
Acabou a contagem regressiva. A conferência do clima começou em Copenhague às dez horas da manhã fria e nublada desta segunda-feira, com autoridades dinamarquesas exigindo o fechamento de um acordo e o sucesso das negociações até o dia 18 de dezembro. Foi assim, afastando a comentada possibilidade de que os países fechassem um acordo somente em meados do ano que vem, que o primeiro ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen iniciou seu discurso de boas vindas às delegações de 192 países presentes a Copenhague.
“Ninguém subestima as dificuldades das próximas duas semanas, mas há um desejo manifesto de fazer um acordo político com metas, forte e ambicioso, efetivo e operacional”, afirmou Rasmussen, numa conveniente lembrança sobre a pré-disposição pelo fechamento do acordo desejado, anunciada por diversos países dias antes da conferência. Até agora 110 chefes de estado confirmaram presença no evento na semana que vem.
Entre os motivos para que o acordo seja fechado de vez em Copenhague, Rajendra Pachauri, chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), lembrou que os negociadores devem colocar as exigências ecológicas na frente da política. “Na falta de ações de mitigação, as chuvas vão aumentar, e muito, as fontes de água vão se exaurir, a camada de gelo da Groenlândia vai diminuir ao ponto de o mar se elevar de quatro a seis metros, até o fim do século, dois bilhões de pessoas estarão expostas em áreas de fortes inundações já em 2018”, citou Pachauri, só para exemplificar. “Gastar menos de 3% do PIB mundial até 2030 em ações de mitigação evitaria maiores catástrofes decorrentes do aquecimento do planeta entre 2 e 4 graus Celsius”, disse.
Confiantes na força das manifestações populares em Copenhague e no resto do mundo nos últimos meses, os dinamarqueses querem demonstrar que esta conferência será marcante e determinará novas referências, na forma e no conteúdo. Para começar, nenhum delegado recebeu uma daquelas bolsas recheadas de presentes e lembranças da COP-15. Desperdício de dinheiro. Em vez disso, o governo utilizou o recurso para bancar os estudos e a capacitação de 11 estudantes de países em desenvolvimento na Dinamarca. Tem muito mais.
Fonte Andrea Fanzeres, no jornal O ECO.
“Ninguém subestima as dificuldades das próximas duas semanas, mas há um desejo manifesto de fazer um acordo político com metas, forte e ambicioso, efetivo e operacional”, afirmou Rasmussen, numa conveniente lembrança sobre a pré-disposição pelo fechamento do acordo desejado, anunciada por diversos países dias antes da conferência. Até agora 110 chefes de estado confirmaram presença no evento na semana que vem.
Entre os motivos para que o acordo seja fechado de vez em Copenhague, Rajendra Pachauri, chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), lembrou que os negociadores devem colocar as exigências ecológicas na frente da política. “Na falta de ações de mitigação, as chuvas vão aumentar, e muito, as fontes de água vão se exaurir, a camada de gelo da Groenlândia vai diminuir ao ponto de o mar se elevar de quatro a seis metros, até o fim do século, dois bilhões de pessoas estarão expostas em áreas de fortes inundações já em 2018”, citou Pachauri, só para exemplificar. “Gastar menos de 3% do PIB mundial até 2030 em ações de mitigação evitaria maiores catástrofes decorrentes do aquecimento do planeta entre 2 e 4 graus Celsius”, disse.
Confiantes na força das manifestações populares em Copenhague e no resto do mundo nos últimos meses, os dinamarqueses querem demonstrar que esta conferência será marcante e determinará novas referências, na forma e no conteúdo. Para começar, nenhum delegado recebeu uma daquelas bolsas recheadas de presentes e lembranças da COP-15. Desperdício de dinheiro. Em vez disso, o governo utilizou o recurso para bancar os estudos e a capacitação de 11 estudantes de países em desenvolvimento na Dinamarca. Tem muito mais.
Fonte Andrea Fanzeres, no jornal O ECO.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Começa hoje a Cúpula de Copenhagem
Entre 07 e 18 de Dezembro, representantes de mais de 10o países estarão reunidos em Copenhagem, a capital da Dinamarca para tentar chegar a um concenso sob a redução dos gases causadores do efeito estufa. A Cúpula de Copenhagem tem a missão de susbtituir o Protocolo de Kioto/ 1997, o único acordo internacional que limita as emissões de gases e cuja vigencia se limita a 2012.
O chamado efeito estufa é o fenomeno climático responsável pelo aumento da temperatura no planeta. As emissões de gás carbonico - CO2 - e outros gases como o metano e os CFCs se misturam na atmosfera, aprionando a rediácão solar e propiciando aumentos significativos de temperatura. Segundo o Painel de Mudanças Climáticas da ONU, a temperatura meédia poderá subir entre 2,4 d 6, graus Celsius até o fim do Século XXI, causando secas, degelos das calotas polares, desertificação e outros graves problemas climáticos.
Mas o esperado acordo de Copenhagem pode fracassar devido a um impasse entre os países em desenvolvimento, liderados pela China e Índia e, os países desenvolvidos. Para as nações mais pobres, o corte de emissões dos paises industrializados deveria ser de pelo menos 4o% a menos do que os níveis de 1990. Além disso há um pleito do emergentes de uma ajuda financeira para reduzir a emissão da gases para que a suas economias não sejam prejudicadas. E não há tempo hábil para a reunião em Copenhagem resulte em um novo tratado quanto ao clima de cumprimento obrigatório.
Por outro lado existem dados catastróficos: 20 milhões de pessoas migraram em 2008, por causa de desastres ligados às mudanças climáticas. Existem previsões que 200 milhões de pessoas se desloquem até 2050. Os prejuízos economicos são incalculáveis. De acordo com a OMM/ Organização Meteorológica Mundial é necessária uma ação urgente para que não se manifestem os cenários mais pessimistas: o CO2 na atmosfera está crescendo anualmente 10 vezes mais que há uma década atrás.
A França e Inglaterra propuseram um aporte de 10 bilhões de dólares por ano através do Fundo de Lamçamento de Copenhagem para ajudar os países emergentes a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. O Estados Unidos tem uma proposta de corte de 17% das emissões até 2020. E uma meta que alcançará 30% até 2025 e 42% em 2030, mas considerando os dados de 2005. O Brasil cobra metas maiores dos Estados Unidos e anunciará corte de gases entre 36,1% e 38,9% até 2020.
A França e Inglaterra propuseram um aporte de 10 bilhões de dólares por ano através do Fundo de Lamçamento de Copenhagem para ajudar os países emergentes a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. O Estados Unidos tem uma proposta de corte de 17% das emissões até 2020. E uma meta que alcançará 30% até 2025 e 42% em 2030, mas considerando os dados de 2005. O Brasil cobra metas maiores dos Estados Unidos e anunciará corte de gases entre 36,1% e 38,9% até 2020.
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