Um pouco de História se faz necessário para melhor esclarecimentos dos fatos em debate. A origem da proposição nos remete à demanda crescente de ligações aeroviárias entre Fortaleza e Camocim, principal polo do Litoral Oeste, que levou a composição de uma proposta de melhorias e requalificação do Aeroporto Regional de Camocim, de forma a atender as demandas futuras da região. Proposta esta que fez parte do Plano de Melhorias Aeroportuárias do Estado do Ceará, ainda da Gestão Tasso Jereissati.
Logo depois, com a instalação do Boa Vista Resort, do Grupo Marilha, de origem suiço - italiana, que definiu estratégias de ampliar seu parque hoteleiro, este mesmo grupo contratou uma empresa especializada para estudar a viabilidade de relocalização do aeroporto regional e ampliação de sua capacidade operacional de forma a suprir não só a região, mas também as demandas oriundas do Delta do Parnaíba e Lençois Maranhenses. Ao mesmo tempo, o mesmo grupo, adquiriu uma extensa área para a nova localização do equipamento, na localizadade de Parazinho, do Município de Granja. Tanto o projeto em questão como a área seriam doadas ao Governo do Estado, que se encarregaria se implantar o aeroporto, conforme protocolo de intenções firmado.
Com a realização do PDIR/ Plano de Desenvolvimento Interregional da Ibiapaba e Vale do Coreaú, dentro da programação complementar de ações de planejamento urbano e regional do PROURB/ Programa de Desenvolvimento Urbano e Gestão de Recursos Hídricos, a partir de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, ficou definido, em suas diretrizes estratégicas, que seria adequado implantar um novo aeroporto regional no Litoral Leste e que o mesmo deveria atender as demandas de logística e transporte de carga da produção de flores da Ibiapaba, a segunda maior do Brasil.
Tais alterações na configuração regional demandariam melhores infraestrutura às região como implantação de uma rodovia Granja/ Viçosa do Ceará, passando por Parazinho e redefinição de pólos e vocações. Sendo tal proposição também foi incluida no escopo do Programa Cidades do Ceará, também com fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, que de fato é o seguimento do PROURB, citado.
Destacando-se as recomendações para que os Municipios de Jijoca de Jericoacoara, onde se localiza a Sede Urbana de Jijoca e Vila de Jericoacoara, além de situações extensivas a Barra do Guriú e Tatajuba, como ainda partes do Municipio de Cruz, teriam status de orddenamento, estruturação e, uso e ocupação especiais e diferenciados, por conta de serem áreas litoraneas fragéis, paisagens relevantes de grande beleza cenica, contextos urbanos de configuração especial, situações de dunas móveis e bercários de reprodução de aves que migram do Hemisfério Norte para reprodução e ainda por estarem normatizadas como APA/ Área de Preservação Ambiental, recategorizada legalmente como Parque Nacional de Jericoacoara, posicionado nos municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz, citados.
Isto tudo posto como referencia ao debate sobre a questão, vimos com total supresa, o surgimento desta nova ação do próprio Governo do Estado, reposicionando o aeroporto regional, agora denominado Aeroporto Internacional de Jericoacoara, justamento no contexto que deveria ser mais protegido.
Logo depois, com a instalação do Boa Vista Resort, do Grupo Marilha, de origem suiço - italiana, que definiu estratégias de ampliar seu parque hoteleiro, este mesmo grupo contratou uma empresa especializada para estudar a viabilidade de relocalização do aeroporto regional e ampliação de sua capacidade operacional de forma a suprir não só a região, mas também as demandas oriundas do Delta do Parnaíba e Lençois Maranhenses. Ao mesmo tempo, o mesmo grupo, adquiriu uma extensa área para a nova localização do equipamento, na localizadade de Parazinho, do Município de Granja. Tanto o projeto em questão como a área seriam doadas ao Governo do Estado, que se encarregaria se implantar o aeroporto, conforme protocolo de intenções firmado.
Com a realização do PDIR/ Plano de Desenvolvimento Interregional da Ibiapaba e Vale do Coreaú, dentro da programação complementar de ações de planejamento urbano e regional do PROURB/ Programa de Desenvolvimento Urbano e Gestão de Recursos Hídricos, a partir de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, ficou definido, em suas diretrizes estratégicas, que seria adequado implantar um novo aeroporto regional no Litoral Leste e que o mesmo deveria atender as demandas de logística e transporte de carga da produção de flores da Ibiapaba, a segunda maior do Brasil.
Tais alterações na configuração regional demandariam melhores infraestrutura às região como implantação de uma rodovia Granja/ Viçosa do Ceará, passando por Parazinho e redefinição de pólos e vocações. Sendo tal proposição também foi incluida no escopo do Programa Cidades do Ceará, também com fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial, que de fato é o seguimento do PROURB, citado.
Destacando-se as recomendações para que os Municipios de Jijoca de Jericoacoara, onde se localiza a Sede Urbana de Jijoca e Vila de Jericoacoara, além de situações extensivas a Barra do Guriú e Tatajuba, como ainda partes do Municipio de Cruz, teriam status de orddenamento, estruturação e, uso e ocupação especiais e diferenciados, por conta de serem áreas litoraneas fragéis, paisagens relevantes de grande beleza cenica, contextos urbanos de configuração especial, situações de dunas móveis e bercários de reprodução de aves que migram do Hemisfério Norte para reprodução e ainda por estarem normatizadas como APA/ Área de Preservação Ambiental, recategorizada legalmente como Parque Nacional de Jericoacoara, posicionado nos municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz, citados.
Isto tudo posto como referencia ao debate sobre a questão, vimos com total supresa, o surgimento desta nova ação do próprio Governo do Estado, reposicionando o aeroporto regional, agora denominado Aeroporto Internacional de Jericoacoara, justamento no contexto que deveria ser mais protegido.
Imagem da Pedra Furada de Jericoacoara. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
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