terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Escola profissionalizante restringe matrículas

A denúncia de Rosângela Ângelo Barros, mãe de uma aluna do distrito de Taíba, em São Gonçalo do Amarante, questiona o acesso à Escola Profissionalizante Adelino Cunha Alcântara. Ela reclama que a escola não estaria aceitando a matrícula de estudantes que residem nos distritos e isso dificulta o acesso a uma educação de qualidade.

De acordo com Rosângela, ela tentou realizar a matrícula da filha na escola profissionalizante e não foi concretizada porque "a escola não recebe alunos dos distritos. Está fechada a atendimento aos alunos da sede e não recebe de outras localidades. Para matricular temos que conseguir o endereço de alguém da sede. Acho isso uma falta de respeito", diz.

Para a coordenadora de educação profissionalizante da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Thereza Barroso, não houve recusa de realizar matrícula porque "o processo ainda não foi aberto", mas ela acrescenta que a proximidade com a escola pode ser um dos fatores para que os alunos ocupem as vagas disponíveis."Estamos na sede para discutir esse assunto, bem como os critérios, que podem ser uma prova ou a residência próxima à escola, e o calendário de matrículas".

Thereza ainda argumenta que a necessidade do critério serve para garantir o acesso justo dos alunos à escola. "Não posso deliberar as vagas para quem eu quiser. Hoje à noite, haverá palestra informativa sobre os cursos a partir das 18 horas, como também discutir a oferta do curso com respectiva quantidade de vagas".

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Isto chama-se, em português claro, de critério discriminatório. É a uma tentativa de instalar a barbarie em um setor que deveria primar pela excelencia que é o da Educação.

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