Irauçuba, no Ceará, divide com Seridó (PB), Gilbués (PI) e Cabrobó (PE) o título de municípios mais desertificados do Brasil. Sete estados e 1.482 localidades espalhadas pelo Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul entraram na rota da desertificação. A maioria destes locais vive em situação de pobreza ou miséria.
Identificado como um processo circunscrito ao semiárido, a desertificação rompeu fronteiras e atingiu municípios gaúchos e mineiros. A população afetada já chega a 30 milhões de pessoas, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Um total de 1,3 milhão de km² do território nacional já estão afetados, o que significa 15% do País.AmeaçaA desertificação não é um flagelo moderno.
A novidade é que o avanço deste processo sinaliza uma ameaça global. A cada minuto, 12 hectares de terra viram deserto no mundo, segundo dados das Organização das Nações Unidas (ONU).O avanço do processo de desertificação no Brasil e no mundo será um dos assuntos da Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), que ocorrerá em Copenhague, na Dinamarca, na primeira semana de dezembro. O Brasil vai chegar ao encontro com uma proposta ousada.
Segundo diagnóstico do Ministério do Meio Ambiente, as áreas mais atingidas pela desertificação ainda estão concentradas no Nordeste, num perímetro de 180 mil km². "Em uma região economicamente frágil como o semiárido nordestino, a redução da produção agrícola e a falta de trabalho podem desencadear ondas migratórias", avaliou o pesquisador da Alisson Barbieri, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Cruzando os cenários de mudanças climáticas com o processo de desertificação, o estudo concluiu que a taxa de crescimento do PIB do Nordeste pode deixar de crescer 11,4%.
Isto sem falar no encolhimento das áreas agricultáveis. Cálculos preliminares dão conta de que no Ceará a redução pode chegar a 79,6%. Em outros, como no Piauí, pode chegar a 70,1%, na Paraíba, 66,6% e em Pernambuco, 64,9%.O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, passou os últimos dias angariando apoios para a ideia de incluir o combate à desertificação como uma das ações de enfrentamento do aquecimento global. Países como Inglaterra e Noruega já concordaram em apoiar a proposta.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste.
Identificado como um processo circunscrito ao semiárido, a desertificação rompeu fronteiras e atingiu municípios gaúchos e mineiros. A população afetada já chega a 30 milhões de pessoas, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Um total de 1,3 milhão de km² do território nacional já estão afetados, o que significa 15% do País.AmeaçaA desertificação não é um flagelo moderno.
A novidade é que o avanço deste processo sinaliza uma ameaça global. A cada minuto, 12 hectares de terra viram deserto no mundo, segundo dados das Organização das Nações Unidas (ONU).O avanço do processo de desertificação no Brasil e no mundo será um dos assuntos da Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), que ocorrerá em Copenhague, na Dinamarca, na primeira semana de dezembro. O Brasil vai chegar ao encontro com uma proposta ousada.
Segundo diagnóstico do Ministério do Meio Ambiente, as áreas mais atingidas pela desertificação ainda estão concentradas no Nordeste, num perímetro de 180 mil km². "Em uma região economicamente frágil como o semiárido nordestino, a redução da produção agrícola e a falta de trabalho podem desencadear ondas migratórias", avaliou o pesquisador da Alisson Barbieri, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Cruzando os cenários de mudanças climáticas com o processo de desertificação, o estudo concluiu que a taxa de crescimento do PIB do Nordeste pode deixar de crescer 11,4%.
Isto sem falar no encolhimento das áreas agricultáveis. Cálculos preliminares dão conta de que no Ceará a redução pode chegar a 79,6%. Em outros, como no Piauí, pode chegar a 70,1%, na Paraíba, 66,6% e em Pernambuco, 64,9%.O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, passou os últimos dias angariando apoios para a ideia de incluir o combate à desertificação como uma das ações de enfrentamento do aquecimento global. Países como Inglaterra e Noruega já concordaram em apoiar a proposta.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste.
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