Dentro de seis meses, todos os painéis irregulares de Fortaleza deverão sair, afirma titular da SepexO presidente do Sindicato de Empresas de Publicidade Exterior do Estado do Ceará (Sepex/CE), Moacir Albuquerque, estima que somente ontem, primeiro dia de retirada dos outdoors da Capital, mais da metade dos 51 engenhos listados para serem removidos nessa primeira etapa, tenham sido desmontados. "Amanhã (hoje) continuaremos o restante da operação, próximo mês relacionaremos outros para serem retirados".
Com relação a previsão de término dessa operação, Albuquerque informou que em seis meses a situação esteja regularizada. "Fizemos um acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), onde seis empresas ficaram de remover os painéis, acreditamos que devamos cumprir o prazo combinado".
Já o titular da Semam, Deodato Ramalho, não arriscou nenhuma previsão, pois ele não acredita que o número de outdoors irregulares seja apenas de 1.100. "Particularmente acho que é mais, pois somente da empresa Bandeirantes eu recebi uma relação com 229 painéis irregulares", declarou.
Na tarde de ontem foram retirados dois engenhos pela empresa Sol Nascente, na Avenida Washington Soares, em frente ao antigo Hiper Mercantil. Na ocasião, o representante da companhia, Leandro Canton, informou que dos 120 engenhos pertencentes a Sol Nascente, 60% ainda restam ser desmontados."Começamos a trabalhar desde sábado nessas retiradas, iniciamos em frente ao ponto das tapioqueiras, no Euzébio".
O responsável pela Secretaria informou que mais da metade desses outdoors está nas áreas nobres da cidade, encobrindo a beleza da Capital, além da arquitetura dos prédios e o verde da natureza. Os painéis, lembra, que serão retirados não estão adequados à Lei Municipal 8.221/98.Os critérios previstos na legislação para a instalação desses equipamentos exigem, no mínimo, um afastamento de três metros de recuo de frente e três metros de recuo de fundo, além de garantir 50 metros de afastamento entre grupos de, no máximo, três tabuletas cada.
Fonte: Diário do Nordeste
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