Por legítima pressão da sociedade, a Secretaria de Ciência e Tecnologia (SC&T)decidiu, com dois anos de atraso, dar vida ao Fundo de Inovação Tecnológica do Ceará (FIT). Neste momento, a melhor inteligência da Funcap, órgão da SC&T que administra o FIT, trabalha na elaboração do primeiro edital do fundo, que contemplará projetos de inovação de 16 atividades econômicas, inclusive a agropecuária. O edital estabelecerá os critérios - e serão muitos - que condicionarão a análise e a aprovação dos projetos e a liberação dos respectivos recursos.
Um dos critérios será a fundamentação científica do projeto; outro, a sua capacidade de aumentar a competitividade da empresa; outro mais será a perspectiva comercial (a ampliação do mercado) da empresa. Se a empresa for de grande porte, a contrapartida será de 100% do valor liberado. Se for pequena, será de 20%. O FIT deve ser entendido, tanto pelas autoridades do Governo quanto pelas empresas que dele se beneficiarão, como um instrumento de estratégia de desenvolvimento.
Para os dois lados do balcão. Assim, será boa e oportuna a providência dos gestores do FIT - e se essa providência for adotada - a busca por novas fontes que alarguem os recursos do fundo. O Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio do Finep, o Banco do Nordeste e o Sebrae têm dinheiro específico para investir em iniciativas como a do FIT. Então, ao serviço!
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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