segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Parque do Cocó volta ao normal


O incêndio da última semana no Parque do Cocó não espantou quem aproveitou o fim de semana para uma boa caminha no local. Muita gente aproveitou para curtir as trilhas do parque. A fumaça que tomou conta da avenida Sebastião de Abreu na semana passada não impediu que os frequentadores das trilhas aproveitassem ontem a caminhada no Parque do Cocó. Sem mais sinais do incêndio iniciado na segunda-feira, a movimentação foi intensa pela manhã.

Segundo o marceneiro aposentado Raimundo Lopes, 63, a fumaça na área vinha afastando os frequentadores. Apesar de a área afetada pelo incêndio não ser a mesma utilizada nas trilhas, até sexta-feira ainda era possível observar fumaça na região do parque próximo à avenida da Sebastião de Abreu. “No sábado eu vim pela manhã e já estava normal”, conta.

Raimundo caminha no local diariamente como tratamento para dores nos ossos. “O médico me passou fisioterapia, mas como não posso pagar me viro com a caminhada mesmo”, detalha.

Para ele, deveria haver mais segurança circulando por fora do Parque. “Evitaria mais essa gente que entra para fazer fogo”, opina. A comerciante aposentada Marina Freitas, 58, que também caminhava ontem no parque, conta que há dois anos não ia ao local. “Fiquei sabendo que estava sob controle (o incêndio), e achei que não ia afetar a caminhada”, relata.

A bancária aposentada Marlene Luz, 59, lembra os impactos da queimada para o ecossistema local, mas diz que não deixará de ir ao local por conta disso. Sobre o incêndio da última semana, ela comenta que deveria haver mais fiscalização para evitar a ação de “pessoas sem escrúpulos”. A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) informou que não há mais incêndio no Parque do Cocó. Ontem, cerca de 20 homens do Corpo de Bombeiros estavam na região onde os primeiros focos de incêndio surgiram para evitar o ressurgimento de focos.

De acordo com o comandante da Companhia de Polícia Militar Ambiental, coronel Roosevelt Alencar, 70 homens fazem a fiscalização na área do Parque do Cocó a pé, em bicicletas e em moto. O monitoramento inclui trilhas e região da avenida Raul Barbosa.

Desse total, 25 soldados ficam apenas nas trilhas. Barcos e viaturas também são utilizados. “É um efetivo suficiente para as necessidades das trilhas”, garante. Ainda segundo ele, os soldados estão preparados para debelar princípios de incêndios. Para fazer as trilhas, Alencar lembra que não é permitido entrar com cigarro nem com cães sem coleira. Também é proibido alimentar gatos ou animais silvestres.


Fonte: O POVO Online

Um comentário:

Larissinhabt disse...

Boa Tarde,

Sou estudante de Biologia da Universidade Estadual do Ceará e tenho interesse de ter acesso ao Inventário Ambiental de Fortaleza. Ele se encontra na biblioteca da SEMACE ou em algum outro lugar?

Desde ja agradeço.

Larissa Barbosa Teixeira.