O Comitê Popular da Copa (CPC), fórum dos movimentos sociais e ambientais que debate sobre os impactos da copa 2014, realiza, na manhã desta quinta-feira (18), um ato contra as remoções que ocorrerão por conta das obras em Fortaleza. Os manifestantes se concentram na praça Luiza Távora/Ceart (Av. Santos Dumond), a partir das 8 horas, e seguem por ruas e avenidas da Aldeota.
Segundo os organizadores da manifestação, “Fortaleza vive hoje o medo de a Copa do Mundo de 2014 venha a se tornar um gol contra para a vida da população. Isso porque as intervenções estruturais que compõem o pacote de obras para o Mundial, como a implementação do Veículo Leve sobre Trilhos, o alargamento de ruas e a construção de grandes hotéis, ameaçam a vida de cerca de dez mil famílias, integrantes de comunidades dos mais diversos bairros, que poderão ser removidas para dar lugar às obras.”
Também, eles denunciam que estão acontecendo problemas como: “despejos, falta de transparência nas ações do Poder Público, ausência de informação e de proposição de alternativas para as obras, bem como favorecimento de empresas privadas com dinheiro público. Para eles, “o endividamento de estados que hoje não conseguem garantir condições mínimas de vida para a maioria do povo, como é o caso do Ceará, que gastará mais de R$9 bilhões com esse megaevento, é outro fato que traz conseqüências para a vida de todos/as.”
Durante a manifestação, integrantes do Comitê Popular da Copa também farão a entrega da nota "A cidade não será jogada para escanteio: contra as remoções, em defesa de uma Fortaleza popular!".
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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Um comentário:
Boa sorte companheiros. Lutem por seus direitos.
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