Fortaleza já vem sofrendo os efeitos das chuvas que caem desde domingo, nas margens de rios e morros. Agora surge a preocupação com relação ao efeito que a quadra chuvosa poderá causar na cidade, principalmente com relação ao trânsito, nos locais estão sendo executadas obras urbanas.
Além de serviços da competência da Prefeitura de Fortaleza, outros, de responsabilidade dos Governos Federal e Estadual vêm se arrastando há meses ou anos, como são os casos de obras ainda inacabadas, respectivamente, do Metrô de Fortaleza (Metrofor) e da Companhia de Águas e Esgotos do Ceará (Cagece).
Leste Oeste
Na Avenida Presidente Castelo Branco, mais conhecida como Leste Oeste, há meses vem sendo executado o serviço de substituição do sistema de esgotos naquela via. Além da conclusão estar visivelmente distante, os moradores do entorno reclamam que não há sequer sinalização noturna. Além disso, de forma aleatória, a Prefeitura vem proibindo o estacionamento nas proximidades da obra, como é o caso do cruzamento com a Rua Jacinto Marques, no Pirambu.
Essa é a mesma queixa do comerciante Francisco de Souza. Ele diz que os benefícios são aguardados com muita ansiedade pela comunidade, mas lamenta que os transtornos somente tenham aumentado. "Tive perdas financeiras significativas. Principalmente, porque minha clientela não tem onde estacionar seus carros", afirmou Francisco de Souza.
Na sua avaliação, o temor maior é com relação aos primeiros meses do próximo ano, quando se inicia a quadra chuvosa, causando ainda mais confusão no trânsito naquele corredor. Igualmente ressentido por prejuízos financeiros, enquanto as obras persistem, o comerciante Francisco de Assis Ferreira, dono de um bar e restaurante na Avenida Tristão Gonçalves, nº 108, diz que o movimento foi se tornando fraco, à medida que foram colocando tapumes no final da Avenida, por conta das obras do metrô. "Antes eu vendia 150 refeições por dia, hoje não passam de 30", reclama. Ele disse que ouviu de representantes do Metrofor que os tapumes deverão ser retirados somente no final do próximo ano. No entanto, ele acredita que o inverno será cruel para o comércio e até mesmo para as pessoas residentes no entorno.
Se alguns reclamam por conta de obras inacabadas, outros protestam pela total inexistência delas. Essa situação acontece no cruzamento da Avenida Heráclito Graça com a Rua Barão de Aracati. Um chuva que durou curto período na manhã de ontem foi o suficiente para provocar um aguaceiro em um quarteirão, começando na Rua Ildefonso Albano até a Barão de Aracati. A estudante Naiane Maria de Almeida, 18 anos, conta que há tempos que àquele local se tornou um problema para os motoristas, comerciantes e moradores locais. Segundo ela, quando chove os carros param de funcionar e formam-se poças de lama. "É uma situação que poderia ser simples de resolver. Basta fazer um serviço de drenagem, mas o que a gente assiste a cada ano é o caos se instalando no trânsito", afirmou Naiane.
Sargento Hermínio
Do mesmo modo, há temores explícitos entre moradores das Avenidas Sargento Hermínio e Jovita Feitosa, em vista das obras do Transfor, projeto que vem sendo realizado pela administração municipal. De acordo com a moradora Ana Elisa dos Santos, além do tráfego ter sido desviado pela Rua Benjamim Barroso, rampas de lixo estão nas calçadas, em vista da dificuldade no fluxo dos carros de coleta pelo local.
Sargento Hermínio
Do mesmo modo, há temores explícitos entre moradores das Avenidas Sargento Hermínio e Jovita Feitosa, em vista das obras do Transfor, projeto que vem sendo realizado pela administração municipal. De acordo com a moradora Ana Elisa dos Santos, além do tráfego ter sido desviado pela Rua Benjamim Barroso, rampas de lixo estão nas calçadas, em vista da dificuldade no fluxo dos carros de coleta pelo local.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
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