sábado, 4 de dezembro de 2010

Poluição: aguapés reaparecem no Rio Poti

Indicadores de altos índices de poluição, os aguapés ressurgem agora no mês de dezembro no rio Poti. As algas não se formavam no rio desde 2008, apontando que a poluição havia diminuído consideravelmente. Mas a cena que vemos hoje, com aguapés se multiplicando nas águas do Poti, mostra que a quantidade de material orgânico jogado diretamente no rio continua sendo uma grande ameaça para o meio ambiente.


Há três anos, foi assinado o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), provocado pelo Ministério Público Federal (MPF), que tinha como objetivo diminuir a poluição no Poti. O TAC foi assinado pelo Ibama, Prefeitura de Tereisna e Agespisa.

A partir do TAC, algumas estratégias foram organizadas como tentativa de diminuir o desemboque de material orgânico no rio. Foram identificados os grandes usuários de água (comércios, postos de gasolina, oficinas mecânicas, condomínios, hospitais, clínicas, dentre outros) não ligados à rede de esgoto e que possuíam ligações clandestinas com as galerias que terminam no Poti.


Outra medida, tomada pela Agespisa, foi financiar os custos da ligação de casas com a rede de esgoto, evitando assim que a água da pia e do ralo do banheiro fosse jogada diretamente na sarjeta e, em seguida, no rio. Também foi lançada a campanha “Não jogue óleo no ralo”, em 17 de abril de 2008. O óleo é uma das principais causas da poluição dos rios. As medidas tiveram sucesso, tendo evitado por meses o reaparecimento de aguapés no Poti.


Para saber mais sobre a situação atual do rio, a reportagem de O DIA entrou em contato com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), responsável pelo monitoramento do rio. A Secretaria informou que tem dados atualizados sobre a qualidade da água e sobre a problemática dos aguapés, mas só poderá repassá-los à reportagem nos próximos dias.


Fonte: Portal O DIA Online

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