terça-feira, 6 de outubro de 2009

E o policiamento não existe, mesmo

A própria Polícia Militar e a Guarda Municipal reconhecem que é preciso reforçar o policiamento nos parques da cidade. Em pior situação, está o Adahil Barreto, um dos destinos mais procurados pelos copistas e famílias nos fins-de-semana.Lá, nem a Guarda Municipal nem a Polícia Militar mantêm efetivos permanentes na garantia da segurança do espaço. O comandante do Pelotão Ambiental da Guarda, Paulo Martins, explica que não foi possível manter o destacamento dentro do parque e comunicou o fato a Polícia Militar Ambiental. "Até porque o equipamento não é municipal e a corporação necessitou reforçar outros espaços".

O porta-voz da Polícia Militar, major Marcos Costa, confirma a saída da Guarda Municipal e a falta de patrulhamento a pé na área do Adahil Barreto. "Só mantemos uma viatura e moto cedo da manhã. Isso quando não existe uma outra demanda. Essa segurança é feita pela Companhia de Policiamento Ambiental. Sei que é preciso um trabalho mais permanente dentro do parque", concorda.

Já o policiamento no Parque Rio Branco, de responsabilidade da Prefeitura, é realizado pela Guarda Municipal. Um efetivo de três guardas garante a segurança das 6h30 às 18h30.O titular da Secretaria Executiva Regional (SER) II, Humberto Júnior, recebeu a comissão do Movimento Proparque, com abaixoassinado de 942 pessoas, e garante que está analisando pedidos da população.Entre as reivindicações dos usuários do parque, vigilância 24 horas, com a instalação de câmeras, banheiros e a sinalização interna.Segundo Humberto Júnior, existe o compromisso da Prefeitura de garantir a segurança e a manutenção das áreas verdes da cidade. "Por enquanto, estamos aguardando as medidas práticas do poder público", diz a coordenadora do Proparque, Luiza Vaz.

Da mesma reportagem do Diário do Nordeste.

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