quarta-feira, 30 de março de 2011

População cobra fim de obras


Os atrasos na conclusão das obras de drenagem e esgotamento sanitário de Fortaleza vêm causando transtornos a população. Especificamente nas avenidas Abolição e Presidente Castelo Branco, essa última mais conhecida como Leste-Oeste.

Na primeira via pública, os comerciantes já amargam uma queda 70% nas vendas. Pelo menos é o que afirma o gerente do posto de gasolina Cometa, Ailton do Santos, 40 anos. "O prejuízo tem sido grande, tivemos até que reduzir nosso quadro de funcionários", informou Santos. O posto onde ele trabalha localiza-se a poucos passos da obra de drenagem do Riacho Maceió, na Avenida Abolição, que teve início em outubro de 2010, e estava prevista para ser entregue em fevereiro, como afirmou ao Diário do Nordeste, no último dia 6 de janeiro, o engenheiro civil Mário Esmeraldo, da empresa Carpil Construções, responsável pela obra.

Os moradores do entorno contam que a cada mês os funcionários envolvidos na drenagem dizem uma data diferente para conclusão. Segundo eles, a Prefeitura não informou a ninguém quanto tempo duraria as intervenções, "simplesmente chegaram com às máquinas e começaram o trabalho, ligamos para Regional II, mas ninguém disse a data com precisão, enquanto isso ficamos sem esclarecimentos", disse o comerciante Cristiano Lima, 38 anos.

Além do problema de enfraquecimento do comércio na região, a população reclama da violência que se instaurou nas imediações. Segundo Cristiano, todos os dias tem assalto no local devido a falta de policiamento. "Construiram uma ponte que liga um lado ao outro do riacho, e é nessa ponte que acontecem as investidas dos ladrões, lá as viaturas não chegam".

A questão da fiscalização da obra é outro ponto crítico, pelo menos no que concerne a manutenção de suas placas de sinalização. Para se ter uma ideia, alguns comerciantes, para não perder clientes instalaram outras placas sobre às que informavam a população do desvio a ser feito na Avenida Abolição, assim como da impossibilidade de seguir na via.

Como resultado, os moradores locais relatam que à noite escutam os fortes freios de carros que, sem saber que a via está interditada, seguem direto e, por milagre, não caem no buraco aberto com a obra.

Sobre a questão, a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais (Cooperii) da Prefeitura, informou que o atraso ocorreu devido as fortes chuvas que acontecem no período, mas que já existe um nova data pra entrega, que é no fim do mês de abril. Segundo a Cooperii, a drenagem está na penúltima fase, que consiste no aterro, para em seguida ser feita a pavimentação da via. Ao todo serão investidos R$ 783,7 mil. Com relação a fiscalização do local, a assessoria disse que receberá as denúncias da população e se compromete de ir ao local verificar a sinalização e caso seja necessário fará às devidas modificações.

Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste

Um comentário:

Cicília Moreira disse...

Acaaaaaaaaaaaaaaaba obra pelo amor de Deus!