Durante a elaboração do Inventário Ambiental dos Recursos Hídricos e Orla Marítima de Fortaleza (2003), ficou constatado que existem pelo menos 45 parques em Fortaleza. No entanto, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), em seu site, só reconhece nove locais como parques.
Para especialistas, a não oficialização dos dados pelo Município representa o descaso com estes lugares, que passam por problemas de depredação ou até abandono, desvalorização da vegetação nativa e diminuição da biodiversidade. O POVO inicia hoje uma série de matérias sobre as áreas verdes na Capital. O levantamento que considera a existência de pelo menos 45 parques foi feito pelo Arquiteto José Sales Costa Filho, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), coordenador do inventário. Segundo ele, estes espaços com vegetação assumem o papel de oferecer à população descanso, passeio, lazer e contato com a natureza. Ele lamenta que o dado não seja oficializado.
Para o especialista, estes locais deveriam estar incluídos num sistema de parques urbanos. O número até supera o da cidade de Curitiba, considerada um ícone no cuidado com as áreas verdes, afirma Sales. “A diferença é que nossos parques ou não estão mantidos a contento, ou, em alguns casos, estão abandonados”, lamentou. Mesmo os parques que têm o reconhecimento da Prefeitura apresentam sinais de degradação. Caso do Parque Rio Branco, da Lagoa do Opaia, do Horto Municipal Falconete Fialho, do Parque da Lagoa do Papicu e do Pólo de Lazer da Sargento Hermínio.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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