Em tempos de crise financeira e pouco dinheiro em caixa, o Gabinete da prefeita Luizianne Lins (PT) prevê para 2009 mais do dobro dos gastos contabilizados em 2008. De R$ 29,7 milhões, a soma de recursos deverá saltar para mais de R$ 73 milhões, segundo dados da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano corrente. Motivo mais do que suficiente para chamar atenção do Vereador Marcelo Mendes (PTC), que na sessão de ontem resolveu criticar os números enviados pela Prefeitura à Câmara.
O parlamentar cobrou do Executivo o detalhamento dos gastos de cada item de despesa do Gabinete. Entre as atividades questionadas por Marcelo Mendes, destaca-se a manutenção dos conselhos de Orientação Político-Administrativa (Coplam) e de Planejamento Estratégico (CPE), cujos gastos, no ano passado, foram de R$ 1,23 milhão e R$ 1,41 milhão respectivamente. O desembolso de R$ 3,85 milhões com assessoramento político-administrativo também foi outro ponto analisado.
"A prefeita precisa então pagar quase R$ 4 milhões pra ter assessoria político-administrativa no gabinete dela? A prefeita precisa pagar quase R$ 1,3 milhões pra ter um conselho de orientação política? Ela está sem orientação?", questionou Marcelo Mendes, exigindo que a Prefeitura informe quem seriam as pessoas que compõem esses conselhos e que atividades desenvolvem. O vereador também quer saber quem presta o tal assessoramento político-administrativo: se uma empresa ou pessoa física. "Ganhar R$ 3,85 milhões pra dá conselho? Eu posso dar conselho pra ela de graça", ironizou.
Matéria do Jornal O POVO de hoje, de autoria do Jornalista Italo Coriolano.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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